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Projeto transforma lixo em combustível em SP

 

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 33,9 milhões para investimentos da Estre Ambiental, empresa nacional de gestão de resíduos sólidos e tratamento de áreas degradadas.

Os recursos serão usados na implantação de uma unidade de processamento de resíduos, com capacidade de produção de 450 toneladas anuais de combustível derivado de resíduos (CDR). O CDR é um combustível em forma de flocos que pode ser usado na alimentação de caldeiras e fornos industriais.

Esta é a primeira vez que o BNDES financia um na área de resíduos sólidos para transformação de lixo urbano em energia.

O projeto da Estre prevê a expansão dos aterros sanitários de Itapevi e Paulínia, no Estado de São Paulo, a captação de biogás com geração de crédito de carbono e a produção de combustível derivado de resíduo sólido.

A Estreo ampliará sua capacidade de destinação dos resíduos sólidos urbanos das regiões metropolitanas de São Paulo e de Campinas e aumentará a captação de gás metano nos aterros sanitários.

Os resíduos domiciliares e industriais serão reciclados, reaproveitados e transformados em insumo energético em outro processo produtivo, contribuindo para o desenvolvimento sustentável da região, destaca o BNDES.

O principal mercado do CDR serão as usinas de cana-de-açúcar que operam próximo à região do projeto, bem como o coprocessamento em fornos de cimento. Atualmente, as usinas sucroalcooleiras usam bagaço de cana, enquanto as cimenteiras utilizam coque para aumento do poder calorífico de seus fornos. No entanto, o cultivo da cana é sazonal, fazendo com que haja grande variação no seu fornecimento ao longo do ano.

O CDR é produzido durante todo o ano, podendo, inclusive, ser estocado, o que permitirá um ganho de eficiência permanente dos fornos. Além disso, o potencial calorífico do CDR é superior ao do bagaço de cana. O coque, por sua vez, tem custo superior ao CDR, observa o BNDES, em nota.

O banco começou a atuar no setor de resíduos sólidos em 2002. Hoje, a carteira do Banco soma R$ 780 milhões de financiamentos aprovados para o setor de gestão de resíduos sólidos, entre operações diretas e indiretas.

Téo Takar | Valor

Erenice Guerra fora da Eletrobras e do BNDES

Foto: Agência BrasilNa tarde desta terça-feira, a Eletrobras informou em nota o desligamento da ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, do Conselho de Administração da empresa. A ex-ministra havia assumido a função em março deste ano e, nesta terça-feira mesmo, entregou  uma carta na qual ela pede sua saída.

O motivo não foi informado e ainda não há possíveis nomes para substituí-la. Na próxima reunião do Conselho Administrativo, que deve ocorrer semana que vem, essa questão deve ser definida.
BNDES

Além de substituir Dilma Rousseff no comando da Casa Civil, Erenice Guerra também sucedeu a candidata no Conselho de Administração do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES). O Conselho se reúne de três em três meses e a remuneração mensal dos que fazem parte dele é de R$ 5.122,00.

De acordo com a assessoria do BNDES, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, está fora do Brasil e não pôde receber o documento referente à saída de Erenice da função, o que impossibilita que o processo administrativo tenha continuidade.

Se a ex-ministra não tivesse se desligado das funções por conta própria, o governo já pretendia exonerá-la deles. O Planalto avalia que, após as denúncias, permitir que Erenice continue recebendo dinheiro de estatais poderia contaminar a campanha de Dilma Rousseff à Presidência.

Erenice ainda ganha do BNDES e Eletrobras

Quatro dias depois de ter sido obrigada a pedir demissão da Casa Civil, Erenice Guerra mantém cargos no conselho da Eletrobras, da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) e também no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) — órgão que está no centro do suposto esquema de lobby e tráfico de influência que teria sido montado por Israel Guerra, filho da ex-ministra, que motivou a queda de Erenice.

Com salário de R$ 5.122 mensais para participar de uma reunião a cada três meses, Erenice Guerra ocupa uma das 11 vagas no Conselho de Administração do BNDES, sob indicação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, comandado por Miguel Jorge.

Erenice fazia parte do Conselho Fiscal do BNDES desde abril de 2008. No dia 13 de maio último, o Diário Oficial informou a exoneração dela desta vaga e a nomeação, no mesmo dia, para um conselho mais importante dentro do banco, o de Administração. Ela Substituiu ali vaga deixada pela candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff.

O decreto é assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mesmo depois da demissão da Casa Civil, Erenice Guerra também aparece como conselheira de administração da Eletrobras e da Chesf, com gratificação de R$ 3,8 mil para participar de uma reunião mensal. Na Chesf, as reuniões também ocorrem mensalmente.

Mais crédito às empresas que atuam no PAC

Por ordem de Lula, o governo abrirá uma linha de crédito para as empresas que tocam obras do PAC. O martelo foi batido pelo presidente nesta quarta.

A medida saiu de uma reunião em que Lula ouviu de ministros relatos sobre o andamento das obras. No encontro, o ministro Guido Mantega (Fazenda) recebeu a incumbência de apressar os estudos sobre a nova linha de crédito.

O objetivo é prover capital de giro às empresas. Muitas delas vêm alegando dificuldades de caixa que resultam em atrasos na execução das obras.

O dinheiro que irrigará os empréstimos deve vir do BNDES. O montante global ainda não foi fechado. Cogita-se algo em torno de R$ 5 bilhões.

Cada empresa poderá tomar emprestado até 20% do valor do contrato da obra do PAC sob sua responsabilidade ou 20% de sua receita anual –o que for maior.

O prazo de pagamento deve ser de 36 meses. Lula deseja anunciar a novidade o quanto antes.

As informações acima foram repassadas ao blog pela senadora Ideli Sanvatti (PT-SC), líder de Lula no Senado. Idelli acompanha de perto o desenrolar da discussão travada no governo em torno da nova linha de crédito.

A senadora tem interesse direto na matéria. Pré-candidata do PT ao governo de Santa Catarina, Idelli estpa inquieta com o ritmo da maior obra do PAC no seu Estado.

Trata-e da duplicação da rodovia BR 101. É um dos empreendimentos cujo andamento vem sendo retardado por conta da alegada dificuldade de caixa das empresas. As empresas alegam que, depois da celebração dos contratos, houve encarecimento de máquinas, insumos e mão-de-obra.

“Os pagamentos do PAC são liberados 15 ou 20 dias depois da execução de cada fase da obra…”

“…As empresas alegam que falta capital de giro. Dizem que há desequilíbrio financeiro nos contratos. O TCU proíbe reajustes. Precisávamos encontrar uma saída…”diz Adeli

Blog do Josias de Souza

Crédito acaba até para o bilionário Eike Batista

A LLX, empresa de logística do bilionário Eike Batista, anunciou ao mercado que suspendeu a construção de um grande e polêmico terminal portuário em Peruíbe, no litoral sul de São Paulo. O objetivo da LLX é concentrar suas atividades na construção do porto de Açu (norte do Rio de Janeiro) e no desenvolvimento do porto Sudeste (sul do Rio de Janeiro). Esses dois projetos têm o início da operação previsto para 2010 e 2011, respectivamente, e ganharam a prioridade da empresa por já estarem em uma fase de financiamento mais adiantada.

Segundo Ricardo Antunes, presidente da LLX, a construção do Porto Brasil, em Peruíbe foi apenas suspensa – e não abandonada. A decisão foi tomada por uma questão de “disciplina financeira”. “Todos estão cientes do atual momento do mercado financeiro, da pouca disponibilidade de crédito”, afirmou ele em teleconferência com analistas. Segundo ele, a empresa tem 380 milhões de reais em caixa, que lhe garantem uma situação confortável no curto prazo. “Só estamos adotando uma atitude bastante conservadora e prudente dada à situação atual do mercado.”

Ao suspender a construção do Porto Brasil, em Peruíbe, a empresa reduziu a sua necessidade de capital em cerca de 50%. Os investimentos totais da LLX cairão de 3,9 bilhões para 2 bilhões de dólares, diminuindo os desembolsos da companhia, especialmente no curto prazo. O mercado não recebeu bem a notícia. Às 13h27, as ações da empresa despencavam 17,38%, para 1,34 real.

Exame

Pesquisa com célula-tronco terão R$ 9 milhões do BNDES

As pesquisas nacionais com células-tronco poderão ganhar um reforço de R$ 9 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Com isso, o valor do financiamento para a formação de uma Rede Nacional de Terapia Celular (RNTC) e a construção de seis centros de pesquisa poderá chegar a R$ 30 milhões.

O anúncio foi feito pelo secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Reinaldo Guimarães, um dia depois da notícia de que pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) produziram a primeira linhagem brasileira de células-tronco de embriões humanos.

A RNTC deve se concretizar ainda neste ano com a seleção de pesquisas apoiadas por dois editais públicos. Cerca de R$ 11 milhões serão reservados para pesquisas com células-tronco adultas e embrionárias.

Ao BNDES caberá a participação na construção de três dos seis centros de pesquisa. “Estamos conversando com o BNDES para que ele examine a possibilidade de participar da construção desses centros”, disse Guimarães.

O Estado de S. Paulo.

BNDES: financimentos investigados não têm falhas

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou nesta terça-feira, 29, que a auditoria feita para avaliar os procedimentos realizados pelo banco na concessão de financiamentos ao município de Praia Grande e às Lojas Marisa – no âmbito da Operação Santa Tereza, da Polícia Federal – “concluiu não haver qualquer indício de irregularidade no processamento das operações em questão”.

Em abril, a Operação Santa Tereza desbaratou um esquema de desvio de recursos do BNDES, que envolveu o nome do deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força. O processo contra ele tramita agora no Supremo Tribunal Federal (STF).

No comunicado, o banco informou que o trabalho consistiu na revisão de todos os documentos relativos às operações contratadas nos últimos cinco anos com os beneficiários mencionados. Ainda de acordo com o BNDES, foi feita também uma “avaliação dos procedimentos executados no âmbito do Sistema BNDES em todas as etapas do processo de concessão de crédito e não se verificou qualquer irregularidade ou infração às normas do Banco”.

O BNDES detalhou, em seu comunicado, os trâmites necessários para um pedido de financiamento junto ao banco. O banco ressaltou que todos os projetos, em qualquer área ou setor, passam por todos os procedimentos necessários, e que esse processo “envolve usualmente mais de 30 funcionários e diferentes órgãos colegiados”.

AE

BNDES: US$ 650 milhões para ferrovia na Colômbia

A Camargo Corrêa e a Odebrecht receberão financiamento de US$ 650 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a construção de uma estrada de ferro entre o altiplano colombiano e o litoral atlântico do país, destinada a transportar carvão para exportação. Obra cercada de expectativa na Colômbia, que depende da ferrovia para exportar maior volume de carvão, com menor custo, à América do Norte e ao Brasil, a iniciativa já teve sinal verde das autoridades brasileiras e será divulgada com destaque durante o encontro dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Álvaro Uribe, neste fim de semana.

No começo da semana, Uribe comemorou o apoio brasileiro à obra. Falando a membros do conselho que prepara a comemoração do bicentenário da independência colombiana, em 2010, o presidente da Colômbia comentou que a ferrovia deverá ter ramais para a capital, Bogotá e para a região de Paz del Rio – onde se instala uma grande siderúrgica recentemente adquirida pela brasileira Votorantim. Essa localização leva analistas da Colômbia a acreditar que a empresa brasileira também poderá ter benefícios com a obra.

O trecho a ser construído terá 212 quilômetros e a obra prevê, ainda, a remodelação de parte das linhas férreas, em um trecho que pode chegar a mais outros 200 quilômetros. A ferrovia é uma das obras de infra-estrutura que fazem parte de um ambicioso programa promovido por Uribe, com a abertura de oportunidades para participação de empresas brasileiras de serviços, especialmente as da construção civil.

O BNDES calcula ter aproximadamente US$ 10 bilhões em financiamentos destacados para obras de infra-estrutura na região. O Brasil financia, ainda, pontes nas fronteiras com o Paraguai, Uruguai e Bolívia, além de trechos de uma rodovia transoceânica em território boliviano.

Valor

Superfarmacêutica: Fusão de laboratórios

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) articula a criação de uma superfarmacêutica nacional, que poderia ser viabilizada a partir da fusão de grupos nacionais que atuam no setor. O banco está intermediando conversas entre empresas.

O objetivo do BNDES é criar uma empresa com faturamento de R$ 2 bilhões a R$ 3 bilhões, com envergadura suficiente para investir fortemente em inovação, tanto em melhoria de medicamentos como em desenvolvimento de novas drogas. Isso pode contribuir também para reduzir o déficit da balança comercial do setor, uma das mais elevadas.

A opção preferencial do banco é a de se tornar acionista minoritário nos novos empreendimentos, com 20% a 30% do capital. O banco defende a criação de uma empresa 100% nacional, mas admite a hipótese de associação, em fatia minoritária, com uma empresa estrangeira, desde que ela traga tecnologia de ponta para o país.
“A inovação é o oxigênio dessa indústria. Se os empresários não comprarem essa idéia, vamos estar relegados a um papel de periferia eterna no jogo global das indústrias farmacêuticas”, afirmou.

Em 2007, o déficit da balança comercial de medicamentos foi de R$ 2,775 bilhões e o de farmoquímicos (insumos na produção de farmacêuticos), de R$ 1,327 bilhão.

No ano passado, durante o lançamento do PAC da Saúde, BNDES e Ministério da Saúde assinaram termo de cooperação. Em maio ocorre a primeira reunião de um comitê gestor.

A partir de uma definição do Ministério da Saúde de itens estratégicos normalmente importados, seria possível fomentar a produção de novos medicamentos no país. O BNDES entraria na operação reduzindo o risco financeiro via aporte de recursos. O banco se dispõe ainda a financiar novas fábricas e a dar empréstimos para estrangeiras interessadas em trazer projetos estratégicos ao país, como um centro de pesquisas de doenças tropicais, por exemplo.

Valor

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