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Lei Seca: padres poderão trocar vinho por suco de uva

78326283[1]Os padres católicos de Curitiba  foram autorizados, nesta sexta-feira (1º) a trocar o vinho usado nas celebrações por suco de uva. A orientação partiu do arcebispo de Curitiba Dom Moacyr José Vitti. A arquidiocese da cidade está preocupada com as possíveis sanções que os sacerdotes possam receber devido à Lei Seca.

Em nota publicada nesta sexta, o arcebispo diz que a orientação aos padres é para que reduzam ao máximo a ingestão de vinho com álcool. A bebida é utilizada nas missas como representação do sangue de Cristo e é uma tradição milenar na liturgia católica. A orientação também permite que o vinho com álcool seja trocado pela versão da bebida sem álcool.

Aos padres que forem, eventualmente, parados em alguma fiscalização de trânsito, os sacerdotes são orientados a apresentar a carteira que comprova o serviço à Igreja Católica. De acordo com a nova Lei Seca, os motoristas que forem flagrados com qualquer quantidade de álcool no sangue podem sofrer sanções imediatas que vão desde a perda do direito de dirigir até a prisão.

IGREJA: Vaticano é dono oculto de imóveis caros em Londres

0,,6316470,00[1]Poucos turistas em visita a Londres imaginariam que as instalações da refinada joalheria Bulgari em New Bond Street têm qualquer conexão com o papa. O mesmo vale para a sede do próspero banco de investimento Altium Capital, na esquina de St. James’ Square e Pall Mall.

Mas esses edifícios de escritórios em um dos bairros mais caros de Londres são parte de um surpreendente império secreto de imóveis comerciais do Vaticano.

397388_527879377242649_443220372_n[1]Por trás de uma estrutura disfarçada por companhias de paraísos fiscais, a carteira internacional de imóveis da igreja foi expandida ao longo dos anos, com o uso de dinheiro pago originalmente por Mussolini em troca do reconhecimento do regime fascista pelo papa, em 1929.

Desde então, o valor internacional desse patrimônio criado com a ajuda de Mussolini vem crescendo até atingir os 500 milhões de libras.

Em 2006, no auge da mais recente bolha imobiliária, o Vaticano investiu 15 milhões de libras desse dinheiro para adquirir o imóvel do nº 30, St. James’ Square. Outros imóveis britânicos controlados pela igreja ficam em 168 New Bond Street e na cidade de Coventry. O Vaticano também controla edifícios de apartamentos em Paris e na Suíça.

O aspecto surpreendente da história, para alguns, será o esforço do Vaticano para preservar o sigilo sobre os milhões de Mussolini. O edifício da St. James’ Square foi adquirido por uma empresa chamada British Grolux Investment, que detém outros imóveis no Reino Unido.

O registro de empresas britânico não revela os verdadeiros proprietários da empresa e não menciona o Vaticano.

O “Guardian” enviou cartas a ambos perguntando a quem eles representavam, mas não recebeu respostas. A lei britânica permite que os verdadeiros proprietários de uma empresa sejam protegidos por sócios nominais.

 

The Guardian

Arqueólogos acham ossuário de Caifás que julgou Jesus Cristo

Arqueólogos israelenses confirmaram a autenticidade de um ossuário (caixa usada para guardar ossos depois da fase inicial de sepultamento) pertencente à família do sacerdote que teria conduzido o julgamento de Jesus.

A peça, feita em pedra e decorada com motivos florais estilizados, data provavelmente do primeiro século da Era Cristã -tem, portanto, uns 2.000 anos.

Sebastian Scheiner/Associated Press
Funcionário da Autoridade Israelense de Antiguidades mostra inscrição em ossuário

A inscrição no ossuário, em aramaico (“primo” do hebraico, língua do cotidiano na região durante a época de Cristo), diz: “Miriam [Maria], filha de Yeshua [Jesus], filho de Caifás, sacerdote de Maazias de Beth Imri”.O nome “Caifás” é a pista crucial, afirmam os arqueólogos Boaz Zissu, da Universidade Bar-Ilan, e Yuval Goren, da Universidade de Tel-Aviv, que estudaram a peça.

