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Revista é criticada por não usar Photoshop

A revista norte-americana Newsweek foi criticada por representantes do partido republicano, nesta semana, por não ter tratado a foto de Sarah Palin que aparece na capa de sua edição de outubro.

Segundo o site Jezebel, a candidata a vice-presidente dos Estados Unidos aparece sem retoques de Photoshop no close da publicação, mostrando imperfeições físicas de seu rosto, como rugas, pêlos e até uma sombra encobrindo seu olho. Para os republicanos, essa imagem “irregular” pode ser desfavorável a sua candidatura.

A consultora de mídia Andrea Tantaros, do partido em questão, declarou que é uma postura tendenciosa da revista, porque, no caso de Barack Obama, foram publicadas capas favoráveis, com fotos retocadas para o democrata aparecer visualmente melhor.

Conheça a namorada brasileira de John McCain

Candidato republicano à presidência dos EUA esteve no Rio nos anos 50 quando conheceu Maria Gracinda

“Ele era gostosinho, carinhoso e romântico”. É assim que ela se refere ao candidato republicano à presidência dos EUA. Maria Gracinda Teixeira de Jesus viveu um romance tórrido com McCain, nos anos 1950, no Rio de Janeiro. A história dos dois foi contada pelo senador em seu livro de memórias “Faith of my fathers” (numa tradução livre, “A fé de meus pais”, de 1999). O jornal “Extra” conversou com a ex-modelo e bailarina em Teresópolis.

Apesar dos 77 anos, Maria Gracinda ainda conserva a vaidade da época em que foi Rainha do Comércio do Rio de 1949, com apenas 17 anos, e candidata a Miss Distrito Federal Universo de 1954. O encontro com McCain aconteceu três anos depois, em 1957. A modelo costumava almoçar nos navios estrangeiros que atracavam na Praça Mauá. Foi num deles, o Vera Cruz, que ela conheceu o então tenente da Marinha americana John Sydney McCain.

– Eu tinha um Cadillac Eldorado conversível, azul turquesa. Pegava o John no navio e saía para passear com ele. Íamos para a Barra e chegamos a ir ao meu apartamento, na Avenida Rui Barbosa, no Flamengo – conta ela.
– Ele beijava muito bem – diz Maria Gracinda, que não fugiu da pergunta sobre os dois terem feito sexo ou não: – O que você acha? Claro que sim… Ele não era bom só de beijar…

Apesar de passados mais de 50 anos, a ex-modelo ainda fala com carinho do relacionamento com o republicano. – Ele foi um amor grande. Mas, aí, viajou e acabou. Senão, poderia estar com ele até hoje. Só que nossas vidas eram diferentes, eu era manequim e ele, um militar que viajava muito – recorda-se ela, com uma ponta de tristeza.

– Nunca vou esquecê-lo, mas imaginar que ele ia escrever um livro e falar de mim, jamais.

Maria Gracinda já decidiu o que fará, caso John McCain ganhe a corrida para a Casa Branca:

– Vou mandar um telegrama de felicitações, assinado “Seu grande amor do Brasil”.
Depois de quatro casamentos, Maria Gracinda diz, divertida, que está “sem namorado”. E lamenta o fato de McCain estar comprometido – o candidato republicano é casado com Cindy Hensley e tem sete filhos, de dois casamentos:

Segundo Maria Gracinda, depois que McCain voltou para os EUA, os dois ainda mantiveram contato por algum tempo: – Ele escreveu muitas cartas amorosas para mim, e eu também escrevi, mas, como não falava bem inglês, tinha um professor que escrevia as cartas para mim.

O atual candidato republicano também deixou algumas recordações com a ex-modelo.

– Ele me deu um anel, que os oficiais marinheiros costumavam usar – recorda-se ela. – O anel e as cartas sumiram com o tempo. Já as fotos, eu mesma queimei.

Veterano da Guerra do Vietnã (1958-75), John McCain viveu durante cinco anos a experiência de ser prisioneiro de guerra, após o seu avião ser derrubado, em 1967. Com os dois braços e o joelho quebrados, acabou capturado e passou por diversas sessões de tortura. Em 1973, depois de libertado, McCain foi recebido nos EUA como um herói. Nove anos depois, entrou para a política, ao ser eleito senador pelo Partido Republicano, pelo estado do Arizona.

O senador concorre pela primeira vez. Em 2000, ele perdeu nas prévias do partido para George W. Bush.

EXTRA

Ele pode causar estragos na eleição americana

Já que, publicamente, Barack Obama disse que demitiria qualquer pessoa de sua equipe que usasse a gravidez de Bristol Palin, filha da candidata à vice do republicano John McCain, como arma na guerra pela presidência dos Estados Unidos, muita gente correu atrás da ficha completa do namorado da garota de 17 anos.

* E o rapaz, que até então era chamado simplesmente de Levi, pode causar um estrago daqueles na candidatura de McCain. É só dar uma olhada no perfil que o Gawker, site que sempre reúne as notícias mais importantes do Hemisfério Norte, traçou do garoto. Levi Johnston é um jogador de hóquei de 18 anos, faz o tipo bad boy e até agora não declarou que vai, de fato, se casar com a namorada, com quem está há cerca de um ano.

A coisa fica pior quando entra em jogo a página que Levi mantém no MySpace. Nas fotos, ele faz gestos obscenos, carrega armas e diz que é um “fucking redneck”. Ou seja, tudo o que McCain não esperava ao chamar a ultraconservadora Sarah Palin para ser sua vice…

Glamurama

EUA: Governadora e ex miss é a vice de McCain

A governadora do Alasca, Sarah Palin, é a escolhida do republicano John McCain para ser sua companheira de chapa na corrida presidencial dos Estados Unidos. Nascida em 11 de fevereiro de 1964, ela tem 44 anos. Já foi miss Alasca e é a mais jovem governadora (e primeira mulher) eleita naquele Estado.

A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 29, por uma importante autoridade de sua campanha. McCain e Palin enfrentarão o candidato democrata Barack Obama e seu candidato a vice, o senador John Biden, nas eleições de 4 de novembro.

McCain pode tê-la escolhido como uma tática para conquistar o voto de eleitoras democratas que ficaram decepcionadas com a derrota de Hillary Clinton, que disputou com Obama a indicação de Barack Obama. Ela também teria o apelo de ser relativamente jovem.

Uma ferrenha opositora do aborto, Palin é casada, tem cinco filhos – o mais novo nascido em abril deste ano, com síndrome de Down – e ficou conhecida por realizar reformas em seu Estado durante seu atual primeiro mandato.  Ela apóia a extração de petróleo da reserva nacional selvagem no Ártico – proposta a qual o candidato à Presidência é contra, apesar de ser favorável à extração em alto mar.

BBC/EUA

EUA: Presos três suspeitos de tentar matar Obama

Dudley, a police spokesman, said the case had "federal implications."

Tharin Gartrell, 28.

Nathan Johnson

Três homens foram detidos em Denver e a polícia investiga se estavam planejando tentar assassinar Barack Obama. A televisão local KCNC-TV-CBS4 de Denver disse que a polícia prendeu três pessoas que estavam em posse de dois rifles de alto calibre com lunetas telescópicas, roupa de camuflagem e drogas.

Ainda segundo a televisão, as prisões ocorreram depois que a polícia parou uma caminhonete em uma localidade rural do Colorado. A emissora acrescentou que a suposta tentativa de assassinato de Obama estava previsto para quinta-feira, quando o senador democrata deve aceitar em Denver a candidatura de seu partido à Presidência dos Estados Unidos. Um dos suspeitos declarou que ia matar Obama de um ponto elevado utilizando uma espingarda a uma distância de 685m.

A primeira detenção teria ocorrido no domingo, quando Tharin Gartrell, de 28 anos, dirigia de forma errática. No interior de sua caminhonete, a polícia encontrou armas, drogas, rádios, um colete anti-balas, matrículas e carteiras de dirigir. A CBS4 disse que o procurador-geral de Denver deve conceder uma coletiva sobre o caso na quinta-feira.

CBS

EUA: Obama terá Biden como o vice

O candidato democrata à presidência dos Estados Unidos, Barack Obama, escolheu o senador por Delaware, Joseph Biden, para ser seu vice, afirmou o site da campanha no sábado. O anúncio também foi feito através de emails e mensagens de texto por celular para milhões de partidários.

“Joe Biden traz uma grande experiência em política externa, um impressionante recorde de colaboração em todas as linhas do partido e uma atitude direta para fazer o trabalho”.

Obama e Biden devem aparecer juntos ainda no sábado, no Old State Capitol de Springfield, Illinois. O local é o mesmo onde Obama lançou sua candidatura à Casa Branca no ano passado.

Biden, 65, é presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado e é altamente respeitado em questões internacionais. Católico, originalmente do Estado da Pensilvânia, ele garante não apenas experiência em política estrangeira mas fortes raízes na classe trabalhadora que ajudam Obama a se conectar com esse setor antes da eleição de 4 de novembro, contra o republicano John McCain.

O ABC News noticiou que o Serviço Secreto dos EUA, que protege os candidatos, detalhou um plano de proteção para Biden. A ABC e outros meios de imprensa reunidos do lado de fora da casa de Biden disseram que aparentemente seus familiares se reúnem no local.

Reuters

Humor:

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Filhas de Obama dão primeira entrevista na TV

Clic aqui e conheça o jovem que escreve os discursos de Obama

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Parecia uma boa idéia, mas não demorou para que o senador Barack Obama confessasse o seu arrependimento por ter permitido que suas duas filhas dessem uma entrevista para um programa de celebridades na TV americana, o Access Hollywood. Malia, de 10 anos, e Sasha, de 7, as meninas que podem tornar-se as primeiras crianças na Casa Branca desde Amy Carter, sentaram-se com os pais num banco, na cidade de Butte, em Montana, no dia 4 de julho, dia da independência americana e do aniversário da mais velha. E conversaram um bom tempo sobre a vida em família e sobre suas impressões da campanha do pai.

Obama disse que foi “surpreendido em meio às festividades patrióticas” e que por isto acabou permitindo a entrevista. As meninas falam sobre a surpresa de ver fotos do pai e da mãe em revistas como “People”, que trazem fotos de “gente realmente importante, como Angelina Jolie”, e dizem que, mesmo em campanha, o pai passa pelo menos um dia inteiro por semana com elas. Malia e Sasha contam que Obama detesta doces (com exceção de torta de abóbora, a sua preferida) e que seria “muito legal morar na Casa Branca e poder redecorar o próprio quarto”.

A entrevista teve forte repercussão nos EUA e levou o senador a confessar que não vai mais permitir algo assim no futuro. Obama ouviu ironias de lideranças negras, por querer mostrar-se um bom pai, depois de ter criticado os homens negros pelo fato de que a maioria dos lares de crianças negras nos EUA é sustentado por uma mulher sozinha:

_ Foi um erro. Pensei que estava protegendo em excesso as minhas filhas, mas agora vejo os danos da superexposição _ disse Obama.

A superexposição, porém, também rendeu muita simpatia dos eleitores, que se interessam em conhecer a intimidade dos seus candidatos. O sucesso do blog de Megan McCain, filha de John McCain, revelando detalhes da campanha republicana, pode ter sido um incentivo para que Obama cedesse à tentação de usar suas filhas para moldar uma certa imagem familiar, num estilo próximo ao de John Kennedy:

_ Não acho que esta entrevista tenha sido acidental. Isto faz parte de uma estratégia de humanização do candidato, que parece imitar em quase tudo o estilo JFK. Mas é preciso que se diga que JFK era mestre em manter seus filhos longe da imprensa e ao mesmo tempo divulgar fotos que mostravam a intimidade de uma família na Casa Branca, o que encantava os eleitores. Obama ainda precisa aprender este limite _ avalia o cientista político Stephen Schneck, da Catholic University, em Washington.


Artigo: Feministas derrotaram Hillary Clinton

O discurso da derrota de Hillary Clinton foi ao mesmo tempo uma declaração de apoio a Barack Obama e um lamento pela perda da oportunidade histórica da chegada de uma mulher à Casa Branca. Houve generosidade, sim, e houve também um inevitável toque de amargura. Hillary discursou como uma feminista. Para quem começou a campanha dizendo que não era candidata por ser mulher e sim por considerar-se a pessoa mais qualificada para ocupar o cargo de presidente, a mudança foi sensível.

Hillary fez um balanço de campanha, sublinhando o fato de ter encontrado pelo caminho eleitoras nascidas num tempo em que mulheres não tinham direito a voto. Essas eleitoras estão agora com mais de 80 anos e talvez não estejam vivas quando uma mulher chegar afinal à Casa Branca. Obama já sonha até com um segundo mandato, avisando que gostaria de abrir uma Olimpíada, em 2016, nos EUA.

A mudança de tom de Hillary lembra a de Gloria Steinem, uma das líderes do movimento feminista americano. Em fevereiro de 2007, Gloria escreveu um artigo no “The New York Tmes” criticando a mídia por encomendar pesquisas perguntando aos americanos se eles estavam prontos para um presidente negro ou uma presidente mulher. Para a líder feminista, esta era uma forma de dividir e tornar antagônicos dois movimentos fortes dentro do Partido Democrata: o das mulheres e o dos negros. “Está na hora de dizer: apoio Hillary porque ela é a melhor candidata e porque ela é mulher!”. A derrota de Hillary é também a derrota das feministas.

Há quem acredite que esta derrota se deve exatamente à demora das próprias feministas em efetivamente entrarem na campanha de Hillary.

No seu discurso de despedida, Hillary fez contou a história de sua campanha como parte da luta pela emancipação feminina. E, nas últimas semanas, tentou ensaiar uma certa narrativa de vitimização, apresentando-se como alvo indefeso do sexismo dominante.

Bastaria comparar a queixa de Hillary sobre as perguntas feitas por jornalistas nos debates com o tratamento dado aos sermões violentos do pastor Jeremiah Wright, que fizeram Barack Obama reagir com um discurso histórico.

Para Obama, que nunca declarou-se um candidato negro e sim um candidato birracial, o rompimento com Wright com a oportunidade de afirmar uma diferença não apenas de valores, como também geracional, de percepção da história em movimento.

Hillary, ao vitimizar-se diante do sexismo que, em muitos casos, de fato existiu, deixou de perceber o quanto o discurso de união tinha apelo, sobretudo para o eleitorado jovem, de menos de 40 anos. As jovens feministas preferiram Obama. Por que? Primeiro porque nunca perdoaram Hillary por defender seu casamento com Bill, em meio ao escândalo com Monica Lewinsky. Depois, porque consideram que ela tentou beneficiar-se do tempo em que foi primeira dama.

As jovens feministas derrotaram Hillary Clinton. Para elas, a superação das divisões de gênero é tão fundamental quanto para os jovens negros a superação dos ódios raciais. As jovens feministas querem virar a página do discurso de afirmação de uma identidade feminina como forma de confrontar o machismo. Assim como a nova geração do movimento gay detesta a política do “don’t ask, don’t tell”, implantada durante o governo de Bill Clinton, e afastou-se de Hillary quando ela defendeu a união civil mas recusou o casamento gay.

A nova América sonhada pelas novas gerações será aquela que valoriza a miscigenação, que promove direitos iguais para toda e qualquer opção sexual e que reconhece a diferença entre os sexos, sem privilégios. Quando isto será possível? Talvez o sonho ainda demore a concretizar-se, mas, para jovens eleitores, o caminho traçado por Hillary Clinton não era a trilha mais curta para conquistá-lo.

Marília Martins/NY

Obama e Hillary se reúnem para discutir eleição

Barack Obama e Hillary Clinton não perderam tempo e 48 horas depois de encerradas as prévias democratas, já iniciaram as negociações entre os dois lados. Os senadores mantiveram ontem à noite um encontro secreto em Washington, que foi confirmado momentos mais tarde em uma nota conjunta.

O encontro teria sido realizado na casa da senadora Dianne Feinstein, uma grande aliada de Hillary. O comunicado divulgado à imprensa em conjunto pelas duas campanhas diz que Obama e Clinton tiveram uma discussão produtiva sobre o que precisa ser feito para vencer as eleições de novembro.

A reunião secreta impulsionou os boatos sobre a aliança entre os dois pré-candidatos. Principalmente porque Hillary Clinton teria dito ontem mesmo que está aberta para ser candidata à vice, caso isso ajude os democratas a retornarem ao poder.

Segundo a agência de notícias Associated Press, a declaração foi feita a um grupo de congressistas do partido. Uma nova indicação sobre essa eventual aliança pode ser dada amanhã, quando a ex-primeira-dama vai declarar oficialmente apoio a Barack Obama.

AP

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