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Dunga é recebido com aplausos

Dunga chegou a Porto Alegre por volta das 11h30min deste domingo, acompanhado pelo preparador físico Paulo Paixão. Após desembarcar em um voo fretado que fez escala em Florianópolis, devido ao fechamento do Aeroporto Salgado Filho durante boa parte da manhã, o técnico da Seleção Brasileira foi recebido por amigos e por cerca de 50 torcedores. Muito requisitado para cumprimentos e fotos, chegou até a ser aplaudido.

Diferentemente do que falou durante toda a Copa, de que o Mundial seria o ponto final da sua passagem pela Seleção, Dunga cogitou continuar o trabalho. Em rápida entrevista no aeroporto, revelou que vai se reunir com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, para definir o futuro.

— Vou descansar, e daqui a uma semana ou duas, quando o presidente voltar da África, vamos conversar. Vai depender do que ele conversar conosco. Trabalhei com jogadores de excelente nível, perdemos somente seis partidas, fomos campeões da Copa América. Quando a equipe começou a se acertar na Copa, tivemos essa fatalidade — lamentou.

Dunga considerou positivo o trabalho, lamentou os desfalques de Elano e Ramires na partida contra a Holanda e deu uma declaração forte sobre o sentimento após a derrota para a Holanda:

— A sensação é de que um pedaço de nós ficou na África do Sul. As coisas estavam correndo bem, mas o futebol é assim. Pelo primeiro tempo que o Brasil tinha jogado, parecia que íamos passar. Na bola parada, que era um dos nosso fortes, acabamos sofrendo o gol. Mas a população viu o nosso trabalho. Tínhamos projetado resgatar esse amor à Seleção Brasileira, formar uma Seleção parecida com o povo, trabalhadora. Em alguns momentos, tivemos que ser mais duros, porque era necessário para proteger a Seleção.

Tranquilo, o treinador descartou guardar qualquer mágoa após três anos e meio no cargo.

— É um trabalho que deve ser mantido para a Seleção. Não tenho mágoa de forma nenhuma. Gostaríamos de ir mais à frente, mas temos que saber perder e saber ganhar. Outras vezes sorrimos e outros choraram, esta é a nossa vez de ir às lágrimas.

RÁDIO GAÚCHA E CLICESPORTES

Dunga confirma demissão mesmo com apoio da equipe

O técnico Dunga confirmou, logo após a eliminação da Seleção Brasileira da Copa do Mundo da África do Sul, que não seguirá no comando da equipe. Nesta sexta-feira, o time dirigido pelo ex-jogador perdeu de virada para a Holanda, por 2 a 1, e deu adeus ao sonho do hexa nas quartas de final.

“Quanto ao meu futuro, já se sabe bem desde que cheguei à Seleção que eram quatro anos que eu ia ficar”, disse o treinador, na sala de entrevistas do Estádio Nelson Mandela Bay, em Port Elizabeth.

Nesses quatro anos de trabalho, Dunga levou o Brasil aos títulos da Copa América e da Copa das Confederações, além de terminar as Eliminatórias em primeiro lugar. Mas fracassou no momento mais importante: o Mundial da África do Sul. Os jogadores, no entanto, trataram de elogiar o trabalho realizado pelo técnico, valorizando, principalmente, o grupo que ele conseguiu formar.

– Formamos um grupo de amigos, podemos nos orgulhar disso – revelou o volante Gilberto Silva, um dos líderes da seleção.

– Sai o grupo que mais merecia ser campeão mundial e isso me deixa muito triste – lamentou o também volante Felipe Melo.

– Somando tudo, esse é um grupo vencedor. Todo mundo se dedicou ao máximo. A avaliação é positiva – disse o zagueiro e capitão Lúcio.

Luís Fabiano foi além na avaliação do trabalho de Dunga.

– Quero agradecer, porque foi o melhor treinador que tive, que teve mais confiança em mim. Fiquei um tempo sem fazer gols (foram seis jogos seguidos pela seleção brasileira, num jejum que só acabou na segunda rodada da Copa, quando fez dois sobre a Costa do Marfim) e ele sempre me deu força – afirmou o atacante.

