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Policiais obrigam jovens a fazer sexo e colocam na web

Parque de La Paz onde aconteceram os crimes.

Três policiais bolivianos foram presos sob a acusação de obrigar jovens (homens e mulheres) a ficarem nus e a praticar sexo para gravá-los com celular e publicar as imagens na internet.

Os agentes eram responsáveis pela segurança do parque onde praticavam os crimes fora do horário de serviço. O local, conhecido como “Bosquezinho de Pura Pura”, é uma das maiores áreas de lazer de La Paz. As prisões aconteceram nesta sexta-feira (9).

A imprensa local aponta que seriam até sete os suspeitos envolvidos no caso. Os vídeos -alguns dos quais chegaram a ser exibidios na TV- mostram que os policiais obrigavam as moças e rapazes a manterem relações sexuais sob ameaça de levá-los presos. O caso foi tornado público depois que uma vítima identificou os acusados.

Segundo o jornal “La Razón”, em um dos vídeos uma vítima recebe a ordem de abaixar as calças, ao que reage com a pergunta “que tipo de pessoas são vocês?”. “Não somos pessoas, somos policiais”, responde um dos suspeitos.

Marido contrata nos classificados estuprador da mulher

Policia usou os classificados para achar estuprador

A polícia de Kannapolis (Carolina do Norte, EUA) deteve dois homens que responderão na Justiça pela acusação de estupro. Segundo divulgado pelas autoridades no sábado (13), os homens combinaram os detalhes da ação — o estupro da mulher de um deles — depois de se encontrarem no Craiglist, um site popular de classificados.

Com ajuda do serviço on-line, policiais localizaram na sexta-feira (12) Rodney Liverman, de 39 anos. Ele foi acusado de estupro e outras três acusações sexuais. Sua primeira audiência está marcada para esta segunda (15), e as autoridades determinaram fiança de US$ 250 mil.

O ataque foi realizado no dia 31 de maio, na casa da vítima, em Kannapolis. Segundo a polícia, Liverman entrou no quarto do casal com uma faca, pediu dinheiro e exigiu que a mulher tirasse a roupa, antes de estuprá-la. O marido, que também estava no quarto, assistiu ao ataque.

A mulher conseguiu pegar a faca, que o estuprador havia deixado sobre a cama, e entregá-la ao marido. Ele, no entanto, não fez nada para impedir a agressão. Quando o estuprador deixou a casa, o marido falou para a vítima tomar banho e não ligar para a polícia.

O marido, também detido, foi acusado de participação no estupro e sua fiança está em US$ 200 mil. O nome do casal não foi divulgado.

Sargento é o 1º indiciado na lei contra pedofilia

Um militar da reserva da Marinha foi o primeiro indiciado na lei que pune com mais rigor os crimes de pedofilia na internet, assinada pelo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na quarta-feira, no Rio. O terceiro-sargento Francisco Luís Dias, de 59 anos, foi flagrado hoje por agentes da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), armado com uma pistola PT-380, em um encontro com uma adolescente de 13 anos.

A menina era chantageada há cinco meses por ele para tirar fotos pornográficas. No momento da prisão, Dias foi flagrado com vários vídeos com adolescentes, sendo que alguns protagonizados por ele.

O acusado, que confessou o crime, tem um filho de seis anos e uma filha de 16. Em depoimento à polícia, a adolescente contou que o assédio do pedófilo começou durante as férias de julho. “Ele fez um perfil falso no Orkut e se passou por uma colega minha de escola. Quando recebi filmes pornográficos, estranhei e parei de falar. Ele se identificou como homem, mostrou uma montagem com a minha imagem e começou a me chantagear. Ameaçava mostrar aos meus amigos se eu não encontrasse com ele”, revelou a adolescente.

Como a menina não aceitou o encontro, o pedófilo fez um perfil falso dela no Orkut e divulgou uma montagem em vídeo dela com cenas de sexo para os colegas de escola. Hostilizada no colégio, a menina contou a história para a mãe que a orientou a continuar a conversa com o pedófilo e acionou a polícia.

De acordo com o delegado-titular da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) Fernando Vilapouca, o pedófilo pode pegar até 20 anos de prisão por armazenar e divulgar pedofilia, além de tentativa de atentado violento ao pudor. “Vamos identificar ainda outras dez crianças que aparecem com o acusado nos vídeos apreendidos com ele no momento da prisão em flagrante”, afirmou o delegado.

AE

Lei: aumenta rigor contra pedofilia

A Câmara dos Deputados aprovou o projeto que aumenta o rigor contra crimes de pedofilia. Como a proposta já havia passado pelo Senado, falta apenas a sanção do presidente Lula para entrar em vigor.

Quem produzir, reproduzir ou registrar cenas pornográficas envolvendo crianças ou adolescentes fica sujeito à pena de quatro a oito anos de prisão. A punição é a mesma para quem vender ou expuser qualquer material pornográfico infantil.

Se o pedófilo exercer função pública, aproveitar-se de relações domésticas ou tiver parentesco de até terceiro grau com a vítima, é acrescido um terço à pena.Também passam a ser punidos o consumo, a posse e a divulgação de material de pedofilia. O presidente da ONG SaferNet Brasil, Thiago Tavares, avalia que a aprovação do projeto equipara a legislação brasileira à de países desenvolvidos e afirma que a Internet é o principal meio de difusão de material pornográfico infantil.

O projeto aprovado ontem pela Câmara é de autoria da CPI da Pedofilia, realizada no Senado Federal. O presidente da Comissão, senador Magno Malta, destaca que o consenso entre os parlamentares foi fundamental para a aprovação da nova lei. A única mudança no projeto, citada pelo senador, foi em função de pressão exercida pelos provedores de Internet.

O texto original obrigava as empresas a removerem o material de pornografia infantil quando da notificação por qualquer internauta. A nova legislação especifica que os provedores serão obrigados a excluir possíveis arquivos de pedofilia somente após notificação oficial.

Para o Ministério Público Federal, a aprovação do projeto pelo Congresso representa um avanço. Se você presenciar o crime de pedofilia pela Internet, pode fazer a denúncia na página da SaferNet Brasil. O endereço é aqui. A denúncia é encaminhada ao Ministério Público Federal, e você não precisa se identificar.

JP

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