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Judeu ortodoxo compra ‘Diários Ocultos de Mengele’

Um judeu ortodoxo americano comprou nesta quinta-feira, por US$ 300 mil
(quase R$ 466 mil), os “diários ocultos” do criminoso de guerra nazista Josef
Mengele, informou a Casa de Leilões Alexander Autographs.

Foto: AFP

Alguns dos diários do criminoso de guerra nazista Josef Mengele, conhecido
como Anjo da Morte, são expostos em casa de leilões em Stamford, Connecticut,
EUA (19/07/2011)

Os diários contêm 3,5 mil páginas inéditas, com detalhes da vida de Mengele
na Argentina, Paraguai e Brasil, além de poemas, aforismos e pensamentos
políticos e filosóficos daquele que foi chamado o “Anjo da Morte”.

O preço final pago pelos documentos chegou a US$ 292.775, afirmou o
vice-presidente da casa, Peter Klarnet. Uma empresa especializada em documentos
históricos militares havia calculado seu valor entre US$ 300 mil e US$ 400 mil.

Klarnet não quis divulgar a identidade do comprador, limitando-se a dizer que
se trata de “um colecionador privado do Meio-Oeste” americano, “um judeu
ortodoxo que planeja abrir seu próprio museu”. O comprador “está muito contente
de que os diários estejam agora nas mãos certas”, acrescentou.

Os documentos manuscritos, de grande “relevância histórica” são às vezes
ilustrados e estão em excelente condição”, segundo a Alexander Autographs,
localizada em Stamford, no Estado de Connecticut, nordeste dos EUA.

Alguns extratos, escritos entre 1960 e 1975, foram publicados na Alemanha,
mas “95% do material” é inédito, segundo a casa de leilões. O vendedor foi uma
sociedade anônima americana.

Josef Mengele era um dos médicos encarregados da seleção dos deportados que
chegavam ao campo de concentração nazista de Auschwitz-Birkenau, onde foram
assassinadas 1,1 milhão de pessoas, das quais um 1 milhão eram judias, durante a
Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Era Mengele quem ordenava diretamente a ida para as câmaras de gás de
crianças, velhos e de todos que considerasse fracos para trabalhar. Também
escolhia alguns como cobaias de “experimentos científicos”. Ao final da guerra,
conseguiu fugir para a América Latina com uma falsa identidade. Morreu afogado
numa praia no sul do Brasil, em 1979.

O que faltava! Filme Pornô Evangélico!

 

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O Blog do Pavarine publicou a mais nova invencionice gospel. Em nome de uma pseudo-espiritualidade, surge retumbante em nosso Brasil varonil, o movimento pornô gospel, onde filmes eróticos serão produzidos para “educação” do povo de Deus. Segundo os organizadores da indústria cinematográfica “porno-cristã”, os filmes produzidos devem ser fundamentados no “maior respeito”. Para tanto eles estabeleceram regras como:

•”Retratar só casais matrimonialmente ligados em atos sexuais. Isto significa que quaisquer parceiros sexuais, em uma produção pornô cristã devem ser marido e mulher, dentro e fora da tela. Todos os agentes devem ser casados na vida real e retratarem a vida real. E eles só devem ter relações sexuais com seus cônjuges.”

• “Retratar o sexo dentro de contexto de um casamento cristão. Devem-se aparentar através das ações, comportamentos e fala dos personagens retratados que são cristãos e que levam um estilo de vida cristã, e tem um casamento no qual sua fé é o ponto principal. Isto pode ser ilustrado em uma variedade de formas, com cenas mostrando por exemplo, um jovem orando em conjunto e estudando a Bíblia e freqüentando a Igreja ou realizando funções na Igreja e outras cenas relativas a um outro casal cristão fazendo sexo fora do seu quarto.”

• “Não deve haver sexo extraconjugal, a não ser que seja para ilustrar as quedas de adultério. Os casais, em uma produção pornô cristã nunca devem ter relações adúlteras, a menos que seja para demonstrar que eles e seus parceiros sofrem e são punidos pelos seus pecados.”

