Arquivos de tags: Haiti

SpellBound: Chrissie Hynde, Johnny Depp, Mick Jones, Nick Cave

Devido à tragédia que aconteceu no Haiti, Shane MacGowan que, a maioria, recorda dos Pogues, fez uns telefonemas e reuniu Bobby Gillespie, Chrissie Hynde, Eliza Doolittle, Glen Matlock, Johnny Depp, Mick Jones, Nick Cave e Paloma Faith para gravarem um tema que, as vendas, reverterão para uma organização de caridade, a Concern, a qual ajuda países pobres e com carências, como o Haiti.

O resultado da gravação foi este:

Cubanos no Haiti: a solidaridade silenciada pela midia

Assista os Vídeos abaixo e vão perceber quem está no Haiti para ajudar o povo Haitiano antes e depois do terremoto!

Veja o novo “We Are The World For Haiti”

Gravado no dia 1º de fevereiro de 2010, no mesmo estúdio que o original a 25 anos atrás (Henson Recording Studios, ou A&M Recording Studios) “We Are The World 25 For Haiti” em que Quincy Jones e Lionel Richie são novamente os produtores executivos.

Repetindo o feito de 1985, onde Michael Jackson e Lionel Richie convidaram Quincy Jones para produzir o megahit “We Are The World”.

Contando ainda com a  colaboração dos produtores executivos Wyclef Jean, Randy Phillips e Peter Tortorici, produtores Humberto Gattica e RedOne, e co-produtores Rickey Minor Mervyn Warren e Patti Austen para beneficiar os esforços na reconstrução do Haiti após o terremoto

Academy Award-winning roteirista e diretor Paul Haggis (Bater, Million Dollar Baby), cujos próprios esforços pessoais, bem como aqueles de Artistas pela Paz e a Justiça já salvou inúmeras vidas no Haiti, filmou a sessão da gravação privada eme estudio para criar o vídeo de acompanhamento e por trás das cenas no Haiti feutas pelos diretores de cinema Jones, Richie, Jean, Phillips e Tortorici.

O 25º aniversário de gravação traz cerca de 80 artista e performances. A regravação “We Are The World 25 For Haiti” mantém o mesmo entusiasmo, senso de propósito e generosidade que o original gravado há 25 anos atrás.

Cada um dos artistas que participaram, independente do gênero ou geração, entrou no estúdio com seus corações e almas completamente aberta para ajudara o povo do Haiti. Entre eles identificamos na gravação:

Carlos Santana, Orianthi, Jennifer Hudson, Jamie Foxx, Sugarland, Adam Levine, Jason Mraz, Earth Wind & Fire, Natalie Cole, The Jonas Brothers, T-Pain, Brian Wilson, Justin Bieber, Nicole Scherzinger, India.Arie, Julianne Hough , Mary Mary, Melanie Fiona, BeBe Winans, Mya, Tyrese Gibson, Anthony Hamilton, Raphael Saadiq, Gladys Knight, Keri Hilson, Joel e Benji Madden, Coração, Brandy, Pink, Musiq Soulchild, Miley Cyrus, Akon, Jordin Sparks, Celine Dion, Rob Thomas, Katharine McPhee, Jeff Bridges, Randy Jackson, Patti Austin, Kid Cudi, Usher, Will.i.am, Kanye West, LL Cool J, Isaac Slade (The Fray), Snoop Dogg, Nicole Richie, Trey Songz, Ethan Bortnick Taryll Jackson Taj Jackson, TJ Jackson, Vince Vaughn, Drake, Freda Payne, Faith Evans, Robin Thicke, Rashida Jones, Barbra Streisand, Jimmy Jean Louis, Enrique Iglesias, Zac Brown, Lil Wayne, Tony Bennett, Josh Groban, Sean Garrett, Harry Connick Jr., Al Jardine, Bone Thugs-N-Harmony (Bizzy Bone) e ARRahman

Veja o vídeo da nova canção para o Haiti

Leona Lewis em «Everybody Hurts»
O vídeo da nova canção produzida para ajudar as vítimas do terramoto no Haiti já chegou à Internet. Leona Lewis, Robbie Williams, Mika, Rod Stewart e Susan Boyle são algumas das estrelas britânicas que o produtor Simon Cowell juntou para a versão de «Everybody Hurts», um original dos REM.

