Arquivos de tags: Crise Mundial

Air China cancela voos para o Brasil

A Air China cancelou os voos que mantinha entre São Paulo (GRU) e Pequim, na China, via Madri, na Espanha.

Anteriormente a empresa, por meio de um comunicado, não falava em cancelamento, mas que os dois voos semanais (às quintas e aos domingos) voltariam no dia 28 de junho.

Os passageiros que já possuem bilhetes comprados para Madri nesse período deverão solicitar o reembolso. Não haverá cobrança de multa.

Os passageiros que já possuem bilhetes comprados para Pequim nesse serão reacomodados. As instruções para efetuar a reacomodação poderão ser obtidas por e-mail ou  pelo Fone: (11) 3186-8888
E-mail: airchina@airchina.com.br / reservas@airchina.com.br

Panrotas/Claudio Schapochnik

Drivers Seagate demite 1,1 mil funcionários

A Seagate Technology, maior fabricante de drivers de discos rígidos do mundo, anunciou hoje seus planos de cortar 1,1 mil empregos, o equivalente a 2,5% de sua força de trabalho total.

O plano de demissões, que será efetivado até julho, irá resultar em uma economia de US$ 125 milhões por ano, segundo as projeções da companhia. A Seagate justifica a medida com a necessidade de diminuir os custos com marketing e desenvolvimento de produtos para um patamar abaixo de US$ 300 milhões, nível que seria necessário para o retorno à lucratividade.

As demissões anunciadas hoje deverão custar cerca de US$ 72 milhões para a companhia.

Desde julho passado, a Seagate Technology já reduziu em mais de um quarto os custos com seu quadro de funcionários. No fim de janeiro, a empresa demitiu quase 3 mil funcionários nos EUA e reduziu os salários dos executivos.

Microsoft começa a demitir no Brasil

A Microsoft iniciou a segunda etapa da demissão de 5 mil funcionários, que havia sido anunciada em janeiro deste ano.

Diferente dos 1,4 mil cortes da época, que não afetaram a operação Brasileira da companhia, as novas demissões deverão atingir a Microsoft Brasil. “Como parte de seu plano global de redução de custos e aumento de eficiência operacional, anunciado em janeiro, a Microsoft Brasil fez um pequeno ajuste no seu quadro de funcionários, inferior a 5%”, diz um comunicado oficial.

No Brasil a Microsoft possui 520 colaboradores

Ainda de acordo com o comunicado, a ação é consequência do cenário econômico mundial. “A Microsoft acredita na recuperação econômica e, principalmente, na capacidade de inovação tecnológica como alavanca para propiciar o reaquecimento econômico a longo prazo”, conclui.

A companhia não dá muitos detalhes, no entanto, de quais departamentos que devem sofrer mais com as demissões.

No anúncio global, feito no início de 2009, Os 5 mil empregos serão eliminados das áreas de pesquisa, desenvolvimento, marketing, vendas, financeiro, jurídico, recursos humanos e TI.expectativa da companhia é de que alguns funcionários sejam recontratados no futuro, como parte dos 2 mil ou 3 mil novos postos de trabalho que a empresa espera criar até meados de 2010, segundo agências internacionais.

No comunicado da filial brasileira, a empresa afirmou: “a Microsoft acredita na recuperação econômica e, principalmente, na capacidade de inovação tecnológica como alavanca para propiciar o reaquecimento econômico em longo prazo”.

Infraero prepara PDV de R$ 171 mi

A Infraero (estatal que administra aeroportos) prepara o lançamento de um PDV (plano de demissão voluntária) que pode levar ao desligamento de 1.200 funcionários.

O PDV será lançado logo depois do presidente da Infraero, brigadeiro Cleonilson Nicácio, anunciar a demissão de 53 funcionários apadrinhados por políticos.

A demissão dos apadrinhados políticos da Infraero provocou revolta no PMDB, partido da base aliada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Vários dos demitidos tinham ligações com caciques do PMDB.

A bancada do PMDB no Senado ameaçou votar contra propostas de interesse do governo. E uma parte reivindicou de Lula o cargo do ministro José Múcio (Relações Institucionais). Mas Lula sinalizou que manterá Múcio em sua equipe.

O PDV será destinado para servidores da Infraero com mais de 45 anos de idade e dez de trabalho na estatal. O custo do PDV será de até R$ 171 milhões.

Mônica Bergamo

Obama já prepara falencia da Chrysler

O Tesouro americano estaria preparando o pedido de falência da Chrysler. A operação pode ser anunciada até o final desta semana, segundo matéria do jornal The New York Times. O governo teria chegado a um acordo com a United Automobile Workers, um dos mais importantes sindicatos do país, para que as aposentadorias e os planos de saúde dos funcionários fossem protegidos pela condição de falência.

A aliança da montadora americana com a Fiat continuaria de pé e seria concluída após a entrada do pedido. De acordo com as informações do Times, o único ponto ainda em discussão é o que aconteceria com os credores da Chrysler. A empresa deve cerca de US$ 6,9 bilhões.

“Numa negociação como esta, tudo é especulação enquanto não se chegar a um acordo”, disse uma fonte do governo ao jornal, que não quis se identificar.

Um pedido de falência da Chrysler seria o primeiro entre as grandes montadoras americanas, que sofrem desde o final do ano passado com a redução drástica das vendas de carros. O Tesouro também está trabalhando para que a GM se prepare para uma possível falência. Os termos do acordo com a Chrysler poderiam servir de parâmetro para a General Motors.

No entanto, alguns analistas ouvidos pela reportagem duvidam do possível pedido de falência da Chrysler. Eles avaliam que as afirmações do governo nesse sentido seriam uma maneira de pressionar os credores, com os quais a administração tem trocado propostas para a redução da dívida.

A montadora tem até 30 de abril para apresentar ao Tesouro um plano de reestruturação. O prazo para a GM é um pouco mais longo e se estende até 1° de junho.

Americano cata moedas de US$ 0,01 no chão

A Rede Cici”s nos Estados Unidos lançou uma promoção de fazer os americanos sair catando moedas de US$ 0,01 no chão.

Na esteira da recessão no país, a rede lançou a promoção “Orgulhoso catador de centavos”, na qual muitas das moedas que joga no chão vêm com um vale “bufê de pizza sem fim”, que custa US$ 5 no restaurante.

“Em tempos difíceis, qualquer US$ 0,01 é importante”, diz o presidente da rede, Craig Moore.

A promoção é o retrato da nova realidade: a era do norte-americano frugal.

Após anos gastando mais do que podia, o norte-americano começou a poupar e contar cada centavo. O mesmo consumidor passou os anos da bolha com nível de poupança zero e gastando mais do que tinha usando o cartão de crédito e o crediário.

A taxa de poupança do país subiu para 4,2% da renda disponível em fevereiro.


Os gastos do consumidor caíram 4% na taxa anualizada no segundo semestre de 2008, depois de 25 anos de crescimento ininterrupto.

A nova austeridade pode ser vista por todos lados.

A Rede Starbucks, conhecida por seus cafés sofisticados, de US$ 5, estreou cardápio com sanduíche de ovo e cafezinho por US$ 3,95.

Vários restaurantes oferecem “menu recessão” com grandes descontos e já é possível encontrar um ótimo quarto de hotel em Nova York por US$ 120, algo impensável há um ano.

Até quem entrar de tênis e relógio de US$ 10 em uma loja da Prada, agora, é bem-atendido, por vendedores sorridentes.

O The New York Times criou o índice “Pobres ficando mais pobres”, com 22 ações de empresas que se beneficiam da recessão, como comida rápida, loja de penhor, lojas de US$ 1.

Monitor Mercantil

Aids: crise financeira mundial ameaça programas

A crise financeira mundial poderá destruir anos de progressos na luta contra a propagação da Aids e o tratamento dos doentes, advertiu nesta segunda-feira Michel Kazachkin, diretor executivo do Fundo Monetário de Luta contra Aids, Tuberculose e Malária.

“É evidente que a crise financeira está afetando os países ricos, e eu estou muito preocupado a respeito de sua capacidade para cumprir com os compromissos em termos de ajuda ao desenvolvimento”, afirmou Kazachkin em entrevista à AFP à margem de uma conferência em Bangcoc.

“Se não houver apoio aos esforços, perderemos muitos dos êxitos obtidos durante os últimos seis a oito anos”, advertiu.

Esta advertência acontece pouco depois de um apelo do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon para que os doadores mantenham suas contribuições ao Fundo Mundial, apesar das dificuldades econômicas deste ano.

Este Fundo poderá registrar um déficit orçamentário de quatro bilhões de dólares para o período 2008-2010.

AFP

Livraria Lacelva negocia dívidas

A rede de livrarias Laselva Bookstore, com 55 lojas no país, especialmente em aeroportos, acaba de fechar um acordo com fornecedores, bancos e governo, conseguindo alongar sua dívida, hoje estimada em perto de R$ 80 milhões.

A maior parte refere-se a débitos com banco HSBC, R$ 15 milhões com fornecedores e cerca de R$ 30 milhões em dívidas fiscais e trabalhistas. Com o banco, conseguiu ainda uma carência e as parcelas acordadas começarão a ser pagas no segundo semestre.

No projeto de reestruturação, a Laselva pretende abrir, este ano, 12 novos pontos e diversificar seus negócios, entrando nos segmentos de lojas de conveniência e cafés.

GibaUM

Crise: Turismo e Esporte sofrem maiores cortes

Foto: Celso Junior / Agência Estado

O ministro Paulo Bernardo, do Planejamento (Foto: Celso Junior / AE)

Por conta da crise financeira internacional, que tende a diminuir o crescimento da economia brasileira e, consequentemente, a arrecadação de impostos e contribuições federais, o governo fez um bloqueio provisório, até março deste ano, de R$ 37,2 bilhões no orçamento do poder Executivo, informou o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo.

O Ministério do Turismo foi a pasta mais afetada pelo corte de R$ 21,6 bilhões no Orçamento Geral da União. Segundo os números publicados nesta segunda-feira pelo Diário Oficial da União, a pasta teve 86,39% da verba bloqueada. Dos R$ 2,98 bilhões previstos, contará com apenas R$ 405,7 milhões.

Em segundo lugar, vem o Ministério dos Esportes, que teve corte de 85,69%. A verba disponível passou de R$ 1,37 bilhão para R$ 196,8 milhões. Em terceiro lugar, vem Agricultura, que caiu de R$ 2,22 bilhões para R$ 1,16 bilhão (-47,6%).

Em valores nominais, o Ministério das Cidades foi o que mais sofreu. De R$ 9,71 bilhões previstos, vai receber R$ 6,21 bilhões – R$ 3,49 bilhões a menos, ou 35,97% do que estava programado.

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