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FGTS: imóvel usando o fundo pode subir para R$ 750 mil

 

Em mais uma medida para estimular a economia, o governo avalia aumentar de R$ 500 mil para R$ 750 mil o valor máximo dos imóveis que o trabalhador pode comprar com o seu saldo do FGTS, tanto à vista como financiado dentro do SFH (Sistema Financeiro da Habitação), que tem juros menores.

A medida é uma reivindicação antiga das construtoras e que estava engavetada. Segundo a Folha apurou, nos últimos dias, porém, ela entrou na pauta de discussão do governo diante da necessidade de criar mais estímulos para reanimar a economia.

Tecnicamente, a medida está pronta e tem a simpatia de Guido Mantega (Fazenda). A palavra final caberá a Dilma Rousseff. Com seu aval, o governo precisará aprovar resolução no CMN (Conselho Monetário Nacional, presidido por Mantega). Oficialmente, o órgão diz considerar adequado o teto de R$ 500 mil.

ImagemUma preocupação apontada por técnicos é o impacto que a medida poderá ter nos recursos do fundo.

Mas parecer da Caixa Econômica Federal, gestora do FGTS, repassado à Fazenda, estima que só 0,2% dos cotistas atuais se enquadrariam na faixa de renda compatível com imóveis desse preço.

Além disso, os saques adicionais para compra de moradia foram projetados em cerca de R$ 700 milhões, o que não foi considerado nenhuma “sangria”.

Em razão desse temor, uma proposta que surgiu foi a de elevar o valor apenas em grandes capitais, como São Paulo, Rio e Brasília, onde o preço do imóvel subiu muito nos últimos anos, mas há dúvidas sobre restrições legais.

CLASSE MÉDIA

Argumenta-se que a medida seria positiva sobretudo para a classe média e movimentaria empresas com foco na construções de moradias mais caras que as realizadas no Minha Casa, Minha Vida.

Na avaliação de técnicos do governo, a elevação faria um universo maior de trabalhadores ter acesso a juros mais baixos, mesmo que não usem o FGTS na hora da compra. Apesar de a taxa máxima dos imóveis financiados no SFH ser de 12%, hoje, segundo o governo, o valor cobrado varia de 7,5% a 10,5% ao ano.

Outra avaliação é que a mudança permitiria uma atuação mais forte dos bancos privados, que costumam financiar imóveis de valor próximo do teto atual de R$ 500 mil. Os financiamentos da Caixa, principal agente financeiro do setor e com público alvo de menor renda, ficam em torno de R$ 300 mil.

Metro quadrado de Ap em SP já custa R$ 5.332

Os imóveis estão caros e os preços não param de subir no Brasil. O preço médio do metro quadrado de um apartamento, em sete capitais brasileiras, aumentou 2,7% em abril, passando a valer R$ 5.332. É o que mostra uma pesquisa feita em parceria pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) e pelo site de classificados Zap Imóveis que tem como objetivo calcular o valor da moradia no país.

O índice FipeZap de preços mostrou que, em março, os preços dos apartamentos em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Distrito Federal, Salvador, Recife e Fortaleza já haviam aumentado 2,4%, em média.

Em uma conta simples, vale dizer que o aumento de preços entre março e abril faria uma moradia que valia R$ 300 mil passar a custar R$ 308,1 mil no mês passado.

O destaque de alta ficou por conta do Recife (3,6%), enquanto Salvador se manteve com a menor variação (0,9%).

Já as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro mostraram aumento de 2,4% e 3,3%, respectivamente.

No acumulado em 12 meses, o Rio de Janeiro permanece na liderança, com alta de 44%, seguida por São Paulo e Belo Horizonte (26%) e Fortaleza (13%).

Desde janeiro de 2008, os apartamentos com um e dois dormitórios na capital paulista mais do que dobraram de preço (valorização de 102%), enquanto os de três dormitórios têm alta de 85%. Os de quatro ou mais dormitórios subiram 62%. No Rio de Janeiro, esses números são, respectivamente, 126%, 111%, 108% e 91%.Em São Paulo, o preço médio do metro quadrado avançou de R$ 5.055 em março para R$ 5.177 em abril.

O Jardim Paulistano é a região com os maiores preços (R$ 8.716), enquanto Paraisópolis (R$ 2.477) aparece na outra ponta.

R7

Governo, Caixa e BB financiam imóvel para servidor

Parceria firmada ontem (17) entre o Governo Federal, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil permitirá que todo o funcionalismo público federal – entre ativos, aposentados e pensionistas, num total de mais de 1,3 milhão de pessoas – tenha acesso à casa própria, em condições diferenciadas das de mercado.

Cada uma das instituições financeiras colocará à disposição dos servidores recursos de cerca de R$ 4 bilhões. Entre as principais vantagens estão a facilidade de acesso ao crédito, que pode ser concedido pela internet; juros mais baixos; carência de seis meses para o pagamento da primeira prestação; compra do segundo imóvel da família; e prazos até 30 anos para quitação.

Os acordos nesse sentido foram firmados pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, e pelo ministro da Previdência, José Pimentel, com os presidentes do BB, Antônio Francisco de Lima Neto, e da CEF, Maria Fernanda Ramos Coelho.


Foto: Antonio Cunha/Divulgação.

