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Tam a mais lucrativa mas a Gol vale mais

A TAM foi a empresa aérea mais lucrativa das Americas no terceiro trimestre, segundo um levantamento inédito da consultoria Economatica com as dez empresas aéreas de capital aberto na América Latina e nos EUA.

No período pesquisado, a TAM obteve um lucro líquido de 436,8 milhões de dólares. Do segundo ao sexto lugares, enfileiram-se empresas americanas. Pela ordem, UAL, Delta, US Airways, Southwest e AMT. Nesta litagem, a Gol aparece somente em oitavo lugar.

Quando se considera, porém, o valor de mercado, a número 1 é a emprsa que três meses atrás associou-se justamente à TAM, a Lan Chile (10. 430 bilhões de dólares). Em seguida, aparecem a Delta (10.414 bilhões de dólares) e a Southwest (10,1 bilhões de dólares).

Apesar do lucro menor no terceiro trimestre, a Gol continua valendo mais do que a TAM: seu valor de mercado é de 4,5 bilhões de dólares, contra 3,6 bilhões de dólares.

Lauro Jardim

Varig sai da recuperação judicial


Primeira empresa brasileira a recorrer à nova Lei de Falências, a Varig teve a recuperação judicial encerrada ontem por determinação da Justiça do Rio de Janeiro.

O juiz que conduziu o processo nos últimos quatro anos, Luiz Roberto Ayoub, comunicou que encerrou a recuperação por entender que o plano e suas obrigações foram cumpridos.

A Lei de Falências permite que o procedimento seja encerrado pelo Judiciário se a empresa, após a aprovação do plano de recuperação, mantiver em dia por dois anos consecutivos suas obrigações.

Apesar de em tese tratar-se de uma boa notícia, parte dos credores teme que o fim do processo ocasione, em pouco tempo, a falência da companhia. Isso porque, na prática, ela perde a “proteção” do Judiciário e o plano passa a ser um contrato como outro qualquer, sujeito a ações de execução pelos credores e até a um pedido de falência.

Mesmo em recuperação judicial, a empresa – assim como a Gol, que adquiriu parte da companhia – vinha enfrentando centenas de ações de ex-funcionários na Justiça do Trabalho. A empresa iniciou a recuperação com uma dívida de R$ 8 bilhões.

Azul premia cliente de número 1 milhão

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A Azul Linhas Aéreas atingiu ontem a marca de um milhão de passageiros transportados e o milionésimo cliente foi abordado no balcão do check in no Aeroporto de Viracopos, em Campinas.

Aderlei Ferreira, 40 anos, é publicitário, e estava embarcando para Salvador. Era a primeira vez que voava com a Azul, justamente para uma viagem a lazer, acompanhando a namorada que tinha compromissos profissionais.

Ferreira ficou sabendo da premiação na fila do check in. ‘Quando disseram que o milionésimo cliente ia viajar de graça por um ano, eu falei: ótimo, pode passar todo mundo, que eu sou o ganhador’, disse, com bom humor.

De fato, ele foi o contemplado e voará de graça para todos os destinos da Azul por um ano, e com acompanhante.

Dono da OceanAir vai administrar a VarigLog

O empresário German Efromovich ( foto) , controlador do Grupo Synergy, acaba de fechar um contrato de opção de compra da VarigLog, empresa de transporte de cargas criada pela antiga Varig que está em processo de recuperação judicial desde março deste ano.

Efromovich, que é dono das empresas aéreas Avianca e Tampa Cargo, na Colômbia, e da OceanAir, vai administrar a empresa até a solução de pendências judiciais que envolvem os sócios. O empresário vai aportar cerca de 30 milhões de dólares na empresa para sanear problemas financeiros de curto prazo. Além disso, vai utilizar os sistemas de informática e a estrutura de suas empresas aéreas para recuperar as operações da VarigLog.

A empresa de cargas da antiga Varig enfrenta problemas desde 2007, quando o fundo americano Matlin Patterson, controlado pelo chinês Lap Chan, entrou em disputa com os sócios brasileiros Marco Antônio Audi e Marcos Haftel. Pela legislação brasileira, um estrangeiro não pode ter mais de 20% de participação na sociedade de uma empresa aérea nacional.

No caso da VarigLog, contudo, a legislação foi desrespeitada. Na prática, o fundo americano era o controlador da VarigLog. Há cerca de dois anos os sócios brasileiros passaram a contestar a situação na Justiça e tentaram assumir o controle da empresa, mas sem aporte de capital.

O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou, em maio, o afastamento dos sócios brasileiros. Uma irmã de Chan, a chinesa naturalizada brasileira Chan Lup, assumiu o controle da companhia. A briga entre Chan, Audi e Haftel, no entanto, afetou o crédito da empresa, que passou a enfrentar dificuldades para conseguir financiamentos. Recentemente a companhia teve parte de suas receitas embargadas pela Justiça.

Atualmente, a VarigLog opera cinco aviões e tem faturamento anual de aproximadamente 500 milhões de reais. Caso consiga reerguer a empresa e tirá-la do processo de recuperação judicial, Efromovich deve exercer o direito de compra previsto em contrato. O principal interesse do empresário são as áreas que a VarigLog ainda possui em alguns dos principais aeroportos do país.