No hotel da seleção em Port Elizabeth, durante o jantar depois do jogo, Julio Cesar chegou a fazer um discurso, em nome de todos os jogadores, para agradecer o trabalho e a confiança de Dunga nesses quatro anos.

– Você conseguiu formar um grupo de amigos, de irmãos. Queríamos ganhar muito esse hexa para você – disse o goleiro, que foi aplaudido pelos companheiros.

O próprio Dunga revelou ter orgulho da seleção que formou para a disputa da Copa.

– Me sinto orgulhoso de ter estado à frente desse grupo, que mostrou dignidade e dedicação ao trabalho. Foram quatro anos de um bom trabalho – avaliou o treinador.

AE

A nova Era Dunga: fim do besteirol esportivo

Na crônica esportiva brasileira, muita gente vai ter que pendurar essas chuteiras

Foi na Copa do Mundo de 1986, no México, com Fernando Vanucci, então apresentador da TV Globo, que a cobertura esportiva brasileira abandonou qualquer traço de jornalismo para se transformar num evento circense, onde a palhaçada, o clichê e o trocadilho infame substituíram a informação, ou pelo menos a tornaram um elemento periférico. Vanucci, simpático e bonachão, criou um mote (“alô você!”) para tornar leve e informal a comunicação nos programas esportivos da Globo, mas acabou por contaminar, involuntariamente, todas as gerações seguintes de jornalistas com a falsa percepção de que a reportagem esportiva é, basicamente, um encadeamento de gracinhas televisivas a serem adaptadas às demais linguagens jornalísticas, a partir do pressuposto de que o consumidor de informações de esporte é, basicamente, um retardado mental. Por diversas razões, Vanucci deixou a Globo, mas a Globo nunca mais abandonou o estilo unidunitê-salamê-minguê nas suas coberturas esportivas, povoadas por sorridentes repórteres de camisa pólo colorida. Aliás, para ser justo, não só a Globo. Todas as demais emissoras adotaram o mesmo estilo, com igual ou menor competência, dali para frente.

Passados quase 25 anos, o estilo burlesco de se cobrir esporte no Brasil passou a ser uma regra, quando não uma doutrina, apoiado na tese de que, ao contrário das demais áreas de interesse humano, esporte é apenas uma brincadeira, no fim das contas. Pode ser, quando se fala de handebol, tênis de mesa e salto ornamental, mas não de futebol. O futebol, dentro e fora do país, mobiliza imensos contingentes populacionais e está baseado num fluxo de negócios que envolve, no todo, bilhões de reais. Ao lado de seu caráter lúdico, caminha uma identidade cultural que, no nosso caso, confunde-se com a própria identidade nacional, a ponto de somente ele, o futebol, em tempos de copa, conseguir agregar à sociedade brasileira um genuíno caráter patriótico. Basta ver os carros cobertos de bandeiras no capô e de bandeirolas nas janelas. É o momento em que mesmos os ricos, sempre tão envergonhados dos maus modos da brasilidade, passam a ostentar em seus carrões importados e caminhonetes motor 10.0 esse orgulho verde-e-amarelo de ocasião. Não é pouca coisa, portanto.

Na Copa de 2006, na Alemanha, essa encenação jornalística chegou ao ápice em torno da idolatria forçada em torno da seleção brasileira penta campeã do mundo, então comandada pelo gentil Carlos Alberto Parreira. Naquela copa, a dominação da TV Globo sobre o evento e o time chegou ao paroxismo. A área de concentração da seleção tornou-se uma espécie de playground particular dos serelepes repórteres globais, lá comandados pela esfuziante Fátima Bernardes, a produzir pequenos reality shows de dentro do ônibus do escrete canarinho. Na época, os repórteres da Globo eram obrigados a entrar ao vivo com um sorriso hiperplastificado no rosto, com o qual ficavam paralisados na tela, como em uma overdose de botox, durante aqueles segundos infindáveis de atraso de sinal que separam as transmissões intercontinentais. Quatro anos antes, Fátima Bernardes havia conquistado espaço semelhante na bem sucedida seleção de Felipão. Sob os olhos fraternais do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, foi eleita a musa dos jogadores, na Copa de 2002, no Japão. Dentro do ônibus da seleção. Alguém se lembra disso? Eu e a Globo lembramos, está aqui.

O estilo grosseiro e inflexível de Dunga desmoronou esse mundo colorido da Globo movido por reportagens engraçadinhas e bajulações explícitas confeitadas por patriotadas sincronizadas nos noticiários da emissora. Sem acesso direto, exclusivo e permanente aos jogadores e aos vestiários, a tropa de jornalistas enviada à África do Sul se viu obrigada a buscar informações de bastidores, a cavar fontes e fazer gelados plantões de espera com os demais colegas de outros veículos. Enfim, a fazer jornalismo. E isso, como se sabe, dá um trabalho danado. Esse estado de coisas, ao invés de se tornar um aprendizado, gerou uma reação rançosa e desproporcional, bem ao estilo dos meninos mimados que só jogam porque são donos da bola. Assim, o sorriso plástico dos repórteres e apresentadores se transformou em carranca e, as gracinhas, em um patético editorial.

Dunga será demitido da seleção, vença ou perca o mundial. Os interesses comerciais da TV Globo e da CBF estão, é claro, muito acima de sua rabugice fronteiriça e de sua saudável disposição de não se submeter à vontade de jornalistas acostumados a abrir caminho com um crachá na mão. Mas poderá nos deixar de herança o fim de uma era medíocre da crônica esportiva, agora defrontada com um fenômeno com o qual ela pensava não mais ter que se debater: o jornalismo.

Do Blog “Brasilia eu vi” do Leandro Fortes

Dunga e o oitavo pecado capital

Texto de Augusto Nunes na Veja

“‘A memória do ressentido é uma digestão que não termina”, constatou o filosófo alemão Friedrich Nietzsche. E o ressentimento é incurável, informam  as entrevistas concedidas sempre a contragosto e com a mão no coldre pelo técnico da Seleção Brasileira. Resumidas por Nietzsche, as oito características do ressentido juramentado compõem o mais nítido retrato 3 x 4 da alma de Dunga:

1. O ressentimento nunca é difuso: dirige-se contra alguém, alguma coisa, alguma entidade.

2. Há um contencioso entre o ressentido e o objeto do ressentimento. O ressentido tem contas a ajustar.

3. Para o ressentido, o desejo de vingança é suficiente. O ressentimento é uma revolta e, simultaneamente, o triunfo dessa revolta.

4. O ressentido invariavelmente acredita que sua infelicidade resulta do erro de outra pessoa, ou de um grupo.

5. ”É tua culpa se ninguém me ama”, raciocina o ressentido. ”É tua culpa se estraguei minha vida, e também é tua culpa se estragaste a tua”.

6. O ressentido atribui todos os erros ao outro. Não consegue aguardar em silêncio o momento do acerto. Explode freqüentemente em amargas recriminações.

7. O ressentido não sabe amar e não quer amar, mas quer ser amado. Mais que amado, quer ser alimentado, acariciado, acalentado, saciado. Não amar o ressentido é prova de maldade.

8. Para poder sentir-se um homem bom, o ressentido precisa acreditar que os outros são maus.

Sobrinho da soberba, primo da ira e irmão da inveja, o ressentimento não deve ser confundido com nenhum dos sete pecados capitais. Exibe singularidades suficientes para tornar-se o oitavo da lista. O ressentido, explica a psicanalista Maria Rita Kehl, “não conseguiu responder em tempo a uma agressão, real ou imaginária, e rumina a vingança que não será perpetrada: ficará estacionada na amargura que envenena a alma”.