O tema está disponível para download nas principais lojas virtuais desde domingo e, segundo a BBC News, deverá mesmo chegar ao primeiro lugar do top digital no Reino Unido.

Os lucros das vendas serão entregues a duas organizações de ajuda ao povo haitiano – a Disasters Emergency Committee e a Helping Haiti do jornal «The Sun».

O sismo de 7.0 na escala de Richter que atingiu o Haiti em meados do mês passado matou mais de 200 mil pessoas e devastou a capital Porto Prince, fazendo mais de um milhão de desalojados.

A nova versão de «Everybody Hurts» foi gravada nos Sarm Studios, em Londres, o mesmo local onde, em 1984, foi gravado o single «Do They Know It’s Christmas?» por artistas como Bob Geldof, Bono, David Bowie, Queen e Phil Collins.

Veja aqui o vídeo de «Everybody Hurts»:

Musica do R.E.M. é escolhida faixa beneficente para Haiti

'Everybody Hurts' do R.E.M. é escolhido como single benficente para Haiti | Foto: Reprodução / Myspace

A faixa do R.E.M. “Everybody Hurts”, de 1993, foi escolhida pelo produtor Simon Cowell (“X-Factor’ e “American Idol”) como single beneficente para ajudar ao Haiti. A música será gravada por diversos artistas e a renda será destinada às vítimas do terremoto que devastou o país na última semana.

Paul McCartney, Take That, Coldplay e Robbie Williams estão entre os artistas especulados para participar do single. O empresário do R.E.M., Bertis Downs, contou ao jornal “The Sun” que a banda abriu mão dos royalties pela utilização da música e que está orgulhosa de a canção ter sido escolhida.

“Estamos profundamente tocados pela música ter sido escolhida para a campanha pelo Haiti. Significa muito, essa música que os meninos escreveram há tantos anos, sendo usada agora para uma causa tão importante”, disse Downs.

O single deve ser lançado no final deste mês e a ideia de Cowell é reunir o maior número de artistas possível. “Everybody Hurts” compõe o álbum “Automatic For The People” de 1992.

Redação SRZD

“We Are The World II” para vítimas do Haiti

O músico e produtor Quincy Jones ( foto) e o cantor Lionel Richie estão planejando a regravação da canção “We Are The World” para acontecer após a cerimônica de entrega dos prêmios Grammy.

A ideia é comemorar os 25 anos da gravação e levantar fundos para ajudar as vítimas do terremoto no Haiti, de acordo com  The Hollywood Reporter

Jones e Richie já convidaram nomes como Usher, Natalie Cole e John Legend, mas devem chamar todos os participantes da premiação que será realizada no dia 31 de janeiro. A gravação deve acontecer no dia 1º de fevereiro, no Nokia Theather, em Los Angeles.

A nova versão será produzida por Ken Ehrlich, produtor do Grammy, e será lançada em single e clipe, como há 25 anos.

A versão original de “We Are The World” foi lançada em 1985 para ajudar a levantar fundos para as vítimas da fome na África. Além de Quincy Jones e Lionel Richie, a canção teve as participações de Michael Jackson –um dos compositores–, Bruce Springsteen, Bob Dylan, Cindy Lauper, Stevie Wonder, Billy Joel e Diana Ross, entre outros.

Ricky Martin visita o Haiti

Cantor chegou ao país nesta terça, acompanhado de presidente da ONG Habitat for Humanity International

Ricky Martin conversa com funcionário da Cruz Vermelha da República Dominicana na capital haitiana

Ricky Martin viajou nesta terça-feira, 19, a Porto Príncipe com o presidente da Habitat for Humanity International, Jonathan Reckford, para visitar um bairro devastado pelo terremoto na capital haitiana, informaram representantes do cantor portorriquenho e a organização em um comunicado conjunto.

“As únicas palavras em que posso pensar para descrever o que presenciei hoje aqui são que isto é um verdadeiro pesadelo. As imagens que tenho agora na minha cabeça serão impossíveis de esquecer”, disse Martin na missão.

“As crianças e famílias atingidos por esse desastre precisarão de ajuda a longo prazo para restaurar suas vidas, em todo o sentido da palavra”, acrescentou o artista e ativista. “Cada família é uma família necessitada. Peço a cada um de vocês que pense no futuro das crianças. Os que precisam sobreviver depois que sejam devidamente alimentados e tenham recebido o cuidado médico adequado em um lugar seguro e decente”.

A Fundação Ricky Martin se associou com a Habitat for Humanity para criar o Fundo de Recuperação para o Haiti. As duas organizações mantêm o site http://www.habitat.org/rmfhaiti para doar dinheiro aos esforços de ajuda imediata e de longo prazo a empobrecida nação caribenha.

“O que vemos depois de um desastre é que as famílias querem voltar a seus lugares e começar a reconstruir suas vidas o mais rápido possível. Hábitat for Humanity ajudará quantas famílias for possível nesta recuperação”, afirmou Reckford no mesmo comunicado.

“Estamos agradecidos a Ricky Martin e sua fundação por seu apoio a Hábitat através dos anos e neste esforço”, finalizou.

Ricardo Arduengo/Associated Press

Haiti:ONU divulga lista de doadores; Brasil é o 4º

A Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU divulgou, neste domingo, a listagem dos países que se prontificaram a auxiliar na captação de recursos financeiros destinados à reconstrução do Haiti.

Em resposta ao manifesto da ONU para arrecadar 562 milhões de dólares, 42 países já anunciaram a quantia que será doada. O Brasil fez a quarta maior doação até o momento, no valor de 15,5 milhões de dólares.

Confira abaixo o valor doado em dólares por cada país:

Estados Unidos: 100 milhões

Canadá: 53,66 milhões

Suécia: 18,1 milhões

Brasil: 15,5 milhões

Reino Unido: 10,17 milhões

Austrália: 8,99 milhões

México: 8 milhões

Dinamarca: 7,4 milhões

China: 5,4 milhões

Japão: 5,3 milhões

Li, gostei e colei: “O ego encolhido de dona Zilda Arns “

BARBARA GANCIA

O ego encolhido de dona Zilda Arns


Se partisse em missão para o Haiti, eu ligaria correndo para passar a informação para a Mônica Bergamo


ESTAVA AO VIVO no programa da amiga Silvia Poppovic, na manhã de quarta-feira, quando o repórter especial Sérgio Gabriel entrou no ar subitamente para informar sobre a morte de dona Zilda Arns.
Tive vontade de tirar o microfone, levantar da cadeira e sair à procura de um copo d’água para ver se desfazia o nó que se formara na minha garganta. Mas, naquele momento, ali, na frente de todo mundo, só consegui tartamudear algumas palavras comparando a perda à morte do diplomata brasileiro Sérgio Vieira de Mello no Iraque.
Somos uma sociedade com uma carência por heróis de verdade do tamanho de um buraco negro. E, quis o destino que fôssemos perder dois leões como Sérgio e dona Zilda, quando ambos estavam a léguas de casa, em missões que os meteram em subterrâneos do inferno que nem mesmo os moradores dos morros mais violentos dos subúrbios mais esquecidos de nossas grandes cidades conseguiriam vislumbrar.
Madre Teresa de Calcutá, apesar de sua imensa humanidade, era mulher de não dar um passo sem consultar sua assessoria de marketing. Faz sentido. Fosse ao contrário, santificada ou não, talvez o mundo não tivesse tomado conhecimento da existência de uma corrugada missionária albanesa trabalhando nas favelas de Bangladesh.
Eu mesma, se resolvesse partir em missão humanitária para o Haiti, ligaria correndo para passar a informação para a Mônica Bergamo, à Sonia Racy, às revistas “Caras” e “Cães e Companhia”, sei lá, promoveria um escarcéu para que o mundo inteiro ficasse sabendo o quanto sou bacana e altruísta.
Mas, veja só. Você não tinha notícia, meu dileto leitor, nem eu a menor ideia de que dona Zilda Arns estava em Porto Príncipe, nestes dias de janeiro, fazendo o que sempre fez: levando seu coração, seu conhecimento e seu esforço -aos 75 anos- até os mais necessitados. Silvia Poppovic e eu ainda tentávamos digerir a magnitude da perda da fundadora da Pastoral da Criança, quando o sobrinho de dona Zilda, o senador paranaense Flávio Arns, entrou ao vivo para dizer que havia passado a noite de Natal com a tia, mas que não sabia que ela tinha viajado para o Haiti.
Se eu tivesse um sobrinho como Flávio Arns, cujo senso de oportunidade o faz trocar de partido como quem troca de par de meias, talvez também não lhe revelasse o itinerário de minha agenda. Como se sabe, o senador já passou pelo PSDB, depois foi para o PT e saiu de lá em agosto do ano passado para voltar a ser tucano, alegando não concordar com a maneira como o partido tratou as denúncias contra José Sarney.
Mas isso pouco importa. O que interessa é que a falta de ego de dona Zilda Arns se manifestava de forma, em essência, budista. Ela não existia.
O que importava era sua obra, era o outro. Nada mais ecumênico para uma católica, não é mesmo? E é da compaixão dela que eu quero lembrar neste momento, em que nossos rapazes das Forças Armadas estão mostrando o seu valor e morrendo longe de casa.

barbara@uol.com.br

Cônsul-geral do Haiti diz que desgraça é uma boa

O cônsul-geral do Haiti em São Paulo, George Samuel Antoine, afirmou que a tragédia no país caribenho está tendo bons resultados para ele e atribuiu a culpa do terremoto de terça-feira (12) à religião.

“está sendo boa” para que os haitianos fiquem mais conhecidos no Brasil. O diplomata não sabia que estava sendo filmado. As imagens apareceram em reportagem do telejornal SBT Brasil, na noite de quinta-feira (14).

“A desgraça de lá está sendo uma boa pra gente aqui, fica conhecido”, disse o cônsul. Antoine atribuiu o desastre em seu país a maldições: “Acho que de, tanto mexer com macumba, não sei o que é aquilo… O africano em si tem maldição. Todo lugar que tem africano lá tá f…”.

A reportagem afirma que o cônsul tem mais de 100 parentes no Haiti e não obteve notícias deles até aquele momentos.

Depois de criticar as religiões africanas, Antoine aparece, durante a entrevista, segurando um terço. “Esse terço nós usamos porque dá energia positiva, acalma as pessoas. Como estou muito tenso, deprimido com o negócio do Haiti, a gente fica mexendo com vários para se acalmar”, afirmou o cônsul. Na mesa, há outro terço além do que ele está segurando.

Após a gravação da reportagem, o jornalista Carlos Nascimento disse que foi feito outro contato com o cônsul, que afirmou ser uma pessoa preparada para o cargo.

O presidente do Haiti, René Preval, afirmou ontem pela tarde que pelo menos sete mil pessoas já foram enterradas após o terremoto de 7 graus. Na estimativa da Cruz Vermelha, este número pode chegar a 50 mil, e os desabrigados devem somar 3 milhões.

O ministro da Defesa, Nelsom Jobim, que retornou do país, disse que 17 brasileiros foram mortos, sendo destes 14 militares, a fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns, o vice-representante da ONU no Haiti, Luiz Carlos da Costa e mais uma pessoa ainda desconhecida.

%d blogueiros gostam disto: