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PIB tem maior crescimento em 12 anos

O PIB teve o maior crescimento em 12 anos, com alta de 5,8% no primeiro trimestre de 2008. O Produto Interno Bruto totalizou R$ 665 bilhões no período, segundo o IBGE.

O valor é superior ao registrado em igual período de 2007 e maior em 0,7% ao apurado no quarto trimestre do ano passado. A gerente de contas trimestrais do IBGE, Rebeca Palis, detalha os destaques que resultaram na elevação do PIB. Durante a feira do setor da saúde em São Paulo, Miguel Jorge salientou que os números do primeiro semestre são impressionantes.

O presidente da República comemorou o índice, lembrou o passado e disse que o Brasil “se encontrou consigo mesmo”. Lula afirmou, ainda, que a indústria brasileira tem condições de ser o carro-chefe do dinamismo do setor. Ele afirmou que, para o país continuar crescendo, é preciso evitar a volta da inflação. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que uma ligeira desaceleração do PIB era desejável porque a demanda estava muito aquecida. Ele declarou que “é preciso jogar um pouco de água na fervura”, explicando o temor da inflação.

O vice-presidente José Alencar aproveitou para voltar a criticar a atual política monetária que, segundo ele, inibe os investimentos. Para o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, o Brasil não deve perder tempo e que a evolução tem que se dar a longo prazo. O economista Sérgio Valle fala sobre as perspectivas do crescimento brasileiro. Ouça.

CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA PARA O IBGE

O ministro Paulo Bernardo determinou a realização de processo simplificado para contratação temporária no IBGE, estabelecendo que a seleção de candidatos deverá ocorrer por meio de prova escrita.

 

A contratação temporária, de até 950 vagas, visa dar cobertura às atividades do Censo Demográfico. Para a incumbência de fazer o diagnóstico do perfil sócio-econômico e demográfico dos municípios brasileiros poderão ser contratadas 250 pessoas para analista Censitário e 700 para agente Censitário.

 

Segundo a portaria publicada hoje os profissionais deverão ser convocados já a partir de agosto deste ano, com as despesas correndo por conta do orçamento do IBGE.

 

Substituição de terceirizados – Também na edição desta quinta-feira do Diário Oficial foi publicada uma portaria assinada pelo ministro do Planejamento, autorizando a nomeação de 61 candidatos aprovados no concurso público do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. O ingresso dos novos servidores tem a finalidade de substituir trabalhadores terceirizados não amparados pela legislação.

 

Foram relacionadas 38 vagas para agente administrativo, 14 para administrador, cinco para técnico de nível superior e quatro para contador. Os nomeados ocuparão cargos do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo Federal – PGPE.

 

Min Planejamento

75% das domésticas negras são informais

Entre as mulheres negras que são trabalhadoras domésticas, 75,6% não têm carteira assinada. Entre as mulheres não-negras, o percentual é de 69,6%. No caso dos homens, 61,9% dos negros e 54,9% dos brancos trabalham na informalidade.

Os dados são de uma nota técnica que a Organização Internacional do Trabalho (OIT) divulgou em relação ao Dia Nacional do Trabalhador Doméstico, comemorado ontem. A nota é baseada nas informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para Solange Sanches, coordenadora da área de gênero e raça da OIT, os dados mostram que, apesar de alguns avanços, as diferenças entre homens e mulheres persistem nessa profissão. “Mesmo em uma categoria que já é tão vulnerável e tem condições de trabalho tão precárias, ainda assim a desigualdade de gênero e raça se mantém e aparece claramente.” 

O relatório da OIT diz também que a formalização do trabalho doméstico cresceu 10,2% entre 2004 a 2006. Para as trabalhadoras domésticas negras, o percentual chegou a 17,2%.

A pesquisa mostrou que, em 2006, 27,8% do total de trabalhadores domésticos tinham carteira assinada. Entre os 72,2% que não possuíam vínculo formal de trabalho, as trabalhadoras negras correspondiam a 57,5%; as mulheres não-negras, 37%; os homens não-negros, 2%; e homens negros, 3,4%. 

O secretário de Políticas Públicas de Emprego do Ministério do Trabalho, Ezequiel Nascimento, destacou como fundamental o esclarecimento tanto de patrões como de empregados. Ele lembrou que a fiscalização das condições de trabalho é mais difícil no caso dos trabalhadores domésticos, porque, nesse caso é preciso entrar na casa das pessoas. 

Valor

 

 

  

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