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DROGA: usuários de crack chegam a 370 mil no País, diz estudo

crack[1]Os usuários regulares de crack e de formas similares de cocaína fumada (pasta-base, merla e oxi) somam 370 mil pessoas nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal. Considerada uma população oculta e de difícil acesso, ela representa 35% do total de consumidores de drogas ilícitas, com exceção da maconha, nesses municípios, estimado em 1 milhão de brasileiros.

A constatação está no estudo Estimativa do Número de Usuários de Crack e/ou Similares nas Capitais do País, divulgado nesta quinta-feira pelos ministérios da Justiça e da Saúde. A pesquisa foi encomendada pela Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas (Senad) à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Para o secretário Nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça, Vitore Maximiano, o número de usuários regulares desse tipo de droga é “expressivo”, embora corresponda a 0,8% da população das capitais (45 milhões de habitntes). “Não é pouco, em absoluto, termos 370 mil pessoas com uso regular de crack. O nú

mero é expressivo e mostra que devemos ter total preocupação com o tema.”

O secretário classificou de surpreendente o fato de que, em números absolutos, a Região Nordeste concentrar a maior parte dos usuários – contrariando o senso comum, segundo o qual o consumo é maior no Sudeste. Como a prática ocorre em locais públicos e durante o dia, ela costuma ser mais visível, devido à formação das chamadas cracolândias. De acordo com o estudo, no Nordeste, há aproximadamente 150 mil usuários de crack, cerca de 40% do total de pessoas que fazem uso regular da droga em to

das as capitais do país.

“Esse é um achado que surpreende: a presença de um forte consumo no Nordeste, e também, proporcionalmente, no Sul (onde há 37 mil usuários de crack). No Nordeste, acreditamos que seja em razão do próprio IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) mais baixo, quando equiparado nacionalmente”, disse. “Já em relação ao Sul, verificamos um componente histórico, uma vez que tradicionalmente há na região um maior uso de drogas injetáveis, cujo índice no país é muito baixo, mas sempre com maio

r predominância por lá”, acrescentou.

A proporção do consumo do crack em relação ao uso total de drogas ilícitas (com exceção da maconha) também apresenta variações entre as regiões. Enquanto nas capitais do Norte, o crack e similares representam 20% do conjunto de substâncias ilícitas consumidas, no Sul e no Centro-Oeste o produto corresponde a 52% e 47%, respectivamente.

O levantamento mostra ainda que, entre os 370 mil usuários de crack e similares, 14% são menores de idade. Isso indica que aproximadamente 50 mil crianças e adolescentes usam regularmente essa substância nas capitais do país. A maior parte deles (56%) também estão concentrados nas capitais do Nordeste, onde foram identificados 28 mil menores nesta situação.

Em relação aos locais de consumo da droga, o estudo identificou que oito em cada dez usuários usam crack em e

spaços públicos, de interação e circulação de pessoas. A diretora de Projetos Estratégicos da Senad, Cejana Passos, ressaltou que, em razão dessa característica, não adianta fazer uma pesquisa co


“Essas pessoas podem não estar na residência. Por isso, era preciso investigar o todo e cruzar as redes sociais”, disse. “Pela primeira vez, a secretaria considera ter um dado muito confiável em relação ao número de usuários de crack nas capitais”, acrescentou.
m metodologias tradicionais, por exemplo, com perguntas diretas ao entrevistado sobre se ele usa ou não a droga, com o objetivo de estimar o número de usuários. Segundo ela, o método adotado, que investiga as redes sociais do entrevistado, com questionamento sobre as pessoas que ele conhece que usam a substância, foi possível chegar a um número mais preciso.

Para fazer o estudo, foram ouvidas, em casa, entre março e dezembro de 2012, 25 mil pessoas, que responderam a questões sobre as características das pessoas que integram suas redes de relacionamento. Entre as perguntas, havia algumas focadas especificamente no uso do crack e outras que serviram como controle de confiabilidade dos dados, cujas respostas podiam ser comparadas aos cadastros de órgãos públicos, por exemplo, número de conhecidos que são beneficiários do Bolsa Família.

Além desse estudo, as pastas divulgaram hoje a pesquisa Perfil dos Usuários de Crack e/ou Similares no Brasil, que traz informações sobre as características epidemiológicas dessa parcela da população.

Agência Brasil

DROGA!! Brasil campeão do crack

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Estudos da Universidade Federal de São Paulo – Unifesp revelam que o Brasil perde apenas para os Estados Unidos em números de usuários de cocaína em pó e crack: 2,8 milhões entre nós contra 4,1 milhões entre os americanos. Isoladamente, o Brasil é o maior mercado mundial de crack e o segundo maior de cocaína.

No ano passado, o Fundo Nacional Antidrogas usou apenas R$ 21,6 milhões dos R$ 332,5 milhões do orçamento para ações de prevenção, repressão, tratamento e reintegração de dependentes. Nos últimos nove anos, o Fundo tinha dotações autorizadas de R$ 590,6 milhões e foram aplicados apenas R$ 143,1 milhões desse total (24,2%).

OXi: composição da droga tem pouco querosene ou cal

 

Laudo concluído dia 24 de maio pela Polícia Federal, contraria a informação de que querosene ou gasolina são usadas na composição do chamado oxi.

Análises de amostras do entorpecente apreendidas pela PF revelam concentrações inferiores a 1%. Bem como apontam baixíssima porção de cal. Resultado: acredita-se que esses resíduos tenham origem do processo de extração da coca.

Baseada nessas descobertas, a PF agora é taxativa: o oxi não é uma nova categoria de droga e, sim, provem de substâncias já conhecidas como crack e pasta de cocaína. Mas então, por que seu efeito é tão devastador? “Justamente pela absurda concentração de pasta base de cocaína – foram encontradas nas amostras até 85% da droga. E não de solventes ou cal como tem sido aventado”, explica Ronaldo Silva Junior, perito que assina o laudo da PF.

Sonia Racy

Advogado de Bruno é pego fumando crack

A emissora de TV SBT/Alterosa teve acesso a um vídeo que mostra o advogado do goleiro Bruno, Ércio Quaresma, fumando crack.

A gravação foi feita dia 29 de outubro de 2010 na favela da Ventosa, região noroeste de Belo Horizonte. No vídeo,  o advogado Ércio Quaresma está no canto de um beco, uma boca–de–fumo, rodeado de outros viciados. Uma mulher, que foi quem comprou a droga para o advogado, é que oferece o cachimbo. Ela também é usuária.

Por causa do pagamento da pedra, há uma discussão entre os viciados. Ércio esclarece o pagamento, mas se confunde com o valor. Um homem, que seria o traficante da área, não gosta da confusão, mas se acalma ao saber quem está no local. Antes de ir embora, Ércio Quaresma pede para fumar a droga novamente. Ao saber da gravação desse vídeo, Ércio convocou a imprensa e revelou que é viciado em crack.

As imagens mostram Quaresma rodeado por outros viciados:

— Usei maconha e cocaína e depois parei por quatro anos. Tive uma recaída e há sete anos ingressei nesse tenebroso mundo do crack. Tive sim essa recaída que está no vídeo. Não me lembro ao certo quando foi. Me recordo que estava muito cansado, muito estressado. De qualquer jeito, é uma questão pessoal minha, é uma questão de doença minha. É o momento em que me vejo na contingência de ter cada dia mais força para lutar contra aquilo que me assola — afirmou em entrevista ao SBT.

O advogado afirma que faz tratamento psiquiátrico e toma dez remédios por dia.

O advogado disse não temer perder credibilidade. Para ele, quem levantar qualquer suspeita sobre sua lucidez durante um júri popular cometerá uma “estupidez descomunal”.

– Quem estará lá vai ver o Quaresma lúcido, detentor de todas as suas faculdades mentais.

Ele ainda disse acreditar que os jurados saberão separar o advogado do dependente químico durante os julgamentos.

Quaresma afirmou que todos os seus clientes sabem de sua dependência. Em entrevista ao jornal carioca O Dia, Quaresma disse ter experimentado crack em 2003 e, desde então, está fazendo tratamento. O advogado admite ter tido quatro recaídas nesse meio tempo, a última há cerca de um ano e meio.

Ansiolítico, a droga das mulheres

Universitárias são mais dependentes de comprimidos do que ecstasy, cocaína e crack

Atrás do balcão das farmácias, as jovens brasileiras encontram substâncias que provocam os mesmos efeitos buscados por homens em “bocas” de tráfico.

Se para o sexo masculino na faixa dos 20 e 30 anos, cocaína, crack e anabolizante são as drogas ilícitas mais utilizadas, entre as mulheres desta faixa etária as sensações entorpecentes são adquiridas com o abuso de medicamentos.

A relação perigosa entre remédios e o universo feminino acaba de ser demonstrada em pesquisa feita pela Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), em parceria com a USP. Foram ouvidos 18 mil universitários, matriculados em instituições das 27 capitais brasileiras.

O risco de dependência de tranqüilizantes e ansiolíticos para as mulheres pesquisadas (9 mil no total) superou o índice encontrado para ecstasy, cocaína, solvente e crack. No público universitário feminino, 3,2% delas já são viciadas em calmantes e antidepressivos, terceira maior taxa de uso abusivo, atrás apenas da maconha (5%) e de um outro comprimido que também prende as mulheres, as anfetaminas (3,9%).

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Polícia acha crack com menina de 10 anos

Dezoito pedras de crack foram encontradas dentro da calcinha de uma menina de apenas dez anos em Chapecó, interior de Santa Catarina, na madrugada de ontem. Os pais da garota devem ser indiciados por tráfico de drogas.

O delegado Cláudio Menezes Vieira revelou que a polícia foi até a residência da família após uma denúncia anônima e, uma vez dentro do imóvel, não encontraram nada, mas suspeitaram da atitude da jovem.

A droga foi encontrada durante revista feita por conselheiros tutelares e a garota foi levada ao Hospital Regional do Oeste e submetida a exames, que não constataram nenhuma lesão corporal.

Ela disse ter escondido a droga porque ficou com medo de que seus pais fossem presos. Ela está agora sob responsabilidade do Conselho Tutelar, mas o delegado já encaminhou ao Ministério Público um pedido de perda do pátrio poder dos pais da menina.

JP

Número de usuários de cocaína aumentou 75%

Relatório divulgado ontem pela Organização das Nações Unidas (ONU) aponta um crescimento de 160% no número de usuários de maconha e de 75% no de consumidores de cocaína no Brasil entre 2001 e 2004.

O documento, elaborado pelo Escritório da ONU contra Drogas e Crime (UNODC), indica que o país tem hoje cerca de 870 mil usuários de cocaína. Em 2001, os usuários da droga equivaliam a 0,4% da população en$12 e 65 anos de idade. Em 2004, o percentual subiu para 0,7%. O mercado de consumo da cocaína no Brasil é o segundo do continente. Só fica atrás dos EUA, onde mais de seis milhões assumiram o uso da droga pelo menos uma vez ao ano.

Segundo o UNODC, o país tem mais de três milhões de consumidores de maconha. Em 2001, eles eram 1% da população entre 12 e 65 anos. Três anos depois, eram 2,6%. Os autores do relatório informam, sem citar números, que $á havendo aumento no consumo de ecstasy, crack e merla, entre outras drogas no país. O quadro é considerado preocupante. Segundo Giovanni Quaglia, representante do UNODC, é possível que a próxima pesquisa apresente números ainda mais elevados sobre tráfico e uso de drogas.

O Globo

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