Arquivos de tags: GM

GM retoma fábrica de motores em SC

Depois de mais de um ano de paralisação das obras em terreno às margens da BR-101, em Joinville, a General Motors deve retomar o projeto da fábrica de motores até o começo de agosto. Amanhã, a diretoria anuncia o cronograma oficial de trabalhos em uma solenidade na prefeitura de Joinville. A confirmação da intenção de retomar o projeto foi feita pelo diretor de assuntos institucionais da GM, Luiz Moan, ao governador do Estado, Leonel Pavan na sexta-feira.

O começo do funcionamento da unidade de motores, um investimento de cerca de R$ 320 milhões, estava previsto originalmente no primeiro semestre de 2010. A terraplanagem na área de 504 mil metros quadrados começou no fim de 2008, mas foi interrompida no começo de 2009. Na época, a forte chuva que se abateu sobre o Estado foi uma das razões alegadas pela empresa para a paralisação das obras. A crise mundial que afetou gravemente a matriz americana pode ter influenciado a decisão de suspender os trabalhos.

A partir de fevereiro de 2009, a GM deu entrada em um novo processo de licenciamento para a remoção do morro que ficava na parte da frente do terreno. A chuva teria iniciado um processo de deslizamento da terra e exigia nova terraplanagem. Desde então, o projeto ficou paralisado. A Fundação Estadual de Meio Ambiente (Fatma), que conduziu o processo de licenciamento, sempre afirmou que a retirada do morro não era empecilho para que continuasse trabalhando no restante da área.

Na quinta-feira, a Fatma promoveu a audiência pública que faz parte do processo de licenciamento para a retirada do morro de 34 metros de altura que ocupa 2,15 hectares do terreno. Segundo Daniel Vinicius Netto, gerente de Avaliação de Impacto Ambiental da Fatma, a audiência transcorreu sem maiores problemas e o processo de análise do licenciamento deve se encerrar em agosto. De acordo com Netto, a licença para a retirada do morro e a supressão da vegetação não impede que a empresa retome a obra.

A retirada do morro é um trabalho previsto para durar nove meses. A GM alegava preocupação com a rede elétrica e o traçado da linha de alta tensão.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico de Joinville, Rodrigo Tomazzi, a empresa manifestou a intenção de treinar mão-de-obra para preencher as 500 vagas diretas de trabalho. A região tem forte cadeia de indústria metal-mecânica, mas Tomazzi diz que há a preocupação da GM de não perturbar as demais empresas estabelecidas na região. A expectativa é que sejam gerados cerca de 1,5 mil vagas indiretas.

A fábrica ocupará área de 60 mil m2 no local em que há mais 180 mil m2 de área verde. A produção projetada é de cerca de 120 mil motores e 50 mil cabeçotes por ano para os modelos Prisma, Corsa Sedan e Celta.

Os componentes produzidos pela unidade vão abastecer os complexos industriais da montadora em Gravataí (RS) e de Rosário, na Argentina. Em junho, a empresa anunciou novo pacote de R$ 5,1 bilhões investimentos nas unidades do Brasil. Na fábrica de Gravataí, a capacidade aumentada de 230 mil para 380 mil carros por ano, mas o volume adicional só será preenchido pelos novos modelos em um ano e meio a dois anos.

Júlia Pitthan | Valor

Agile: novo carro da GM para o Mercosul

A General Motors do Brasil revelou, na segunda-feira (22/06), o nome do primeiro modelo de carro que fará parte da linha completa de veículos destinados a mercados emergentes batizada de família Viva a partir do último trimestre deste ano. Agile (Ágil em inglês) é o nome do mais novo modelo da Chevrolet desenhado com o objetivo de ampliar a gama de carros compactos da montadora.

A busca por novos conceitos começou em meados de 2006 pelo departamento de Design e Engenharia da General Motors do Brasil. O lançamento do carro-conceito crossover GPIX ,em outubro de 2008, serviu como base para o desenvolvimento do Agile, que nasce com design diferenciado.

