Arquivos de tags: Fiat

Fiat planeja volta da Alfa Romeo em 2012

A Fiat parece ter mudado de planos e estaria preparando o retorno da Alfa Romeo aos Estados Unidos para 2012.

Segundo informações da agência de notícias Automotive News, o CEO do Grupo Fiat, Sergio Marchionne, revelou a intenção de reintroduzir a montadora no mercado norte-americano.

A Alfa Romeo deixou os Estados Unidos em 1995 com uma fama de produzir veículos de má qualidade. O retorno da montadora milanesa chegou a ser anunciado em 2003, como parte de uma aliança firmada pela Fiat com a General Motors. A parceria, no entanto, acabou sendo dissolvida e a volta da Alfa foi postergada.

O futuro da marca deve ser conhecido no dia 21 de abril, quando a Fiat vai revelar o plano estratégico da empresa para os próximos quatro anos. Fontes ligadas à montadora afirmam que a Fiat estuda ampliar sua gama de modelos aproveitando plataformas fornecidas pela Chrysler. O acordo daria origem a um sedã médio com tração dianteira e uma perua, que substituiriam o atual 159. Os novos veículos, que poderiam ser batizados como Giulia, seriam construídos nos EUA a partir da metade de 2012.

Os planos da Alfa também incluiriam um novo sedã grande com tração traseira, que utilizaria a plataforma da nova geração do Chrysler 300C e substituiria o 166. O modelo, que pode estrear em 2013, pode ser construído na cidade canadense de Ontário. Vale lembrar que Marchionne já havia declarado que o Canadá poderia desempenhar um papel fundamental no futuro da Alfa Romeo e não descartou a produção dos veículos naquele país.

As vendas globais da Alfa Romeo caíram nas últimas décadas, por conta do envelhecimento de seus modelos e o atraso no desenvolvimento de novos projetos.

Vitor Matsubara/QuatroRodas

GM e Fiat: parceria na Europa e America Latina

A fabricante italiana de automóveis Fiat pode formar uma aliança com a General Motors em suas operações na Europa e na América Latina, disse a Automotive News nesta sexta-feira.

O acordo seria parte dos planos da Fiat para fundir-se com a montadora norte-americana Chrysler LLC, informou uma revista de negócios semanal.

As conversas com a GM estão em fase inicial e não foram uma alternativa para as negociações em curso com a Chrysler, disse a revista, citando a mesma fonte.

O acordo não incluiria as operações europeias da Chevrolet e da Saab, segundo a revista. A Fiat não teceu comentários  e o porta-voz da GM não estava disponível.

A GM, que está operando por meio de fundos emergenciais dos contribuintes norte-americanos, está tentando vender suas marcas europeias Opel e Saab.

O presidente-executivo da GM, Fritz Henderson, disse nesta sexta-feira que entrou em contato com pelo menos seis empresas referentes à Opel.

“Nós alcançamos bem mais que seis, atualmente, empresas que expressaram algum interesse (na Opel). São pessoas sérias”, disse Henderson a repórteres em uma entrevista por telefone.

“Muitos deles são operadores financeiros, alguns deles são operadores industriais. Eu espero que o trabalho possa ser concluído nas próximas duas ou três semanas e dessa forma o processo seja finalizado”, acrescentou.

Reuters

Fiat do Brasil condenada em US$ 100 milhões

Em um ano que o mercado de veículos no Brasil deve encolher, a Fiat tem mais um problema: uma conta de 100 milhões de dólares a título de indenização a ser paga a um antigo fornecedor.

A montadora foi condenada num processo movido pela BF Transportes, empresa que até 1999 realizava 50% da distribuição dos veículos da marca italiana produzidos no Brasil.

A BF argumenta que, em 1996, a Fiat passou a descumprir parcialmente o contrato e o rompeu por completo em fevereiro de 1999. Na época, 90% das operações da BF eram atreladas à distribuição da Fiat.

Para isso, a transportadora dedicava 150 caminhões próprios e ainda operava com 300 veículos de terceiros. Com o rompimento do contrato, a empresa alega que teve de demitir boa parte dos funcionários.

A Fiat foi condenada pelo Superior Tribunal de Justiça em dezembro de 2007, mas apenas no dia 12 de janeiro de 2009 foi divulgado o resultado da perícia judicial, apurando o valor de 226,3 milhões de reais a ser pago à BF.

