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Drivers Seagate demite 1,1 mil funcionários

A Seagate Technology, maior fabricante de drivers de discos rígidos do mundo, anunciou hoje seus planos de cortar 1,1 mil empregos, o equivalente a 2,5% de sua força de trabalho total.

O plano de demissões, que será efetivado até julho, irá resultar em uma economia de US$ 125 milhões por ano, segundo as projeções da companhia. A Seagate justifica a medida com a necessidade de diminuir os custos com marketing e desenvolvimento de produtos para um patamar abaixo de US$ 300 milhões, nível que seria necessário para o retorno à lucratividade.

As demissões anunciadas hoje deverão custar cerca de US$ 72 milhões para a companhia.

Desde julho passado, a Seagate Technology já reduziu em mais de um quarto os custos com seu quadro de funcionários. No fim de janeiro, a empresa demitiu quase 3 mil funcionários nos EUA e reduziu os salários dos executivos.

RS: Demissões na John Deere e AGCO

John Deere em Horizontina

John Deere em Horizontina

Com a mudança da John Deere ( linha de tratores)  para Montenegro, há três anos,  a população de Horizontina temia pelo que viria a acontecer com os 2.800 trabalhadores  que a empresa manteve ativos nas suas linhas de fabricação de colheitadeiras e plantadeiras. O pior aconteceu agora.  A John Deere demitiu 240 trabalhadores em outubro e nesta sexta-feira confirmou mais 502 demissões.

O Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos recebeu o aviso pelo telefone. Não houve negociação. . Horizontina tem apenas 18 mil habitantes. . “Eles receberam ordem dos EUA e cumpriram”, diz o presidente do sindicato dos trabalhadores. A John Deere alega queda forte nas exportações e retração no consumo interno.

Até ser comprada pelos americanos, a John Deere atendia pelo nome de SLC. Jorge Logemann, o patriarca que criou a SLC, sempre manteve vínculos  com Horizontina, mas os americanos nunca quiseram saber disto.

A AGCO programou demissões para a semana que vem em Santa Rosa.

CONHEÇA O MERCADO – O Rio Grande do Sul é o maior fabricante brasileiro de máquinas e implementos agrícolas, dominando 65% do mercado.

No ano passado, foram produzidos 43.4515 tratores (mais 38,7%) e 4.458 colheitadeiras (mais 87,5%), com crescimentos espetaculares sobre o ano anterior. Números extraordinários.

Sobre o total da produção, as fábricas do RS mandam para fora do Estado algo como 88% do que produzem. Isto explica por que o bom cenário da safra de grãos no Estado não pode ajudar muito, já que o mercado local absorve apenas 12% da indústria.

Coluna Polibio Braga

Xerox vai fechar manufatura em Manaus

A Xerox Corporation anunciou hoje que vai fechar a operação de manufatura em Manaus. Segundo a empresa, serão demitidos os 86 funcionários da unidade e as atividades de envasamento de toner e montagem de cartuchos de suprimentos será transferida para a fábrica em Simões Filho, na Bahia.

“Eles justificam que é a crise, mas na verdade essas duas fábricas já vinham demitindo aos poucos”, disse um dos diretores do Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas, Aivê Barbosa, somando, ao total de funcionários que serão demitidos da Xérox, os cerca de 200 funcionários que a fabricante brasileira de eletrônicos Evadin deve demitir até o fim deste mês, quando também deve anunciar o fim da fábrica no Amazonas.

Segundo a assessoria da Xerox, a operação será descontinuada até janeiro do ano que vem e é “um reflexo da crise mundial”.

A fábrica da Xerox em Manaus está concentrada em uma única instalação, dividida entre área de produção e escritórios administrativos. A fábrica iniciou suas operações em 1988, inicialmente como unidade de suporte à produção das copiadoras 1035 e 1035AM para o mercado doméstico e exportação.

GM despede 500 trabalhadores na Argentina

Em meio à crise financeira internacional, a montadora General Motors despediu 500 trabalhadores da fábrica que tem em em Rosario, na Argentina. A informação é do site do jornal argentino El Clarín. Segundo o secretário do sindicato dos mecânicos, Gabriel Bienucci, os trabalhadores já receberam telegramas de demissão.

O conflito acontece no meio de outra conciliação obrigatória realizada por causa de um protesto sindical contra a demissão anterior de um empregado. O Ministério da província assegurou aos empregados que a empresa não pode demitir durante a vigência da conciliação obrigatória.

De acordo com El Clarín, os trabalhadores cogitaram ocupar a fábrica, mas Bienucci garantiu que isso não acontecerá em respeito aos termos de conciliação e também porque a fábrica não está funcionando devido a uma paralisação programada.

No total, a fábrica tem 2.200 empregados, de modo que as demissões resultariam na redução de quase 25% da força de trabalho.

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