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Brasilia: operário do aeroporto que achou US$ 10 mil e devolveu é promovido

Depois de ser rebaixado de cargo numa empresa que presta serviços no terminal, Francisco Cavalcante, o homem que devolveu US$ 10 mil achados num banheiro, foi promovido ontem.

A vida profissional de Francisco Bazílio Cavalcante, 64 anos, 34 deles como funcionário terceirizado no Aeroporto Internacional de Brasília, nunca esteve tão movimentada, apesar de ele estar às vésperas da aposentadoria. Em cinco dias, ele foi demitido, recontratado, rebaixado e promovido novamente no emprego. De encarregado-geral, com maior salário entre os colegas, ele passou a servente em menos de uma semana. Depois de oito anos como chefe, voltou a limpar banheiros e outras dependências do terminal e teve redução salarial de mais de R$ 1,2 mil.

Este ano, houve troca de contrato da empresa prestadora de serviço no aeroporto e Francisco perdeu as vantagens obtidas há oito anos, quando encontrou uma maleta recheada com U$$ 10 mil (equivalentes a R$ 30 mil, à época, em 2004), e devolveu-a ao dono, um turista suíço. O ato de honestidade transformou a vida de Francisco, morador de Céu Azul, no Entorno, que ganhava R$ 370 mensais. Ele recebeu promoção, recomendada pelo então presidente da República, e passou a ganhar R$ 1,2 mil, que subiram para R$ 1,9 mil, em 2011.

Quando achou as notas de dólar, mesmo sem ter condições de pagar a conta de luz no valor de R$ 28, que estava atrasada, Francisco não pensou duas vezes antes de procurar o dono do dinheiro e a devolveu minutos depois de achá-la abandonada em um banheiro do aeroporto de Brasília. Usou o sistema de som do saguão para buscar o proprietário daquela quantia que, aos olhos dele, parecia uma fortuna.

Depois da ascensão profissional, Francisco começou a trabalhar de terno e gravata e a supervisionar o serviço dos outros mais de 200 companheiros. Recebeu os parabéns, pessoalmente, até mesmo de Luiz Inácio Lula da Silva e tornou-se garoto-propaganda do governo federal, apareceu na tevê sem ganhar cachê, divulgando o slogan Sou brasileiro e não desisto nunca. Mas Francisco quase deixou de acreditar que a vida era justa.

Coreio Braziliense

Câmara do DF aprova fim do 14º e 15º salários de deputados

A Mesa Diretora da Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou, por unanimidade, na noite desta terça-feira (28) o projeto de lei que acaba com os pagamentos de 14º e 15º salários dos deputados distritais, o que deve gerar uma economia anual de R$ 960 mil. Os dois salários, de R$ 20 mil cada, são pagos em 20 de dezembro (o 15º) e em 20 de fevereiro (o 14º). Dos 24 deputados distritais, 23 votaram pelo fim do projeto, um deputado não participou porque está de licença médica.

“Este projeto é mais para fazer média. Há parlamentares que acham que o pagamento não é ético. Então, podem declarar que não têm o interesse de receber”, avaliou o líder peemedebista, Rôney Nemer (PMDB), que se revelou relutante em acabar com os salários extras. “Se é constitucional, não vejo porque acabar, não precisa de projeto para isso, quem não quiser, é só abrir mão.”

Os deputados Dr. Charles (PTB) e Israel Batista (PDT) já haviam se manifestado a favor da proposta. Batista é, inclusive, autor de um projeto semelhante ao de Raad Massouh (PPL), que também prevê o fim dos dois benefícios extras.

Em fevereiro deste ano, dos 24 deputados, apenas sete abriram mão do benefício pago durante o recesso de Carnaval. São eles: Arlete Sampaio (PT), Chico Leite (PT), Cláudio Abrantes (PPS), Dr. Charles (PTB), Israel Batista (PDT), Joe Valle (PSB) e o presidente da Casa, Patrício (PT).

O líder petista da Câmara do DF, Chico Vigilante, também não é contra o pagamento, mas, pela pressão popular, ele afirmou ao UOL que entregaria ainda hoje um ofício abrindo mão do benefício. “Não é ilegal, mas abro mão a partir de agora. Só não queria que a Câmara ficasse pautada em cima disso, com tantos outros assuntos importantes a debater”, disse Vigilante.

Verbas

Além do salário mensal de R$ 20 mil, os distritais têm direito a uma verba indenizatória que, em 9 de fevereiro deste ano, aumentou de R$ 11,2 mil para R$ 20 mil.

No mesmo dia, também aumentaram os valores das diárias de viagens. Para os deslocamentos dentro do país, elas passarem de R$ 207 para R$ 385, e para o exterior, de 350 para 450 dólares ou euros.

Cada distrital também recebe anualmente uma verba de gabinete de R$ 96 mil para contratação de até 23 funcionários em cargos comissionados.

UOL

Brasília briga pelo jogo de abertura da Copa 2014

Ilustração de como vai ficar o estádio Mané Garrincha depois de pronto

Enquanto a cidade de São Paulo ainda não tem um estádio definido para sediar a Copa do Mundo de 2014, deixando em aberto o local da abertura do evento que será realizado no país, Brasília deu um passo à frente na terça-feira ao apresentar seu projeto de um luxuoso estádio para tentar obter a primeira partida do Mundial.

A arena do Distrito Federal, que será construída onde está localizado o estádio Mane Garrincha, apresenta a seu favor a capacidade para receber 70 mil torcedores e suas obras custarão R$ 696.648.000,00 e deverão ser concluídas em 2012, de acordo com o projeto.

Em suas dependências ainda haverá um estacionamento subterrâneo com 500 vagas para políticos e espectadores ilustres, além de 12 mil outras vagas em outro estacionamento para o restante do público. Foi assinado um convênio na terça-feira que garante 50 ex-detentos e presos que cumprem pena em regime aberto e semiaberto trabalhando nas obras para a modernização do estádio brasiliense.

“Estamos iniciando a construção de um estádio com mais de 70 mil lugares, o que o torna apto para ter jogos como o da abertura da Copa”, afirmou o governador do Distrito Federal, Rogério Rosso (PMDB), em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.

“Não vou pedir para não constranger, mas está claro que este ato serve para deixar Brasília apta como sede da abertura da Copa do Mundo”, completa Rosso.

Depois do veto do estádio do Morumbi feito pela Fifa no dia 16 de junho, durante a realização da Copa do Mundo da África do Sul, São Paulo ainda tenta definir em qual local serão realizadas as suas partidas.

O governador paulista Alberto Goldman ainda acredita que o estádio pertencente ao São Paulo possa vir a receber o Mundial. A construção de um novo estádio na cidade foi descartada após os boatos de que seria erguido o Piritubão ao custo de R$ 700 milhões. Com isso ainda é cogitada a possibilidade de reformas no Pacaembu e no Parque Antártica para que São Paulo mantenha a abertura da Copa do Mundo, o que necessitaria ao menos 65 mil de capacidade nas arenas.

Ricardo Teixeira, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Comitê Organizador da Copa do Mundo, ainda desconversa sobre o local que deverá iniciar o Mundial do Brasil.

“Não há nenhuma definição de abertura. Isso vai ser definido mais à frente, com a Fifa”, afirma o dirigente que há 21 anos comanda a CBF.

Brasilia terá semana Legião Urbana

O governo do Distrito Federal e o filho de Renato Russo, Giuliano Manfredini, negociam a realização da Legião Week, em memória à banda e ao grande cantor e compositor.
A ideia é fazer, todos os anos, uma semana inteira dedicada a Russo e à banda, a exemplo do que ocorre em Liverpool sobre os Beatles. Com shows covers, palestras, workshops.

Informe JB

O assassinato do indio Galdino

O fim dos assassinos do índio Galdino, incendiado em Brasília

Há 13 anos, Galdino Jesus dos Santos, liderança do povo indígena Pataxó Hã-Hã-Hãe, foi queimado vivo enquanto dormia num ponto de ônibus, em Brasília, após participar de manifestações pelo Dia do Índio. O crime, que chocou o Brasil, foi praticado por cinco jovens de classe média-alta daquela cidade. O vídeo acima reconstitui a cena do 20 de abril de 1.997 e informa sobre o destino dos cinco assassinos.

Como foi: no dia 20 de abril de 1997, cinco rapazes de classe média de Brasília atearam fogo no índio pataxó Galdino Jesus dos Santos, de 44 anos, que dormia em uma parada de ônibus na Asa Sul, bairro nobre da capital Federal.

Cometido o crime, fugiram, mas um outro jovem que passava por ali, um chaveiro, anotou o número da placa do carro dos assassinos e entregou à polícia. Horas depois, Galdino morreu vítima de queimaduras em 95% do corpo, que foi encharcado por 1 litro de álcool. Galdino chegara a Brasília no dia anterior, 19 de abril, Dia do Índio. Ele participou de várias manifestações pelos direitos dos índios.
Dos cinco envolvidos, um deles, na época do crime, era menor de idade e foi encaminhado para o centro de reabilitação juvenil do Distrito Federal. G.N.A.J. ficou preso por três meses, mesmo tendo sido condenado a um ano de reclusão. Os outros quatro foram presos – Tomás Oliveira de Almeida, Max Rogério Alves, Eron Chaves Oliveira e Antônio Novely Cardoso Vilanova. Em 2001, foram condenados pelo júri popular por homicídio doloso (com intenção de matar) a 14 anos de prisão, em regime integralmente fechado.

Condenados por crime hediondo, Max, Antônio, Tomás e Eron não teriam, à época, direito à progressão de pena ou outros benefícios. A lei prevê, apenas, a liberdade condicional após o cumprimento de 2/3 da pena. Mas, em 2002, a 1ª Turma Criminal fez uma interpretação diferente. Como não há veto a benefícios específicos na lei, os desembargadores concederam autorização para que os quatro exercessem funções administrativas em órgãos públicos.

As autorizações da Justiça permitiam estritamente que os quatro saíssem do presídio da Papuda para trabalhar e retornassem ao final do expediente. A turma de juízes chegou a permitir que os quatro também estudassem, mas, como há proibição específica na Lei de Execuções Penais, o Ministério Público recorreu e conseguiu revogar a permissão de estudo para Eron Oliveira e Tomás Oliveira. Mesmo assim, eles continuaram estudando em universidades locais, contrariando a decisão.
Em outubro do mesmo ano, o jornal “Correio Braziliense” flagrou três dos cinco rapazes bebendo cerveja em um bar, namorando e dirigindo o próprio carro até o presídio, sem passar por qualquer tipo de revista na volta. Após a denúncia, os assassinos perderam, temporariamente, o direito ao regime semi-aberto, que era o que permitia o trabalho e o estudo externos.

Mas a reclusão total durou pouco tempo. Em agosto de 2004, os quatro rapazes ganharam o direito ao livramento condicional, ou seja, estão em liberdade, mas precisam seguir algumas regras de comportamento impostas pelo juiz no processo para manter sua liberdade, tais como: não sair do Distrito Federal sem autorização da Justiça e comunicar periodicamente ao juiz sua atividade profissional.

Quem são eles

Antônio Novely Cardoso de Vilanova – Tinha 19 anos na época do crime. Filho de um juiz federal, Vilanova trabalhava como digitador e morava com seu irmão mais velho. Admitiu ter atirado os fósforos em Galdino.

Eron Chaves de Oliveira – Tinha 19 anos. Primo dos irmãos Tomás e G.N.A.J., admitiu ter despejado álcool sobre o índio.

Max Rogério Alves – Tinha 19 anos. Criado por um ex-ministro do TSE, Alves trabalhava no escritório de advocacia do padrasto. Admitiu ter dirigido o carro na fuga.

Tomás Oliveira de Almeida – Tinha 18 anos. Único do grupo a cursar uma faculdade, estudava Administração. Também admitiu ter atirado os fósforos.

G.N.A.J. – Tinha 16 anos. Cursava supletivo. Ajudou a despejar o álcool.

Arruda teria tido informações sobre investigações da PF

O governador afastado do Distrito Federal, José Roberto Arruda, mantinha uma rede de informações que funcionaria a partir dos serviços de integrantes da cúpula da Polícia Civil no DF. A informação é confirmada por depoimentos colhidos pelo Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) obtidos pelo site “G1”.

De acordo com o site, a suspeita teve início com a apreensão de documento pela Polícia Federal na casa do ex-chefe de gabinete de Arruda, Domingos Lamoglia. Os depoimentos fazem parte do conjunto de informações na quinta-feira pela vice-procuradora da República, Deborah Duprat, durante o julgamento do habeas corpus que pedia a libertação de Arruda no Supremo Tribunal Federal (STF).

“Temos provas recentes que mostram que várias provas só foram obtidas agora depois da prisão do governador. Policiais civis tiveram coragem, agora, porque o governador está preso, de denunciar que em outras duas operações o governador tinha interferido para impedir que houvesse a investigação a respeito de Marcelo Toledo e de um outro doleiro”, revelou a vice-procuradora.

STJ quebra sigilos bancário e fiscal de Arruda

O ministro Fernando Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido), de deputados distritais, empresas e associações investigadas pela Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal (PF), sobre suposto esquema de desvio de verbas públicas e compra de apoio político.

De acordo com o STJ, a quebra do sigilo ocorreu no último dia 18 de dezembro, mas somente nesta terça-feira o presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Cesar Rocha, autorizou a divulgação. A medida foi pedida pelo Ministério Público Federal (MPF).

Para o MPF, a quebra dos sigilos é necessária para a investigação das denúncias do suposto esquema de pagamento de propina a deputados distritais em troca de apoio político. O dinheiro viria de empresas prestadoras de serviço ao Distrito Federal e Arruda é suspeito de liderar o esquema.

As empresas que terão os sigilos quebrado são: Adler Assessoramento Empresarial e Representações, Vertax Consultoria, Info Educacional, Uni Repro Serviços Tecnológicos, Linknet Tecnologia e Telecomunicações e as CTIS Informática. O pedido alcança também a Associação Brasiliense dos Amigos do Arruda no Distrito Federal e o Instituto Fraterna.

Arruda diz em vídeo que ama Brasilia

Depois das piadas sobre a versão panetone, que  se disseminaram pelo Twitter  e conquistaram as ruas, as denúncias de corrupção no governo do DF continuam a fazer sucesso. Internautas desenterraram um vídeo de José Roberto Arruda gravado em abril de 2001, pouco antes que seu envolvimento no escândalo da violação do painel do Senado fosse revelado.

No vídeo, o então senador Arruda diz que a capital deve ser mantida “limpinha, arrumadinha e longe da sujeira” – tudo isso com uma Brasília verde ao fundo. Confira:

Rafael Pereira/

Roberto Carlos pode cantar com Paul McCartney

O cantor Roberto Carlos pode tocar com o ex-Beatle Paul McCartney na festa de 50 anos de Brasília, é o que conta a coluna da jornalista Mônica Bergamo, da “Folha de S. Paulo”, deste sábado (29).

O vice-governador do Distrito Federal, Paulo Octávio, vai se encontrar com Roberto Carlos neste sábado, em São Paulo, para fazer o convite.

A intenção é colocar Roberto Carlos para abrir o show de Paul McCartney, que está sendo negociado como atração principal dos festejos de Brasília. Caso se concretize, o Rei poderá dividir o palco com o ex-Beatle.

MB

Todos diretores do Senado serão destituidos

O presidente do Senado José Sarney (PMDB-AP) determinou ao primeiro secretário da Casa, Heráclito Fortes (DEM-PI), que comunique a todos os diretores do Senado que eles devem deixar os cargos à disposição. Ao todo, são 131 diretores.

A informação foi divulgada pela assessoria da Presidência da Casa. A destituição faz parte de uma reforma geral dos quadros da instituição que deve ser divulgada amanhã.

Desde que tomou posse no dia 1º de fevereiro, José Sarney não consegue colocar nenhuma matéria importante em votação. A pauta do Senado tem sido atropelada por frequentes denúncias de irregularidades praticadas pela administração da Casa.

Na sexta-feira (13/3), o diretor de Recursos Humanos do Senado, João Carlos Zoghbi, pediu demissão do cargo. Ele havia sido acusado de ter utilizado apartamento funcional da Casa para acomodar parte da sua família. Zoghbi era um dos “candidatos” a substituir Agaciel Maia, afastado da Diretoria-Geral do Senado após denúncia de não declarar à Receita Federal a posse de uma casa de R$ 5 milhões.

Para o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), a decisão do presidente Sarney foi tomada devido à forte pressão sofrida pelos escândalos recentes na Casa. “O presidente está pressionado pela opinião pública, mas deve estar impressionado pela quantidade de denúncias”, afirmou.

Ele acredita que a medida é positiva, pois podem ser retirados diretores ligados a gestões antigas. Apesar da possibilidade de o novo diretor-geral poder manter todos os diretores nos cargos, ele acredita que isso não ocorrerá.

“Tenho certeza que uma grande parte dos diretores será trocada, senão a totalidade dele.”

Neste fim de semana, Sarney foi surpreendido com a denúncia de que diretores do Senado empregavam parentes em empresas prestadoras de serviço terceiros para burlar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que proíbe a prática de nepotismo da administração pública.

Heráclito Fortes já pediu uma lista completa de todos os servidores terceirizados, que trabalham no Senado, para identificar os casos de parentesco com funcionários do quadro permanente de pessoal.

Outra denúncia publicada ontem, pelo site Congresso em Foco, informou que a líder do governo no Congresso Nacional, Roseana Sarney (PMDB-MA), teria utilizado passagens aéreas de sua cota parlamentar para trazer amigos e parentes, no último fim de semana, de São Luiz para Brasília.

A senadora divulgou uma nota da agência de viagens, que presta serviços ao Senado, que teria sido a fonte do Congresso em Foco, informando que a senadora não emitiu bilhetes de sua cota parlamentar para nenhum dos nomes apontados pela matéria.

Agência Brasil

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