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Brasil tem 34 empresas mais valiosas que a GM

Quem imaginaria que a OGX, petrolífera do empresário Eike Batista, se tornaria mais valiosa que a centenária General Motors (GM) antes mesmo de completar seu segundo ano de existência? Assim como a OGX, outras 33 empresas brasileiras superam a GM em valor de mercado.

Em apenas dez meses, a montadora perdeu mais de 10 bilhões de dólares na Bolsa de Nova York, passando a valer somente 3 bilhões de dólares. O montante equivale a um terço do lucro da Petrobras deste ano.

Há quem diga que, com a crise, o mercado perdeu todas as referências de preço. No entanto, também já se forma um consenso de que, em um ambiente de crédito caro e escasso, empresas que têm baixa geração de caixa e alto endividamento serão as que mais vão apanhar na bolsa – e a regra vale até mesmo para ícones do capitalismo como a GM.

Os números também refletem a queda nas vendas de automóveis nos Estados Unidos e Europa, que agravaram ainda mais a já complicada situação da montadora. O crescimento fora dos Estados Unidos já não é suficiente para neutralizar as perdas da matriz, que há três trimestres vê os resultados declinarem. Somente de julho a setembro a queda nas vendas globais da GM chegou a 11%.

Com suas ações desvalorizadas em 75% neste ano e registrando prejuízos cada vez maiores, não demorou muito para surgirem rumores de que a empresa não terá caixa para arcar com suas dívidas e acabará recorrendo à concordata para sobreviver. A montadora negocia com o governo americano uma linha de crédito que possa viabilizar a fusão com a também endividada Chrysler – um negócio que colocaria novamente a GM no topo do ranking mundial de vendas de veículos, mas poderia custar até 70 mil empregos.
Leia aqui a lista e matéria completa no Portal Exame

Francine De Lorenzo/Portal EXAME

Ajuda a bancos dá maior alta da Bovespa desde 99

A euforia dos investidores com a ação coordenada de governos para salvar o sistema financeiro do colapso levou a Bolsa de Valores de São Paulo à maior alta diária em quase uma década.

De uma vez, o Ibovespa alçou um vôo de 14,66 por cento, chegando aos 40.829 pontos, apagando quase metade das perdas acumuladas nas últimas sete sessões. Foi a maior alta diária desde 15 de janeiro de 1999, segundo dados da Bovespa.

Isso num dia de movimento mais tímido nos mercados, devido ao feriado norte-americano de Columbus Day, que paralisou os negócios com títulos soberanos. Ainda assim, o giro financeiro da sessão alcançou 5,25 bilhões de reais.

O mercado doméstico refletiu a escalada das principais bolsas internacionais, depois que governos de Grã-Bretanha, Alemanha, França e Itália, entre outros, anunciaram planos de resgate de bancos de seus países. Estima-se que o valor dos programas, que podem incluir capitalização de bancos, possa ultrapassar os 2 trilhões de dólares.

Em Wall Street, os principais índices acionários dispararam mais de 11 por cento. Antes, o principal indicador europeu de ações já havia fechado com um avanço de mais de 9 por cento.

Na segunda metade do dia, a euforia dos investidores na bolsa paulista teve ainda um combustível adicional: mais flexibilização do Banco Central para dar liquidez aos bancos domésticos.

A autoridade monetária fez novas alterações nas regras dos recolhimentos compulsórios exigidos dos bancos e autorizou redução do cálculo do compulsório incidente sobre depósitos feitos por empresas de leasing. Estima-se uma liberação adicional de cerca de 200 bilhões de reais em recursos para o sistema financeiro.

Em destaque, Itaú decolou 23,4 por cento, a 28,24 reais; Bradesco deu um salto de 22,1 por cento, para 26,99 reais; Unibanco avançou 22,8 por cento, valendo 16,50 reais; e Banco do Brasil foi levantanda em 20,7 por cento, cotada a 16,90 reais.

Vanessa Stelzer/Reuters

Friboi, Usiminas e Vale fazem Bolsa cair 3,51%

A Bolsa de Valores de São Paulo teve nesta segunda-feira seu terceiro pregão de queda consecutivo, com o Ibovespa recuando ao menor valor desde o mês de janeiro. Ao final das negociações, a desvalorização ficou em 3,51%, pois os investidores se mostraram temerosos com a proximidade de reuniões nos bancos centrais da Inglaterra, Estados Unidos e Europa.

O volume financeiro negociado ficou perto de R$ 4,7 bilhões. Entre as principais ações negociadas na Bovespa, tiveram forte queda JBS Friboi (- 8,51%), Usiminas (- 7,53% no valor dos papéis ordinários) e a mineradora Vale,  que teve desvalorização de 7,20% nos papéis ordinários e 7,15% nos papéis preferenciais.

Outra gigante do mercado, a Petrobras viu queda de 5,13% nas ordinárias e 4,69% nos preferenciais. Tiveram ainda forte alta os papéis do Bradesco, mesmo com o banco confirmando lucro de quatro bilhões de reais no semestre. As ações preferenciais caíram 5,69% e as ordinárias, 5,07%.

Bovespa

Empresas de Eike perdem 5,1 bilhões em um dia

Somente nesta sexta-feira, quando foi desencadeada a operação Toque de Midas, as empresas de Eike Batista listadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) – a MMX, de mineração, a MPX, de energia, e a OXG, de petróleo e gás – perderam R$ 5,1 bilhões em valor de mercado, ou 10,3%.

Segundo reportagem do jornal O Globo, publicada neste sábado, as três valiam, juntas, R$ 49,4 bilhões na quinta-feira, mas o montante caiu para R$ 44,3 bilhões nesta sexta-feira. Segundo a PF, a MMX é suspeita de fraude em licitação.

As ações MMX ON eram negociadas em alta de 1,95%. Quando saíram as primeiras notícias de que os agentes federais entraram nas empresas e na casa de Eike Batista com mandado de busca e apreensão, os papéis começaram a cair e atingiram queda de 16,03%.

As notícias da operação também respingaram em outras empresas controladas por Eike Batista. As ações da OGX, empresa de petróleo e gás do bilionário que estreou em junho na bolsa com grande sucesso, fecharam com queda de 10,50%, depois de chegar a registrar baixa de 22,30%. A empresa de energia do grupo de Eike, a MPX, também sofreu e a ação fechou em baixa de 11,39%.

As ações das três empresas não fazem parte do Ibovespa e, portanto, não influenciaram o comportamento do índice.

As empresas de energia e mineração do empresário Eike Batista, MPX e MMX, divulgaram uma nota de esclarecimento à Bovespa negando qualquer tipo de irregularidade na licitação que resultou na outorga da concessão da Estrada de Ferro do Amapá.

GLB

Bovespa vai atrás das gaúchas

A Bovespa está de olho nas empresas gaúchas. Numa parceria com a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), o Núcleo Regional do Rio Grande do Sul (IEL-RS) e a Fundação Dom Cabral, a instituição vai realizar uma pesquisa para mapear empresa do Rio Grande do Sul e seu potencial para acessar o mercado de capitais.

Cerca de 100 companhias serão avaliadas. Hoje, entre as companhias gaúchas listadas na Bovespa, estão Gerdau, Random e Marcopolo . A pesquisa deve estar concluída em novembro.

 

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