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Brasil tem 1 computador para cada 3 habitantes

O Brasil tem cerca de 60 milhões de computadores, uma média de um PC para cada três habitantes, segundo dados da 20ª Pesquisa Anual do Uso de Informática, feita pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), e revelada nesta terça-feira pelo IDG Now.

As vendas de PCs no país em 2008, no entanto, ficaram abaixo das projeções feitas pela FGV na 19ª edição da pesquisa. enquanto a entidade projetava vendas de 13,3 milhões, os números indicaram 12,2 milhões, ainda assim um aumento de 16% em relação a 2007. A FGV acredita que até 2012 o país terá 100 milhões de computadores.

O mesmo estudo traçou um perfil das máquinas instaladas nas empresas brasileiras, comprovando o domínio da Microsoft. A empresa de Bill Gates está presente em 97% dos computadores com alguma versão do Windows e em 92% com o pacote Office.

Vendas de computadores caem 12%

O mercado brasileiro de computadores comercializou 2,217 milhões de unidades nos três primeiros meses de 2009, segundo pesquisa da consultoria IT Data encomendada pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee).

O volume representa uma queda de 12% sobre o mesmo período do ano passado, quando foram negociados 2,510 milhões de computadores.

Segundo o estudo, “a crise internacional determinou a saída de alguns fabricantes do mercado por falta de expectativa de negócios”, mas a consultoria preferiu não citar nomes das empresas.

Do total de PCs vendidos entre janeiro e março, foram comercializados 1,507 milhão de desktops e 710 mil notebooks.

Para 2009, a Abinee prevê que as vendas de PCs vão atingir cerca de 12 milhões de unidades, mesmo volume comercializado em 2008.

Concorrentes de olho na Positivo

Líder na fabricação de computadores pessoais no mercado brasileiro, a paranaense Positivo Informática desperta interesse das gigantes mundiais do segmento, que enxergam na possível aquisição a chance de consolidar a posição num dos mercados de maior crescimento na venda de PCs do mundo.

Duas das multinacionais de peso, a americana Dell e a chinesa Lenovo, que comprou a divisão de PCs da IBM, estão em conversas com a Positivo. Há quem acredite que a Hewlett-Packard (HP) também possa estar rondando empresa. A empresa contratou o banco de investimentos UBS Pactual para assessorá-la nas conversas.

Apesar do forte assédio, há dúvidas no mercado a respeito do tamanho do apetite dos controladores da fabricante paranaense de vender a companhia.

As ações da Positivo, que abriu seu capital em dezembro de 2006 com uma oferta de R$ 604 milhões já caíram cerca de 90% neste ano e seu valor de mercado está em meros R$ 400 milhões. Os papéis da empresa que chegaram ao mercado valendo R$ 23,50 em dezembro de 2006, beiraram R$ 50 em seu pico e na sexta fecharam valendo uma fração disso: R$ 4,75.

Os controladores da Positivo detêm 70% do seu capital e cerca de 27% das ações estão no mercado. O presidente da Positivo, Hélio Bruck Rotenberg, que em algumas ocasiões negou rumores sobre a possível venda da companhia, alterou o tom do discurso. Na teleconferência dos resultados do terceiro trimestre com analistas de bancos, feita em 10 de novembro, Rotenberg afirmou: “não é que não tenhamos sido procurados desde que abrimos capital, mas não há absolutamente nada concreto.”

Além das fábricas e de sua participação de mercado, um dos grandes atrativos da Positivo é a sua boa rede de distribuição no varejo. A Dell, por exemplo, baseada em vendas online e no mercado americano vem perdendo espaço por conta disso. Líder no passado, agora a Dell corre atrás da HP.

A Positivo Informática foi criada em 1989, como um braço de negócio do Grupo Positivo, o maior do país no segmento de educação e que faturou R$ 2,7 bilhões no ano passado. O grupo foi fundado em 1972 por oito professores que decidiram criar um cursinho pré-vestibular. O movimento foi liderado pelo professor Oriovisto Guimarães, presidente do conselho da companhia.

No terceiro trimestre deste ano, a Positivo registrou participação de 13,2% do mercado total de computadores pessoais do país.
Em 2007, o Brasil foi o quinto maior mercado de computadores pessoais no mundo. Projeções apontavam que em 2010 o país poderia ser o terceiro maior mercado, atrás apenas de EUA e China.

Valor/Vanessa Adachi e Marli Lima

Positivo avalia venda para HP ou Dell

A Positivo Informática, líder do mercado brasileiro de computação pessoal, pode trocar de dono nos próximos meses. Os controladores do Grupo Positivo vêm sendo sondados por gigantes internacionais interessados em comprar a companhia.

Para assessorá-lo nas negociações, o Positivo contratou o banco de investimentos UBS Pactual. Os líderes do mercado mundial de computadores são HP, Dell, Lenovo e Acer. Todas estariam entre as potenciais interessadas na compra. De acordo com executivos a par das conversas, as negociações ainda estão em fase preliminar.

O interesse dos grupos internacionais surgiu com a enorme desvalorização da Positivo no mercado acionário. Em 2008, o valor de mercado da empresa caiu mais de 80%. Quando abriu seu capital na bolsa de valores, no final de 2006, suas ações valiam 23,50 reais. Chegaram a dobrar de valor em 2007. Hoje, a empresa vale cerca de 500 milhões de reais. Nesta quinta-feira, o preço das ações da Positivo subiu quase 28%, e fecharam o dia cotadas a 5,20 reais.

Os grupos estrangeiros vêem na possível compra da Positivo uma chance única de crescer no mercado nacional. A Positivo Informática teve um faturamento de 1,68 bilhão de reais nos primeiros nove meses de 2008, um crescimento de 17% em relação ao mesmo período do ano passado.

Exame

Presos principais hackers do País

Na última quarta-feira (9), policiais do Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic) prenderam, em São Paulo, quatro pessoas acusadas de integrar um dos principais grupos de piratas virtuais que agem no Brasil.

Segundo o departamento policial, o grupo teria, entre outros crimes, sacado dinheiro da conta da ex-senadora Heloísa Helena (PSOL). Além disso, a polícia afirma, em comunicado, que o grupo é responsável por capturar dados de pelo menos 3 mil usuários por meio de e-mails falsos de instituições financeiras e órgãos públicos.

Assim, os dados obtidos nos computadores permitiam que os piratas virtuais acessassem as contas bancárias das vítimas.

O Deic chegou ao grupo após descobrir uma reunião marcada em um apartamento na Zona Leste de São Paulo, onde foram presos o empresário Jéferson Rosa de Avelar, 29, seu irmão, Ugo Rosa de Avelar, 25, Fabiano Aparecido da Silva Araújo, 25, e o vendedor Marcos Antônio de Oliveira, 46. Além deles, foram apreendidos quatro computadores.
 
Todos os detidos foram autuados em flagrante por furto mediante fraude e formação de quadrilha.

FSP

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