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Floripa terá o1º Prédio com energia eólica do Brasil

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Florianópolis vai receber o primeiro condomínio residencial do país a produzir energia elétrica utilizando a força do vento.

Com previsão de entrega em maio, o empreendimento terá duas turbinas eólicas instaladas no topo dos seus dois edifícios de três andares.

Os construtores esperam que os equipamentos, combinados com painéis solares instalados nos prédios, consigam suprir 100% da água quente consumida nos 24 apartamentos sem necessidade de uso da rede elétrica.

Segundo o arquiteto Jaques Suchodolski, responsável pelo projeto do condomínio Neo Next Generation, as turbinas são diferentes dos “moinhos” de energia eólica espalhados pelo Brasil. Feitas de fibra de carbono e semelhantes a uma escultura moderna, elas medem 3 m de largura por 6 m de altura.A estrutura é de eixo vertical -os moinhos comuns têm eixo horizontal.

Affonso Ritter

Empresas investem em energia alternativa e aguardam por leilões

A implantação da energia eólica na matriz energética brasileira tem sido um sucesso desde sua adoção. Agora a expectativa é de que a energia solar também seja uma alternativa viável ao país. A empresa Rio Alto Energia é uma das que estão investindo nesta fonte renovável de energia.

Nesta ocasião, a energia eólica foi negociada por menos de R$ 100 o MWh. Na Espanha, por exemplo, o valor da energia solar é de aproximadamente R$ 686 o MWh.

Segundo Maurício Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética, o projeto não está em execução porque não existe ainda, previsão legal para a participação deste tipo de energia em leilões. E acrescenta que “é questão de tempo para a solar participar dos leilões. Falta massa crítica, projetos suficientes para um leilão”.

O projeto desenvolvido pelos empresários Rafael Brandão, Sergio Reinas e Edmond Farhat prevê a instalação de uma usina termo solar com capacidade para gerar 50 megawatts, no sertão da Paraíba. Com parceria firmada com o Banco Paulista, estima-se que o investimento para o empreendimento seja de R$ 350 milhões.

Em entrevista ao Valor Econômico, Reinas afirmou: “Teríamos tido condições de competir no último leilão. Já temos licença de instalação emitida, negociações com fornecedores como a Siemens caminhando e também de financiamento com o Banco do Nordeste.”

De acordo com os empresários o Brasil oferece um preço mais competitivo que a Europa pelo custo da terra. Para a produção solar em larga escala é necessário contar com grandes áreas. Corema, um dos projetos da empresa usa 60 hectares. Em 12 horas de funcionamento, tendo como fonte a energia direta do sol e a biomassa, a usina é capaz de operar com 60% de sua capacidade.

O objetivo é criar um tipo de estufa, onde as turbinas solares ficam dispostas a dois metros acima do solo possibilitando deste modo, a plantação na área. De acordo com os desenvolvedores do projeto esse modelo é comum nos Estados Unidos.

A tecnologia a ser utilizada, de polímero flexível, para substituir o espelho destas unidades termo solares será norte-americana. O projeto está em fase avançada, e a empresa tem ainda 250 MW em outros projetos a serem desenvolvidos.

Informações do Valor Econômico

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