A CEF passa a oferecer a todo o funcionalismo federal juros reduzidos para aquisições pelo Sistema Financeiro Habitacional. Em vez das taxas de mercado, em torno de 10% ao ano, os servidores passam a usufruir da taxa de 8,9% ao ano, mais TR, tanto na Caixa quanto no Banco do Brasil.

Para os que possuem relacionamento com o banco (conta corrente com crédito de salário + pacote de produtos e cartão de crédito), as taxas são ainda menores, de 8,4% ao ano.

TIPOS DE IMÓVEL E RENDA

Os acordos de cooperação abrangem tanto a aquisição de imóveis novos quanto de usados, além de material de construção. O BB financia 90% do valor do imóvel, num prazo de 25 anos; e a Caixa até 100%, num prazo de 30 anos.

O valor mínimo financiado é de R$ 20 mil e o máximo de R$ 245 mil, pelo BB, e R$ 350 mil pela Caixa.Isso pelo Sistema Financeiro da Habitação, pois pela Carteira Hipotecária o limite é de R$ 1,5 milhão.

O financiamento será concedido de acordo com a renda do servidor. Embora ele possa utilizar a modalidade de crédito consignado, em que o desconto é feito diretamente no contracheque, a composição da renda familiar pode ser feita com não servidores – desde que o casal seja legalmente casado ou tenha união estável.

INTERNET

O servidor interessado pode se habilitar aos financiamentos sem sair de casa, acessando a internet (a página do banco escolhido para a operação bancária). Todas as informações para simular o crédito estarão disponíveis na rede, ele irá ao banco apenas para sacramentar a operação.
Mesmo quem esteja em situação de inadimplência no SPC ou Serasa, poderá se candidatar ao financiamento. A concessão do crédito, no entanto, só ocorrerá quando a situação do servidor estiver regularizada.

CARÊNCIA

Outra condição especial oferecida ao servidor público pelo convênio é a carência de seis meses até a primeira prestação. Durante esse período, ele pagará apenas os juros da operação, seguros e a tarifa de manutenção do contrato.

Depois que começarem os pagamentos, o servidor pode também ficar um mês sem pagar. É a chamada “Prestação Pula”, onde ele escolherá um mês do ano em que pagará apenas os seguros e a tarifa de manutenção.

As tarifas também são diferenciadas. Normalmente, o cliente precisa pagar taxas de Abertura de Crédito (R$ 500), Análise Jurídica da Garantia (R$ 400), Análise Física da Garantia (R$ 300) e a taxa de manutenção de contrato (mensal). Para o servidor público serão cobradas apenas a taxa de manutenção (R$ 22) e a de Análise Física (a chamada “avaliação” do imóvel).

Os valores das taxas podem ser incluídos no valor total do financiamento do imóvel. Entre elas estão o registro em cartório (limitado a R$ 1.750); pagamento do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (limitado a R$ 7 mil); emissão de certidões cartorárias, entre outras.

Min Planejamento

Imóveis usados têm financiamento total

A partir de hoje, as regras do financiamento de imóveis usados passam a ser as mesmas dos imóveis novos. Agora, quem comprar um imóvel usado de até R$ 130 mil poderá financiar até 100% desse valor.

Pela regra antiga, o financiamento integral se aplicava apenas a unidades novas ou em construção. No caso dos usados, o crédito correspondia a, no máximo, 80% do valor.

“Igualamos as condições para todos os tipos de imóveis”, diz Maria Fernanda Ramos Coelho, presidente da Caixa. “Com isso, pretendemos facilitar ao máximo a compra da casa própria e trabalhar para reduzir o déficit habitacional brasileiro – que hoje gira em torno de 7,9 milhões de moradias.”

As regras de concessão de crédito variam de acordo com o sistema de amortização que o comprador escolher. Para o pagamento em até 240 meses, o mutuário pode financiar até 100% do valor do imóvel.

Quem vai quitar a dívida em até 300 meses consegue crédito de, no máximo, 90%. Já quem compra uma casa em até 360 meses, financia 80% do total. O porcentual se aplica sobre o menor valor entre a avaliação da Caixa e o valor de compra e venda do imóvel.

AB

Máfias lavam dinheiro em turismo brasileiro

Máfias estrangeiras lavam dinheiro no mercado imobiliário e de turismo brasileiro

Presentes no Brasil desde meados da década de 70, as máfias estrangeiras estão se aproveitando do bom momento da economia brasileira, com altos índices de retorno em investimentos no setor imobiliário e juros altos, para deslanchar suas atividades no país.

De acordo com reportagem do jornalista Ricardo Galhardo publicada na edição deste domingo no jornal ‘O Globo’, ao contrário dos mafiosos que tradicionalmente vinham para o Brasil com o objetivo de se esconder, os criminosos estrangeiros hoje chegam com status de grandes investidores.

Eles migraram do eixo Rio-São Paulo para as capitais do Nordeste e lavam o dinheiro obtido com o crime no exterior em investimentos principalmente nas áreas de hotelaria e construção civil.

De acordo com o presidente do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Antonio Gustavo Rodrigues, esse é um fenômeno mundial que afeta principalmente as economias emergentes.

Segundo a Interpol, o Brasil pode abrigar hoje até 50 criminosos estrangeiros com pedidos de prisão decretados em seus países de origem. Pelo menos dez organizações criminosas transnacionais agem hoje no Brasil, segundo fontes que atuam no combate ao crime organizado.

Jornal OGLOBO

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