Afinal, José Caifás é o nome do sumo sacerdote do Templo de Jerusalém que, segundo os Evangelhos, participou do interrogatório que levaria à morte de Jesus junto com seu sogro, Anás.Não se sabe se Miriam seria neta do próprio Caifás bíblico ou de algum outro membro da família sacerdotal. O ossuário, no entanto, liga a parentela à casta de Maazias, um dos 24 grupos sacerdotais que serviam no Templo.O governo israelense diz que o ossuário estava nas mãos de traficantes de antiguidades, impedindo o estudo de seu contexto original.

Igreja Católica promete punição aos pedófilos

Na sexta, foi publicado relatório que aponta 475 casos de pedofilia cometidos por religiosos

A Igreja Católica na Bélgica admitiu nesta segunda-feira, 13, que membros da instituição cometeram abusos sexuais durante anos e prometeu ajudar as vítimas e castigar os culpados. O arcebispo belga Andre-Mutien Leonard ( na foto) disse que “um sentimento de raiva e impotência” se apoderou da igreja.

Yves Herman/Reuters Arcebispo Leonard se prepara para coletiva de imprensa na Bélgica

Três dias depois da publicação de um relatório de uma comissão da própria Igreja para investigar abusos de religiosos contra menores, Leonard disse que os casos de pedofilia “são erros do passado e devem ser vir para que sejam tiradas lições deles”. As investigações da Igreja constataram 475 denúncias de abusos e 13 suicídios cometidos por conta desses casos.

“Queremos nos comprometer com as vítimas, disse Leonard. Segundo ele, a Igreja prevê a criação de um centro para a recuperação e reconciliação das vítimas e vai colaborar com a Justiça nos casos que devem ser punidos. De acordo com Leonard, a crise é tão intensa que é impossível encontrar uma solução fácil para o problema.

O arcebispo ainda pediu que, embora todos os casos conhecidos tenham ocorrido na década de 60, os religiosos que cometeram abusos ainda não descobertos que denunciem a si próprios.

Várias supostas vítimas de abusos de religiosos testemunharam ante a comissão depois que o bispo de Bruges, Roger Vangheluwe, renunicou após admitir ter abusado de menores antes e depois de chegar ao posto dentro da Igreja.

Procuradoria Geral da República quer vetar ensino religioso em escolas públicas

A Procuradoria Geral da República entrou nesta quinta-feira com ação para acabar com o ensino religioso nas escolas públicas brasileiras. Na ação apresentada ao Supremo Tribunal Federal, a procuradora Deborah Duprat defende que o Estado é laico e, portanto, não deve oferecer ensino religioso nas escolas públicas.

“A escola pública não é lugar para o ensino confessional, pois este tem por propósito inculcar nos alunos princípios e valores religiosos partilhados pela maioria”, diz a ação. Para a procuradora, o ensino religioso trás “prejuízo das visões ateístas, agnósticas ou de religiões com menor poder”.

A Procuradoria Geral da República, contudo, admite o estudo das religiões desde que seja sob a perspectiva histórica e comandada por professores, “sem qualquer tomada de partido” e sem a participação de pessoas vinculadas a igrejas.

PGR quer deixar claro que ensino religioso só pode ser de natureza não-confessional

Na prática, a ação da Procuradoria Geral da República vai representar constrangimento entre o governo Lula e a Igreja Católica. A Procuradoria Geral da República quer que seja declarada inconstitucional parte do acordo entre o governo brasileiro e Vaticano, feito em 2008.

O texto prevê “o ensino religioso, católico e de outras confissões religiosas, de matrícula facultativa, nas escolas públicas de ensino fundamental”.

Amantes de padres pedem ao Papa fim do celibato

imagem meramente ilustrativa

Stefania Salomone, uma funcionária administrativa de Roma com 42 anos, já teve duas relações com padres católicos.

Ela decidiu criar um site para encontrar mulheres com a mesma experiência e hoje está em contato com cinco dezenas: 40 assinaram uma carta aberta dirigida ao Papa Bento XVI para lhe pedir o fim do celibato obrigatório.

Se dizem “mulheres de todas as partes de Itália que estiveram ou estão numa relação com um padre ou um religioso”, habituadas a viver “em segredo” e a experimentar “diariamente as dúvidas, os medos e as inseguranças dos nossos homens”. Um padre, escrevem estas italianas, “precisa de viver com os outros seres humanos, experimentar sentimentos, amar e ser amado”.