Isso impossibilita a felicidade real, “aquela que não está na publicidade nem na auto-ajuda, aquela que não tem receita”, observa a autora do livro Ressentimento. A expressão Era Dunga ─ reduzida, aliás injustamente, a sinônimo de futebol feio, tosco, triste desencadeou a digestão que não termina. Ele não consegue ser feliz sequer em momentos que fariam uma carmelita descalça cair no riso solto.

Capitão da Seleção vitoriosa na Copa de 1994, alternou beijos na taça com palavrões endereçados a quem fizera reparos ao time. Depois das duas vitórias do time na Copa da África, apareceu para a entrevista com o humor de quem acabou de sofrer uma goleada desmoralizante. Técnico talentoso, montou uma equipe que está pronta para materializar pela sexta vez o sonho permanente do País do Futebol. Mas não resiste à tentação da infelicidade.

Se vencer o que lhe parece uma guerra na África, o comandante da tropa triunfante será impiedoso com os derrotados, inclemente com os que discordaram. Em vez de um risonho vencedor entregue à celebração, o Brasil será confrontado com um jovem carrancudo berrando insultos aos que não conseguirão ouvi-los: estarão absorvidos pela festa.

Pior para Dunga. Ele nunca saberá o que perdeu.

Humor: Imperdivel “Dunga Num Dia de Furia”

O que realmente aconteceu na coletiva de imprensa com o técnico Dunga e a Rede Globo. Tudo que a Tv não mostrou.

Criação de @Pablo_Peixoto a partir de uma idéia de @alexpost

Dunga: @Pablo_Peixoto Tadeu: @Pablo_Peixoto Fátima: @Pablo_Peixoto
Alex: @Pablo_Peixoto Sotaque gaucho de merda: @Pablo_Peixoto

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Twitter: Dunga desafia a TV Globo

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Na opinião do jornalista Cosme Rímoli e dos twitteiros que levaram o “Cala boca Tadeu Schmidt” ao topo do Trending Topics, o técnico da Seleção Brasileira desafiou a TV Globo ao xingar o reporter Alex Escobar que falava ao celular enquanto Dunga dava a coletiva.

O técnico chamou ( baixinho) o jornalista de “cagão”, além de ter disparado outros palavrões que os microfones captaram, durante entrevista concedida ontem (20/07).

Veja o “editorial do Tadeu Schimidt:

A atitude de Dunga poderá ser analisada pela Fifa, que decide se o técnico deve ou não ser penalizado. A assessoria da CBF disse que a entidade ainda não vai comentar o incidente, mas aguarda um posicionamento de seu presidente, Ricardo Teixeira.

“Dunga acaba de comprar uma briga imensa. Nunca um treinador desafiou para um duelo a TV Globo”, afirmou o jornalista Cosme Rímoli em seu blog no R7, com o post intitulado “A briga mais insana de Dunga. Contra a Globo. O que fará Ricardo Teixeira?”.

O jornalista Eduardo Marini, do mesmo portal, discorda que o ataque do técnico tenha sido direto à emissora. ”Também não cabe dizer que a atitude foi contra a Globo. Se a Globo, como instituição, merece algumas reações de vez em quando, isso pode ser até uma discussão procedente. Mas o destempero de Dunga não foi contra a Globo. Foi contra o jornalista”.

Repercussão no Twitter
No Twitter, os comentários foram parecidos, mas a maioria dos internautas demonstrava apoio ao técnico e admitia que ele desafiou a emissora global. A polêmica é tanta que os twitteiros levaram Tadeu Schmidt ao topo do Trending Topics mundial, com o “Cala boca Tadeu Schmidt”. O apresentador contestou, neste domingo, a postura de Dunga com o colega de emissora.

Como Foi:

O técnico da Seleção Brasileira, Dunga, se irritou com os jornalistas em entrevista coletiva após a vitória deste domingo (20/06) contra a Costa do Marfim. Dunga chegou a chamar Alex Escobar, repórter da TV Globo, de “cagão” e foi criticado pela emissora, no programa Fantástico. De acordo com a Globo, o comportamento de Dunga é “incompatível” com sua função. No decorrer da entrevista, o técnico disse outros palavrões.

