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Jornal judeu usou photoshop para apagar Hillary Clinton da sala

Hillary Clinton foi literalmente expulsa pelo jornal judeu Der Tzitung da ‘Situation Room’, sala onde o alto escalao da segurança dos EUA assistiu ao vivo aos ultimos momentos da caça a Osama Bin Laden. Nao só ela como Audrey Tomason, diretora de contraterrorismo, que aparecia mais atrás na foto oficial divulgada pela Casa Branca – compare as imagens abaixo.

Segundo o site Jezebel, o jornal nunca publica intencionalmente fotos de mulheres porque elas podem ser consideradas “sexualmente sugestivas” (!)

BlueBus

Hillary Clinton cai e quebra cotovelo

A secretária de estado norte-americana cancelou o encontro que teria nesta quinta-feira com a atriz Angelina Jolie. Hillary Clinton sofreu uma queda, nesta quarta-feira, quando estava a caminho da Casa Branca, e acabou quebrando o cotovelo.

A secretéria foi atendida no hospital da Universidade George Washington, e será submetida a uma cirurgia na próxima semana. Nesta quinta-feira, ela e Jolie iriam participar de um evento pelo Dia Mundial dos Refugiados.

AP

Filha de Kennedy pode ocupar vaga de Hillary

Caroline na campanha de Barak Obama

Caroline na campanha de Barak Obama

Caroline Kennedy, de 51 anos, filha de John Kennedy e Jacqueline, pode ocupar a vaga aberta por Hillary Clinton no senado americano, revela o New York Times.

Para Richard Bradley, da Slate, jornalista reputado por seus conhecimentos dos bastidores da mais famosa família americana, “ela não é Jacqueline Kennedy” e o máximo que pode oferecer “é uma lista de telefones de gente poderosa que a atende por causa do sobrenome”.

Caroline com pai John Kennedy

Caroline com pai John Kennedy

Ruth Marcus, do Washington Post, apóia o nome de Caroline, “ainda que a mente diga não, mas o coração diga sim”. Em outras palavras: trata-se de tentar reviver uma grife política dos EUA durante a presidência de Obama, o Kennedy de nosso tempo.

NYTimes

Artigo: Feministas derrotaram Hillary Clinton

O discurso da derrota de Hillary Clinton foi ao mesmo tempo uma declaração de apoio a Barack Obama e um lamento pela perda da oportunidade histórica da chegada de uma mulher à Casa Branca. Houve generosidade, sim, e houve também um inevitável toque de amargura. Hillary discursou como uma feminista. Para quem começou a campanha dizendo que não era candidata por ser mulher e sim por considerar-se a pessoa mais qualificada para ocupar o cargo de presidente, a mudança foi sensível.

Hillary fez um balanço de campanha, sublinhando o fato de ter encontrado pelo caminho eleitoras nascidas num tempo em que mulheres não tinham direito a voto. Essas eleitoras estão agora com mais de 80 anos e talvez não estejam vivas quando uma mulher chegar afinal à Casa Branca. Obama já sonha até com um segundo mandato, avisando que gostaria de abrir uma Olimpíada, em 2016, nos EUA.

A mudança de tom de Hillary lembra a de Gloria Steinem, uma das líderes do movimento feminista americano. Em fevereiro de 2007, Gloria escreveu um artigo no “The New York Tmes” criticando a mídia por encomendar pesquisas perguntando aos americanos se eles estavam prontos para um presidente negro ou uma presidente mulher. Para a líder feminista, esta era uma forma de dividir e tornar antagônicos dois movimentos fortes dentro do Partido Democrata: o das mulheres e o dos negros. “Está na hora de dizer: apoio Hillary porque ela é a melhor candidata e porque ela é mulher!”. A derrota de Hillary é também a derrota das feministas.

Há quem acredite que esta derrota se deve exatamente à demora das próprias feministas em efetivamente entrarem na campanha de Hillary.

No seu discurso de despedida, Hillary fez contou a história de sua campanha como parte da luta pela emancipação feminina. E, nas últimas semanas, tentou ensaiar uma certa narrativa de vitimização, apresentando-se como alvo indefeso do sexismo dominante.

Bastaria comparar a queixa de Hillary sobre as perguntas feitas por jornalistas nos debates com o tratamento dado aos sermões violentos do pastor Jeremiah Wright, que fizeram Barack Obama reagir com um discurso histórico.

Para Obama, que nunca declarou-se um candidato negro e sim um candidato birracial, o rompimento com Wright com a oportunidade de afirmar uma diferença não apenas de valores, como também geracional, de percepção da história em movimento.

Hillary, ao vitimizar-se diante do sexismo que, em muitos casos, de fato existiu, deixou de perceber o quanto o discurso de união tinha apelo, sobretudo para o eleitorado jovem, de menos de 40 anos. As jovens feministas preferiram Obama. Por que? Primeiro porque nunca perdoaram Hillary por defender seu casamento com Bill, em meio ao escândalo com Monica Lewinsky. Depois, porque consideram que ela tentou beneficiar-se do tempo em que foi primeira dama.

