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SAÚDE: Aumenta a participação dos beneficiários acima dos 60 anos nos planos de saúde

Levantamento da entidade mostra que expansão do ritmo de contratações de planos de saúde foi puxado pelas cidades do interior

 

– Levantamento realizado pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) identifica que o número de beneficiários de planos de saúde com 60 anos ou mais cresceu 2,9% entre junho de 2011 e o mesmo mês de 2012. No mesmo período, houve uma queda de 1,1% na contratação de planos para beneficiários com até 19 anos. Os dados constam da “Nota de Acompanhamento do Caderno de Informações da Saúde Suplementar (Naciss)”, elaborada trimestralmente pelo IESS.

Hoje, os beneficiários com até 19 anos de idade representam 25,4% do total, um recuo de 6,4 pontos porcentuais (p.p.) em relação a junho de 2000, quando totalizavam 31,8% desse universo. Por outro lado, a participação de beneficiários com mais de 60 anos avançou 0,4 p.p. no mesmo período, chegando a 11,1% do total. O impulso foi mais significativo no grupo de assinantes de planos de saúde suplementar com mais de 80 anos, que, na mesma base comparativa, cresceu 5 p.p., atingindo 17% dos segurados.

Luiz Augusto Carneiro, superintendente-executivo do IESS, avalia que os dados demonstram a transição demográfica pela qual a sociedade brasileira está passando. “Percebemos que as previsões do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de uma aceleração do envelhecimento da população brasileira já começam a ocorrer. O bônus demográfico para a população brasileira terminará em uma década e a população em idade economicamente ativa passará a ser proporcionalmente menor que a de pessoas na terceira idade”, analisa. “Fenômeno que já começa a ser notado no universo de beneficiários de planos de saúde”, completa. Diante deste cenário, Carneiro destaca o desafio do setor de saúde suplementar e do próprio governo em preservar a viabilidade econômico-financeira dos planos de saúde e das atividades relacionadas.

 

Expansão da rede

Números do IESS apontam que a contratação de planos de saúde cresceu 2,8% entre junho de 2011 e junho de 2012, chegando a 48,6 milhões de beneficiários no País. De acordo com a Naciss, no primeiro trimestre de 2012, a contratação de planos coletivos apresentou crescimento moderado, de apenas 1%, influenciada pela redução da taxa de criação de postos de trabalho formais. Já o segundo trimestre de 2012 viu o reaquecimento das contratações, com avanço de 1,3% no total de beneficiários em relação ao trimestre anterior. Os planos individuais tiveram sua carteira de beneficiários expandida em 0,4% na comparação entre o primeiro e o segundo trimestre do ano. Outro ponto de destaque no relatório foi o avanço na contratação de planos odontológicos, que teve impulso de 10,5% nos últimos 12 meses. Resultados que, segundo o IESS, se deve à estabilidade econômica no Brasil e ao relativo aumento da massa de rendimentos das famílias.

O IESS destaca, ainda, que o incremento no total de beneficiários de planos de saúde foi puxado pelas cidades do interior. Especialmente na região Norte, que cresceu 16,2% entre junho de 2011 e o mesmo mês de 2012. O maior impulso registrado no País. Nas regiões metropolitanas, levando em consideração o mesmo período, o crescimento foi de 6%. As cidades do interior do Centro-Oeste e do Nordeste também apresentaram avanço significativo no total de beneficiários de planos de saúde, de 11,8% e 9,1%, respectivamente.

Carneiro explica que a expansão da atividade econômica e do mercado de trabalho formal nos Estados dessas regiões tem impactado positivamente a contratação de planos coletivos empresariais, visto que os novos empregos criados muitas vezes incluem o benefício do plano de saúde. Além disso, nessas regiões do País, as taxas de cobertura de planos ainda estão abaixo da média nacional. O que indica a existência de um mercado potencial para a expansão do número de beneficiários.

 

Sobre o IESS

O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) é uma entidade sem fins lucrativos com o objetivo de promover e realizar estudos sobre saúde suplementar. O Instituto busca preparar o Brasil para enfrentar os desafios do financiamento à saúde, como também para aproveitar as imensas oportunidades e avanços no setor em benefício de todos que colaboram com a promoção da saúde e de todos os cidadãos. O IESS é uma referência nacional em estudos sobre saúde suplementar pela excelência técnica e independência, pela produção de estatísticas, propostas de políticas e a promoção de debates que levem à sustentabilidade das operadoras e contínua qualidade no atendimento aos beneficiários.

 

Pesquisa: maioria dos idosos nos Estados Unidos já usa Internet

 Levou algum tempo, mas a maioria dos americanos de 65 anos ou mais está finalmente utilizando a internet, segundo os resultados de uma pesquisa do Pew Research Center divulga esta semana.