A carta está na Internet desde o fim de Março, quando o tema do celibato voltou à agenda do Vaticano a propósito das denúncias de abusos sexuais. A ideia de escrever ao Papa surgiu depois de Bento XVI  ter reafirmado “o valor sagrado do celibato”.

A obrigatoriedade do celibato, dizem as 40 mulheres, não é uma lei divina, mesmo que a Igreja a apresente como “vontade de Deus”. É antes uma “regra humana”, introduzida por “razões de interesse econômico e de conveniência”, que não se encaixa na vida de muitos padres e faz com que a maioria destas relações acabe “em vergonha”. É por saberem isso que elas pedem a Bento XVI para admitir que talvez estes homens só consigam cumprir plenamente os seus deveres de padres quando as suas vidas forem completadas com o casamento

A missiva foi  traduzida e publicada em sites espanhóis e ingleses e noticiada pela agência on-line GlobalPost. Apesar de o texto ser apoiado por 40 mulheres, apenas três signatárias publicaram os seus nomes. Para além de Stefania Salomone, assinam Antonella Carisio, de 41 anos, e Maria Grazia Filippucci. O Vaticano recusa comentar.
Quando descobertos, os padres tendem a abandonar as mulheres, sendo-lhes muito difícil deixar a Igreja.

Um anel de noivado

Antonella Carisio conta ter tido um caso com um padre brasileiro que dormia frequentemente em sua casa. Edecir Calegari, que conheceu quando ambos geriam o centro de juventude da sua paróquia, quis até ser apresentado ao filho dela e ao resto da família como seu companheiro. A relação acabou por ser descoberta e denunciada por outro padre e o seu amante foi transferido para Roma: “Quando ele se foi embora até me deu um anel de noivado”.

Entretanto, Calegari regressou ao Brasil como missionário, algo que prometera nunca fazer. Carisio “era uma amiga e uma confidente, mas nunca estive apaixonado por ela”, diz o padre, questionado pela GlobalPost. Calegari afirma lamentar “profundamente” o que aconteceu e garante que defende o celibato.

Mas também há os que escolhem as mulheres: segundo a revista La Civiltà Cattolica, desde o Concílio Vaticano II (1962-65) perto de 60 mil padres deixaram a Igreja para casar.

Publico/PT

Mordomias na Arquidiocese do Rio

Monsenhor Abílio considera os gastos com os móveis abusivos

Os gastos da Arquidiocese do Rio nos últimos 16 meses passarão por uma auditoria. O objetivo é rastrear como foram usados cerca de R$ 15 milhões da conta da Mitra na gestão do padre Edvino Steckel como ecônomo – aquele que é responsável pelas finanças da igreja.

A decisão de investigar o destino do dinheiro foi tomada depois da descoberta da compra – por R$ 2,2 milhões – de um apartamento de 500 metros quadrados na Avenida Rui Barbosa, no Flamengo. Segundo a Cúria, o imóvel serviria de residência no Rio para o ex-arcebispo dom Eusébio Oscar Scheid, que deixou o posto em abril. A taxa de condomínio é de R$ 2 mil. O caso foi revelado pelo jornal “O Dia”.

A Mitra vai investigar ainda a Associação de Solidariedade Justiça e Paz (ASPJ), fundada por dom Eusébio e padre Edvino, em junho de 2006, para realização de ações sociais. Em dezembro daquele ano, a associação teria firmado, à revelia da Mitra, um convênio com o Bradesco para a criação do cartão de crédito Solidariedade Católica, cuja renda é destinada, em parte, à entidade. O dinheiro da Arquidiocese teria sido usado ainda em reformas desnecessárias no Edifício João Paulo II, sede da Mitra na Glória, e na compra de móveis de design arrojado, numa loja de Ipanema.

Na semana passada, o padre Edvino foi afastado de suas funções na Arquidiocese e da direção da Rádio Catedral pelo arcebispo dom Orani Tempesta, que sucedeu a dom Eusébio. Para tomar conta do cofre, foi chamado o monsenhor Abílio Ferreira da Nova, antigo ocupante do posto, desligado do cargo em janeiro de 2008 por dom Eusébio.

Monsenhor Abílio afirma que encontrou o caixa da Mitra praticamente zerado, com recursos apenas para as despesas básicas com água, luz, telefone e folha de pagamento dos cerca de 200 funcionários. A folha mensal da Cúria está em torno de R$ 400 mil.

