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Maioria dos brasileiros desconhece o Procon

O índice da FGV que mede o grau de confiança da população na Justiça constatou: apenas 6% dos entrevistados, que ganham até dois salários mínimos, já usaram os serviços do Procon. O que mais surpreende e que  60% destes consultados nunca ouviram falar em Procon.

A pesquisa, realizada no segundo trimestre deste ano, ouviu 1.500 pessoas. Entre os que recebem mais de 12 salários, 36% declararam já ter acionado o Procon.

O Instituto de Defesa do Consumidor (Procon/AP) comunica que desde o dia 20 de julho, foi sancionada pelo Presidente da República, a lei que obriga todos os estabelecimentos comerciais, inclusive bancos, a manter um Código de Defesa do Consumidor para acesso ao público.  A lei entrou em vigor  dia 28, e prevê multa de R$ 1.064,10 para quem não tiver o Código.

Os donos de estabelecimentos comerciais,  têm até o próximo dia 5 de agosto para  manter em local visível e com placa de informação, um exemplar do Código de Defesa do Consumidor (CDC). Terminado esse prazo, os fiscais do Procon começarão a notificar os responsáveis pelas empresas que descumprirem à  determinação.

Em caso de descumprimento da lei é prevista multa que serão aplicadas levando em consideração a capacidade financeira da cada empresa. A nova lei favorece o consumidor e o vendedor que poderá tirar duvidas no próprio estabelecimento comercial. A fiscalização da nova lei ficará também por conta do consumidor que poderá fazer a denúncia para o Procon.

Para que os comerciários tenham acesso ao Código de Defesa do Consumidor é bom lembrar que o Código pode ser encontrado e baixado no próprio site do Procon (www.procon.ap.gov.br), ou comprado em papelarias.

NF/ e Sonia Racy

Cai inflação em 6 das 7 capitais pesquisadas

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) em setembro registrou deflação de 0,09%, conforme divulgou hoje (2) a Fundação Getulio Vargas. O ritmo de queda do indicador foi 0,05 ponto percentual maior que o anterior.

Entre as sete capitais pesquisadas, houve recuo ou elevação menos intensa dos preços em seis delas, sendo Salvador a capital com a menor a inflação. Na semana encerrada no último dia 22, o IPC-S na cidade saiu de –0,63% para –0,59%.

O recuo mais intenso do IPC-S foi verificado em Porto Alegre. Os preços na capital gaúcha caíram de 0,02% para –0,19%. Também houve recuo de preços ou crescimento mais lento da inflação em Belo Horizonte, Brasília, Recife, no Rio de Janeiro e em São Paulo.

FGV

Classe média já é maioria da população

Pesquisa divulgada nesta terça-feira (5) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) aponta o crescimento da classe média brasileira nos últimos dez anos. Essa categoria – que, segundo a FGV, inclui famílias com renda entre R$ 1.064 e R$ 4.591 e é denominada como “classe C” – reuniu 51,89% da população em 2008, dez pontos percentuais a mais do que os 42,26% registrados em 2004.

Dentro do cálculo da FGV, em igual período, houve aumento de 4 pontos percentuais dos brasileiros de “classe alta”, com as famílias que ganham mais de R$ 4.591 – entre 2004 e 2008, este contingente cresceu de 11,61% para 15,52% da população. Já os brasileiros classificados como “classe baixa”, com famílias que ganham menos de R$ 1.064, caiu de 46,13% para 32,59% da população brasileira.

A Fundação compilou dados do Ministério do Trabalho e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que mostram a redução da pobreza em 13,5 pontos percentuais entre 2002 e 2008 em seis regiões metropolitanas (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Salvador).

A redução da pobreza e o crescimento da classe média são reflexo direto do aumento do emprego com carteira assinada – neste ano, a criação de empregos bateu recorde no semestre, segundo o Ministério do Trabalho. Agora o novo desafio para o Brasil é o iminente “apagão de mão-de-obra”, ou seja, a falta de trabalhadores qualificados para os empregos que estão sendo criados.

FGV

Livro: Cartas a um jovem investidor

Gustavo Cerbasi conseguiu ainda muito jovem, aos 31 anos de idade, a proeza de conquistar o seu primeiro milhão de reais. É chamado de O Profeta por alguns. No gênero Finanças Pessoais, é um dos autores mais vendidos no país.

Agora, divide a sabedoria que tem com aqueles que pretendem não só ficar ricos com a conquista do primeiro milhão, mas também manter as finanças em dia, aprendendo a colocar o dinheiro em aplicações mais rentáveis que a caderneta de poupança — entre os quais fundos multimercados e ações.

No livro, ele dá várias dicas de como conquistar um bom resultado nos investimentos financeiros, uma delas diz respeito ao saber, primeiro, como conter gastos pessoais.

Cerbasi escreve as cartas não só para investidores jovens, mas também para jovens investidores de idades mais avançadas. “Já vi várias senhoras aposentadas se tornarem grandes investidoras em ações. Daqui a alguns anos você deixará de trabalhar, por vontade própria ou não. É fundamental entender que sua renda atual serve não somente para sustentar o mês corrente, mas para sustentar sua vida. Por isso, ao menos uma parte dessa renda deve ser posta para trabalhar num plano de previdência, em fundos de investimentos de onde tirar o sustento de uma vida confortável na aposentadoria”, ressalta.

 Em Cartas a um jovem investidor, o autor faz comparações entre as diversas modalidades de aplicações. “Se você começar a guardar R$ 100 por mês na poupança, considerando uma rentabilidade média de 0,4% ao mês, descontada a inflação, em 40 anos terá acumulado cerca de R$ 145 mil. Se cuidar com mais carinho do seu dinheiro e correr atrás de ganhos médios de 0,8% ao mês em um fundo multimercado, por exemplo, acumulará no mesmo período algo em torno de R$ 560 mil”.|

http://www.campus.com.br

Editora Campus/Elsevier / 190 páginas | Preço: R$ 33,90.

Autor -Gustavo Cerbasi é mestre em Administração / Finanças pela FEA/USP, formado em Administração Pública pela FGV, com especialização em Finanças pela Stern School of Business – New York University e pela Fundação Instituto de Administração (FIA). 

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