A unidade de pesquisa sobre a internet do centro Pew indica que 53% dos cidadãos americanos maiores de 65 anos utilizam a internet, embora o uso da rede caia de forma significativa entre aqueles com mais de 75 anos. “Mesmo com estes adultos (maiores de 65 anos) sendo ainda menos propícios do que outros grupos a utilizar a internet, os últimos dados mostram, pela primeira vez, que a metade das pessoas mais velhas usa a rede”, indicou o instituto.

“Depois de vários anos de pouco crescimento neste grupo, este aumento é significativo”, afirmou, apesar de as cifras estarem muito abaixo dos 97% do uso de internet no grupo de entre 18 e 29 anos.

Pesquisas anteriores do Pew haviam situado em cerca de 40% o uso da internet entre pessoas com idades acima de 65 anos durante os últimos quatro anos. A sondagem também mostrou que 69% das pessoas idosas têm telefone celular, contra 57% há dois anos, enquanto que um em cada três maiores de idade usa redes sociais, como o Facebook ou o Twitter.

France Presse

A pesquisa do Pew, publicada em seu site foi realizada entre os dias 13 de abril e 15 de maio com 2.254 pessoas nos Estados Unidos, com uma margem de erro de menos 2,4 pontos.

Quadruplica número de mortes de idosos por quedas

O número de mortes de pessoas com mais de 60 anos provocadas por queda aumentou quatro vezes em dez anos, segundo levantamento divulgado pela Sec de Saúde do Estado de São Paulo.

32% dos pessoas com 65 a 74 anos caem uma vez por ano

O índice passou de 7,6 mortes a cada 100 mil, em 2000, para 28,4 para cada 100 mil, em 2008. Foram registradas 253 mortes há oito anos e no ano retrasado o número subiu para 1.240.

Segundo o médico geriatra e coordenador clínico do Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia, Anderson Della Torre, o aumento da expectativa de vida da população é uma das razões do crescimento das mortes.

Ele destaca ainda que também houve melhoras na notificação das mortes por quedas e dos registros de dados.

“A outra questão é que houve um aumento do número de idosos com mais de 85 anos. E esses cresceram muito mais do que os idosos jovens (com menos de 85 anos)”, ressaltou o médico.

Della Torre enfatizou que todos sofrem com quedas, mas os mais velhos são mais suscetíveis.

De acordo com os dados divulgados, 32% dos pessoas com 65 a 74 anos caem uma vez por ano e entre aqueles que estão acima o percentual aumenta para 51%.

“Os muito idosos caem mais e têm um risco de óbito muito maior porque sua capacidade de recuperação é menor, devido à sua reserva funcional ser mais deficitária. Por isso a mortalidade aumenta nessa faixa etária”.

O ambiente onde vive a pessoa pode ser uma das causas para os acidentes. Segundo o geriatra, móveis em locais impróprios, pisos escorregadios, muitas escadas, iluminação precária, podem expor a pessoa ao acidente, além dos fatores intrínsecos ao organismo.

“Com o envelhecimento, a visão fica prejudicada, a sensibilidade com relação ao piso diminuída, há perda de audição, alterações osteomusculares, o que causa menos força, reflexo e equilíbrio, além das doenças crônicas, como hipertensão, diabetes ou das neurológicas, como o Parkinson”.

Para evitar os tombos o médico aconselha que o ambiente seja revisto, com atenção para os tapetes, móveis, escadas, rampas, sinalização, corrimões nos banheiros, pisos não escorregadios, calçados adequados.

“Essas medidas são aplicáveis e é preciso também fazer sempre uma avaliação clínica. Quando há um histórico de queda é um sinal de que algum evento agudo aconteceu. É preciso entender a queda como um sinal de que algo está errado, podendo ser até um medicamento que cause algum desequilíbrio”.

Dalla Torre afirmou também que as quedas envolvem até uma questão social, porque causam no idoso uma “síndrome de pós-queda”, que é o medo de cair que leva o leva a evitar a exposição fora de sua casa.

“Ele fica em um isolamento social, então não podemos ver só a consequência física, temos que olhar também o resultado psicológico e social de uma queda porque isso afeta a qualidade de vida dele o que provoca a perda de autonomia e da independência”.

Brasil Econômico

Morre o homem mais velho do mundo

Morreu na sexta-feira, no Japão, o homem que era considerado o mais idoso do mundo, segundo o Guinness Book, o livro dos recordes.