Além disso, O Cristianismo pornô traz a realidade da igreja de Cristo diversas práticas sexuais tidas como sodomitas, ménage a trois (sexo a três), sadomasoquismo, fisting, nudismo só para citar alguns, como sendo um presente de Deus para nossas vidas.

Pois é, definitivamente chegamos ao fundo do poço. Recuso-me a acreditar que pessoas ditas cristãs promovam este tipo de obscenidade. Tenho plena convicção que práticas como estas se opõem veementemente a mensagem do Evangelho de Cristo Jesus. Cabe a Igreja de Cristo um posicionamento audacioso diante da promiscuidade que tomou conta do nosso país. Sem sombra de dúvidas não devemos nos curvar diante da imoralidade que tem destruído parte da sociedade brasileira

Maranata!

Arqueólogos acham ossuário de Caifás que julgou Jesus Cristo

Arqueólogos israelenses confirmaram a autenticidade de um ossuário (caixa usada para guardar ossos depois da fase inicial de sepultamento) pertencente à família do sacerdote que teria conduzido o julgamento de Jesus.

A peça, feita em pedra e decorada com motivos florais estilizados, data provavelmente do primeiro século da Era Cristã -tem, portanto, uns 2.000 anos.

Sebastian Scheiner/Associated Press
Funcionário da Autoridade Israelense de Antiguidades mostra inscrição em ossuário

A inscrição no ossuário, em aramaico (“primo” do hebraico, língua do cotidiano na região durante a época de Cristo), diz: “Miriam [Maria], filha de Yeshua [Jesus], filho de Caifás, sacerdote de Maazias de Beth Imri”.O nome “Caifás” é a pista crucial, afirmam os arqueólogos Boaz Zissu, da Universidade Bar-Ilan, e Yuval Goren, da Universidade de Tel-Aviv, que estudaram a peça.

Afinal, José Caifás é o nome do sumo sacerdote do Templo de Jerusalém que, segundo os Evangelhos, participou do interrogatório que levaria à morte de Jesus junto com seu sogro, Anás.Não se sabe se Miriam seria neta do próprio Caifás bíblico ou de algum outro membro da família sacerdotal. O ossuário, no entanto, liga a parentela à casta de Maazias, um dos 24 grupos sacerdotais que serviam no Templo.O governo israelense diz que o ossuário estava nas mãos de traficantes de antiguidades, impedindo o estudo de seu contexto original.

Bispo Católico diz que “mulheres dificilmente são violentadas sem consentimento”

“A ditadura gay não vai poupar ninguém, nem mesmo nossos filhos”.

Da sede da diocese de Guarulhos, o bispo dom Luiz Gonzaga Bergonzini prepara um texto para publicar em sua página na internet. A frase é o título de um artigo divulgado em seu blog, que fala dos “riscos” que as famílias correm com o “kit gay”, que seria distribuído em escolas pelo governo da presidente Dilma Rousseff. “Se [o kit] não é assédio, aliciamento e molestamento sexual pró-sodomia, então o que é?”, questiona o documento compartilhado pelo religioso na internet. O bispo usa o site para se comunicar com as famílias católicas e alerta, em outro texto: “Conspiração da Unesco transformará metade do mundo em homossexuais”.

A reportagem é de Cristiane Agostine e publicada pelo jornal Valor, 13-06-2011.

Dom Luiz Gonzaga Bergonzini criou o blog no ano passado (www.domluizbergonzini.com.br), quando ficou conhecido nacionalmente por defender o voto contra Dilma e o PT. À frente da diocese da segunda cidade mais populosa de São Paulo (1,3 milhão de habitantes), o religioso ajudou a colocar o aborto na pauta eleitoral. Há um ano, antes do início oficial da campanha, publicou um artigo no site da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em que dizia que os “verdadeiros católicos e cristãos” não poderiam votar na candidata petista. No decorrer da campanha, articulou a distribuição de folhetos em igrejas defendendo o voto anti-PT.

