A partir de abril, espanhóis que chegarem ao Brasil terão outro tratamento, depois de anos de maus-tratos e humilhação dados ao pessoal daqui, em aeroportos de lá. Terão de exibir à Polícia Federal o mesmo que exigem dos brasileiros para entrar na União Européia: passagens com ida e volta marcadas, mínimo de R$ 170 por dia, hotel reservado ou carta de apresentação de quem vai hospedá-lo no país, registrada em cartório.
Para os espanhóis que tentam escapar da crise financeira que assola a Europa – e a Espanha está entre os principais países atingidos – será um golpe duro. Também executivos de lá contratados para trabalhar no Brasil deverão cumprir novas e maiores exigências. O Planalto começa a agir porque acha que a vinda de imigrantes europeus vai aumentar por conta da crise.
Campeãs
Enquanto a Espanha emite sinais de que está sendo asfixiada pela crise financeira que assola a Europa, as maiores empresas de lá que atuam no Brasil permanecem na liderança dos rankings de reclamações do Procon, por mau atendimento. No bloco dos bancos, o Santander está entre os primeiros e chega a exageros de ter até dois escritórios de advocacia para processarem uma mesma empresa com problemas. Nas comunicações, Telefónica e Vivo são sinônimos de práticas condenáveis e agora, até a TVA está ameaçada.