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Ex-mulher de Senna lamenta não aparecer no filme

A primeira e única mulher que foi casada oficialmente no papel e na igreja com Ayrton Senna se emocionou e chorou recentemente ao ver o filme sobre a carreira e a vida pessoal do maior e melhor piloto brasileiro de todos os tempos.

Mas também lamentou, no entanto, não ter sido mostrada ou sequer ter seu nome citado no documentário que estreou no Brasil em 12 de novembro.

“Me incomodou. Vou dizer que me incomodou bastante”, diz a ex-esposa oficial do ídolo, Lilian de Vasconcellos Souza, sobre sua ausência no filme “Senna”. “Que pelo menos citassem o meu nome, me procurassem para saber se eu queria que citasse meu nome”.

A produção inglesa faz uma homenagem ao tricampeão mundial de Fórmula 1, que completaria 50 anos em 2010 se estivesse vivo.

A designer, atualmente com 51 anos, chegou a assinar Lilian Senna da Silva em 10 de fevereiro de 1981, quando se casou com o amigo de infância do bairro do Tremembé, na Zona Norte. O então desconhecido corredor de kart Ayrton Senna da Silva, promissor piloto da Fórmula 3 inglesa e futuro ídolo na F-1, foi o primeiro amor dela.

“Eu acho que eu fui uma pessoa importante. Eu acho que eu o incentivei na carreira”, afirma Lilian sobre o fato de ter ido morar com Senna em Norwich, na Inglaterra, depois do casamento em São Paulo. Enquanto o piloto disputava provas da F-3, ela cuidava da casa do casal e administrava o dinheiro que ele recebia. “Eu estive nas vitórias dele na F-3, me lembro, mas não apareço nelas aqui no documentário”, lamenta.

Dinheiro contado para o xampu
Após a difícil vida na Europa, quando teve problemas financeiros, o então casal Senna retornou ao Brasil, mas se separou pouco mais de um ano depois. “Eu era a segunda paixão dele. A primeira paixão dele era o automobilismo” relembra Lilian.

Ela continuou a entrevista em seu apartamento na capital paulista, onde mora com o filho, nascido em 1984, do segundo casamento.

Naquele mesmo ano em Lilian realizou o seu maior sonho, o de ser mãe, Senna concretizou, segundo ela, seu maior desejo: entrar na F-1. Assim como os fãs do piloto, ela passou a acompanhar a fase famosa e mais glamorosa do esportista pela televisão.

Em 1990, Senna deu uma entrevista à revista Playboy e comentou que o seu casamento, sem citar o nome de Lilian, “foi um erro” porque os dois se casaram muito jovens.

Ex-namoradas
O documentário “Senna” expõe também uma trajetória vitoriosa do ídolo, entrevistas inéditas, imagens dos bastidores, de TV, arquivos de família e vídeos caseiros. O Instituto Ayrton Senna ajudou no lançamento do documentário. A história é contada nas vozes de Senna e nos depoimentos dos entrevistados, como o do rival francês Alain Prost.

No filme, aparecem fotos e cenas da apresentadora Xuxa e da então modelo Adriane Galisteu, respectivamente, ex e namorada do esportista em 1994, quando ele morreu precocemente, aos 34 anos, após sofrer um acidente com seu carro durante uma prova no autódromo de Imola, na Itália. Sua Williams não fez a curva e bateu. Uma peça do carro atingiu a cabeça do piloto. Em outras entrevistas, ele havia comentado seu desejo de morrer nas pistas.

Solteira após três casamentos, Lilian se dedica atualmente ao trabalho como designer de interiores e exteriores. “Eu nunca usei o nome do Ayrton para me promover à custa dele”, diz .

Sorridente e simpática, mostrou com carinho a certidão de casamento com Senna e algumas fotos que tirou com ele. Algumas ganhou da ex-sogra, que visitou após o velório, do qual não participou porque preferiu se preservar.

E após muita insistência da reportagem revelou o que guarda dentro de uma caixinha, que evita mostrar as visitas. “O único presente que ganhei dele e que ficou comigo até hoje: essa pulseirinha de ouro”, diz. “Para mim, morreu uma pessoa que fez parte do meu coração.”

G1

Rubinho se irrita com piada de jornalista da RBS

Uma piada publicada no Twitter por uma jornalista da RBS TV, emissora afiliada da Globo no Rio Grande do Sul, não foi bem recebida pelo piloto Rubens Barrichello nesta quarta-feira.

“Filho do Rubinho Barrichello chegou atrasado na escola. A professora perguntou: por que o atraso? E ele: é que meu pai me trouxe! hahahahahaha”, publicou Débora de Oliveira (foto) , repórter esportiva da emissora em Porto Alegre.

Rubinho se irritou e respondeu à jornalista também pelo microblog: “Ter que ouvir uma profissional falar uma asneira destas…não deve ter filho a coitada…ou quer ficar famosa…taí sua chance.”

Segundo assessoria da RBS TV, Débora não violou nenhuma norma da empresa, apesar de a Globo ter um código de conduta em mídias sociais com restrições ao comportamento de funcionários. A emissora gaúcha afirmou que a internet é um espaço público e que seus funcionários não estão proibidos de fazer humor na rede.

Por volta das 14h desta quarta, a jornalista pediu desculpas “ao grande profissional @rubarrichello pelo que escrevi nesta manhã. Jamais quis ofender uma pessoa que admiro e tenho orgulho” e apagou a piada de seu perfil.

Portal Imprensa

Motorista que abastece o próprio veículo tem direito a adicional de periculosidade

Um motorista e operador de equipamento de concretagem da empresa paulista Engemix S. A. obteve na JT o direito de receber adicional de periculosidade, porque abastecia o próprio veículo em que trabalhava, bem como o pagamento de horas extras, decorrentes de não ter usufruído regularmente do tempo de descanso para as refeições, em virtude do trabalho que realizava.

O caso chegou à instância superior por meio de recurso da empresa contra decisão regional desfavorável, mas a 1ª turma do TST rejeitou-o à justificativa de que o apelo não demonstrou divergência entre decisões judiciais que autorizasse o exame do mérito. Com o não conhecimento do recurso empresarial, ficou mantida a decisão do 15º Tribunal Regional condenando a empresa ao pagamento das verbas ao empregado.

A respeito do adicional de periculosidade, o relator e presidente da 1ª turma, ministro Lelio Bentes Corrêa, informou que de acordo com o registrado pelo Tribunal Regional, o caso daquele empregado se enquadra no que dispõe a Súmula 364, item I (clique aqui), do TST, segundo a qual o adicional é devido ao trabalhador que fica exposto permanentemente ou de forma intermitente às condições de risco. O motorista abastecia o próprio caminhão três vezes por semana.

Segundo o relator, a permanência do empregado em área de risco, ainda que por pouco tempo, se traduz como contato intermitente e não eventual, como queria a empresa, pois é assim que tem decidido a SDI-1 do TST, que é o órgão uniformizador da jurisprudência do Tribunal.

Quanto à questão do intervalo intrajornada, o relator ressaltou que a despeito de a empresa estar desobrigada de fiscalizar o descanso do empregado em atividades externas, provas testemunhais informaram que ele não usufruía regularmente desse direito. Uma das testemunhas revelou que “dificilmente faziam o horário de almoço, pois não podiam parar as concretagens”, e assim que terminavam o serviço tinham de lavar a bomba rapidamente antes que o concreto secasse.

Ao final, a empresa foi condenada ao pagamento de 30 minutos extras diários, de segunda a sexta-feira, acrescidos de 50% por todo o período contratual, em razão de ter usufruído parcialmente do intervalo intrajornada. Qualquer decisão contrária à do TRT exigiria novo exame dos fatos e provas e isso não é permitido nesta instância recursal, afirmou o relator. É o que dispõe a Súmula 126 do TST (clique aqui).

Ayrton Senna, o filme

Um dos personagens mais importantes do esporte automobilístico mundial terá a sua vida retratada em um filme.

A produtora Working Title, de Hollywood, está produzindo um filme sobre a vida do brasileiro Ayrton Senna.

O documentário tem produção executiva dos britânicos Eric Fellner e Tim Bevan e direção do britânico Asif Kapadia (de “Far North”).

O filme aborda a história do piloto Ayrton Senna, tricampeão mundial de Fórmula 1, que morreu em 1994, aos 34 anos, em um trágico acidente durante o Grande Prêmio de San Marino, na Itália.

O documentário ainda está em fase de pré-produção e deve intercalar imagens da época com entrevistas atuais. Entre os trabalhos já realizados pela produtora Working Title estão: “Queime depois de ler”, “Desejo e reparação”, “Frost/Nixon”, “Quatro casamentos e o funeral” e “O diário de Bridget Jones”.

O local de estreia mundial é simbólico: o Japão sempre foi um dos países mais apaixonados pelo brasileiro e teve uma relação para lá de especial com a Honda, a fabricante dos motores da McLaren em seus três títulos mundiais

Ayrton Senna faria 50 anos hoje

Se estivesse vivo, Senna completaria 50 anos neste domingo.

Esta foto foi tirada minutos antes da corrida que o levou a morte

Principal antagonista de Ayrton Senna nos 11 anos de carreira do brasileiro na Fórmula 1, Alain Prost garante que não guarda nenhuma mágoa do tricampeão mundial, apesar de ter protagonizado com ele dois dos momentos mais polêmicos da história da categoria, as decisões dos títulos de 1989 e 1990. Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, o francês lembrou que havia feito as pazes com o Ayrton antes do acidente fatal que matou o paulista em maio de 1994.