O bispo, com 75 anos, é jornalista profissional, com registro adquirido por atuar na área desde seus tempos de padre.

No mês passado, o religioso mobilizou sua base católica e uniu-se a evangélicos em duas lutas: contra o kit anti-homofobia, preparado pelo governo federal para ser distribuído em escolas, e contra o projeto de lei 122, que criminaliza a homofobia. O “kit gay” abriu novas frentes de protesto contra Dilma e o governo teve de recuar e reformular o material. Já o PL 122, que tem a petista Marta Suplicy (SP) como relatora no Senado, é considerado “heterofóbico” por religiosos.

O resultado do engajamento é contado pelo bispo com um sorriso. Em 2010, depois de sua pregação contra a “candidata a favor do aborto”, Dilma perdeu no segundo turno em Guarulhos, apesar de ter ganho no primeiro turno no município. ” A cidade é comandada há três gestões pelo PT e em 2002 e 2006 o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ganhou lá nos dois turnos. Na campanha de 1985 pela Prefeitura de São Paulo, engrossou o coro contra Fernando Henrique Cardoso, depois que o candidato gaguejou ao ser questionado sobre a existência de Deus. Naquela eleição, FHC foi taxado de “ateu”.

Dom Bergonzini não gosta do PT e diz que nunca votou no partido. “Todo radicalismo é exagerado e o PT sempre foi um partido radicalista”, comenta. Para o religioso, é o “partido da morte”. O motivo? “Em dois congressos o partido fechou questão a favor da liberação do aborto. Em vez de promover a vida, promovem morte”, diz.

Sentado em sua sala na diocese, o religioso ajeita os cabelos com as mãos, ajeita o crucifixo no peito e começa a frase com um “minha filha”, ritual que repete quando demonstra incômodo.

“Não aceito nenhum partido; Sou contra todos eles”, diz. “Minha filha, já falei mal do partido A, B, C. Não me prendo a nenhum”. Para o bispo, as legendas não deveriam nem existir depois das eleições.

A pressão do religioso contra o PT intensificou-se durante o governo Lula. Em 2005, o Ministério da Saúde editou uma norma técnica para os casos de aborto permitidos por lei e determinou que a vítima de estupro não precisaria apresentar um Boletim de Ocorrência (BO) para fazer o aborto, com base no Código Penal. Para o bispo, foi uma ação para flexibilizar a prática e tornou-se uma brecha.

“Vamos admitir até que a mulher tenha sido violentada, que foi vítima… É muito difícil uma violência sem o consentimento da mulher, é difícil”, comenta. O bispo ajeita os cabelos e o crucifixo. “Já vi muitos casos que não posso citar aqui. Tenho 52 anos de padre… Há os casos em que não é bem violência… [A mulher diz] ‘Não queria, não queria, mas aconteceu…'”, diz. “Então sabe o que eu fazia?” Nesse momento, o bispo pega a tampa da caneta da repórter e mostra como conversava com mulheres. “Eu falava: bota aqui”, pedindo, em seguida, para a repórter encaixar o cilindro da caneta no orifício da tampa. O bispo começa a mexer a mão, evitando o encaixe. “Entendeu, né? Tem casos assim., do ‘ah, não queria, não queria, mas acabei deixando’. O BO é para não facilitar o aborto”, diz.

O bispo continua o raciocínio. “A mulher fala ao médico que foi violentada. Às vezes nem está grávida. Sem exame prévio, sem constatação de estupro, o aborto é liberado”, declara, ajeitando o cabelo e o crucifixo.

O religioso conta de uma ação para dificultar o aborto em Guarulhos. Sua mobilização fez com que o Ministério Público notificasse o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo e o sindicato dos profissionais de saúde de Guarulhos, Itaquaquecetuba e Mairiporã sobre a proibição da prática sem o BO, inquérito policial e autorização judicial.

Dom Bergonzini acha que “a pessoa que se julga vítima” tem de fazer o BO e apontar o nome do agressor. “Filha, não existe nada debaixo do sol que não seja conhecido. É muito difícil. Se a pessoa fizer questão mesmo, vai fazer exame de espermatozoide, etc, vai descobrir [quem é agressor]. A Justiça tem de ir atrás.” Para o bispo, com essa ação em Guarulhos, a igreja “deu um passo à frente, embora, mesmo nesses casos, o aborto seja inaceitável”.

A discussão sobre o aborto logo voltará ao centro do debate no país e o bispo diz estar preparado para orientar os fiéis. Em agosto, o Supremo Tribunal Federal deve julgar a jurisprudência dos casos de anencefalia fetal.

Dom Bergonzini argumenta que a ciência não é infalível e, por isso, nada garante que o bebê nascerá sem cérebro. O bispo diz conhecer um caso em que foi diagnosticado anencefalia e recomendado o aborto, mas que a criança nasceu “perfeitamente sã”.

A profissão de fé do bispo, jornalista e blogueiro é a luta pela “defesa da vida, contra o aborto”. O tema é um dos mais abordados em seu blog. Na internet, os textos “em defesa da vida” são os que levam sua assinatura. Os artigos que debatem o homossexualismo são assinados por terceiros.

Dom Bergonzini lembra que durante a campanha de 2010 recebeu mais de mil e-mails. “Nem 10% foram de críticas. As pessoas me falavam parabéns. Escreviam: ‘ainda bem que o senhor teve coragem de falar’, ‘nós temos um bispo que usa calça comprida’, nessa linha”, relata.

O artigo de sua autoria, contra o PT, chegou à Espanha, Portugal, Bélgica, Alemanha e Holanda, segundo o bispo. “Apanhei, mas bati bastante.”

A maior polêmica se deu com os mais de 20 mil folhetos distribuídos em igrejas de vários Estados, reforçando o voto anti-PT. Antes do primeiro turno, o texto foi escrito por um padre da diocese de Guarulhos, assinado por três bispos e impresso pela regional Sul 1, da CNBB de São Paulo. A fama, no entanto, ficou com dom Bergonzini, que assumiu a autoria do texto. O conteúdo reiterava o que o religioso já tinha publicado no jornal da diocese. Os folhetos foram apreendidos pela Polícia Federal e mesmo depois de a distribuição ser proibida, o texto circulou entre católicos.

A polêmica fez com que parte da CNBB fizesse ressalvas à atuação do bispo e dissesse que não era a opinião da igreja. O religioso discorda. “Não é a minha posição. É a posição da igreja que eu defendo. Está no Evangelho.”

A atuação religiosa de dom Bergonzini se mistura com suas intervenções em temas políticos. Ainda padre em São João da Boa Vista, foi diretor-responsável de um jornal local. “Escrevia sobre a cidade e quando tinha problema religioso, escrevia sobre isso também”, conta. Anos depois de chegar a Guarulhos, em 1992, fundou o jornal da diocese, que publica artigos com temas ligados à igreja e com sua opinião.

O bispo analisa que é natural a igreja indicar para seus fiéis, nas eleições, quem são os bons candidatos. “Minha filha”, diz, “a igreja tem obrigação de defender a fé e a moral, então tem que alertar o povo na eleição”, discorre. “Os políticos não fazem isso? Se eles têm o direito de falar mal de um partido, por que a igreja e um padre não podem manifestar sua opinião? É questão de coerência.”

Os seis primeiros meses de governo Dilma não arrefeceram o ânimo de dom Bergonzini contra a presidente. A qualquer momento, diz, o governo tentará avançar em direção ao aborto. Em sua análise, Dilma escolheu para a equipe uma “abortista confessa”, que tentará emplacar mudanças, sem citar um nome. ” É a história do macaco que queria tirar uma castanha do fogo, mas, para não se queimar, pegava a mão do gato e tirava a castanha”, explica. “Dilma está fazendo isso. Ela não quer botar a mão lá, porque se queima”.

Nas próximas eleições, o religioso não pretende sair da linha de frente dos debates envolvendo a igreja e a política, apesar de estar prestes a se aposentar. Pelo menos um político já está na mira: o deputado federal Gabriel Chalita. Eleito com a segunda maior votação em São Paulo, Chalita é ligado à igreja carismática e é pré-candidato à Prefeitura de São Paulo. “O Chalita – pode colocar isso porque já falei na cara dele, não tenho medo – para mim não é pessoa confiável. Em questão de meses pertenceu a três partidos. A escolha que ele faz é de interesse próprio, não da comunidade”, diz. No início do mês, o deputado migrou do PSB para o PMDB, depois de já ter passado pelo PSDB. “Ele usou a Canção Nova para se eleger e provocou uma cisão por lá ao apoiar Dilma. Isso contrariou a nossa filosofia religiosa”, afirma. Só a campanha contra coaduna com sua doutrina.

Dom Bergonzini deve deixar o cargo de bispo às vésperas da eleição de 2012. Ao completar 75 anos, em 20 de maio, pediu aposentadoria ao papa Bento XVI, como é a praxe, e ficará na função até seu sucessor ser nomeado. O prazo médio é de um ano. Depois, será nomeado bispo emérito e não comandará mais a diocese. O religioso, no entanto, quer continuar em Guarulhos.

Licenciado em filosofia e teologia, dom Bergonzini está há 30 anos na cidade, dos quais 19 anos como bispo. “Celebro missa desde que fui ordenado, comungo desde o dia de minha primeira comunhão, 23 de outubro de 1940”, diz. O religioso ressalta que pode “e deve” continuar rezando missas, mesmo aposentado. E ameaça: não vai sair de cena.

Valor, 13-06-2011.

Porto Alegre realiza Fórum para Sustentabilidade

A Associação dos Dirigentes Cristãos de Empresas do Estado (ADCE/RS) realiza nos dias 18 e 19 de maio, no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre (RS), o I FAS Fórum ADCE para a Sustentabilidade.

A iniciativa contará com integrantes dos três setores da sociedade, universidades, igreja e formadores de opinião, para analisar quais são os caminhos para uma comunidade fraterna, com responsabilidade socioambiental e respeito ao próximo, focalizando os valores cristãos.

QUANDO E ONDE:

18 e 19 de maio de 2011
Salão de eventos do Plaza São Rafael – Porto Alegre / RS

Sustentáveis podem ser as técnicas para conjugar crescimento com preservação ambiental.
Sustentáveis ou não podem ser as práticas sociais que regulam a existência da própria sociedade.
Sustentáveis podem ser também os sistemas econômicos de produção e subsistência.
Tudo depende do que fazemos prioritário.
É no debate profundo destes valores que trazemos o 1º Fórum ADCE para Sustentabilidade – FAS.

A linha central deste fórum é a sustentabilidade e a construção da sociedade do amor. Personalidades de destaque nacional e internacional como o PHD em Economia e Cientista Social, Eduardo Giannetti, o médico cardiologista Dr. Fernando Lucchese, o presidente Executivo da Fundação Odebrecht, Mauricio Medeiros, e Dom Dimas Lara Barbosa, Bispo Auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro e secretário Geral da CNBB, debaterão o tema.

Ética e escolha responsável, consumo consciente, desenvolvimento científico e espiritualidade, empreendedorismo sustentável, novos desafios da liderança cristã e comunidades solidárias fazem parte do programa deste fórum destinado a 400 participantes que conhecerão a Doutrina Social da Igreja na Visão Teológica-Antropológica, na Visão Sociológica-Cultural e na Visão Econômica, Social e Ambiental dentre outros aspectos relevantes.

Na ocasião, os presentes assumirão um compromisso público que vai balizar as ações diárias em suas empresas, nas comunidades, nos municípios, no Estado e no País para contribuir com o presente e redesenhar o futuro da sociedade. Trata-se da Carta para a Sociedade Sustentável ADCE/2011, documento que será validado no FAS.

Ainda dentro da programação destes dois dias de debates haverá o Jantar Comemorativo aos 50 anos de fundação da ADCE Brasil e a posse dos novos presidentes da ADCE/RS e ADCE/Brasil, que contará com a presença do Presidente da ADCE Internacional.

Igreja católica ganha concessão de FM em Porto Alegre

Três dias depois de o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, suspender a concessão de novas licenças de rádio e TV por suspeita de fraudes, o pai do advogado-geral da União foi contemplado com uma emissora FM em Porto Alegre.

O beneficiado nega ter solicitado o pedido ao filho – Luís Inácio Lucena Adams –, e a pasta alega que a concessão foi decidida anteriormente. A autorização, obtida pela Fundação Cultural MIR, sediada na Capital, foi publicada no Diário Oficial da União no dia 31 de março.

No dia 28, o ministro havia anunciado a suspensão de novas outorgas, em razão de reportagens publicadas pelo jornal Folha de S.Paulo que revelaram o uso de laranjas na compra de rádios e TVs do governo, além da revenda ilegal de emissoras educativas.

De acordo com o ministério, a portaria estava assinada desde 3 de março e sua publicação depois do anúncio foi “uma infeliz coincidência”. Essa foi a única outorga de emissora educativa autorizada, até o momento, no governo Dilma Rousseff. O advogado-geral da União foi secretário-executivo-adjunto de Paulo Bernardo no Ministério do Planejamento, no governo Lula.

A fundação MIR é vinculada à Igreja Católica, e tem como diretor-geral Reinaldo Ignácio Adams, pai do advogado-geral da União. O pedido da emissora educativa tramitava desde 2004. Economista com doutorado na Universidade de Ohio, Reinaldo Adams aposentou-se como professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e há 15 anos dirige outra fundação que tem duas rádios no Interior.

Em entrevista, o secretário de Comunicação Eletrônica do Ministério das Comunicações, Genildo Luiz Albuquerque, disse que desconhecia que a Fundação Cultural Mir era comandada pelo pai do ministro Adams. Albuquerque considerou, no entanto, o parentesco “irrelevante” para o processo de concessão. “Não foi dada uma concessão para o pai do ministro. Foi outorgada a uma fundação que tem convênio com uma universidade, que vai produzir informações”, afirmou o secretário. “O fato de a fundação ser dirigida pelo pai do ministro não muda nada”, completou. “Não é informação relevante no processo”.

Até tu Noé?! “africanos descendem de amaldiçoado”

O deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) afirmou nessa quarta-feira (30), em sua página no Twitter, que os africanos são descendentes de um “ancestral amaldiçoado por Noé” e que sobre a África repousa maldições como o paganismo, misérias, doenças e a fome.

“Africanos descendem de ancestral amaldiçoado por Noé. Isso é fato. O motivo da maldição é polêmica. Não sejam irresponsáveis twitters rsss”, diz a mensagem postada no perfil do deputado –após a reportagem contatar assessoria de Feliciano, a mensagem foi apagada (veja a reprodução na imagem acima).

Na sequência, Feliciano, que é pastor evangélico e empresário, afirma: “sobre o continente africano repousa a maldição do paganismo, ocultismo, misérias, doenças oriundas de lá: ebola, Aids. Fome…”

Antes, o pastor evangélico disse que a maldição sobre a África supostamente provém do “1º ato de homossexualismo da história”. “Sendo possivelmente o 1o. Ato de homossexualismo da história. A maldição de Noé sobre canaã toca seus descendentes diretos, os africanos”, afirmou também.

Em entrevista por telefone, Feliciano disse que as mensagens foram publicadas por assessores, sem a sua aprovação. O parlamentar afirmou também que não considera as mensagens racistas. “Não foi racista. É uma questão teológica”, disse. “O caso do continente africano é sui generis: quase todas as seitas satânicas, de vodu, são oriundas de lá. Essas doenças, como a Aids, são todas provenientes da África”, acrescentou.

Hoje, quase 20h depois das declarações, o deputado negou ser racista também no Twitter. “Tenho raízes negras como todos os brasileiros. Bem como dos índios e também europeus! Rejeito essas calunias infames! Aqui não seus desalmados”, disse Feliciano.

Marco Feliciano foi eleito deputado federal nas eleições do ano passado, com mais de 211 mil votos, e diz ter 30 mil seguidores no Twitter. “Sou afrodescendente, meu nariz é largo, meu cabelo é crespo. Tenho apoio do líder do movimento dos negros, pastor Albert Silva, de São Paulo”, defendeu-se.

No perfil do deputado no Twitter, há também várias mensagens direcionadas a homossexuais.  O deputado afirma que vários internautas da comunidade gay o perseguem e convoca os “cristãos” a despejarem mensagens nas páginas de seus críticos. Em seguida, o parlamentar listou uma série de usuários do Twitter que supostamente o atacam.

UOL

Record corta programas de pregação da Universal

A Record decidiu reduzir a pregação diurna da Igreja Universal do Reino de Deus em cinco afiliadas. Em algumas cidades, a pregação de 30 minutos foi cortada. Belo Horizonte, Porto Alegre, Goiânia, Belém e Fortaleza eram as únicas cidades que exibiam o programa evangélico no período da manhã e tarde.

Desde segunda-feira (21/2), a Record reduziu pela metade a pregação, que era de 15 minutos. Em algumas afiliadas, o programa de 30 minutos, da parte da manhã, foi cortado. A pregação fazia a audiência do canal despencar. Em Fortaleza, por exemplo, a queda chegou a dez pontos no horário. No entanto, segundo a emissora, o corte foi motivado pelo término do horário de verão.

Apesar de deixar as tardes, a pregação continua nas madrugadas em toda a rede, entre uma e cinco da manhã.

Padre mentor do Fórum Social Mundial, indicado ao Prêmio Nobel, admite pedofilia

O padre marxista belga François Houtart, adepto da teologia da libertação e figura conhecida do movimento antiglobalização, admitiu ter cometido atos de pedofilia contra um menor há 40 anos, após ter sido denunciado, informou nesta quarta-feira (29) o jornal belga “Le Soir”.

François Houtart, de 85 anos, disse ao jornal que ele é o “canônico A”, acusado por uma das 475 denúncias apresentadas este ano perante uma comissão criada pela Igreja belga para tratar casos de sacerdotes pedófilos.

Apelidado de “o papa da antiglobalização”, Houtart foi inscrito por seus partidários em outubro como candidato ao Prêmio Nobel da Paz em 2011. A campanha a seu favor perdeu força logo depois das denúncias.

Em outubro, depois que partidários deram início à campanha apoiando o sacerdote para o Nobel da Paz, uma mulher entrou em contato com a ONG que ele fundou, a Cetri (na sigla em francês) e disse que ele teria abusado sexualmente de seu irmão há 40 anos, de acordo com o diretor da organização, Bernard Duterme. No e-mail que enviou à ONG e ao comitê que fazia campanha pela nomeação de Houtart ao Nobel da Paz, a irmã da vítima fornece detalhes sobre os supostos abusos. Segundo ela, Houtart – que era amigo de seu pai – entrou no quarto de seu irmão duas vezes “para estuprá-lo”.

“A. entrou duas vezes no quarto do meu irmão para estuprá-lo”, conta a autora da denúncia, uma prima de François Houtart que o hospedou em casa certa vez. Na época, o menino tinha 8 anos de idade, segundo a denúncia.

O padre, considerado um dos mais influentes do mundo católico belga, confessou parcialmente seu crime.