A confusão aconteceu após Alex balançar a cabeça negativamente, enquanto falava no celular com Tadeu Schmidt. Dunga entendeu que o repórter contestava sua afirmação sobre as críticas da imprensa a Luís Fabiano na última semana, que no jogo de ontem fez dois gols, e questionou Alex, “Algum problema?”, perguntou o técnico. “Não. Não estou nem olhando para você”, respondeu o repórter.

Apesar da repercussão do caso, Alex não pretende comentar a ofensa. “Sobre o episódio de ontem na coletiva de imprensa após o jogo, não pretendo fazer disso um tema de debate. Estou aqui na África do Sul, feliz, trabalhando na Copa do mundo e de meia grossa para ver o Brasil campeão. Teremos certamente assuntos mais relevantes para debatermos por aqui”, escreveu em seu blog.

Torcida rival ironiza Robinho durante partida

<i>The Sun</i> traz mais detalhes sobre a noite da acusação

The Sun traz mais detalhes sobre a noite da acusação

Se Robinho está tentando se proteger das acusações de estupro ao não dar declarações sobre o ocorrido, a torcida do Newcastle não perdoou o jogador e o provocou durante a partida da equipe contra o Manchester City, nesta quarta-feira, e que terminou com vitória do time do brasileiro por 2 a 1.

Segundo o tablóide The Sun, durante o jogo os torcedores do Manchester City gritaram “Going down” – que significa “caindo” – para o Newcastle. Os torcedores rivais responderam com um “So is he” – ou “ele também” -, em uma clara alusão ao destino de Robinho.

O tablóide britânico também trouxe mais detalhes sobre a noite na qual a universitária acusa Robinho de estupro em uma boate. Segundo o jornal, testemunhas na casa noturna disseram que o jogador estava acompanhado de outros atletas do Manchester City e aparentava estar se divertindo naquela noite.

“Ele e alguns jogadores do City estavam comprando champagne para todo mundo. Robinho aparentava estar curtindo”, afirmou a testemunha, que teria dado um depoimento à polícia, segundo o The Sun. Ela acrescentou ainda que o jogador teria deixado uma gorjeta de 400 libras (cerca de R$ 1.300) para os funcionários da boate.

O jornal ainda informou que a garota que acusa Robinho teve uma infância traumática, na qual um parente próximo foi assassinado a facadas.

Uma fonte interna do Manchester afirmou ao jornal que o time está fornecendo ao jogador toda a ajuda necessária. “A equipe toda está apoiando Robinho”, afirmou.

Nesta quinta-feira, o jogador disse ao técnico da seleção brasileira, Dunga, que está sendo vítima de uma “oportunista”. Em outras repercussões do caso, Pelé lamentou a mancha que o episódio causa aos brasileiros e o supervisor da seleção, Américo Faria, disse que os astros do time precisam estar mais atentos nos “horários livres”.

Luxemburgo: sou o melhor para substituir Dunga

O técnico do Palmeiras, se colocou nesta quarta-feira como melhor candidato para substituir Dunga no comando da seleção brasileira, treinador que tem sido muito questionado no cargo.

“Estou preparado e sou realmente bom. Se fosse o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), colocaria o Luxemburgo na seleção”, assegurou sem nenhuma modéstia em entrevista concedida à rádio Globo.

Em várias ocasiões, Luxemburgo já havia comentado que deseja assumir o comando do Brasil. Ele ocupou o cargo entre 1998 e 2000, mas foi demitido após a decepcionante participação da equipe nos Jogos Olímpicos de Sydney.

De acordo com o atual comandante palmeirense, não é ético falar sobre este assunto, já que o cargo de técnico da seleção não está ocupado. Ainda segundo ele, existem outros bons candidatos que poderiam substituir Dunga.