O Dia

Morre d. David Picão, bispo emérito de Santos

O bispo emérito de Santos, dom David Picão (foto), morreu hoje no Hospital São Lucas, no município do litoral paulista. Ele estava internado desde o dia 25, com pneumonia. Amanhã será celebrada missa de corpo presente na Catedral da cidade, presidida pelo cardeal-arcebispo de São Paulo, d. Odilo Pedro Scherer. D. David será enterrado na cripta da Catedral.

O religioso era natural de Ribeirão Preto, no interior paulista. Em 11 de maio de 1963 ele foi transferido para Santos como bispo coadjutor. D. David foi o quarto bispo diocesano de Santos. Ele assumiu em 13 de dezembro de 1966 e exerceu o ministério até 26 de julho de 2000. A Universidade Católica de Santos (UniSantos) decretou luto oficial de três dias e suspendeu as atividades administrativas e acadêmicas.

AE

Dom Dadeus: morreram mais católicos do que judeus no holocausto

“Morreram mais católicos do que judeus no holocausto, mas isso não aparece porque os judeus têm a propaganda do mundo”. Essa é uma das afirmações polêmicas do arcebispo de Porto Alegre, Dom Dadeus Grings (foto), na entrevista de capa da edição 119 da revista Press, que começa a circular nas bancas da capital gaúcha.

O responsável por uma das principais arquidioceses do país entrou em outras polêmicas durante a entrevista de mais de duas horas para a revista Press, como ao tentar justificar as Cruzadas da Idade Média, defender o celibato, condenar as pesquisas de células-tronco embrionárias e a distribuição de camisinhas pelo governo, além de defender a neutralidade da igreja durante o período militar no Brasil e durante a 2ª. Guerra.

Líder da Igreja Católica, Dom Dadeus vai além. “Quantos milhões de católicos foram vítimas do Holocausto, 22 milhões? Vinte e dois milhões foram ao todo. Os judeus se dizem as maiores vítimas do Holocausto. Mas as maiores vítimas foram os ciganos. Foram exterminados. Isso eles não falam”, sustenta.

Sobrou até para o ex-jogador e atual comentarista da Rede Globo, Paulo Roberto Falcão. O  arcebispo, que estava no Vaticano à época do “Rei de Roma”, diz que Falcão “fez um fiasco e foi expulso da Roma” por não cumprir o contrato com o clube italiano.

Revista Press

NOTA:

A Federação Israelita do RS (Firs), através do seu presidente Henry Chmelnitsky, respondeu nesta quinta (26) em nota oficial publicada no portal da Federação Israelita, às declarações do Arcebispo de Porto Alegre, Dom Dadeus Grings, publicadas pela revista Press. Na entrevista, Dom Dadeus afirmou que “morreram mais católicos do que judeus no Holocausto, mas isso não aparece porque os judeus têm a propaganda do mundo”. Segundo Chmelnitsky as declarações de Dom Dadeus não contribuem em nada para a construção de uma convivência pacífica e harmoniosa entre os brasileiros de todas as origens. Reduzir ou relativizar o Holocausto agride a memória de milhões de mortos numa guerra iniciada pelo fanatismo e intolerância”, afirmou, acrescentando ter esperança de que Dom Dadeus reflita sobre as suas declarações.

Igreja quer descriminalizar homossexualismo

A única objeção é sobre casamento entre pessoas do mesmo sexo

De acordo com o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, a Igreja Católica quer descriminalizar o homossexualismo, sendo contra apenas o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

O assunto se tornou polêmico depois que as Nações Unidas criaram projeto de declaração pedindo exatamente a descriminalização da relação entre duas pessoas do mesmo sexo.

Um projeto do tipo deve ser apresentado pela França, representando a União Européia, e as críticas mais fortes vieram por parte do arcebispo Celestino Migliore, observador permanente do Vaticano nas Nações Unidas.

Lombardi afirmou, durante a apresentação de uma mensagem do papa Bento 16 sobre a paz, que “é indiscutível que a Igreja possa ser a favor de criminalizar os comportamentos homossexuais ou, inclusive, a pena de morte”, mas “nem todos os comportamentos sexuais se podem colocar no mesmo plano, em todas as situações e em todas as normas”. Não há, revelou o porta-voz, nenhuma campanha do Vaticano contra a ONU.

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