O japonês Tomoji Tanabe morreu enquanto dormia, em casa, na província de Miyazaki, no sul do país. Nascido em 18 de setembro de 1895, Tanabe costumava dizer que o segredo de sua saúde era “não fumar e não beber”. Engenheiro civil aposentado, ele cultivava hortas e tinha o hábito de escrever um diário. Em maio passado ele sofreu um ataque cardíaco e ficou de cama desde então. Tanabe foi designado o homem mais idoso da terra em junho de 2007, depois de morte de seu antecessor, um porto-riquenho de 115 anos.

Agora, o homem mais idoso do mundo passa a ser o britânico Henry Allingham. Ele completou 113 anos no dia 6 de junho. Allingham é um dos dois únicos sobreviventes que restam da Primeira Grande Guerra, e também o único membro fundador da Real Força Aérea britânica, ainda vivo.

Auxilio a deficientes e idosos supera o Bolsa Família

O Benefício de Prestação Continuada, criado para garantir um salário mínimo mensal a deficientes e idosos de famílias pobres, superou o Bolsa Família como programa de transferência de renda do governo federal.

Em 2008, foram gastos R$ 13,8 bilhões (equivalentes a 0,48% do PIB) com o BPC e R$ 10,6 bilhões com o Bolsa Família.

Auditoria do Tribunal de Contas da União viu indícios de irregularidades em 10% dos benefícios, que estão sendo pagos a donos de carros e empresas.

Enquanto o Bolsa Família prioriza as atenções da sociedade, um outro programa de transferência de renda, o BPC (Benefício de Prestação Continuada), cresce aceleradamente e seus gastos já representam 0,48% do PIB em 2008. Em 2001, representavam 0,21%.

O benefício consiste no pagamento de um salário mínimo a idosos e deficientes com renda per capita familiar inferior a um quarto de salário mínimo. Em 2008, o governo gastou com o programa R$ 13,8 bilhões -mais do que os R$ 10,6 bilhões do Bolsa Família- para atender 1,5 milhão de deficientes e 1,4 milhão de idosos.

O maior crescimento do programa tem acontecido pelo aumento de idosos beneficiados -de 469 mil em 2001 para 1,4 milhão em 2008-, um crescimento bastante superior ao da população idosa, que aumentou 30% de 2001 até 2007.

O TCU estima que ao menos 10% receberam irregularmente o benefício.
Um cruzamento no cadastro do BPC com o de proprietários de automóveis, por exemplo, identificou que 104 mil eram donos de carros.
Há também 14 mil com imóveis rurais, 1.400 sócios de empresas e 7,7 mil deficientes com emprego formal (o programa é pago apenas a deficientes incapacitados para o trabalho).

Até 2007, segundo o relatório do TCU, 5,7 milhões de revisões deveriam ter sido feitas, mas apenas 1,8 milhão de benefícios foram selecionados para serem revistos. Em muitos casos, o benefício é concedido por via judicial, e não por requisição direta da pessoa ao INSS.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social, 1 milhão de beneficiários foram incluídos no programa nos últimos três anos. Desses, 87 mil (aproximadamente 9% do total) ganharam o benefício por determinação da Justiça.

FSP

Idoso tem desconto de 50% em hotéis

O programa Viaja Mais Melhor Idade Hospedagem, que concede 50% de desconto em diárias de hotéis para pessoas com 60 anos ou mais, incluindo aposentados e pensionistas, completa seis meses com meios de hospedagem conveniados em 426 destinos do país, contabilizando 1.700 hotéis.

As diárias desconto estão disponíveis por meio do Portal de Hospedagem, no endereço eletrônico www.portaldehospedagem.com.br, que recebeu mais de 2,1 milhões de acessos neste ano e já registra mais de 5,2 mil intenções de reservas.

De acordo com o secretário nacional de Políticas do Turismo, Airton Pereira, participar do Viaja Mais Melhor Idade Hospedagem é uma maneira de conquistar um segmento de mercado de 9 milhões de pessoas com disponibilidade para viajar e manter um melhor equilíbrio da ocupação hoteleira. Para ele, uma das grandes vantagens do programa é que cabe ao  hoteleiro definir o período de baixa ocupação e quantos apartamentos quer disponibilizar.

Para alcançar o público que ainda não se conectou à internet, o Ministério do Turismo acaba de lançar um guia impresso com informações sobre os pacotes turísticos do Viaja Mais Melhor Idade e também dos hotéis conveniados ao  Viaja Mais Melhor Idade Hospedagem, ambos classificados por faixa de preços. Essa é a segunda edição do Guia, que desta vez conta com uma tiragem de 250 mil exemplares e a distribuição será feita pela Caixa Econômica Federal.

Mercado&Eventos

Mãe de McCain é multada no trânsito

Segundo informou hoje a agência Ansa, Roberta McCain, 96 anos, mãe do candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, John McCain, foi multada em Washington por dirigir acima do limite de velocidade.