Luxemburgo também fez questão de relembrar sua demissão em 2000. “Se tivéssemos vencido Camarões (o Brasil foi eliminado pela seleção africana nas quartas-de-final da Olimpíada de Sydney) teríamos sido campeões olímpicos e ganharíamos a Copa do Mundo de 2002. Por que me tiraram se os meus resultados eram ótimos? “, lamentou.

Palmeiras deve dividir Luxemburgo com seleção

O técnico do Palmeiras, Vanderlei Luxemburgo, se reuniu com os jogadores do Palmeiras para falar sobre os rumores sobre sua saída do clube e afirmou que fica até o final do ano, segundo revelou o atacante Kléber. De acordo com o atleta, o treinador não negou, no entanto, a possibilidade de assumir a seleção.

“Ele teve uma conversa com a gente, sentou com todos e disse que vai ficar até o final do ano. Até essa data ele garantiu que fica. Não falou se vai assumir a seleção, mas ele disse que existe o boato”, disse Kléber em entrevista ao canal Sportv.

Wanderley Luxemburgo evita falar. Com a diretoria do Palmeiras o assunto já foi abordado. E resolvido. O presidente Della Monica pretende dividir o treinador com a CBF pelo menos até dezembro. A seleção brasileira ocupa hoje o quinto lugar na classificação das eliminatórias para a Copa do Mundo, posição que não asseguraria uma vaga no próximo Mundial.

“Já conversamos com o Luxemburgo sobre isso. Ele tem contrato com o Palmeiras e poderá continuar conosco até o final do ano”, disse o dirigente. Não há multa rescisória em caso de proposta da seleção brasileira.

Campeão brasileiro com o Corinthians em 1998, Luxemburgo acumulou funções no Parque São Jorge e na CBF na ocasião, até indicar Oswaldo de Oliveira para substituí-lo no arqui-rival do Palmeiras.

Luxemburgo divulga que a maior ambição de sua carreira é voltar à seleção brasileira. E mais: pretende concretizar o sonho na Copa do Mundo de 2014, que será sediada pelo país. O fracasso de Dunga nas Olimpíadas de Pequim, entretanto, poderá antecipar o desejo do hoje palmeirense. 

Se a competição acabasse hoje, a seleção seria obrigada a disputar a repescagem para a Copa do Mundo com uma seleção da Concacaf, que agrega seleções das América do Norte e Central e Caribe.

SportTV

Dunga até sugere Luxemburgo

O técnico da seleção brasileira, Dunga, mostrou-se tranqüilo em seu desembarque no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, nesta segunda-feira.

Ao ser indagado sobre sua permanência ou não no cargo de técnico da seleção, Dunga tratou de lembrar que Vanderlei Luxemburgo, postulante à posição de técnico, também passou por algo similar na Olimpíada de 2000, em Sydney. “Eu estou muito tranqüilo. Sei que meu trabalho está sendo bem feito. Se por um acaso algo mudar, sei que existem bons profissionais cotados, como o Luxemburgo, que disputou uma Olimpíada e teve um ano de preparação, mas não conseguiu ganhar uma medalha.”

Ao contrário de Sydney-2000, a CBF não deu tanta importância à conquista da medalha de ouro olímpica nos Jogos de Pequim, tanto é que nenhuma preparação especial foi realizada, tendo como resultado a medalha de bronze. Em 2000, Luxemburgo traçou um planejamento de praticamente um ano para conquistar o ouro, mas viu o sonho terminar com a derrota para Camarões, nas quartas-de-final. Já em 2004, a seleção sequer conseguiu sua classificação aos Jogos.

Dunga, que seguiu destino a Porto Alegre, já pensa nos dois jogos da seleção principal nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2010. O primeiro embate será diante do Chile no dia 7 de setembro, em Santiago, e o segundo, diante da Bolívia, acontece no dia 10, no Maracanã. Caso venha a obter resultados aquém dos esperados, o atual técnico da seleção sofrerá ainda mais com a pressão para deixar o cargo.

AE

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