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EUA reconhecem cachaça como bebida brasileira

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Produto era vendido no país como rum; agora, fabricantes querem multiplicar as exportações e chegar a 5 milhões de caixas ao ano*

Depois de mais de uma década de negociações, o Alcohol and Tobacco Tax and Trade Bureau (TTB) – órgão do governo americano especializado no comércio de álcool e tabaco – publicou ontem registro reconhecendo a cachaça como produto genuinamente brasileiro. Com a decisão, que passa a valer a partir de 11 de abril, a bebida deixa de ser vendida como “Brazilian Rum”, conforme determinava a autoridade americana.

O governo brasileiro, com isso, evita nos Estados Unidos que aconteça com a cachaça o que ocorreu com a vodca russa. A Rússia perdeu o direito exclusivo internacional de utilizar o nome vodca como uma marca do país, porque não tinha seu registro na Organização Mundial do Comércio (OMC).

Em troca do reconhecimento americano, o governo brasileiro agora terá 30 dias para formalizar o reconhecimento do “Bourbon Whisky” e o “Tennessee Whisky” como produtos genuinamente americanos.

“O registro oficializa um pprocesso que começou há um ano, pelo qual estamos lutando há mais de uma década”, diz César Rosa, presidente do Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac).

A nova regulamentação entra em vigor no dia 11 de abril quando o Brasil poderá exportar a cachaça aos EUA como produto de origem exclusiva.

Para o governo dos Estados Unidos, a cachaça é uma bebida típica e característica do Brasil, que não pode mais ser confundida com rum ou vodka. A nova regulamentação publicada no equivalente norte-americano do Diário Oficial e que entra em vigor no dia 11 de abril é comemorada pela cachaçaria Weber Haus, de Ivoti (RS). Só em 2012, a empresa familiar de produção 100% orgânica, sediada na chamada Rota Romântica do Rio Grande do Sul, exportou mais de 50 mil litros de cachaça artesanal para os EUA. Um de seus principais pontos de venda naquele mercado, onde está desde 2007, é a rede de churrascarias Fogo de Chão.

“O importante é que a cachaça não precisa mais se enquadrar na legislação do rum ou da vodka, por exemplo. Até pouco tempo eles vendiam como brazilian rum. Agora passam a tratar como uma bebida distinta e específica, chamada cachaça. A nova regulamentação valoriza a característica real do produto, o que há dentro da garrafa para o consumidor”, explica a gerente de exportação da Weber Haus, Denise Hörlle.

As linhas completas Weber Haus e Lundu estão disponíveis em solo norte-americano em lojas especializadas, nas chamadas liquor stores, lojas de souvenires e outros restaurantes. Os rótulos elaborados em Ivoti também já foram servidos em duas edições do Brazilian Day, em Nova York, a mais recente delas em 2012.

“Além de ficar assegurada a exclusividade para produtores brasileiros, este avanço nos EUA ajudará a cachaça a escapar da possibilidade de tornar-se um destilado genérico como a vodka e o rum, que são produzidos em todo mundo”, conclui o presidente da diretoria executiva do Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac), Vicente Bastos Ribeiro. Em 2011, as exportações de cachaça foram US$ 17,3 milhões para todo o mundo. Desse total, US$ 1,8 milhão, pouco mais de 10%, foi vendido para os Estados Unidos.

Latas de Coca-Cola brancas com letras vermelhas

 A Coca-Cola anunciou hoje que pela primeira vez em sua história usará o branco como principal cor de suas embalagens em lata. A novidade vale apenas para os mercados dos Estados Unidos e Canadá: entre os meses de novembro e fevereiro, a empresa colocará mais de 1,4 bilhão de latas brancas de Coca-Cola nos pontos de vendas.

A ousada ação de marketing da Coca tem um lastro sustentável. É a primeira vez que o tradicional vermelho é trocado por outra cor na embalagem para apoiar uma causa: a da proteção aos ursos polares, mascote da companhia desde 1922.

Toda lata branca de Coca-Cola conterá um código para que o consumidor, caso deseje, efetue uma doação voluntária de US$ 1. A empresa fez uma doação inicial de US$ 2 milhões a World Wide Fund (WWF) – a maior organização independente de proteção à natureza – e pode entregar até mais US$ 1 milhão à entidade, dependendo do sucesso das doações dos consumidores.

Em alinhamento com a promoção da causa, ursos polares estamparão a latinha branca da Coca-Cola.

A embalagem promocional faz parte de uma estratégia para incrementar as vendas no outono e inverno na América do Norte, quando as vendas alcançam o auge durante as festas de final de ano e depois caem vertiginosamente.

Meio&Mensagem

Champagne mais antigo do mundo vai a leilão

Veuve Clicquot
Foram encontradas em julho de 2010 em um navio naufragado no mar Báltico algumas garrafas do champagne Veuve Clicquot.