“Não é a primeira infração desse tipo da mãe do candidato republicano”, admitiu Brian Rogers, porta-voz da campanha de John McCain.

Descoberta pode mudar uso de vacina antigripal

As pessoas idosas que recebem vacinas antigripais na epiderme em vez de no músculo estão melhor protegidas contra os vírus gripais, conforme um estudo que pode ajudar a prevenir a doença e a morte em um dos grupos mais vulneráveis.

Os pesquisadores da Sanofi Pasteur, a unidade de vacinas da Sanofi-Aventis, concluíram que as pessoas com idade entre 60 e 94 anos, vacinadas na pele com uma agulha curta e fina, estavam cerca de 7% melhor protegidas contra a gripe do que aquelas que receberam a vacina Vaxigrip, da Sanofi, no músculo, com uma agulha convencional.

As conclusões foram apresentadas na última sexta-feira, durante o Congresso Internacional para Doenças Infecciosas, em Kuala Lumpur, na Malásia.
O estudo pode produzir mudanças no modo como os médicos vacinam os idosos, cujos sistemas imunológicos são mais suscetíveis a infecções do que os sistemas dos adultos mais jovens, disse Melanie Saville, que coordenou o estudo.

Pesquisas anteriores mostraram que as vacinas antigripais protegem até 60% dos idosos, comparando com 90% dos adultos mais jovens, segundo ela.

A gripe sazonal mata perto de 36 mil pessoas nos Estados Unidos a cada ano, e leva à internação de mais 200 mil, conforme os dados fornecidos pelos Centros de Prevenção e Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês). Cerca de 90% das mortes e metade das internações são de idosos, informa a CDC.

Saville e seus colegas usaram um aparelho de microinjeção, com uma agulha de 1,5 milimetro, para vacinar 2.612 pessoas. A vacina, que continha três diferentes vírus da gripe, foi aplicada na camada inferior da epiderme. Outras 1.089 pessoas receberam injeção convencional no músculo do braço.
Cerca de 7% mais dessas que receberam a injeção em camadas mais superficiais tiveram aumento de quatro vezes no número de anticorpos que combatem a infecção, comparando com aquelas que receberam a vacina convencional, sinalizando que estavam protegidas contra a gripe. Os efeitos colaterais foram similares nos dois grupos.

O método pode funcionar melhor do que as tradicionais vacinas intramusculares porque as extremidades dos nervos que transportam o antígeno estimulante de anticorpos para o sistema imunológico prevalecem mais na epiderme do que nos músculos, disse Saville.

Gazeta Mercantil

País envelhece e desafia Previdência

 

Idosos serão 25% no país até 2050, desafiando Previdência. Na AL, número quadruplicará

O forte ritmo de envelhecimento da população da América Latina fará com que os países da região tenham menos tempo que as nações desenvolvidas para se adaptar às mudanças que ocorrerão em sua estrutura populacional. A avaliação é do diretor do Centro Latino-Americano e Caribenho de Demografia (Celade) da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), Dirk Jaspers.

Em entrevista ao GLOBO, ele afirmou que a população de 60 anos ou mais cresce, em média, 3,5% por ano na região. Isso fará com que o grupo de pessoas nessa faixa etária seja quadruplicado entre 2000 e 2050.

– No Brasil, por exemplo, a proporção de pessoas idosas (hoje em torno de 11%) chegará a 25% da população em 2050. Trata-se de um aumento mais rápido que o registrado nos países desenvolvidos da Europa.

O Brasil é um dos países da América Latina que passam por um processo de envelhecimento moderado. Segundo estimativas da Cepal, a população idosa no Brasil crescerá, em média, 3,7% por ano até 2025. Já na Argentina e no Uruguai, países com processo de envelhecimento avançado, essas taxas estão torno de 1,8% e 1,1%, respectivamente.

Um dos principais desafios gerados por esse fenômeno está na criação de uma rede de proteção social para a população idosa. Outro desafio são os custos que isso pode ter para os países.

Especialistas afirmam que uma reforma dificilmente deve ocorrer no Brasil a curto prazo.

Entre essas medidas, estão a possibilidade de patrões abaterem do Imposto de Renda parte do que pagam como Previdência Social de empregados domésticos e o plano simplificado de inclusão previdenciária. Por ele, pessoas de baixa renda têm a alíquota da contribuição previdenciária reduzida de 20% para 11%.

No caso das pensões por morte, o Brasil é o único país onde o benefício é integral, vitalício e independente da idade do viúvo. O governo já fez o que podia do ponto de vista administrativo. Agora, é hora de reformar o sistema de verdade. Reformar a Previdência é difícil no mundo inteiro. As medidas têm um custo político muito alto e só terão efeitos no longo prazo.

OGlobo

 

 

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