Gol quase empata com Tam em junho

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A Anac divulgou hoje os dados comparativos da aviação comercial referentes ao mês de junho.
Segundo o levantamento, a Tam segue com a maior participação de mercado (44,77%), seguida bem mais de perto que há alguns meses pela Gol/Varig (42,19%).
A Webjet, que colocou novas aeronaves em operação no último mês, aumentou um pouco o market share em relação ao mês de maio, passando de 3,99% para 4,23%, e se aproximando novamente da Azul (4,31% de participação), para quem perdeu a terceira posição no ranking no mês passado.

Houve pouca variação no quadro em relação a mesmo período de 2008. A maior variação na participação foi da Webjet, de 118,91%. A OceanAir teve variação de 72%, atingindo 2,56% de market share.

Em relação ao segmento internacional, a Tam segue na liderança, com aumento na participação em relação ao mesmo mês do ano passado, atingindo 86,67% de market share, entre as brasileiras. Já a Gol, que em maio 2008 tinha 24,48% de market share, agora tem 13,21%.

PanRotas/Felipe Niemeyer

American e Gol anunciam aliança

Na próxima quarta-feira a American Airlines e a Gol Linhas Aéreas anunciam uma parceria que incluirá voos em code-share e a interação dos programas de milhagem das duas empresas, o AAdvantage e o Smiles, respectivamente, o que vai beneficiar os passageiros das duas companhias.

Desde o fim do acordo com a Tam, que fechou parceria com a United devido a seu ingresso na Star Alliance, a American estava sem parceiro oficial no Brasil. Como maior operadora de voos entre o País e os Estados Unidos, essa aliança fazia falta na estratégia da companhia. O anúncio será feito à imprensa na próxima quarta, às 10h da manhã, no hotel Renaissance.

British quer funcionários de graça

A empresa aérea British Airways pediu aos funcionários que trabalhem de graça, por até um mês, para ajudar a companhia a sobreviver.

O diretor executivo da BA, Willie Walsh, já concordou em abrir mão de seu salário mensal de 61 mil libras (cerca de R$ 193 mil) no mês de julho.

O apelo foi enviado por e-mail a mais de 30 mil funcionários no Reino Unido, pedindo a eles que sejam voluntários para trabalhar de graça ou tirar licença sem vencimento num período que pode variar de uma semana a um mês.

O desconto no salário será feito em parcelas, de três a seis meses.

No mês passado, a BA teve prejuízo anual recorde de 401 milhões de libras (cerca de R$ 1,273 bilhões), em parte por conta do alto preço do combustível e outros custos.

A BA pede que os funcionários se apresentem até o fim do mês.

A empresa disse que outras companhias, como a Cathay Pacific, lançaram iniciativas semelhantes, e a maioria dos funcionários participaram.

Brasileiros continuam no comando da TAP

A Assembleia da Tap Portugal decidiu ontem renovar por mais três anos o contrato com os atuais administradores da empresa aérea: os brasileiros Fernando Pinto e Luiz da Gama Mór (na foto), além de Manuel Torres e Michael Connolly.

A notícia era esperada pelo mercado e pela empresa e é a renovação da confiança do governo português de que essa diretoria, desde sua entrada na companhia, em 2000 (os quatro saídos da Varig), conduz a Tap para o rumo certo.

Apesar da crise, que incluiu o alto preço do petróleo no ano passado e chega à atual recessão econômica mundial, a recuperação estrutural, de finanças e de imagem e produto da empresa portuguesa foi evidente nos últimos oito anos. Mudar o time, no qual se confia, no meio de um cenário turbulento mundial também seria um passo arriscado e imprudente.

O Brasil tem desempenhado importante papel na recente trajetória da Tap, mas não o único, pois a empresa cresceu também como força europeia e ibérica e aposta e ressalta suas características como a empresa de Portugal, país que também se modificou bastante nos últimos anos. Os próximos três anos prometem mais boas notícias para a Tap e o Brasil, sob o comando de Pinto, Mór e cia.

JGCA/Panrotas

Voo: gordos pagarão dois assentos

A United Airlines, terceira maior companhia aérea dos Estados Unidos, começou a aplicar a partir de hoje uma norma pela qual pedirá às pessoas obesas que comprem duas passagens para viajar na classe turística quando o avião estiver cheio, informou a imprensa americana.

As restrições por obesidade não são novas na aviação americana. Antes, companhias como a US Airways, a Continental Airlines e a Southwest Airlines adotaram medidas que regulavam quando um passageiro deveria comprar uma segunda passagem, caso precisasse de mais espaço.

Robin Urbanski, porta-voz da United Airlines, disse que a empresa aérea tomou a decisão sobre os passageiros obesos após receber mais de 700 reclamações no ano passado nas quais seus usuários protestavam por ter que compartilhar seu espaço com pessoas muito gordas.

O custo adicional – pela compra de uma segunda passagem ou por ter que trocar a classe turística por uma superior, normalmente de cadeiras maiores – só seria aplicado no caso de que o avião fosse cheio e a tripulação não pudesse colocar a pessoa obesa onde houvesse dois lugares livres.

O Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos afirma que mais de um terço da população adulta do país e 16% das crianças são obesas.

EFE

El Al lança voo direto entre SP e Tel Aviv

A companhia israelense El Al anunciou ontem a criação do voo direto São Paulo – Tel Aviv a partir de 2 de maio.

Os três voos semanais, de 15 horas, terão preço inicial de US$ 1.099. A rota será operada por Boeings-777/200. Haim Romano, CEO da El Al, afirmou que existe demanda de passageiros a negócios e turismo.

A expectativa da El Al é aumentar em 17% o fluxo de turistas entre o Brasil e Israel, de 85 mil em 2008 para 103 mil neste ano.

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