“Ele era alguém especial. Um grande talento natural, amava o que fazia, assumia altos riscos, não tinha limites e as pessoas amam isso. Um verdadeiro campeão. Nas pistas e no coração das pessoas. Ayrton tocava a alma dos fãs da F-1”, afirmou Prost. “O interessante é que as nossas diferenças estão cada vez mais distantes para mim. (…) Senti falta de Ayrton, como tenho certeza que ele sentiria a minha”, declarou.

O tetracampeão acredita que, se estivesse vivo, Senna acompanharia de perto a carreira do sobrinho, Bruno, que conquistou em 2010 sua primeira oportunidade na Fórmula 1. O europeu ainda lembrou alguns momentos curiosos ao lado do ex-companheiro de McLaren.

“O campeonato de 1988 acabou no Japão, Ayrton foi campeão e fomos para a Austrália. Na classificação, lutamos volta a volta pela pole position. Quando acabou o treino, nos reunimos e começamos a trocar informações sobre o que fazíamos para vencer o outro. Rimos muito”, relembrou.

Prost declarou que os dois fizeram “as pazes” na Austrália-1993, último GP do francês. “Passamos a nos falar regularmente desde então”, comentou o veterano, que em 1994 fez questão de viajar ao Brasil para acompanhar o funeral de Ayrton. “Eu não me sentiria bem a vida toda se não fosse”, confessou.

Estadão

Schumacher vai substituir Felipe Massa

Michael Shumacher tem contrato como consultor da Ferrari

Michael Shumacher tem contrato como consultor da Ferrari

Dono de sete títulos mundiais, Michael Schumacher tem data marcada para voltar às pistas. Nesta quarta-feira, o alemão e a Ferrari anunciaram um acordo para que o piloto substitua o brasileiro Felipe Massa, que sofreu um acidente no treino classificatório para o Grande Prêmio da Hungria, no último sábado.

Desta forma, Schumacher será o companheiro do finlandês Kimi Raikkonen no próximo dia 23 de agosto, no Grande Prêmio da Europa, na cidade espanhola da Valencia. Dois dias antes, o alemão volta a sentar no cockpit do carro para participar dos treinos livres para a corrida.

Em uma nota publicada em seu site oficial, Schumacher explica que a decisão foi tomada em uma reunião com Stefano Domenicali, chefe da Ferrari, e Luca di Montezemolo, presidente da escuderia italiana. “Decidimos em conjunto que vou me preparar para substituir o Felipe”, disse.

Aposentado desde o Grande Prêmio do Brasil de 2006, Schumacher nunca se afastou da Fórmula 1, já que passou a atuar como consultor da Ferrari. Longe dos monopostos, o piloto também chegou a disputar algumas provas do Campeonato Alemão de Superbike.

“Apesar do capítulo Fórmula 1 já estar encerrado para mim completamente há muito tempo, por lealdade ao time não posso ignorar essa infeliz situação. Mas como competidor, eu também estou muito ansioso para encarar esse desafio”, declarou Schumacher.

Record terá programa esportivo semanal

A Record deve lançar em breve um programa esportivo semanal para concorrer com o “Esporte Espetacular”.

O programa entrará no ar aos domingos pela manhã e reunirá reportagens de vários esportes, principalmente as modalidades olímpicas e as que aparecem nos Jogos de Inverno.

A idéia é preparar o telespectador para os dois eventos exclusivos da emissora, além de explorar os resultados das competições nacionais, incluindo o futebol.

O nome do programa é guardado a sete chaves, será uma provocação à Globo e deve remeter o público à adrenalida do esporte.

José Armando Vannucci

F1 muda regras: número de vitórias dará campeão

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) anunciou nesta terça-feira uma mudança significativa para a temporada 2009 na Fórmula 1. De acordo com o conselho mundial da entidade, reunido em Paris, o número de vitórias ao longo do ano decidirá o campeão.

A pontuação acumulada será o critério de desempate caso dois ou mais pilotos somem o mesmo número de vitórias. Segundo o novo regulamento, o sistema de pontuação decidirá o restante das colocações do campeonato, do segundo ao último lugar.

Vale lembrar que Lewis Hamilton, atual campeão da Fórmula 1, não teria superado Felipe Massa em 2008 se as vitórias e não os pontos acumulados fossem o critério principal. O brasileiro terminou a temporada com seis vitórias, contra cinco do inglês. Na classificação por pontos, Hamilton acabou com 98, contra 97 de Massa.