Uma garrafa desse precioso champagne, o mais antigo do mundo, será vendida através de um leilão exclusivo no dia 3 de junho pela Acker Merrall & Condit, a maior casa de leilão de vinhos do mundo.  Estima-se que o valor do champagne possa passar de 100 mil euros.

Anna Ramalho

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Fabricantes de bebidas querem fim da taxa de fiscalização

Dirigentes de 96 fábricas de bebidas estarão hoje em Brasília para pressionar a Receita Federal a suspender a taxa de fiscalização de R$ 0,03 incidente em garrafa ou lata de cerveja, refrigerante, suco e água. Os efeitos dessa cobrança na cadeia estarão em debate em audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara.

O presidente da Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil (Afrebras), Fernando Rodrigues de Bairros, reclama que a taxa de fiscalização está sendo cobrada em um contexto em que a Receita não paga os créditos devidos de PIS/Cofins. Segundo ele, o recolhimento de R$ 0,03 sobre cada unidade de bebida envasada gera um custo adicional de R$ 1,6 bilhão considerando os fabricantes de cerveja, refrigerante, sucos e os envasadores de água.

Para este ano, os fabricantes, segundo a Afrebras, projetam uma produção de 14,8 bilhões de litros de refrigerante e de 12,8 bilhões de litros de cerveja. “Baseados nesses volumes, estima-se que o valor gerado de PIS e Cofins em 2010 seja de R$ 4,1 bilhões, sendo R$ 1,6 bilhão para refrigerantes e R$ 2,5 bilhões para cervejas. Desse total, R$ 1,2 bilhão será repassado à Casa da Moeda”, diz Bairros.

A cobrança da taxa de fiscalização vem sendo feita, conforme informou a Afrebras, desde o início do ano e decorre de um ressarcimento pela instalação do Sistema de Controle de Produção de Bebidas nas linhas de produção nas fábricas. Também chamado de Sicobe, esse é um sistema de monitoramento e rastreamento da produção de bebidas para efeito de recolhimento de tributos federais.

Ao instituir o Sicobe, a Receita estabeleceu a cobrança da taxa para ressarcir a Casa da Moeda pela elaboração do selo holográfico. Esse selo permite a leitura óptica e o monitoramento on-line da produção, circulação e exposição de latas e garrafas nos pontos de venda.

Luciana Otoni | Valor

Livro: Guia para beber bem

Um dos primeiros a adquirir o novo livro Guia de drinques dos grandes escritores americanos, de Mark Bailey, foi o produtor, comediante e apresentador de TV e de espetáculos para empresas (além de bom de copo) Luis Carlos Miele que, durante décadas, fez dupla com Ronaldo Boscoli. Miele acha que os grandes bebedores nacionais também deveriam ganhar um livro, com histórias etílicas. Uma delas: uma marca de cerveja patrocinava um show de Roberto Carlos e ele decidiu que não toparia propaganda de bebida alcoólica. “Saí e arrumei uns vinte livros que provavam que cerveja não era bebida alcoólica”. E outra: “Um dia, cheguei sóbrio em casa, meu cachorro não me reconheceu e quase avançou em cima de mim”.

Guia de drinques dos grandes escritores americanos” reúne, em 104 páginas, trechos de obras literárias de 43 autores americanos fascinados por um bom trago. Além de deliciosos casos dos tempos em que essa turma boa de copo se juntava em festas, a publicação traz as receitas favoritas dos drinques de Bukowski, Truman Capote, Tennessee Williams e outros craques das letras. Mãos à obra e tintim!

Charles Bukowski/ drinque predileto: boilermaker – Sua obra, com mais de 50 livros, sempre girou em torno das bebidas, do jogo e das mulheres. Não é para menos: Bukowski era do tipo que ficava no bar desde sua abertura até o momento em que o garçom joga água no chão. E o tal do boilermaker? Trata-se de um shot de uísque, puro, seguido de uma caneca de cerveja tipo lager, em seguida. Gelada, ela irá perseguir o destilado quente em sua garganta…

Truman Capote/ drinque predileto: screwdriver – O autor de “A sangue frio” foi também quem disse: “Esta profissão é uma longa caminhada entre um drinque e outro”. O seu “drinque laranja”, como o romancista se referia à bebida preferida, é feito com 60 ml de vodca, 200 ml de suco de laranja fresco e meia rodela de laranja. Gelo acompanha.

F. Scott Fitzgerald/ drinque predileto: gin rickey – Porta-voz da “Era do jazz”, era, segundo o livro, um bêbado brincalhão e tinha em Zelda, sua mulher, a parceira ideal para os porres homéricos. Reza a lenda que o casal pulou na fonte do Hotel Plaza, tirou a roupa em espetáculos teatrais e chegou até a cozinhar o relógio de convidados em festas, junto com sopa de tomates. Está bom para vocês? Para eles, não. Certa vez, foram convidados para uma festa do tipo “venham como estiverem” e apareceram de pijamas. Zelda logo tirou o seu quando chegou na pista e dançou nua.

