Foi lançada na Arábia Saudita um concurso, no mínimo inusitado, para estimular os homens a pararem de fumar.

Foi lançada na Arábia Saudita um concurso, no mínimo inusitado, para estimular os homens a pararem de fumar.
Mais um capítulo sobre as novas imagens que a Anvisa pretende colocar em maços e nas propagandas de cigarro (leia aqui). Agora, o Ministério Público Federal de Santa Catarina (MPF/SC) acaba de ingressar com ação civil pública contra a União e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que não obriguem as empresas tabagistas a comercializarem os maços e as propagandas de cigarro com as atuais imagens-padrão de ‘advertência’.
Segundo o site do próprio Ministério Público, o procurador da República em Blumenau João Marques Brandão Néto alega que “as gravuras adotadas pelos réus atingem o fundamento constitucional da dignidade da pessoa humana. Como a campanha foi estendida para além das embalagens de cigarro, ao entrar em qualquer lanchonete, loja de conveniência, restaurante ou bar, entre outros, os cidadãos são aterrorizadas pela foto de um cadáver com o crânio rachado ou um feto morto dentro de um cinzeiro”. Veja, acima, uma das imagens que poderão estar nos maços dos cigarros e nos pontos-de-venda a partir do ano que vem.
O procurador aponta, ainda, outra questão: o uso do cigarro, no Brasil, não é proibido. Como ninguém é obrigado a deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei, respeitando-se os princípios da legalidade e da liberdade, não pode o Poder Público encarar o ato de fumar como atividade ilícita, ou como se os fumantes fossem inferiores.
Acuada pela possibilidade de sofrer restrições legais mais severas, a indústria do fumo investe pesado no estabelecimento de relações próximas com parlamentares.
A nova aposta do setor tabagista para evitar que iniciativas como o fim dos “fumódromos” sigam em frente é tentar sensibilizar parlamentares para a situação dos agricultores que hoje dependem da plantação do fumo para sobreviver.
No Brasil, pelos cálculos da própria indústria, cerca de 200 mil pequenos produtores obtém sustento na fumicultura. Curiosamente, esta também é a estimativa de mortes anuais devido ao uso do cigarro no país. Leia mais em: 200 mil vivem do fumo. 200 mil morrem pelo cigarro
Raphael Bruno/JB
A Previ, fundo de pensão dos funcionários do BB e maior investidor institucional da América Latina, não investirá mais em setores como armamento e fumo.
Alterou critérios para investimento responsável, como adoção do Índice de Sustentabilidade Empresarial, da Bovespa. Desde 2006, a Previ é signatária e representante para a AL dos Princípios para o Investimento Responsável, da ONU.