A partir de uma arquitetura voltada para os mercados emergentes da América do Sul, como Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, o veículo foi desenvolvido pela Engenharia, Design e Powertrain brasileiros no Centro de Desenvolvimento de Veículos, em São Caetano do Sul (SP), e no Campo de Provas da Cruz Alta, em Indaiatuba (SP).

O Projeto Viva é fruto de um investimento de 400 milhões de dólares que visa criar uma família completa de veículos, começando pelo Agile. Além disso, as fases de desenvolvimento e produção dos modelos Viva acontecerão em fábricas da GM na Argentina e no Brasil.

Com a concordata da GM nos Estados Unidos e a provável venda da Opel (a GM na Europa) para a fabricante de autopeças canadense Magna, a filial brasileira da GM terá de encontrar formas de desenvolver veículos contando muito menos com a ajuda dos principais centros de engenharia da empresa no exterior.

GM e Fiat: parceria na Europa e America Latina

A fabricante italiana de automóveis Fiat pode formar uma aliança com a General Motors em suas operações na Europa e na América Latina, disse a Automotive News nesta sexta-feira.

O acordo seria parte dos planos da Fiat para fundir-se com a montadora norte-americana Chrysler LLC, informou uma revista de negócios semanal.

As conversas com a GM estão em fase inicial e não foram uma alternativa para as negociações em curso com a Chrysler, disse a revista, citando a mesma fonte.

O acordo não incluiria as operações europeias da Chevrolet e da Saab, segundo a revista. A Fiat não teceu comentários  e o porta-voz da GM não estava disponível.

A GM, que está operando por meio de fundos emergenciais dos contribuintes norte-americanos, está tentando vender suas marcas europeias Opel e Saab.

O presidente-executivo da GM, Fritz Henderson, disse nesta sexta-feira que entrou em contato com pelo menos seis empresas referentes à Opel.

“Nós alcançamos bem mais que seis, atualmente, empresas que expressaram algum interesse (na Opel). São pessoas sérias”, disse Henderson a repórteres em uma entrevista por telefone.

“Muitos deles são operadores financeiros, alguns deles são operadores industriais. Eu espero que o trabalho possa ser concluído nas próximas duas ou três semanas e dessa forma o processo seja finalizado”, acrescentou.

Reuters

RS: GM descarta demissões

Demissões na fábrica da General Motors (GM) em Gravataí foram descartadas ontem pelo vice-presidente da montadora no Brasil, José Carlos Pinheiro Neto.

Na coletiva concedida em Porto Alegre, o executivo classificou como uma ‘fantasia carnavalesca’ a informação de que seriam dispensados funcionários da unidade gaúcha. Segundo ele, a manutenção do atual quadro de pessoal se deve à recuperação das vendas do Celta e do Prisma.

‘Garantia de emprego, quem dá efetivamente é o mercado. E no caso dos veículos fabricados em Gravataí o cenário é favorável, apesar da crise financeira’, afirmou. Em 2008, foram comercializados 37,6 mil carros da GM no Rio Grande do Sul, representando 23% da participação no mercado automotivo do Estado.

A GM dispensou 797 funcionários temporários da fábrica de São José dos Campos, em São Paulo. Medida semelhante pode ser adotada na outra unidade paulista, em São Caetano. A montadora contratou no ano passado 2,5 mil funcionários temporários nas unidades paulistas. Conforme Pinheiro Neto, se o mercado reagir positivamente a preferência nas contratações será pelos temporários dispensados.

O executivo reafirmou o investimento de 1,5 bilhão de dólares programado para os próximos anos no Brasil. 500 milhões de dólares serão aplicados na fábrica de São José dos Campos, onde serão lançados dois novos modelos de veículos em 2011, e 200 milhões de dólares, na instalação de uma fábrica de motores em Joinvile, Santa Catarina. Para Gravataí, a GM  estaria pensando em ampliar a unidade gaúcha.

GM se prepara para concordata

A General Motors (GM) admitiu nesta quinta-feira que contratou assessores jurídicos e banqueiros para “enfrentar todas as emergências possíveis”, incluindo um pedido de concordata.

O Conselho de Administração da maior montadora de veículos dos Estados Unidos “analisa todas as opções – como é normal nos negócios – e contratou os assessores apropriados para enfrentar todas as emergências possíveis”, revelou o grupo em um comunicado.

Na nota, o Conselho da GM admite que analisou a opção de uma reestruturação do grupo após um pedido de concordata, “mas não concluiu que isto seja uma solução viável para os problemas de liquidez da empresa”.

Segundo o site do Wall Street Journal, a General Motors contratou assessores jurídicos e financeiros para preparar um eventual pedido de concordata.

A GM corre contra o tempo, enquanto o Senado discute uma ajuda federal de 15 bilhões de dólares às três principais montadoras americanas.

A Câmara de Representantes já aprovou o plano para socorrer GM, Crysler e Ford, na quarta-feira, mas o projeto enfrenta uma clara oposição dos republicanos no Senado.
France Press

GM diz ter “desapontado” e “traído” consumidor

GM diz ter "desapontado" e "traido" os consumidores Clique para ampliar a imagem

A General Motors (GM) emitiu um comunicado nesta segunda-feira (08) com uma franqueza incomum, admitindo ter “decepcionado” e às vezes até “traído” os consumidores norte-americanos em meio ao lobby para garantir a ajuda federal que precisa para se manter ativa no próximo mês.

O anúncio impresso representou uma mudança brusca em relação à postura da empresa apenas algumas semanas atrás, quando tentou justificar o pedido de ajuda ao governo dizendo que a crise de crédito prejudicou sua atividade de uma maneira que seus executivos nunca poderiam ter previsto.

A mensagem vem também no momento em que Rick Wagoner, presidente-executivo da empresa desde 2000, enfrenta cada vez mais pressão para deixar a companhia, que pede até 18 bilhões de dólares em ajuda federal.

“Ainda que continuemos sendo a líder de vendas nos Estados Unidos, reconhecemos ter desapontado vocês”, diz o anúncio. “Às vezes quebramos a confiança de vocês ao deixar nossa qualidade cair abaixo dos padrões do setor, e nossos designs se tornaram sem brilho”.

A carta aberta, intitulada “Compromisso da GM com o povo norte-americano”, foi publicada no jornal Automotive News, com ampla circulação entre executivos, lobistas e outros participantes do setor. , com ampla circulação entre executivos, lobistas e outros participantes do setor.

A falência da GM aprofundaria a atual recessão e colocaria “em risco milhões de empregos”, de acordo com o anúncio, que também enfatiza a prometida reestruturação da companhia e a intenção de começar a pagar a dívida com os contribuintes em 2011.

O porta-voz da GM Greg Martin disse que o anúncio era uma tentativa da empresa de apresentar “uma mensagem diretamente ao público”. A GM diz que Wagoner tem o apoio do conselho da companhia.

Automotive News


GM encerra patrocínio de Tiger Woods

A General Motors encerrou ontem seu contrato de patrocínio com Tiger Woods, um dos maiores jogadores de golfe do mundo. A separação foi considerada mútua e amigável pelo jogador e pela montadora.

A decisão foi justificada pelo desejo de Woods de ficar mais tempo com sua família e pela situação da montadora diante da crise global, que tem sofrido com uma queda expressiva na demanda dos consumidores e cortes na produção.

A montadora de Detroit, que investe significativamente no golfe, tem cortado os gastos com marketing em todos os locais de venda, revelando anteriormente cortes de gastos em esportes motorizados, e eliminando propagandas de televisão para o próximo ano durante as transmissões de eventos como as premiações do Oscar e dos Emmy awards, além da final do campeonato de futebol americano, o Super Bowl.

Woods, de 32 anos, interrompeu sua temporada em junho para uma cirurgia no joelho depois de vencer quatro dos seis torneios que disputou.

O jogador, que a revista BusinessWeek classificou em outubro como a pessoa mais poderosa na indústria dos esportes, disse que pretende voltar ao golfe em algum momento de 2009, mas que não estará em sua melhor forma até o ano de 2010.

A montadora não descarta a possibilidade de em breve voltar a ter o nome do fenômeno do golfe associado aos seus produtos.

Brasil tem 34 empresas mais valiosas que a GM

Quem imaginaria que a OGX, petrolífera do empresário Eike Batista, se tornaria mais valiosa que a centenária General Motors (GM) antes mesmo de completar seu segundo ano de existência? Assim como a OGX, outras 33 empresas brasileiras superam a GM em valor de mercado.

Em apenas dez meses, a montadora perdeu mais de 10 bilhões de dólares na Bolsa de Nova York, passando a valer somente 3 bilhões de dólares. O montante equivale a um terço do lucro da Petrobras deste ano.

Há quem diga que, com a crise, o mercado perdeu todas as referências de preço. No entanto, também já se forma um consenso de que, em um ambiente de crédito caro e escasso, empresas que têm baixa geração de caixa e alto endividamento serão as que mais vão apanhar na bolsa – e a regra vale até mesmo para ícones do capitalismo como a GM.

Os números também refletem a queda nas vendas de automóveis nos Estados Unidos e Europa, que agravaram ainda mais a já complicada situação da montadora. O crescimento fora dos Estados Unidos já não é suficiente para neutralizar as perdas da matriz, que há três trimestres vê os resultados declinarem. Somente de julho a setembro a queda nas vendas globais da GM chegou a 11%.

Com suas ações desvalorizadas em 75% neste ano e registrando prejuízos cada vez maiores, não demorou muito para surgirem rumores de que a empresa não terá caixa para arcar com suas dívidas e acabará recorrendo à concordata para sobreviver. A montadora negocia com o governo americano uma linha de crédito que possa viabilizar a fusão com a também endividada Chrysler – um negócio que colocaria novamente a GM no topo do ranking mundial de vendas de veículos, mas poderia custar até 70 mil empregos.
Leia aqui a lista e matéria completa no Portal Exame

Francine De Lorenzo/Portal EXAME

GM pára por 20 dias

A GM Brasil decidiu paralisar sua fábrica de Gravataí por 20 dias, “face à a restrição de crédito que já impacta o mercado brasileiro, e visando adequar os estoques da fábrica e da rede de concessionários Chevrolet”, anunciou a empresa, sem precisar o período e nem as condições em que os funcionários serão dispensados do trabalho.

Em Gravataí, são fabricados os modelos Celta e Prisma. No complexo, que reúne as fábricas da GM e de sistemistas (fornecedores), trabalham 5,2 mil pessoas. Conforme o Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí, serão concedidas licença remunerada a partir desta segunda (03) e férias coletivas dia 17. Nesta sexta (31), é o último dos três dias de parada estratégica anunciados para outubro.

Os day offs foram adotados para readequar a produção destinada à exportação, reduzida de 90 mil para 80 mil unidades. Outros quatro day offs haviam sido previstos em novembro. O complexo de Gravataí produz em média 19 mil carros por mês. Em 20 dias, serão 17,5 mil menos.

AR

GM despede 500 trabalhadores na Argentina

Em meio à crise financeira internacional, a montadora General Motors despediu 500 trabalhadores da fábrica que tem em em Rosario, na Argentina. A informação é do site do jornal argentino El Clarín. Segundo o secretário do sindicato dos mecânicos, Gabriel Bienucci, os trabalhadores já receberam telegramas de demissão.

O conflito acontece no meio de outra conciliação obrigatória realizada por causa de um protesto sindical contra a demissão anterior de um empregado. O Ministério da província assegurou aos empregados que a empresa não pode demitir durante a vigência da conciliação obrigatória.

De acordo com El Clarín, os trabalhadores cogitaram ocupar a fábrica, mas Bienucci garantiu que isso não acontecerá em respeito aos termos de conciliação e também porque a fábrica não está funcionando devido a uma paralisação programada.

No total, a fábrica tem 2.200 empregados, de modo que as demissões resultariam na redução de quase 25% da força de trabalho.

%d blogueiros gostam disto: