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Álbum “Kaya” Bob Marley faz 35 anos com edição “deluxe”

220px-BobMarley-Kaya[1]Considerado um dos discos mais alegres de Bob Marley, o álbum “Kaya”, que completa 35 anos de seu lançamento, será reeditado em uma edição “deluxe” que inclui, além disso, a gravação do show “Live at Ahoy Hallen”, realizado em Roterdã em julho de 1978.

Kaya< é de longe álbum de estúdio mais pop de Bob Marley e contribuiu imensamente para a construção de sua imagem como compositor pop, revolucionário, musicalmente afinado. Ele adotou uma estética musicalmente suavizada com canções mais sentimentais como “Is This Love” e “She’s Gone”. Bob aproveitou para dar novos arranjos a faixas antigas, como “Sun is Shining”, “Kaya” e “Easy Skanking”. Durante o One Leave Peace Concert, que marcou seu retorno à Jamaica, Bob apresentou essa sua faceta mais tranquila e acalmou os ânimos em sua terra natal, que sofria com a repressão policial e inúmeras complicações políticas.

O selo Tuff Gong, criado por Marley em meados da década de 60, foi encarregado pela nova reedição do álbum, que inclui as dez canções originais, as faixas do show citado e mais uma extra, a “Smile Jamaica”, informou nesta segunda-feira a gravadora em comunicado.

“Cantar sobre o sofrimento não é algo somente profundo. Queremos que nossa gente viva feliz”, afirmou Bob Marley ao definir o disco durante seu lançamento, em 1978. O disco em questão, que foge das opiniões políticas para focar “a paz interior”, contém clássicos como, “Is This Love” e “Satisfy My Soul”.

Além de um encarte com as letras das canções e fotos exclusivas, a edição “deluxe” contém um disco reservado somente ao show “Live at Ahoy Halle” em Roterdã, onde Marley e seu grupo, The Wailers, interpretaram canções místicas, como “Jamming”, “I Shot The Sheriff” e a popular “No Woman, No Cry”.

Apesar de ter morrido ainda em 1981, Bob Marley aparece como uma das figuras mais famosas do mundo da música. Segundo a nota da gravadora, o ícone jamaicano conta com 42 milhões de seguidores no Facebook, “o segundo maior perfil para um artista falecido”.

EFE

Família de Bob Marley perde direitos sobre discos

A família de Bob Marley perdeu uma ação judicial na qual pedia os direitos autorais sobre várias das gravações mais famosas do cantor jamaicano de reggae.

A juíza distrital dos EUA Denise Cote, de Manhattan, determinou que a gravadora UMG Recordings, do Universal Music Group, é a proprietária por direito dos direitos autorais de cinco álbuns gravados por Marley para a Island Records entre 1973 e 1977.

Os álbuns “Catch a Fire”, “Burnin”, “Natty Dread”, “Rastaman Vibrations” e “Exodus” foram gravados com a banda de Bob Marley, The Wailers. Eles incluem algumas das canções mais famosas de Marley, entre elas “Get Up, Stand Up”, “I Shot the Sheriff”, “No Woman, No Cry” e “One Love”.

Bob Marley morreu de câncer em 1981, aos 36 anos de idade.

A decisão tomada pela juíza na noite de sexta-feira é uma derrota para a viúva de Marley, Rita, e seus nove filhos, que procuravam recuperar milhões de dólares de indenização pela tentativa de UMG de “explorar” o que eles descreveram como “as gravações essenciais de Bob Marley.”

Os advogados da família, L. Peter Parcher e Peter Shukat, não responderam a telefonemas pedindo declarações. O porta-voz da UMG, Peter LoFrumento, disse que a empresa está satisfeita com a decisão da juíza.

A família de Marley acusou a UMG de intencionalmente deixar de pagar royalties a sua empresa, a Fifty-Six Hope Road Music Ltd, e ignorar um acordo de 1995 que lhes concedia direitos sob os acordos de gravação originais.

Ela também acusou a UMG de não consultá-la sobre decisões importantes de licenciamento, como o uso de músicas de Marley como ringtones de celulares da AT&amp;T, Sprint e T-Mobile.

Mas a juíza concluiu que as gravações de Marley foram “trabalhos feitos para aluguel”, conforme os termos da lei de direitos autorais dos EUA, o que dá direito à UMG de ser designada dona das gravações, tanto nos termos dos direitos autorais iniciais de 28 anos quanto das renovações.

Segundo ela, a Island tinha o direito contratual de aceitar ou rejeitar o que Bob Marley produzia.

Ela também rejeitou o pedido da família Marley de confirmar seus direitos sobre downloads digitais, citando ambiguidades no acordo de 1992 sobre royalties.

Ela instruiu as duas partes a iniciar negociações supervisionadas pelo tribunal com vistas a um acordo e programou um encontro entre as duas partes para 29 de outubro.

Vem aí a ceva Bob Marley

O licenciamento de produtos com a marca Bob Marley está provocando um racha na família do cantor e compositor jamaicano, morto em 1981 aos 36 anos. Uma reportagem publicada no jornal jamaicano The Gleaner (veja aqui) escancarou a briga entre a viúva do cantor, Rita Marley, e seu filho mais velho, Ziggy, também cantor, hoje vivendo nos Estados Unidos.

O motivo é um acordo firmado entre Rita e a empresa canadense Hilco com o objetivo de alavancar a marca Bob Marley. Pelo acordo, a empresa canadense rastrearia o uso irregular do nome do cantor em produtos piratas por todo o mundo e iniciaria uma ofensiva para tirar o máximo de proveito da marca.

A empresa acredita que o nome tem potencial para gerar uma receita anual de mais de 1 bilhão de dólares anuais. Entre os produtos previstos com o nome Marley está uma nova marca de cerveja. O filho do cantor é contra. Ele argumenta que a exploração ostensiva do nome de seu pai vai na contramão das crenças que o transformaram em um ídolo da contracultura. Marley era ostensivamente contrário ao estabilishment, defendia o consumo de maconha e, por ser rastafari, não consumia álcool.

O filho diz que as chances do negócio com a empresa canadense decolar são mínimas. Hoje o nome de Marley é usado em inúmeros produtos e empreendimentos. Um deles é um resort nas Bahamas, numa praia frequentada pela família na década de 70.

Daniel Hessel

Morre autor de “No woman, no cry”

BBC NEWS, reprodução

Vincent Ford, autor de “No woman, no cry“, clássico do reggae eternizado na voz de Bob Marley, morreu na Jamaica aos 68 anos, devido a complicações de uma diabetes.

A canção, que apareceu no álbum “Natty dread”, lançado por Marley em 1974 e é sucesso até os dias de hoje na voz de diversos cantores espalhados pelo mundo ( inclusive sucesso numa recriação de Gilberto Gil) , foi inspirada pelo gueto de Trench Town, em Kingston, onde Marley e Ford viveram nos anos 1960.

Ford recebeu os créditos pela canção. Contudo alguns críticos defendem que Marley a escreveu, mas passou à Ford os créditos para ajudá-lo a se sustentar com a renda de royalties. Além de “No woman, no cry”, ele também tem os créditos de três canções no álbum “Rastaman vibration”.

Depois da morte de Bob Marley, em 1981, Vincent Ford dedicou-se sobretudo a realizar eventos dedicados ao mais conhecido artista da Jamaica e do reggae.

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