O laudo é assinado pela perita Ângela Maria de Almeida, designada pela 6ª. Vara Civil de Betim, onde o processo começou. De acordo com o advogado da BF, Luiz Cesar Pascual, a empresa ganhou na Justiça o direito de receber os lucros cessantes relativos ao transporte de cerca de 2 milhões de automóveis. O montante apurado pela perícia equivale a 13% do lucro líquido registrado em 2007 pela Fiat.

No último balanço da Fiat, relativo ao exercício de 2007, o valor provisionado para contingências era de 356 milhões de reais. As notas explicativas do balanço, no entanto, indicavam que boa parte das provisões era direcionada a processos de natureza tributária. Por meio de sua assessoria de empresa, a Fiat diz que está contestando o valor apurado pela perícia judicial.

Exame

Fiat ficará com 35% da Chrysler

A Chrysler anunciou nesta terça-feira que junto com a Fiat e o fundo de investimentos Cerberus Capital Management assinou acordo para a criação de uma aliança global em que a montadora italiana ficará com participação de 35 por cento na rival norte-americana.

A Chrysler informou que a aliança, que será um elemento importante no plano de viabilidade da empresa, vai dar à empresa acesso a plataformas de veículos com consumo eficiente de combustível, motores e componentes que serão produzidos em suas próprias fábricas.

A Fiat receberá inicialmente uma participação de 35 por cento na Chrysler e a aliança não envolve um investimento em dinheiro da Fiat na Chrylser e nem um compromisso de financiamento na Chrysler no futuro.

A notícia foi informada inicialmente pelo canal de televisão CNBC.

O acordo dá à Chrysler recursos de distribuição em importantes mercados em crescimento, bem como oportunidades de economias substanciais de custos. A Chrysler recebeu recentemente do governo americano uma ajuda de quatro bilhões de dólares.

Reuters

Fiat é pequena para sobreviver, diz presidente

A Fiat precisa encontrar um parceiro já que é muito pequena para sobreviver sozinha à crise que abateu a indústria, afirmou o presidente-executivo da companhia, Sergio Marchionne.

Em uma entrevista publicada nesta segunda-feira (8), ele afirmou esperar que a indústria se consolide nos próximos dois anos, deixando seis companhias para competir em nível mundial, com a Fiat vinculada a alguma delas.

“Você precisa de pelo menos 5,5 milhões a 6 milhões de carros por ano para ter uma chance de fazer dinheiro”, disse Marchionne, citado pela Automotive News, uma publicação da indústria.

“A Fiat não está nem na metade disso. E não estamos sozinhos nisso. Então precisamos agregar de uma maneira ou de outra”, afirmou o executivo, que evitou comentar possíveis parceiros da Fiat.

Em uma tentativa de cortar custos, montadoras ao redor do mundo estão suspendendo produção e dispensando funcionários diante de quedas acentuadas nas vendas.

Marchionne também deixou aberta a possibilidade de perder seu cargo com a consolidação. “Algumas pessoas perderão o direito de liderar… E eu me incluo nisso.”

Apesar de Marchionne não ter comentado quem poderia ser parceiro da Fiat, as montadoras cuja produção ultrapassa os 5 milhões de veículos incluem a Toyota, GM, Volkswagen, Ford e Renault-Nissan.

“Vamos acabar com uma grande empresa norte-americana, uma alemã, uma franco-japonesa, talvez mais uma nos EUA, uma no Japão, uma na China e um outro potencial player europeu”, disse o executivo.

“A Fiat está olhando para este (novo) mundo e dizendo que será uma empresa marginal se não agir”, acrescentou. “Eu não posso continuar trabalhando com carros sozinho. Eu preciso de uma máquina muito maior para me ajudar. Eu preciso de uma máquina compartilhada.”

Automotive News

Fiat pode pagar indenização por air bag

A Fiat Automóveis S/A deve indenizar o cliente Gil Vicente e sua família porque o air bag do carro fabricado pela empresa foi acionado involuntariamente. A Fiat tentou justificar que o não-atendimento ao recall e a falta de revisões do veículo nas concessionárias rompem o nexo causal, por culpa exclusiva da vítima.

Mas a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça considerou que o não-atendimento ao recall e a falta de revisões do veículo não afastam a responsabilidade objetiva do fabricante do carro. Para o relator, ministro Humberto Gomes de Barros, é evidente que houve defeito de fabricação do produto: “Houve defeito do produto fabricado pela recorrente e nexo causal entre este defeito e o dano sofrido pelos recorridos consumidores”.

Em primeiro grau, a Fiat foi condenada a pagar R$ 16 mil a Gil Vicente, R$ 6 mil à mulher dele e R$ 3 mil à filha.

Consultor Juridico

%d blogueiros gostam disto: