A Fundação de Atendimento Sócio-Educativo do Rio Grande do Sul (Fase) pretende comprar pênis de borracha para 13 instituições distribuídas pelo Estado. Cada unidade deve receber um equipamento para oferecer aulas de orientação sexual a quase mil adolescentes apreendidos.
A proposta da Fase, encaminhada à Secretaria da Administração, era de investir R$ 308 para comprar o material. Entretanto, durante a realização do pregão eletrônico de hoje, o valor mais baixo oferecido foi do fabricante ProLab, que cobrou R$ 626 reais pelos equipamentos. O governo deve avaliar o preço antes de efetuar a compra.
O coordenador de Saúde da Fase, Ricardo Piovesan, esclareceu que não é a primeira vez que materiais como este são adquiridos. Piovesan sustenta que os adolescentes que cometeram crimes entram em um processo de ressocialização. O coordenador justificou que os profissionais precisam de equipamentos adequados para as aulas de orientação sexual, a fim de prevenir gravidez e também para evitar doenças sexualmente transmissíveis.
O secretário da Justiça, Fabiano Pereira, foi surpreendido pela reportagem, e afirmou desconhecer esse tipo de aquisição. A Secretaria da Justiça é responsável pela Fase.