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Brasil está entre países líderes em número de ex-fumantes

O Brasil está entre os países com maiores taxas de fumantes que abandonaram o vício, segundo um estudo divulgado nesta quinta-feira (16) pela revista médica “The Lancet”. O país também tem a menor taxa de homens fumantes em relação ao total da população, comparado com os outros países analisados.

Segundo o levantamento feito entre outubro de 2008 e março de 2010, 46,4% dos homens brasileiros e 47,7% das brasileiras que disseram que já fumaram diariamente no passado tinham abandonado o vício. O número é o terceiro mais alto da pesquisa, atrás apenas do Reino Unido (com 57,1% para os homens e 51,4% para as mulheres) e dos Estados Unidos (48,7% e 50,5%, respectivamente).

Em quarto lugar, o Uruguai também apresenta um bom resultado, com 42,8% de homens e 41% de mulheres ex-fumantes. A pior situação é encontrada na China (12,6% de homens e 16,8% de mulheres) e na Índia (12,1% e 16,2%).

A pesquisa avaliou o hábito de fumar nos Estados Unidos, no Reino Unido e em 14 países de “baixa ou média renda”: Brasil, Bangladesh, China, Egito, Índia, México, Filipinas, Polônia, Rússia, Tailândia, Turquia, Ucrânia, Uruguai e Vietnã.

De acordo com os autores, há uma “epidemia global de uso de tabaco” nos países em desenvolvimento no século 21. O fumo, segundo o estudo, “causa cerca de 9% das mortes no mundo”. “De acordo com a Organização Mundial da Saúde, seis milhões de pessoas morrem por causas ligadas ao tabaco todos os anos”, diz a pesquisa.

O levantamento mostra que em todos os países estudados o fumo é um hábito mais comum entre homens do que entre mulheres, mas que o uso do tabaco por elas está aumentando e começando cada vez mais cedo.

De todos os países estudados, o Brasil tem a menor porcentagem de homens fumantes: 21,6%. Em segundo lugar vem o Reino Unido, com 22,8% e os Estados Unidos, com 24%.
Entre as mulheres, o país está em décimo: 13,1% das mulheres brasileiras fumam – 11,5% diariamente. O país com menor quantidade de mulheres fumantes é o Egito, com 0,5%, seguido pelo Vietnã, com 1,4%.

A Rússia lidera a porcentagem de homens fumantes na população, com 60,2% da população masculina admitindo o hábito – 55% fumam todos os dias. Entre as mulheres, a liderança é da Polônia: 24,4% delas fumam – 21% diariamente. Em números absolutos, a liderança é da China, com 301 milhões de usuários de tabaco, seguida pela Índia, com 275 milhões.
Os dados mais recentes do Ministério da Saúde sobre o fumo na população brasileira trazem um panorama mais positivo. Segundo a última pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), divulgada em abril de 2012, 18,1% dos homens brasileiros e 12% das mulheres admitem ser fumantes.

Brasil gasta R$ 21 bilhões para tratar fumantes

O Brasil gastou no ano passado R$ 21 bilhões no tratamento de pacientes com doenças relacionadas ao cigarro, revela estudo inédito financiado pela Aliança de Controle do Tabagismo. O valor equivale a 30% do orçamento do Ministério da Saúde em 2011 e é 3,5 vezes maior do que a Receita arrecadou com produtos derivados do tabaco no mesmo período. O estudo demonstra ainda que o tabagismo é responsável por 13% das mortes no País.

Mulheres estão fumando mais e os homens menos

Está diminuindo relativamente o número de homens que fumam de forma intensa, os considerados “heavy users”, na linguagem técnica dos médicos. Este grupo, que consome mais de um maço de cigarros por dia, caiu nos últimos cinco anos, de acordo com pesquisa que o Ministério da Saúde divulga hoje.

Foi de 6,3% da população masculina adulta para 5,6% em 2010. Já entre as mulheres, a proporção cresceu no mesmo período, de 3,2% para 3,6%.

SINAIS DE FUMAÇA
Em vários perfis de fumantes, o número de homens que deixam o vício vem subindo, enquanto o percentual de mulheres tende a se manter. Os técnicos do ministério sugerem que campanhas anti-tabagistas sejam direcionadas às consumidoras.
As capitais com o maior número de “fumantes pesados” do país são Porto Alegre (9%), Rio Branco (6,9%) e Campo Grande (6,8%).

A cidade de São Paulo, com 5,8% de adultos que fumam mais de 20 cigarros por dia, está acima da média nacional, que é de 4,5%.

Monica Bergamo

Anvisa prepara combate mais forte ao cigarro

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) colocou em consulta pública a proposta de criação de novas e mais severas restrições à comunicação das marcas de cigarro nos pontos-de-venda.

O órgão ouvirá manifestações da sociedade até o próximo dia 31 de março, mas o mercado já se movimenta para defender a última trincheira da indústria tabagista no terreno da comunicação, após uma década de vigência da lei que proíbe o uso da mídia.

Paulo Focaccia, sócio da CFLA e advogado que representa a Associação Brasileira de Marketing Promocional (Ampro), afirma que a entidade acompanha o andamento da consulta pública, mas alerta que, se colocadas em vigor, as medidas inviabilizam a comunicação nos pontos-de-venda para o setor.  Abap, Abert, ANJ, Aner, o Instituto Palavra Aberta e o Conar também acompanham o andamento da consulta pública.

As ações de PDV ( Pontos de Venda) são hoje o principal canal de comunicação da indústria com seu público e representariam no Brasil investimentos da ordem de R$ 200 milhões por ano, contando pesquisas, criação e produção de materiais. Os displays e mobílias das fabricantes são fornecidos para mais de 260 mil estabelecimentos comerciais.

A estimativa informal é de executivos ligados às duas principais empresas do setor, Souza Cruz e Phillip Morris, que juntas faturaram R$ 13 bilhões em 2010, dos quais R$ 8 bilhões ficaram com o governo na forma de impostos. O mercado ilegal é estimado em cerca de R$ 4,4 bilhões por ano, ou seja, 27% do total que deixa de arrecadar por ano R$ 2 bilhões em impostos.

A proibição da publicidade do cigarro na mídia, em 2001, praticamente inviabilizou o lançamento de novas marcas e forçou as empresas do setor a concentrar esforços nas marcas já conhecidas do grande público e com o recall herdado dos tempos de veiculação. Com a perda de força das marcas regionais, a British American Tobacco (BAT) – controladora da Souza Cruz – e a Phillip Morris tem adotado a estratégia nos últimos anos de concentrar os esforços em marcas globais, que em grande parte dos casos substituem as locais.

Um dos casos é a progressiva extinção da marca Carlton, incorporada pela Dunhill, com a comunicação 100% baseada em ações nos pontos-de-venda, criadas pela G2. No caso da Phillip Morris, a internacional Marlboro vem sendo introduzida nas embalagens de diversas marcas comercializadas no Brasil, inclusive as lights e mentoladas como Galaxy. No entendimento do mercado, o banimento da propaganda beneficiou o comércio ilegal de cigarros, processo que seria ainda mais acentuado caso a proibição se estenda ao PDV.

O impacto preocupa também setores como a Federação Brasileira de Bares, Restaurantes e Hotéis (FBRH),  representante de cerca de 80 mil estabelecimentos, incluindo lojas de conveniência em postos de gasolina. Além das vendas de cigarros representarem entre 14% e 30% das vendas desses estabelecimentos, os displays e outros equipamentos fornecidos pelas empresas tabagistas são um importante componente na estrutura das lojas.

A Fecombustíveis, entidade que representante as empresas distribuidoras de combustíveis, também integra a frente contra a ação da Anvisa, em função da importância das lojas de conveniência na estrutura de negócios dos postos.

As principais medidas propostas pela Anvisa para restringir as ações de PDV de cigarros são as seguintes:

-Colocação de um novo alerta sobre os riscos do tabagismo na embalagem de todos os produtos fumígenos derivados do tabaco, além dos demais já existentes. Neste novo alerta, seria inserida a condição de tabagismo como doença, além de avisos sobre a possibilidade de tratamento: “Tabagismo é doença. Você tem direito a tratamento – Disque Saúde 0800 61 1997”.

Os avisos devem ocupar 50% da parte inferior da área de uma das maiores faces visíveis ao público, sendo que a outra face de maior área continuará ocupada pela advertência sanitária padrão.

-As embalagens de produtos tabagistas passariam a conter apenas informações referentes à: nome da marca; dados do fabricante; dados do importador; teores de alcatrão, nicotina e monóxido de carbono; ingredientes básicos; tipo do produto; quantidade de produto na embalagem; data de fabricação; número do lote; número do Serviço de Atendimento ao Consumidor – SAC e código de barras.

-Proibição da utilização de expressões como classe, ultra baixo teor, baixo teor, suave, light, soft, leve, teor moderado, alto teor, mild, etc.

-A exposição pública das embalagens e dos produtos seria permitida apenas em tabacarias, locais destinados ao comércio de tabaco. Nos demais pontos de venda apenas materiais publicitários deverão ser expostos (painéis, pôsteres e cartazes), também limitados à parte interna destes locais.

M&M

Cigarro mata 200 mil pessoas por ano no Brasil

Apesar dos números alarmantes de mortes decorrentes do tabagismo – cerca de 200 mil pessoas são vítimas do tabaco todos os anos no Brasil e mais de 5 milhões morrem no mundo – no próximo Dia Mundial Sem Tabaco, celebrado no dia 31 de maio, há motivos para comemorar. Isso porque, segundo dados do Ministério da Saúde, houve queda de 43,4% no consumo de cigarros no Brasil em 20 anos.

Entre os jovens, o índice foi ainda maior: existem 50% menos jovens fumantes do que em 1990. De acordo com estudo divulgado em 2009, o Vigitel, 14,8% dos jovens entre 18 e 24 anos tinham o hábito de fumar em 2008, contra 29% em 1989. O índice nacional é de 16,1%.

Foco nas mulheres
Neste ano, o tema do Dia Mundial Sem Tabaco escolhido pela OMS (Organização Mundial da Saúde) é “Gênero e tabaco com uma ênfase no marketing para mulheres”. O foco da campanha é coibir o apelo de marketing da indústria do tabaco para aumentar a comercialização de cigarros entre o sexo feminino.

Dados da entidade revelam que o número de mulheres fumantes é relativamente menor que o dos homens. Estima-se que entre 1 bilhão de fumantes no mundo, apenas 200 milhões são mulheres. Elas são, portanto, uma grande possibilidade de expansão do mercado consumidor de produtos de tabaco.

Dos mais de 5 milhões de pessoas que morrem a cada ano pelo uso do tabaco, cerca de 1,5 milhões são mulheres. A menos que sejam tomadas medidas urgentes, o uso do tabaco poderá matar mais de 8 milhões de pessoas até 2030, dos quais 2,5 milhões serão mulheres. Cerca de três quartos dessas mortes poderão ocorrer em mulheres de baixa renda e nos países de renda média.

“As mulheres ainda são minoria, mas em cerca de 20 anos o número de mulheres fumantes dobrou”, revela o primeiro-secretário da SBMFC (Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade), Oscarino Barreto. Segundo ele, a progressiva inserção da mulher no mercado de trabalho e na sociedade pode ter contribuído para o aumento no índice. “Observamos também que mais mulheres estão desenvolvendo câncer nos últimos anos e isso pode ter relação direta com o cigarro”, aponta.

Campanhas ajudam a deixar o vício
Para o presidente do Simesp (Sindicato dos Médicos do Estado de São Paulo), Cid Carvalhaes, campanhas como o Dia Mundial Sem Tabaco ajudam os fumantes a largar o vício e procurar ajuda médica.

“Antigamente, nos filmes dos anos 40 e 50, praticamente todos os personagens fumavam, empregando ao cigarro um status importante no comportamento. Hoje em dia, fumar virou politicamente incorreto”, explica o médico. Outra contribuição são as leis que proíbem o fumo em ambiente fechados e públicos.

O Estado de São Paulo sancionou a Lei Antifumo em agosto do ano passado. A medida acompanha uma tendência internacional de restrição ao fumo, adotada em cidades como Nova York, Londres, Paris e Buenos Aires. “A lei estadual ajudou muito, porque no primeiro momento ninguém queria levar multa. Gradualmente as pessoas perceberam os benefícios de um ambiente livre do cigarro”, diz Carvalhaes.

Apesar das campanhas, largar o cigarro não é fácil. Um estudo da OMS apontou que, em média, os efeitos do tabaco no organismo só desaparecem após 20 anos do fumante largar o vício. “Se as pessoas soubessem o que o cigarro causa no nosso corpo, certamente nunca chegariam perto do tabaco”, afirma o presidente do Simesp.

Entre os problemas de saúde estão dificuldade circulatória, inflamações nas artérias, infarto agudo do miocárdio, obstrução das artérias cerebrais, câncer de pulmão e doenças pulmonares graves, como o enfisema pulmonar. O Brasil gasta cerca de 5 bilhões com doenças decorrentes do cigarro todos os anos.

Dicas para parar de fumar
Deixar de ascender um cigarro é difícil, mas não uma missão impossível. “O principal é a vontade do fumante em parar. A família, nessa hora, é fundamental no sentido de dar apoio à decisão”, garante Oscarino Barreto.

O médico separou algumas dicas que ajudam o fumante em sua luta diária:
– Fumar o primeiro cigarro do dia o mais tarde possível;
– Evitar fumar último cigarro do dia perto da hora de dormir;
– Evitar fumar após o café (não há relação científica entre nicotina e cafeína, mas há uma questão cultural no hábito de ascender o cigarro após a ingestão do café);
– No momento em que atingir a meta de 10 cigarros por dia, parar completamente de fumar.

Caso o fumante não consiga largar o vício sozinho, deve procurar seu médico e tentar frequentar grupos antitabagismo. “Nestes grupos são fornecidos chicletes e adesivos de nicotina que ajudam, além do apoio psicológico”, destaca Barreto.

Angela Martins/Reporter Diário

Casamento das Arábias mas sem fumo

Foi lançada na Arábia Saudita um concurso, no mínimo inusitado, para estimular os homens a pararem de fumar.

A campanha diz que se o noivo parar de fumar, ele terá todas as despesas do seu casamento pagas!
Isso mesmo, se o cabra parar de fumar, ele poderá finalmente desposar sua noiva sem gastar nenhum tostão. Na Arábia Saudita todas as despesas do casamento são pagas pelo noivo e por conta disso, muitos deles não teem condições de se casar.
Centenas de árabes já manifestaram o interesse em parar de fumar, inclusive um, que não fumava mas iria começar. Vários banners nas ruas de Riyadh são vistos com o slogan:”Parar de fumar é com você, o casamento é com a gente”.
Os noivos interessados terão que participar de um curso de sete dias para terminar com o vício. O vencedor do concuros sairá de um sorteio no dia 6 de agosto.
Os críticos dizem que esta campanha irá desmoralizar uma união sagrada, já os criadores da campanha dizem que, pretendem livrar a família árabe do hábito de fumar.
Estima-se que um quarto dos 27,5 milhões de árabes são fumantes.
BBC/UK

Cigarro terá imposto maior

O Ministério da Fazenda propôs ao presidente Lula aumentar o imposto sobre a venda de cigarros para compensar parcialmente a queda de arrecadação de tributos.
A proposta foi discutida ontem e anteontem com Lula. A tendência é ser aplicada, segundo apurou a Folha SP.

A arrecadação de tributos vem caindo por causa da crise (menor atividade econômica) e por desonerações (isenções e reduções de impostos) para determinados setores da economia. Para minimizar essa queda, a Fazenda deseja aumentar o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) cobrado na venda de cigarros.

Auxiliares do presidente argumentam que o preço do cigarro no Brasil é baixo em comparação com outros países. O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, tem feito campanha interna no governo para aumentar o preço. Sem aumento, a expectativa é arrecadar R$ 3 bilhões em impostos sobre cigarros neste ano.

A indústria do fumo alega que elevar a taxação do setor estimularia o contrabando de cigarros de países vizinhos, como o Paraguai. Mas a equipe econômica avalia que esse não é um argumento razoável, porque eventual contrabando tem de ser combatido. Mais: o comércio ilegal não daria conta de abastecer o consumo no país.

Outro argumento da indústria do fumo: aumentar o preço do cigarro elevaria a inflação. Como a crise tem contribuído para evitar ameaça inflacionária, seria uma boa hora, crê a equipe econômica, para aumentar a cobrança de imposto sobre a venda de cigarros.
Do ponto de vista do discurso político, aumentar o imposto do cigarro seria apresentado como uma medida necessária para ajudar o país num momento de crise e ao mesmo tempo tentar desestimular um hábito prejudicial à saúde.

KENNEDY ALENCAR

Ex-fumante será indenizada em R$ 600 mil

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo condenou a fabricante de cigarros Souza Cruz a indenizar em R$ 600 mil a ex-fumante Maria Aparecida da Silva, que fumou por 30 anos, sofre de tromboangeíte aguda obliterante (TAO) e amputou as pernas por causa da doença, associada ao tabagismo.

Esta é a segunda decisão do País em que a Justiça entende que, independentemente da comprovação de que tem culpa pelo dano, as fabricantes de cigarro respondem pelos malefícios causados ao consumidor.

O novo entendimento anima ativistas e integrantes do Ministério Público que defendem processos contra a indústria do fumo. A Justiça, tradicionalmente, vinha entendendo que a culpa era sempre do fumante e agora foi diferente.

JP

Cigarro: Indústria deve financiar guerra ao contrabando

O Brasil e a União Européia (UE) se afrontam na negociação de um acordo internacional para combater o comércio ilícito de tabaco, mas estão de acordo num ponto: o monitoramento da produção e a fiscalização do comércio devem ser financiados integralmente pela indústria.

Com a participação de 150 países, a negociação acontece esta semana em Genebra. O objetivo é combater um comércio que provoca perda de arrecadação estimada em US$ 50 bilhões globalmente.

No Brasil, o prejuízo para o governo é estimado em R$ 1,5 bilhão por ano, pelo menos. O Brasil é o principal exportador e segundo produtor mundial de tabaco.

Os cigarros contrabandeados representam 11% da venda mundial, equivalente a 600 bilhões de cigarros anuais, de acordo com o Centro de Integridade Pública, entidade não-governamental dos EUA. A negociação atual ocorre porque os países constataram que o contrabando diminuía a efetividade da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, aprovada em 2005.

O Brasil, que tem 300 mil famílias trabalhando na produção de fumo, não vê como controlar cada folha. Considera que os grandes responsáveis pelo comércio ilícito são as próprias indústrias. Existem evidências de que o cigarro traficado muitas vezes sai da indústria, passa ilegalmente a fronteira e provoca dois estragos: um, na saúde pública, porque o preço mais barato estimula o consumo, e o outro fiscal, pela perda de arrecadação.

Há quase consenso para que o acordo proíba a venda de cigarro pela internet, pela facilidade do do comércio ilegal. A Anvisa tem portaria nesse sentido. O problema é como os governos vão fiscalizar o comércio pela web. Existem divergências, por outro lado, sobre proibição da venda em “duty free”. O Brasil, que vende cigarros em aeroportos, não tem posição fechada.

Valor

Amy Winehouse tem enfisema pulmonar

A cantora Amy Winehouse danificou os pulmões fumando crack e cigarros, disse o pai dela em uma entrevista publicada neste domingo pelo jornal britânico “The Sunday Mirror”. Mitch Winehouse teria dito ao jornal que Amy tem enfisema pulmonar em estado inicial e arritmia cardíaca.

Ela teria sido advertida pelos médicos que terá de usar uma máscara de oxigênio a não ser que pare de usar drogas. “Os médicos disseram a ela que, se ela voltar a fumar, isso não vai só arruinar sua voz, mas vai matá-la”. Ela tem nódulos e manchas escuras no peito. Ela tem 70% da capacidade dos pulmões.”

A cantora tem um show marcado para a próxima sexta-feira em Londres, em comemoração aos 90 anos do líder sul-africano Nelson Mandela. No dia seguinte, ela deve se apresentar no festival de Glastonbury.

Sunday Mirror

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