Arquivos de tags: cuba

CUBA: governo eliminará exigência de autorização para deixar a ilha

.

O governo de Cuba eliminará a partir de 14 de janeiro de 2013 a exigência de permissão para sair da ilha, em vigor desde os primeiros anos do regime de Fidel Castro na década de 60. A medida também elimina a necessidade de uma carta de convite para viajar ao exterior e prolonga de 11 a 24 meses a autorização de permanência no exterior dos cidadãos cubanos.

“O governo cubano, no exercício de sua soberania, decidiu eliminar o procedimento de solicitação de Permissão de Saída para as viagens ao exterior e deixar sem efeito o requisito da Carta de Convite”, afirma um comunicado do ministério das Relações Exteriores.

A reforma migratória foi anunciada há dois anos pelo presidente Raúl Castro, que em 2006 substituiu o irmão enfermo, Fidel, e acontece como parte das mudanças para “atualizar” o modelo cubano.

Mas, como explicou o próprio Raúl Castro em ocasiões posteriores, essa é uma questão complexa em consequência das tensões de meio século com os Estados Unidos, onde vivem 80% dos 1,5 milhão de cubanos que residem no exterior.

Apenas passaporte e o visto

O comunicado da chancelaria destaca que “a partir de 14 de janeiro de 2013 será exigida apenas (aos cubanos que desejam viajar) a apresentação do passaporte corrente atualizado e o visto do país de destino”.

Desde a década de 60, Cuba exigia de todos os cidadãos uma permissão de saída que autoridades podem aceitar ou negar, ao custo de 150 dólares, um valor alto em um país no qual o salário mensal médio equivale a 20 dólares.

Também exigia uma carta de convite, emitida a pedido de parentes e amigos residentes em outros países. O custo atual do texto é de quase 200 dólares na média, dependendo do país que o cubano pretende visitar.

De acordo com a legislação antiga, os 11 meses, que deviam ser prorrogados mês a mês ao custo 50 dólares, representavam o prazo máximo. Depois do período, o viajante era considerado oficialmente “desertor” e perdia vários direitos.

CP

Hugo Chavez: site espanhol diz que presidente está em coma

O site espanhol Periodista.latino, conforme facsímile acima, acaba de informar citando fontes cubanas que o caudilho Hugo Chávez não está internado em um hospital, mas numa casa do ditador cubano Fidel Castro, onde foi montado um aparato médico com tecnologia de última geração e sob forte esquema de segurança.

Segundo Periodista.latino, Chávez estaría em ‘estado de coma’ em decorrência de uma septicemia que sobreveio após sofrer intervenção cirúrgica no dia 10 deste mês em razão de abscesso pélvico, ou seja, acúmulo de pus em alguma região pélvica. Leia toda reportagem AQUI – En español

Jornalista e dissidente cubano sai da prisão contra vontade

Embora dois jornalistas estejam em greve de fome na prisão, em protesto contra o governo cubano, no dia 12 de fevereiro as autoridades do país libertaram um reporter independente que passou os últimos oito anos na prisão, numa nova leva de libertações de presos políticos.

Héctor Maseda, casado com Laura Pollán, uma das fundadoras do grupo de oposição “Damas de Branco”, foi libertado junto com Angel Moya Acosta, fundador de outro movimento dissidente e também casado com uma líder do Damas de Branco, Berta Soler.

Segundo a Reuters, os dois foram forçados a deixar a prisão contra a vontade.

Os dois dissidentes haviam se recusado a deixar a cadeia anteriormente, em protesto contra as condições em que os prisioneiros eram mantidos.

Ambos vão permanecer em Cuba e não vão pedir asilo na Espanha, ao contrário do que aconteceu com outros presos libertados  após o acordo do presidente raul Castro em julho de 2010.

Maseda, de 68 anos, foi condenado a 20 anos de prisão após ser preso em março de 2003 durante uma ofensiva contra os dissidentes conhecida como “Primavera Negra”. Moya, 46, também cumpria pena de 20 anos de cadeia.

Os jornalistas Pedro Argüelles e Alberto Santiago Du Bouchet, presos desde 2003 e 2009, respectivamente, se recusam a comer desde o dia 1 de fevereiro. Eles protestam contra a obrigação de os presos libertados deixarem o país.

.

Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, na Universidade do Texas em Austin

Cuba vai demitir meio milhão de servidores públicos

A informação que corria como boato há várias semanas em Cuba se tornou oficial nesta segunda-feira (13/9): o governo vai demitir mais de meio milhão de servidores públicos até março do ano que vem.

Um comunicado da Central de Trabalhadores de Cuba (CTC) divulgado a medida, justificada para “manter o controle sistemático do andamento do processo”.

O comunicado informa a “redução de mais de 500 mil postos de trabalho no setor estatal e, paralelamente, o aumento no setor privado”. O processo, diz o texto, será realizado “até o primeiro trimestre de 2011”.

De acordo com o apurado pela agência de notícias espanhola Efe, alguns órgãos do Partido Comunista de Cuba – único no país – já foram instruídos para explicarem aos trabalhadores o que está por vir. Outros já orientaram os funcionários públicos a elaborarem “listas” de pessoas mais necessárias – ou menos.

O economista Juan Triana, pesquisador do Centro de Estudos da Economia Cubana, reconheceu em conversa com a Efe que a medida é difícil de tomar em um país onde a força de trabalho é de 3 milhões, mas lembrou que já existem 500 mil trabalhadores no setor privado.

“As contas do Estado já estão saturadas e é muito duro para qualquer governo, mas já não existe mais remédio”, disse Triana.

Para ele, a absorção dos desempregados deverá ficar a cargo de “pequenas empresas, cooperativas e empresas familiares, pois não acho que Cuba possa inventar nada novo”.

Foi o presidente Raúl Castro, em discurso realizado no dia 1º de agosto, que enfatizou na necessidade de introduzir mudanças e enxugar o governo inchado, o que acabou sendo feito em excesso com mais de um milhão de pessoas.

“Ninguém ficará abandonado a sua própria sorte” porque “o Estado Socialista oferecerá o apoio necessário para uma vida digna”, disse Raúl na ocasião.

Lembram do menino cubano Elian?

Elian quando capturado dentro de um roupeiro

O cubano Elián González, que se tornou uma celebridade internacional ao sobreviver a um naufrágio no litoral da Flórida e ser levado para Miami, está estudando para se tornar um oficial militar, informou a mídia oficial de Cuba neste domingo, ao se completar uma década do retorno dele à ilha.

“Uma década depois de ter sido usado como um brinquedo pelos inimigos da revolução, nós o vemos vestindo um uniforme verde-oliva, como estudante da escola militar Camilo Cienfuegos, onde está se preparando para ser um oficial das Forças Armadas Revolucionárias”, informou o jornal da juventude comunista, Juventud Rebelde.

Os militares cubanos mantêm academias de nível colegial em todo o país.

“O menino de ontem (hoje, com 16 anos) é agora um cubano comum”, assinalou o artigo de uma página no jornal, o único a ser publicado aos domingos. O texto diz ainda que recentemente Elián participou do Congresso da União dos Jovens Comunistas.

O governo cubano tem protegido o garoto dos jornalistas estrangeiros e ele raramente aparece na imprensa estatal.

Elián era um menino de cinco anos quando foi encontrado flutuando em uma balsa perto da costa da Flórida, em novembro de 1999. Ele sobreviveu ao naufrágio que matou sua mãe e outros cubanos que haviam deixado a ilha com destino aos Estados Unidos.

O menino se tornou parte das disputas políticas entre Estados Unidos e Cuba quando parentes na Flórida se recusaram a devolvê-lo para o pai, que havia permanecido em Cuba.

O então presidente Fidel Castro lançou uma campanha internacional para levá-lo de volta a Cuba, dando início a passeatas e protestos em todo o país.

Os exilados cubanos acamparam por meses em frente à casa onde o menino estava na Flórida.

Eles perderam uma batalha legal para que Elián permanecesse nos Estados Unidos com os familiares, que se recusaram a entregá-lo.

Agentes da imigração armados finalmente retiraram Elián da casa e o devolveram ao pai, que o levou de volta a Cuba em 28 de junho de 2000.

O cotidiano

Elián estuda para ser oficial das forças armadas cubanas na Escola Camilo Sinfuegos. Participa de encontros da União de Jovens Comunistas (UJC), grupo no qual ingressou em 2008, com 180 companheiros. Veste uniforme verde-oliva com detalhes em vermelho.

Tornou-se, enfim, um jovem modelo do regime castrista. É estudioso e tem disciplina até na alimentação, baseada em frutas e verduras. Vive com o pai (que trabalha no restaurante de um hotel e é deputado na Assembleia Nacional cubana) e com o irmão mais novo, Yanny.

A figura da mãe, morta no naufrágio do qual Elián sobreviveu, é preservada pelo pai, que acata orientações de psicólogos.

O fato de ela ser dissidente do governo cubano é visto como resultado da pressão dos parentes que vivem em Miami – os tios que tentaram manter Elián nos EUA – e a ludibriaram. A vida normal do jovem de classe média é quebrada todos os dias 6 de dezembro, quando seu aniversário se torna um acontecimento público. No poder, o presidente Fidel Castro participava da festa.

Isolamento

Os críticos ao governo cubano consideram Elián González mais uma vítima do governo.

– Usam o menino como um trunfo. É um absurdo – diz Laura Pollán, presidente da organização Damas de Branco, principal grupo de oposição em Cuba.

– Ninguém consegue chegar perto dele. Por que manter a imprensa a distância? – questiona a blogueira Yoani Sánchez.

A segurança

São três seguranças que cercam a casa de Elián e levam o menino a seus compromissos.

Quem observou o garoto nos últimos 10 anos, desde que ele retornou a Cuba, garante: seus olhos negros traíam certo deslumbramento e inocência. Isso até 2005, ano em que ele fez seu primeiro discurso público. Desde mais ou menos essa época, o olhar determinado se tornou uma marca do ex-balseiro.

Quando alguém se aproxima com uma máquina fotográfica, ela é confiscada. Ninguém, portanto, sequer tenta pressionar seu botão.

A casa

O menino, o pai e o irmão vivem em uma casa semelhante às outras do seu entorno, de um piso, simples, mas mais luxuosa do que a de antes do resgate. Fica no centro de Cárdenas, cidade da província de Matanzas (a 40 km de Varadero e 90 km de Havana). Na frente da casa, entre tantas ruas estreitas e construções padronizadas, um “monumento à bicicleta”. É o indicativo. Ali, está Elián.

Outra casa

A poucas quadras da casa onde Elián vive, um vistoso prédio amarelo, de três andares, está o Museu das Ideias, mais conhecido como o Museu de Elián. Há estátuas (uma delas, de três metros, mostra o menino carregado por braços e coberto pela bandeira cubana), fotos, e frases espalhadas pelas paredes.

Pensamentos

Em recente congresso da UJC, Elián pediu que se enfrente a “apatia” política e a “desobediência das leis” .

– Quero ser um oficial das forças armadas. Quero defender a revolução – disse o asceta.

As lendas

Muitos cubanos opositores ao regime dizem que Elián é a encarnação da Elegua, divindade afrocubana conhecida na santería (a umbanda local). Elegua é uma “criança diabólica”, que até no nome lembra Elián (Elián = Elegua). Teria vindo à terra para ser um novo Moisés, líder e libertador de um povo. Contam que Elián teria sobrevivido ao acidente na balsa com a ajuda de golfinhos orientados por anjos.

A história

Elizabeth Brotons deu à luz um menino em 6 de dezembro de 1993. O nome, Elián, de Elizabeth e Juan Miguel – o pai. Os dois se separaram em 1997. Em 22 de novembro de 1999, Elián e a mãe, sem o conhecimento do pai, tomaram uma embarcação de cinco metros com mais 12 pessoas. Fugiram para os EUA. Mas naufragaram. Elián sobreviveu. A mãe, não.

Salvo em alto mar pela guarda costeira americana, foi entregue aos irmãos da mãe, que vivem em Miami. Abriu-se, então, uma disputa que durou meses, até o retorno de Elián ao pai, em 22 de abril de 2000. A Cuba, retornou em 29 de junho.

leo.gerchman

Médicos de Cuba e Bolívia tentam validar diplomas

Médicos formados no exterior, principalmente Bolívia e Cuba, tentarão ainda neste semestre obter autorização para atuar no Brasil.

O primeiro exame nacional para a revalidar diplomas de medicina obtidos no exterior recebeu 502 inscrições, das quais 391 são de estudantes formados nos dois países.

É o desfecho do caso de brasileiros que estudaram em Cuba e queriam trabalhar no Brasil. Esses alunos são indicados por movimentos e partidos políticos para a Elam (Escola Latino-Americana de Medicina).
Eles se queixavam das regras vigentes, em que uma universidade federal analisa o currículo e valida ou não o diploma no país, sem uniformidade nos critérios nem no valor das taxas cobradas.
Em 2003, o Itamaraty começou a negociar uma solução específica para eles, o que gerou críticas do Conselho Federal de Medicina, que viu privilégio aos alunos de Cuba.
Em 2009, então, o Ministério da Saúde decidiu elaborar uma prova comum a todos os interessados, aplicada por 24 universidades públicas.

Cubanos dissidentes pedem ajuda a Lula

05.mar.2010/Desmond Boylan/Reuters

Dissidente cubano Guillermo Farinas começou greve de fome após morte de Zapata

Em carta dirigida ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e entregue à imprensa, um grupo de dissidentes cubanos moderados pediu nesta terça-feira (9) ao presidente brasileiro que interceda para que Cuba libere 20 presos políticos, evitando, assim, a morte do jornalista opositor Guillermo Fariñas, em greve de fome.

“Cremos que o senhor pode interceder junto ao governo de Cuba para pôr fim a uma situação que, além disso, obscurece os esforços destinados a articular uma autêntica comunidade de Estados latino-americanos e caribenhos centrada nos direitos de seus cidadãos”, informa a carta.

“A influência regional do Brasil, sua confiança no potencial transformador da sociedade democrática e seu conceito de estratégia podem ajudar Cuba a compartilhar padrões mundiais em matéria de direitos humanos”, escreveram ainda os cubanos.

Fariñas, jornalista e psicólogo, de 48 anos, iniciou uma greve de fome em Santa Clara, 280 km a leste de Havana, no dia 24 de fevereiro passado, para exigir a libertação de 26 presos políticos com estado de saúde considerado delicado.

O protesto começou um dia depois da morte do preso Orlando Zapata, depois de uma greve semelhante de dois meses e meio, e que coincidiu com a visita de Lula a Cuba, quando “lamentou profundamente” o falecimento.

Os dissidentes, do recém-constituído Comité Pró-Liberdade dos Prisioneiros Políticos Cubanos Orlando Zapata Tamayo, disseram no texto que a reação oficial cubana “faz temer o pior cenário depois de infrutíferas tentativas de dissuasão por parte de ativistas cubanos e diplomatas da União Europeia”.

Esta é a segunda carta que os dissidentes cubanos dirigem a Lula.

No dia 26 de fevereiro, em San Salvador, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o governo cubano não podia ser julgado pela morte do preso político Orlando Zapata. Lula, na ocasião, depois de lamentar a morte de Zapata, afirmou:

– Não podemos julgar um país ou a atividade de um governante em função da atitude de um cidadão que decide fazer uma greve de fome.

O jornal oficial Granma considerou segunda-feira (8) a ação de Fariñas como “chantagem” inaceitável, e o responsabilizou, junto com seus “manipuladores”, pelas consequências da greve de fome.

Cubanos no Haiti: a solidaridade silenciada pela midia

Assista os Vídeos abaixo e vão perceber quem está no Haiti para ajudar o povo Haitiano antes e depois do terremoto!

Obama suspende restrições a Cuba

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, decidiu hoje suspender as restrições às viagens e aos envios de remessas a Cuba, declarou à Agência Efe um alto funcionário do Governo.

Obama deu ordens aos Departamentos de Estado, do Tesouro e do Comércio para que, o quanto antes, comecem a eliminar estas restrições e facilitar as comunicações com a ilha.

Segundo o alto funcionário ouvido pela Efe, o objetivo da iniciativa tomada hoje é “apoiar o desejo do povo cubano de determinar seu próprio destino”.

A partir de agora, as pessoas que quiserem poderão enviar remessas e ajuda humanitária à ilha. Também foi suspenso o veto a produtos como sementes para plantações e artigos para pesca.

As remessas liberadas pelo Governo americano poderão ter como destinatário qualquer cidadão de Cuba, com exceção de funcionários do regime, que não poderão se beneficia das medidas.

Além disso, acabam as limitações relativas à duração e à frequência das viagens à ilha, acrescentou o funcionário do alto escalão.

Outro ponto da iniciativa tomada por Obama prevê um aumento nas comunicações entre americanos e habitantes de Cuba, além da intensificação dos contatos para a implementação de serviços deste tipo na ilha.

Deste modo, aqueles que estiverem fora de Cuba e tiverem interessem poderão comprar telefones celulares para cubanos.

As medidas foram acompanhadas por um “apelo claro” ao Governo de Cuba para que não interfira nas remessas de dinheiro e produtos.

“Ninguém deve intervir nas relações familiares cubanas, nem mesmo o Governo cubano”, disse o alto funcionário.

EFE

Morre ‘Cachaíto’ do Buena Vista Social Club

Morreu nesta segunda-feira (9), aos 76 anos, Orlando ‘Cachaíto’ López, baixista do Buena Vista Social Club, vítima de complicações após uma operação na próstata, informaram à AFP o assistente de produção do projeto musical e companheiros de grupo.

O músico, sobrinho do lendário Israel “Cachao” López, faleceu “em um hospital de Havana. Lamentavelmente, tinha vários problemas de saúde”, declarou Freddy Fernández, assistente de produção do Buena Vista. “Eles o operaram da próstata há dez dias. Ele ficou bem, mas depois sua situação se complicou, não sei exatamente com o que. Uma perda irreparável para a música cubana, é o último que restava de toda uma dinastia de baixistas”, disse à AFP o percussionista Amado Valdés, também integrante do Buena Vista.

A morte do baixista representa outra dura baixa para o Buena Vista Social Club, que perdeu Francisco Repilado (Compay Segundo) e o pianista Rubén González em 2003, o cantor Ibrahim Ferrer em 2005 e o ritmista ‘Pío’ Leyva, em 2006. “É uma grande perda para o grupo e para a música cubana, porque era um tremendo baixista e um tremendo companheiro e músico. “Cachaíto’ López Vergara fazia parte do projeto original do Buena Vista Social Club, criado em 1996.

%d blogueiros gostam disto: