Para ter no guarda-roupas essa peça única, é necessário ir guardando os pelos do animal após escová-lo.
Existe até um livro que ensina como tricotar a partir dessa matéria prima: Knitting With Dog Hair: Better a Sweater from a Dog You Know and Love than from a Sheep You’ll Never Meet(algo como “Tricotando com pelos de cachorro: melhor um suéter de um cão que você conhece e ama do que de uma ovelha que você nunca encontrará”).
Uma das imagens da série do fotógrafo francês Erwan Fichou: guarda-roupas variado
O fotógrafo francês Erwan Fichou bolou uma série de imagens batizada de Dogwool. Ele fotografou os donos, juntos de seus cachorros, vestindo peças de roupas produzidas com os pelos dos totós.
Para ter no guarda-roupas essa peça única, é necessário ir guardando os pelos do animal após escová-lo. O processo pode levar alguns meses até se conseguir atingir a quantidade suficiente para fazer um casaco, um cachecol ou um colete. No caso de um chapéu, por exemplo, precisa-se de 80 a 100 gramas do material.
Os pelos se transformam em uma espécie de lã: seus fabricantes garantem que o produto final não cheira mal (Foto: Dog Wool)
A empresa francesa Dog Wool, que garante que o produto final não cheira mal, cobra 12 euros para transformar em “lã” 50 gramas da penugem. Depois de prontos, enviam os novelos para você mesmo costurar o modelo desejado. O custo do frete de ida e volta da mercadoria fica por conta do cliente.
Existe até um livro que ensina como tricotar a partir dessa matéria prima: Knitting With Dog Hair: Better a Sweater from a Dog You Know and Love than from a Sheep You’ll Never Meet(algo como “Tricotando com pelos de cachorro: melhor um suéter de um cão que você conhece e ama do que de uma ovelha que você nunca encontrará”).
Se dependesse da quantidade de pelos que soltam meus quatro gatos, eu conseguiria fazer um casaco por semana. Mas se eu usaria uma peça dessas? Jamais.
Fonte: Carolina Giovanelli |/VejaSP