“Ao atravessar o quarto de uma das crianças da família, de fato toquei suas partes íntimas por duas vezes, o que o acordou e assustou”, declarou. Sua prima, no entanto, fala claramente em “estupro”.

“Evidentemente foi um ato impensado e irresponsável”, admitiu, afirmando jamais ter abusado de outros menores.

Ex-professor da Universidade Católica de Leuven (UCL) e especialista do Concílio Vaticano II, François Houtart foi um dos arquitetos do Fórum Social Mundial de Porto Alegre em 2001.



Mulher cristã é condenada à morte por enforcamento

Um tribunal paquistanês condenou à morte uma mulher cristã, mãe de cinco filhos, por blasfêmia, provocando a revolta de grupos de defesa dos direitos humanos nesta quinta-feira.

Asia Bibi (foto), de 45 anos, recebeu sua sentença na segunda-feira em uma corte do distrito de Nankana, na província central de Punjab, a 75 quilômetros de Punjab.

O Paquistão jamais executou um réu por blasfêmia, mas o caso joga luz sobre a polêmica lei islâmica do país, que incentivaria a ação de extremistas.

O processo de Asia começou em junho de 2009, quando ela foi buscar água enquanto trabalhava no campo. Um grupo de camponesas muçulmanas, no entanto, protestou, afirmando que uma mulher não-muçulmana não deveria tocar o jarro d’água do qual elas também beberiam.

Dias depois, o grupo de muçulmanas procurou um clérigo local e denunciou Asia, indicando que ela teria feito comentários depreciativos sobre o profeta Maomé. O sacerdote, por sua vez, procurou a polícia local, e uma investigação foi aberta.

Asia foi presa no vilarejo de Ittanwalai e indiciada sob a seção 295 C do Código Penal paquistanês, que inclui a pena de morte.

O juiz Navid Iqbal, que a condenou à morte por enforcamento, “excluiu completamente” qualquer hipótese de que a ré tivesse sido falsamente acusada, afirmando que não há “circunstâncias atenuantes” no caso, de acordo com o texto do veredicto.

O marido de Asia, Ashiq Masih, de 51 anos, disse à agência de notícias France Presse (AFP) que pretende apelar da condenação de sua mulher, que ainda precisa ser ratificada pela corte de Lahore, a mais alta de Punjab, antes de ser executada.

“O caso é infundado e nós entraremos com um recurso”, declarou. O casal tem três filhas e dois filhos.

Segundo ativistas dos direitos humanos e defensores das minorias, é a primeira vez que uma mulher é sentenciada à morte por enforcamento no Paquistão por blasfêmia. Um casal foi condenado à prisão perpétua no ano passado pela mesma acusação.

“A lei da blasfêmia é completamente obscena e precisa ser derrubada em sua totalidade”, disse à AFP Ali Dayan Hasan, porta-voz da organização Human Rights Watch.

Cerca de 3% da população paquistanesa, que chega a 167 milhões de pessoas, é composta por não-muçulmanos.

O presidente do Conselho Pontifício para o diálogo inter-religioso, cardeal Jean-Louis Tauran, chegou esta Quinta-feira ao Paquistão, para sensibilizar o governo local sobre o caso de Asia Bibi e pedir a revogação da lei sobre a blasfémia.

O cardeal Jean-Louis Tauran, vai reunir-se com o ministro para as minorias, Shahbaz Bhatti, e o presidente do Paquistão, Asif Ali Zardari.Na audiência pública de 14 de Novembro, Bento XVI falou da “difícil situação” dos cristãos no Paquistão, alvo da sua preocupação.

Em particular, o Papa pediu a libertação da paquistanesa Asia Bibi, cristã de 45 anos condenada à morte sob a acusação de blasfémia.

Segundo a agência especializada AsiaNews, o marido de Ásia Bibi e os seus cinco filhos foram obrigados a deixar a sua casa, por receio de represálias de fundamentalistas islâmicos.

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