As jovens feministas derrotaram Hillary Clinton. Para elas, a superação das divisões de gênero é tão fundamental quanto para os jovens negros a superação dos ódios raciais. As jovens feministas querem virar a página do discurso de afirmação de uma identidade feminina como forma de confrontar o machismo. Assim como a nova geração do movimento gay detesta a política do “don’t ask, don’t tell”, implantada durante o governo de Bill Clinton, e afastou-se de Hillary quando ela defendeu a união civil mas recusou o casamento gay.

A nova América sonhada pelas novas gerações será aquela que valoriza a miscigenação, que promove direitos iguais para toda e qualquer opção sexual e que reconhece a diferença entre os sexos, sem privilégios. Quando isto será possível? Talvez o sonho ainda demore a concretizar-se, mas, para jovens eleitores, o caminho traçado por Hillary Clinton não era a trilha mais curta para conquistá-lo.

Marília Martins/NY

Obama e Hillary se reúnem para discutir eleição

Barack Obama e Hillary Clinton não perderam tempo e 48 horas depois de encerradas as prévias democratas, já iniciaram as negociações entre os dois lados. Os senadores mantiveram ontem à noite um encontro secreto em Washington, que foi confirmado momentos mais tarde em uma nota conjunta.

O encontro teria sido realizado na casa da senadora Dianne Feinstein, uma grande aliada de Hillary. O comunicado divulgado à imprensa em conjunto pelas duas campanhas diz que Obama e Clinton tiveram uma discussão produtiva sobre o que precisa ser feito para vencer as eleições de novembro.

A reunião secreta impulsionou os boatos sobre a aliança entre os dois pré-candidatos. Principalmente porque Hillary Clinton teria dito ontem mesmo que está aberta para ser candidata à vice, caso isso ajude os democratas a retornarem ao poder.

Segundo a agência de notícias Associated Press, a declaração foi feita a um grupo de congressistas do partido. Uma nova indicação sobre essa eventual aliança pode ser dada amanhã, quando a ex-primeira-dama vai declarar oficialmente apoio a Barack Obama.

AP

Hillary vai declarar apoio a Obama

Aliados próximos da senadora Hillary Clinton afirmaram que a ex-primeira-dama deve reconhecer, neste sábado (7), sua derrota nas prévias do Partido Democrata e declarar apoio ao também senador Barack Obama, que representará o partido na eleição presidencial dos Estados Unidos, marcada para 4 de novembro.

A decisão de Hillary foi confirmada em uma carta divulga por sua campanha, no qual os auxiliares afirmavam que a senadora participará de um evento em Washington, no sábado, “para agradecer a seus eleitores e expressar apoio ao senador Obama e à unidade do partido”.

Hillary, tomou a decisão pressionada pelo partido. Durante a quarta-feira, muitos de seus aliados e membros influentes do Partido Democrata pediram a ex-primeira-dama para desistir logo, permitindo assim que o partido se junte novamente para apoiar Obama na disputa com o republicano John McCain.

Durante as prévias, a luta ferrenha de Hillary para obter a nomeação causou temores nos democratas de que o partido, rachado, não conseguiria se opor a McCain. A solução, avaliam analistas e os próprios integrantes do partido, é o apoio de Hillary a Obama o mais rápido possível.

Hillary vice?

Durante a campanha, Hillary e Obama, e seus aliados, tiveram momentos tensos. Comentários racistas e sexistas derrubaram integrantes das duas campanhas, mas há uma grande chance de que tudo isso seja deixado para trás nas próximas semanas, para que Obama e Hillary estejam juntos na cédula que os americanos preencherão em 4 de novembro – ele como candidato a presidente e ela como vice.

Essa parceria, no entanto, ainda é apenas uma possibilidade. Para Obama, ter Hillary ao seu lado representaria a chance de amealhar dezenas de votos entre os operários brancos, classe na qual ele teve problemas nas prévias, mas também o faria ter como vice-presidente uma sombra, que tentou tirá-lo da disputa pela presidência por mais de um ano.

Hillary também não tem certeza se a parceria seria a melhor opção para seu futuro político. Caso Obama seja derrotado por McCain, de 71 anos, isso viabilizaria imediatamente Hillary como candidata democrata nas eleições de 2012, quando o republicano já terá 75 anos.

Hillary Clinton to Say Good Bye

Em encontro hoje de tarde com seus assessores, Hillary Clinton disse que pretende reconhecer sua derrota nas primárias na sexta-feira.

Líderes do Partido Democrata como a presidente da Câmara dos Deputados Nancy Pelosi, o presidente do partido Howard Dean _ deram também um ultimato até sexta-feira para que a decisão sobre a “chapa dos sonhos” seja tomada.

Ela já dispensou todos os seus assessores e prometeu pagamento para o próximo dia 15. Hillary vai oficialmente suspender sua campanha porque o termo “suspender” permite que ela continue coletando doações para pagar sua dívida de US$ 20 milhões.

Time

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