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Jornalista inocentado em ação movida por Casoy

O jornalista Celso Lungaretti foi inocentado de uma ação movida pelo apresentador Boris Casoy, da TV Bandeirantes. Boris acusava o blogueiro de calúnia e injúria por ter afirmado que o apresentador teve ligação com Comando de Caça aos Comunistas (CCC), o que Boris nega veementemente.

Segundo o juiz José Zoéga Coelho, houve críticas pesadas ao apresentador, mas esse fato “não basta para configurar crime contra a honra”. E completa. “Pelo exposto, entendo que a crítica, mesmo que envolvendo fatos em princípio aptos a afrontar a honra daquela pessoa assim criticada, não basta para evidenciar aqueles crimes de que trata a queixa”.

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O juiz enfatiza que o blogueiro apenas utilizou trecho da revista O Cruzeiro (reprodução ao lado), que afirmava que Boris havia pertencido ao CCC. Por outro lado, em sua defesa, o apresentador disse que a revista praticou um mal jornalismo e negou a associação ao grupo.

O advogado de Boris, Dr. Carlos Eduardo Regina, aguarda a notificação oficial da sentença para decidir se entrará com recurso contra a decisão.

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Paulo Henrique Amorim faz retratação a Boris Casoy

O jornalista Paulo Henrique Amorim publicou em seu blog Conversa Afiada, no último domingo (12), uma retratação ao também jornalista Boris Casoy, após acordo judicial que põe fim à queixa-crime movida por Casoy contra Amorim. O acordo foi homologado pelo Juizado Especial Criminal de São Paulo (SP).

Segundo o portal Consultor Jurídico, o apresentador do “Domingo Espetacular” se referiu a Casoy como “torturador” em um texto do blog, baseado em uma reportagem da revista Cruzeiro que relacionava o âncora da Band como um dos membros do grupo Comando de Caça aos Comunistas (CCC). O autor da matéria, Pedro Medeiros, já havia esclarecido que alguns nomes que constam como sendo de integrantes do CCC foram publicados sem confirmação.

“Não disse nem poderia dizer que o Sr. Casoy foi ou é torturador. Apenas disse, numa sequência de posts sobre a instalação de um Conselho de Defesa dos Direitos Humanos, que aqueles que se opunham à instalação faziam o papel de defender quem defende a tortura”, escreveu Amorim.

Além de torturador, o jornalista usou o termo “fúria fascista” no texto em que menciona Casoy. Na retratação, Amorim informou que o que “quis dizer é que o Sr. Casoy defendia suas ideias com ‘fúria'”, algo que, para ele, “não é bom nem mau”. “Porém, em respeito à reação deste reputado jornalista, retiro, aqui, a expressão. Até porque não considero que ele seja fascista”, declarou.

Amorim também declarou que “ignorava que Sr. Casoy desde sempre tivesse desmentido” sua filiação ao CCC, e que, dessa forma, não voltará a mencionar o fato. “Comprometo-me a publicar tais esclarecimentos no site Conversa Afiada, com o mesmo destaque”, encerrou.

Em novembro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgou improcedente a representação do Ministério Público Eleitoral (MPE) contra Amorim, acusado de ter veiculado propaganda eleitoral irregular que beneficiava a então candidata à Presidência, Dilma Rousseff (PT), em seu blog. Ao tomar a decisão, a corte alegou liberdade de imprensa e livre acesso à informação, e que a proibição imposta pela lei eleitoral não se aplica à internet.
Fonte:Portal Imprensa e Consultor Juridico

Leia a retratação de Amorim a Casoy

Conforme Acordo Judicial homologado pelo MM Juízo do Juizado Especial Criminal do Foro Central da Comarca da Capital – SP nos autos da queixa-crime no. 050.10.041378-1 proposta por Boris Casoy em face de recente post aqui do Conversa Afiada que menciona o jornalista Boris Casoy, passo a fazer os seguintes esclarecimentos:

1) Sobre o título do post.
Não disse nem poderia dizer que o Sr Casoy foi ou é torturador. Apenas, disse numa sequência de posts sobre a instalação de um Conselho de Defesa dos Direitos Humanos, que aqueles que se opunham à instalação faziam o papel de defender quem defende a tortura. O que está longe de significar que o Sr Casoy pudesse longinquamente ser um torturador ou defensor de torturadores.

2) Sobre a expressão “fúria fascista”.
“Fascista”, aí, não é substantivo, mas adjetivo. Portanto, o que eu quis dizer é que o Sr Casoy defendia suas idéias com “fúria”. O que não é bom nem mau. Mas, entendo perfeitamente que ele se sinta ofendido com o emprego do “fascista” como adjetivo. O que também me incomodaria, embora não considerasse motivo para abrir uma ação criminal. Porém, em respeito à reação deste reputado jornalista, retiro, aqui, a expressão. Até porque não considero que ele seja fascista.

3) Sobre a filiação ao CCC, Comando de Caça aos Comunistas
O post reproduziu reportagem da revista “Cruzeiro”, que relaciona o Sr Casoy como membro do CCC. Eu ignorava que Sr. Casoy desde sempre tivesse desmentido essa filiação – tendo conhecimento desse desmentido apenas posteriormente à publicação do post, conforme foi reiterado na audiência de conciliação. Assim sendo, reitero, agora, que o Sr. Casoy nega que tenha pertencido ao CCC. E, portanto, não voltarei a fazer essa ligação. Comprometo-me a publicar tais esclarecimentos no site Conversa Afiada, com o mesmo destaque.

Paulo Henrique Amorim

Boris Casoy passa por cirurgia de emergência

O jornalista da Band, Boris Casoy, apresentador do Jornal da Noite, foi submetido a uma cirurgia para obstrução intestinal neste sábado no Hospital Albert Einsten. Casoy sentiu-se mal na última sexta-feira quando apresentava o jornal e foi levado ao hospital na mesma noite.

De acordo com um boletim médico divulgado pelo hospital nesta tarde, não houve nenhuma intercorrência durante e Casoy está em recuperação pós-operatória. Ele deve permanecer internado para observação e acompanhamento médico.

O jornalista Fabio Panuzzio assume a bancada do Jornal da Noite enquanto Boris Casoy se recupera.

Marielly Campos/Band

Juiz nega indenização a garis por Boris Casoy

ReproduçãoJuiz nega indenização, mas diz que frase revela ”constrangedor preconceito” do apresentador

O juiz Brenno Mascarenhas, do 4º Juizado Especial Cível do Rio de Janeiro, negou pedido de indenização a cerca de 800 garis que moveram processos por danos morais contra a TV Bandeirantes e o apresentador Boris Casoy.

Leia mais:
Garis não aceitam acordo com a Band em processos por comentário de Boris Casoy

Na sentença (Leia a íntegra), lida na tarde desta sexta-feira (30/4), o juiz afirmou que as declarações do jornalista durante o “Jornal da Band” do dia 31 de dezembro do ano passado não representaram ofensa a toda a classe dos garis.

Sem saber que seu microfone estava ligado, Casoy ridicularizou dois garis que desejaram feliz ano novo aos espectadores na abertura do telejornal. “Que m…, dois lixeiros desejando felicidades do alto de suas vassouras. Dois lixeiros, o mais baixo da escala do trabalho”, disse o apresentador, em tom de deboche (veja vídeo no fim da página).

No dia seguinte, Casoy pediu “profundas desculpas”, ao vivo, pela “frase infeliz que ofendeu os garis”. Em sua defesa nos 163 processos ajuizados no Rio de Janeiro, o apresentador afirmou que o episódio se tratava apenas de uma “gafe”.

Para o juiz Mascarenhas, apenas os dois trabalhadores ofendidos poderiam pleitear indenização, o que não ocorreu. Apesar de ter rejeitado as ações, o magistrado reprovou a conduta de Boris Casoy. “A mensagem televisiva em pauta revela constrangedor preconceito e produz indisfarçável desconforto, certamente exacerbado pela postura do apresentador mencionado, famoso também pelo bordão ‘Isso é uma vergonha’”, disse.

Audiência

No último dia 7 de abril, uma audiência pública entre a TV Bandeirantes e o representante dos garis, o advogado Luís Eduardo Salles Nobre, terminou sem acordo. Na ocasião, a emissora ofereceu aos autores da ação a realização de um programa exclusivo sobre a atividade dos garis, como forma de reparar os danos à imagem da profissão. Mas os garis não aceitaram a proposta.

Além dessas ações, das quais cabe recurso, existem outros processos contra o jornalista e a Band em São Paulo e na Paraíba.

Veja o vídeo:

Boris Casoy já responde a 4 processos de garis

O gari Demilson Emidio dos Santos, da cidade da Campina Grande, Paraíba, move ação contra a TV Bandeirantes e o jornalista Boris Casoy por comentário pejorativo do âncora durante o “Jornal da Band”, no último dia 31 de dezembro. No processo de indenização por danos morais, Santos argumenta que o fato causou “danos profundos” a ele a sua família. Essa é o quarto processo movido em razão do comentário.

Na ocasião, após assistir as felicitações de dois garis sobre o ano novo, Casoy – sem saber que o microfone estava aberto – comentou: “…Que merda…dois lixeiros desejando felicidade… do alto de suas vassouras…dois lixeiros… o mais baixo da escala do trabalho”.

Após a repercussão, o jornalista foi a público pedir desculpas pelo episódio. No entanto, não foi o bastante para a Federação Nacional dos Trabalhadores em Serviços, Asseio e Conservação, Limpeza Urbana, Ambiental e Áreas Verdes (Fenascon) e para a representação regional da categoria para o estado de São Paulo, a Siemaco, que moveram, ao todo, três ações contra o jornalista, sendo uma delas criminal. A emissora é citada em duas das ações.

O site Espaco Vital informa que, na petição inicial, o gari declarou que “enfrenta, dia a dia, as intempéries do tempo propiciando à sociedade ambientes limpos das sujeiras urbanas onde o Sr. Boris Casoy, como o seu comportamento desumano, é mais lixo do que o próprio lixo”.

A respeito de sua família, o gari sublinhou que o fato causou “danos profundos”, uma vez que “seus familiares perceberam o quanto o renomado jornalista Boris Casoy, formado de opinião pública com abrangência continental pensa a respeito de tão nobre e indispensável profissão.”

A ação foi ajuizada no último dia 28 de janeiro na 8ª Vara Cível da Comarca de Campina Grande.
A Band não irá comentar o caso.

Eduardo Neco/Redação Portal IMPRENSA

Bóris Casoy teria pertencido a grupo neonazista

O Blog Cloaca News reproduz, na íntegra, a reportagem da finada revista O Cruzeiro, de 9 de novembro de 1968. O texto é de Pedro Medeiros e as fotos de Manoel Motta.

( clique nas imagens para ampliá-las)


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Fonte: Cloaca News 



Li gostei e colei: Boris Casoy, o filho do Brasil

Uma parte da nossa esquerda política imagina que os ricos não são brasileiros. Pensam que eles ainda são os filhos de uma elite que estudou na Europa e que, se o Brasil for mal, irá embora daqui. Imagina que são pessoas completamente por fora da vida cotidiana do Brasil. Essa visão da esquerda pouco ajuda. Enquanto não entendermos que um homem de direita como Boris Casoy é tão “filho do Brasil” quanto Lula, não vamos descrever o Brasil de um modo útil para os nossos propósitos de melhorá-lo.

Creio que o vídeo (aqui) que mostra Boris ridicularizando de maneira odiosa os garis, com o qual iniciamos o ano, deveria valer de uma vez por todas para compreendermos algo que, não raro, há vozes que querem negar: “o ódio de classe” permanece entre nós – sim, nós os brasileiros. Deveríamos levar em conta isso, sem medo, ao descrever o Brasil.

Quando Ciro Gomes, ao comentar algumas reações às políticas sociais, então vindas de determinados grupos da imprensa, disse que tal coisa era obra “da elite branca”, a reação da direita foi imediata. Um dos elementos mais à direita que temos na imprensa brasileira, Reinaldo de Azevedo, saiu rasgando o verbo. Primeiro, elogiou Patrícia Pillar, atriz mulher de Ciro, para não criar desafetos, e em seguida tratou o político como um bobalhão que teria falado de algo que não existe no Brasil. Ciro teria bebido demais em algum rortianismo, lá nos Estados Unidos, quando então fez curso arrumado por Mangabeira Unger. Voltando de lá mais à esquerda do que foi, estaria inventando divisões que aqui não existiriam. Reinaldo não é um jornalista sofisticado para escrever isso, mas o que disse, no meio de sua pouca cultura, queria transmitir essa idéia.

Mas quando ouvimos o que um Boris Casoy diz por detrás das câmeras, não temos como não admitir que Ciro está certo: existe uma “elite branca” no Brasil que sente profundo desprezo para com tudo que é do âmbito popular. Pode ser que vários membros dessa “elite branca” não sejam tão cruéis quanto Casoy. Pode ser, mesmo, que vários dos ricos que estão nessa “elite branca” se sintam desconfortáveis, perante os preceitos cristãos de humildade que dizem adotar, quando escutam isso que ouvimos de Boris Casoy. Todavia, o que Casoy falou  é o que se pode ouvir, entre um uísque e outro, nas festas antes organizadas pelo empresariado que amava da Ditadura Militar, e que hoje é feita para angariar fundos para o  PSDB, o partido que havia nascido com o propósito de não ser a direita política, mas que, agora, assume esse papel.

Não quero de modo algum, com esse artigo, provocar aqueles que, sempre pensando só de modo dual, logo dirão: “ah, mas a esquerda é blá, blá, blá”. Sou um homem de esquerda. Minha condição de filósofo me dá alguns instrumentos para analisar de onde venho. Podem ficar tranqüilos. Aliás, sou uma pessoa que adora a frase de Fernando Henrique Cardoso, quando ele disse, se referindo a ele mesmo por conta de acreditar que sua política econômica, ela própria, já era política social: “não é necessário ser burro para ser de esquerda”. Mas aqui, não quero falar da esquerda. Quero mostrar que gente como Boris Casoy não caiu no Brasil vindo de Plutão. Muito menos estudou na Europa. Gente como Boris Casoy estava no Mackenzie, fazendo curso superior, mais ou menos no tempo em que Lula deveria estar vendendo limão na rua. Isso não transforma o Lula em um bom homem e o Boris em um perverso. Mas isso dá, claramente, razão a Ciro Gomes: há sim uma “elite branca” que não respeita garis, que não os acham gente, e que transferem esse ódio ao Lula, principalmente quando olham para ele e o vêem sendo abraçado por um Sarkozi, na capa do Le Monde.

Sarkozi é o presidente da França. E não é de esquerda. Eis então que toda a direita no Brasil comemorou sua eleição. Todavia, Sarkozi aparece abraçado com Lula, sem o preconceito de classe que vários dos próprios brasileiros ainda possuem contra Lula, então, esse fato Lula-Sarkozi, deixa essa “elite branca” despeitada. Ela se pergunta, raivosa: “por que não FHC ou Serra?” Por que aquele “analfabeto”, por que ele, aquele … “gari”? Sim, a fala de Boris é o equivalente dessas frases que eram, até pouco tempo, restritas aos círculos da Ana Maria Braga, Regina Duarte, José Neumanne Pinto e Danusa Leão. Foram esses círculos que fingiram se espantar com o relato de César Benjamim, sobre Lula na prisão. (a história de que Lula teria tentado comer um garoto lá). Fingiram, sim, pois já haviam escutado isso em festinhas e riam disso, tratavam de fazer correr a fofoca, sendo ela verdadeira ou não.

Caso queiramos melhorar o Brasil, vamos ter de ver que os brasileiros – muitos – pensam como Boris Casoy. E atenção nisso: não vamos culpá-lo pelos seus cabelos brancos não! Mainardi, na Globo, ainda não tem cabelos brancos e pensa a mesma coisa. Na Band, vocês já viram o tipo de preconceito de classe contra pobres que aparece no CQC? Já viram o menino Danilo Gentili insultando os pobres, jogando comida para eles? Não? Pois saibam que isso ocorreu sim! Esse tipo de humor é necessário?

Estamos há duas décadas da “piada” de Chico Anísio contra Lula, dizendo que se Marisa fosse a primeira dama e fosse morar no Planalto, ficaria esgotada ao ver quantas janelas de vidro teria de limpar. Naquela época, a Globo fez Chico Anísio pedir desculpas em artigo na imprensa. E ele pediu! De lá para cá, o que mudou na TV brasileira? Ora, o vídeo de Boris Casoy nos diz que pouca coisa mudou. Que ainda precisamos de muito para evoluirmos. Temos uma longa caminhada pela frente no sentido de educar  aquele brasileiro que não consegue entender que o dia que um lixeiro parar, ele, o rico, vai ver todas as moscas botarem ovos no seu ânus, e quando ele acordar, ele terá sido devorado em vida pelos vermes. Estamos ainda precisando de uma forte pedagogia que entre nas escolas de modo a evitar que os brasileiros do futuro sejam os Casoys da vida.

As pessoas podem ser de direita, isso não deveria implicar em perder a capacidade de ver na condição social de concidadãos algo que não os desmerece (o bom exemplo não é, enfim, o próprio Sarkozi?). No Brasil, no entanto, a direita política não consegue apresentar um comportamento de brasileiros que gostaríamos que todos nós fôssemos, ou seja, pessoas capazes de ver em cada outro que lhe presta um serviço um homem digno.

Paulo Ghiraldelli Jr, filósofo.

http://ow.ly/RLsW

Boris Casoy diz gafe e humilha garis ao vivo

Isto é uma vergonha!!!!

No “Jornal da Band” do último dia 31, o âncora Boris Casoy passou por uma bela “saia justa”. Durante o programa, após as felicitações de Ano Novo de uma dupla de garis, o jornalista não percebeu que o microfone estava aberto e falou o que pensava.

“Que merda!, dois lixeiros desejando felicidades… do alto de suas vassouras… dois lixeiros… o mais baixo da escala do trabalho…”, disse Boris Casoy.

O apresentador, por meio da assessoria de imprensa da Band, reconheceu a ofensa que cometeu contra os garis e prometeu se retratar durante a edição de hoje (1) do programa.

“Ontem durante o programa eu disse uma frase infeliz que ofendeu os garis. Peço profundas desculpas aos garis e a todos os telespectadores”, afirmou Boris Casoy em um breve comentário.

Veja abaixo o vídeo!

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