Terminou o julgamento da brasileira Paula Oliveira, 27 anos, que simulou ter sido vítima de um ataque neonazista em Zurique, Suíça, em fevereiro de 2007. Paula foi condenada a pagar multa de 10.800 francos, em torno de R$ 18 mil. As informações foram dadas pelo jornal suíço ’20min’.
A brasileira já havia sido submetida a tratamentos psicológicos que custaram, aproximadamente, 20 mil francos. A acusada estava vestida de preto e acompanhada de seu pai no julgamento. Ela respondia ao juiz com a ajuda de um intérprete.
De acordo com o jornal, o advogado da brasileira pediu no tribunal do distrito de Zurique a absolvição de Paula, ao afirmar que ela não pode ser considerada responsável por seus atos e declarações.

Segundo a defesa, Paula sofre transtornos neuropsicológicos provocados por uma doença autoinmune, o lúpus sistêmico.
A avaliação psiquiátrica apresentada ao juiz considerava que a responsabilidade da jovem era de nível médio.
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O Ministério Público de Zurique anunciou nesta quarta-feira (18) que abriu uma investigação penal contra a brasileira Paula Oliveira, agredida na Suíça.
Ela é suspeita de ter inventado a história de que foi agredida por três neonazistas e, em decorrência disso, abortado de gêmeos, o que teria induzido a Justiça ao erro. A polícia de Zurique põe em dúvida a versão de Paula.
Segundo a investigação, ela não estava grávida no momento do ataque e poderia ter sido a própria autora dos ferimentos que recebeu. Um tribunal distrital de Zurique designou um advogado público para defendê-la e ela teria aceitado, segundo comunicado do Ministério Público.
Paula não poderá deixar o país enquanto durar a investigação, segundo o comunicado do Ministério Público. Seu passaporte e seus demais documentos foram bloqueados. A nota também diz que a investigação policial sobre a agressão, iniciada após denúncia feita por Paula, continuará em curso.
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