No entanto, a FIA manteve o sistema de pontos como na última temporada – com dez para o vencedor, oito para o segundo colocado, seis para o terceiro, e assim sucessivamente. Uma das propostas analisadas pela entidade concederia 12 pontos ao primeiro lugar, nove ao segundo e sete ao terceiro.

A FIA também rejeitou a proposta de Bernie Ecclestone, que defendia o sistema de medalhas de ouro, prata e bronze a cada GP. Entidade determina teto orçamentário para equipes O órgão máximo do automobilismo mundial confirmou a adoção de um teto de gastos para cada equipe, que foi fixado em 30 milhões de libras esterlinas, cerca de R$ 95 milhões.

Os salários dos pilotos estão incluídos no montante. Porém, gastos com o desenvolvimento do motor de origem e multas que tenham que ser pagas à FIA estão à margem dessa soma.

Globo quer substituto para Galvão Bueno

Segundo o colunista Ricardo Feltrin, a Globo passou os últimos meses procurando um locutor esportivo de primeira linha, que se transforme um dia numa espécie de “sucessor” de Galvão Bueno.

Segundo apurou, a Globo não quer alguém conhecido, nem mesmo alguém do rádio. O ideal, sonha a Globo Esportes, seria construir um novo nome a partir do zero. Alguém de talento oculto e latente.

Na verdade, essa “caça” não significa que Galvão, 59 anos, vá se aposentar tão já. Ele só deve desligar as cordas vocais após a Copa do Mundo no Brasil, em 2014. Aí, sim, faria uma “primeira” despedida. Afinal, ainda terá 64 anos. Mas o ponto é que a Globo pensa tudo de forma tão estratégica e antecipada, que já procura o “novo Galvão”.

Quem teria tanto carisma com a base da pirâmide de telespectadores? Quem pode substituir Galvão em empatia com as telespectadoras que nada entendem de futebol? Ninguém sabe.

No ano passado, a Globo emissora chegou a fazer uma oficina de locutores esportivos. Vários nomes foram chamados, fizeram exercícios e testes, mas ninguém foi aprovado. A preocupação então cresceu.

Hoje, na “hierarquia” de locutores, a Globo tem Cléber Machado e Luiz Roberto. Cléber também acaba de renovar contrato, após sofrer assédio pesado da Record. Ainda assim é muito pouco para a emissora, que ainda detém o monopólio das transmissões da maioria dos esportes nacionais.

Muita gente não gosta de Galvão, e pode até não acreditar, mas vai ser muito, muito difícil para a Globo substituí-lo.

Ricardo Feltrin

Bruno Senna ocupará vaga de Rubinho

Bruno Senna ocupará a vaga que era de Rubens Barrichello, acabando com as esperanças do veterano em continuar na Fórmula 1, na ex-Honda. Ele vai correr ao lado do britânico Jenson Button. Os dois vão participar dos únicos testes da equipe na pré-temporada, que acontecem entre os dias 9 e 12 de março, em Barcelona. Logo em seguida, eles embarcam para a Austrália a fim de se adaptarem ao fuso-horário.

A informação foi confirmada em matéria de Fábio Seixas na Folha SP esta segunda-feira, e o próprio Bruno deu entrevista à revista italiana Autosprint já falando como piloto da Honda:  “Com certeza, será um grande desafio. Nos últimos anos, nenhum piloto estreou com tão pouca quilometragem. Vou andar de 1.000 km a 1.200 km antes da primeira corrida. Mas é melhor começar na F-1 assim, de uma maneira difícil, do que ficar fora. Como não será por uma equipe de ponta, a pressão será menor”.

Aos 25 anos, Bruno chega à Fórmula 1 após uma carreira meteórica e devolve o sobrenome Senna à categoria após 15 anos. Kartista na infância, afastou-se das pistas desde a morte do tio em 1994, e cursava administração de empresas até 2004. Voltou ao esporte incentivado pelo ex-piloto Gehrard Berger, que arrumou uma vaga para o brasileiro na F-BMW inglesa.

Depois, vieram os bons resultados na F-3 inglesa que o levaram para a GP2. O vice-campeonato em 2008 chamou a atenção da Honda. Chegou a testar pela equipe japonesa antes da indefinição gerada pela saída da montadora da categoria devido à crise. Apesar de tudo, Bruno será o terceiro brasileiro na Fórmula 1.

Este deve ser o fim da novela que começou nos testes coletivos em novembro do ano passado e parecia ter terminado quando a Honda anunciou o fim dos investimentos na Fórmula 1 chegou ao final com uma volta por cima a favor de Bruno Senna.

Com a ajuda de pelo menos um de seus patrocinadores, o brasileiro assinou contrato de três anos com o espólio. Bruno já deverá estar alinhado no grid do Grande Prêmio da Austrália, no dia 29 de março.

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