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Saúde: Andar, mesmo que pouco, diminui o risco de diabete

DA REUTERS

Entre pessoas que fazem pouca atividade física, aquelas que andam mais ao longo do dia têm menos risco de ter diabetes, de acordo com uma nova pesquisa.

O estudo, publicado na revista “Diabetes Care”, reforça uma ideia crescente na ciência: a de que mesmo pequenas quantidades de exercício fazem muito efeito para pessoas pouco ativas, segundo Catrine Tudor-Locke, pesquisadora do Centro de Pesquisa Biomédica Pennington, em Luisiana (EUA), que não fez parte do estudo.

A recomendação, segundo a pesquisadora, é de 10 mil passos por dia –mil passos equivalem a 800 metros; o ideal, portanto, é andar oito quilômetros diariamente.

Até agora, poucos estudos tinham medido precisamente quantos passos as pessoas andam por dia, de acordo com Amanda Fretts, pesquisadora da Universidade de Washington e autora principal do trabalho.

Para fazer a pesquisa, os cientistas pediram a mais de 1.800 pessoas que usassem um pedômetro durante uma semana. Todos os voluntários eram de comunidades americanas conhecidas por terem baixos níveis de atividade física e altas taxas de diabetes.

Um quarto do grupo andava menos de 3.500 passos diariamente (atividade física muito baixa) e metade dos participantes andava menos de 7.800 passos por dia. Nenhum dos voluntários tinha diabetes no início do estudo, mas, após cinco anos de acompanhamento, 243 pessoas desenvolveram a doença.

Depois de levar em conta outros fatores, como obesidade na infância e tabagismo, os pesquisadores concluíram que quem andava mais tinha 29% menos risco de ter diabetes do que aqueles que caminhavam menos.
Segundo a pesquisadora, o exercício também tem efeitos sobre os níveis de glicose e inflamação no organismo, o que pode influenciar.

Os benefícios da caminhada moderada (menos de 10 mil passos diários), porém, valem só para “aqueles que são realmente inativos, para começar”, de acordo com Tudor-Locke. Não quer dizer, claro, que quem tem um nível alto de atividade precise diminuir o ritmo.

Jonas Brothers: capa da Rolling Stone

Dois anos depois, o álbum estreia dos três irmãos está à venda no eBay por 200 dólares e, para ir ao próximo concerto, terá de desembolsar dez vezes mais.

Gritos ensurdecedores e quartos decorados com posters dos Jonas Brothers, a banda pop rock do momento nos Estados Unidos e um fenómeno em semelhante aos Tokio Hotel na Europa.

Jonas Brothers: os novos Tokio Hotel são capa da Rolling Stone

Mas a escalada dos três irmãos de Wyckoff, New Jersey, vai além da histeria coletiva adolescente: São capa da Rolling Stone desta semana, os bilhetes para o concerto do próximo fim-de-semana no Madison Square Garden, em Nova Iorque, custam 2000 dólares e as raras cópias do álbum de estreia, edição limitada de 2006, não são arrecadadas por menos de 200 dólares no eBay.

Dois anos depois, com o segundo álbum, Jonas Brothers, editado em Agosto de 2007 pela Hollywood Records, da Walt Disney, entra para a 15ª posição da Billboard na primeira semana, as submestimadas cópias do primeiro registo rendem cada vez mais na Internet: 160 dólares na Amazon (um aumento de 145€ só na última semana) e mais de 200 dólares por licitação no eBay, segundo um levantamento feito pelo New York Times .

O terceiro álbum, A Little Bit Longer sai dia 12. O primeiro single do novo disco, “Burnin’ Up”, editado em Junho, já foi descarregado na internet 108 mil vezes e “Pushin’ Me Away”, lançado há duas semanas, já está na 16ª posição dos 100 Mais Populares da Billboard.

No ano passado, Nick Jonas, o irmão mais novo, aproveitou a popularidade para passar mensagem: num concerto de solidariedade no Instituto de Investigação sobre a Diabetes, o jovem disse ter descoberto que sofria da doença durante uma apresentação em 2005 passando a encabeçar um movimento de esperança para todas as crianças e jovens.

“Quero que as galera saiba que não tem de ser assim tão difícil. O mais importante é nunca te deixar prá baixo por teres diabetes porque é possível ter-se uma vida espetacular mesmo sendo um cara com diabetes”, acrescentou.

Blitz

Tai Chi melhora diabetes

Pesquisas feitas em Taiwan e na Austrália indicaram que a prática do Tai Chi pode ajudar pessoas com diabetes do tipo 2 a controlar a condição. Dois estudos realizados separadamente revelaram que um programa de 12 semanas de exercícios foi suficiente para melhorar o sistema imunológico e diminuir os índices de açúcar no sangue dos participantes.

As pesquisas foram publicadas no British Journal of Sports Medicine.
A tradicional arte marcial chinesa combina respiração profunda e movimentos suaves para produzir relaxamento.

O primeiro estudo, feito em Taiwan, comparou 30 diabéticos com 30 pessoas saudáveis.

Durante 12 semanas, os participantes aprenderam 37 movimentos de Tai Chi sob orientação de um especialista. Eles também receberam um vídeo para que pudessem praticar as posturas em casa. Os voluntários fizeram três sessões de uma hora de duração por semana.

Doze semanas depois, testes no grupo com diabetes do tipo 2 revelaram queda nos níveis de açúcar no seu sangue, além de um aumento na presença de células e substâncias químicas necessárias para um sistema imunológico saudável.

Exercícios moderados
É sabido que exercícios físicos extenuantes deprimem o sistema imunológico, mas os novos estudos indicam que exercícios moderados podem ter o efeito oposto.

Pesquisas anteriores já haviam revelado que o Tai Chi melhora as funções cardiovasculares e respiratórias, aumenta a flexibilidade e diminui o estresse.

Os cientistas disseram que se o Tai Chi melhora a forma como o corpo digere o açúcar, pode ter também um impacto benéfico sobre o sistema imunológico, que entra em atividade excessiva quando há altos índices de açúcar no sangue.

Uma outra hipótese é que o exercício simplesmente melhore o sistema imunológico ao aumentar o condicionamento físico, produzindo uma sensação de bem-estar.

O segundo estudo, feito na University of Queensland, na Austrália, foi baseado em apenas 11 participantes e obteve resultados parecidos.

Os voluntários – todos com altos índices de açúcar no sangue – fizeram aulas de Tai Chi e também de uma outra arte marcial, o Qi Gong.

As sessões, com duração entre 60 e 90 minutos, foram oferecidas três vezes por semana.

Assim como uma queda nos índices de açúcar, os participantes perderam peso e apresentaram quedas significativas na pressão sangüínea.

Eles disseram também que, durante o período em que participaram do estudo, seu sono havia melhorado, tinham mais energia, sentiam menos dor e pensavam menos em comida.

Uma representante da entidade beneficente Diabetes UK, Cathy Moulton, disse que já foi comprovado que exercícios moderados têm impacto benéfico sobre pacientes com diabetes do tipo 2.

“Qualquer atividade que deixe você com calor e um pouco ofegante, mas ainda capaz de manter uma conversa, conta como exercício moderado”, ela explicou.

“E o elemento relaxante do Tai Chi talvez ajude ainda a reduzir os níveis de estresse, evitando a liberação da adrenalina que pode produzir uma resistência à insulina e altos índices de glicose no sangue”.

BBC/UK

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