Ernest Hemingway/ drinque predileto: mojito – “Um homem não existe até que fique bêbado”, disse o escritor, Nobel de Literatura em 1954. Fã do drinque cubano, ele chegou a quebrar uma bengala na sua cabeça, uma vez, quando saía de um bar em Nova York. Tudo por causa de uma aposta no valor de 50 dólares.

Edgar Allan Poe/ drinque predileto: sazerac – O poeta e crítico literário adorava absinto, bebida cujo teor alcoólico é de 68% e que, até ser proibido em 1912, era ingrediente fundamental ao sazerac. O guia também fala das circunstâncias obscuras da morte de Poe: depois de ingressar na sociedade Filhos da Temperança e jurar abstinência, o poeta voltou a beber um mês depois, desapareceu, surgiu dias depois em Baltimore – caído de bêbado – e morreu quatro dias depois.

Jean Stafford/ drinque predileto: cuba libre – Vencedora do Pulitzer, esta escritora escondia garrafas de rum atrás de livros de receita e chegou a vomitar dentro da própria bolsa, uma vez. Mas, como ébria inveterada, sua prática mais curiosa era no tempo em que morava no Maine, numa cidadezinha em que vigorava a Lei Seca. Jean contratava o xerife local para conduzi-la a uma distância de 30 quilômetros para comprar rum. Que tal?

Red Bull desmente presença de cocaína

A Red Bull garante que não há vestígios de cocaína na Simply Cola, bebida da multinacional austríaca semelhante à Coca-Cola, embora assegure que a utilização da folha de cocaína é uma prática generalizada.

No entanto, a bebida, promovida nas asas traseiras dos RB5 e dos STR4, foi proibida em seis estados alemães, uma vez que as autoridades de North Rhine-Westphalia detectarem a presença de cocaína, como consequência da realização de diversas análises.

A nova cola da multinacional de bebidas energéticas Red Bull já foi retirada do mercado em seis estados alemães. De acordo com testes realizados pelas autoridades de North Rhine-Westphalia, a Red Bull Simply Cola, lançada em 2008, contém cocaína.A multinacional já respondeu, justificando que o produto é “inofensivo”, alegando que usar extratos de folha de coca para dar sabor é um método habitual. Para desmistificar a situação, a Red BUll promoveu um teste, o qual não detetou a presença de cocaína.

A Red Bull Simply Cola também se encontra banida na Noruega, Dinamarca e Uruguai.

Gov taxa bebida para baratear fogão e geladeira

Aumento de arrecadação com bebidas alcoólicas deve bancar corte do imposto em geladeiras, fogões e máquinas de lavar

O governo prepara a elevação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) cobrado sobre as bebidas alcoólicas. O objetivo é elevar a arrecadação federal e assim criar espaço para uma nova rodada de “bondades”: o corte na tributação sobre geladeiras, fogões e máquinas de lavar.

A ordem é estimular esse segmento industrial, a exemplo do que foi feito com as montadoras, e assim combater o risco de queda no Produto Interno Bruto (PIB) este ano. Analistas do mercado financeiro estimam que o PIB vai cair 0,19% em 2009, enquanto o Banco Central projeta um crescimento modesto: 1,2%.

O presidente Lula incumbiu o ministro da Fazenda, Guido Mantega, de encontrar uma fórmula que promova um alívio tributário para os produtos mais simples da chamada linha branca. Ao mesmo tempo, impôs um limitador: essa medida não pode derrubar a arrecadação do IPI a ponto de minguar ainda mais os repasses de verbas federais a Estados e municípios, por meio dos Fundos de Participação (FPE e FPM). A

Em tempos de cobertor curto, uma solução é elevar a arrecadação do IPI de outras formas, como aumentar a tributação sobre bebidas. É possível também que haja uma segunda rodada de aumento da tributação sobre o fumo. Os técnicos, porém, querem observar a arrecadação por mais algumas semanas antes de decidir.

Outro caminho é cortar os tributos federais cobrados sobre a linha branca que não são repartidos com os Estados e municípios. É o caso, por exemplo, da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e da contribuição ao Programa de Integração Social (PIS).

A desoneração da linha branca foi encomendada por Lula depois que se avaliou, na equipe de governo, que o programa de substituição de geladeiras com concessão de subsídios para as famílias de baixa renda é de difícil implementação. O programa tinha como principal objetivo a economia de energia elétrica. Agora, para aquecer a economia, o plano é cortar tributos.

Tânia Monteiro e Lu Aiko Otta/Estadao

Festas com cerveja mais cara

A AmBev ganhou a queda-de-braço com os supermercados. Na semana passada, a companhia aumentou em 5,4% o preço da lata da cerveja vendida nas prateleiras dos supermercados.

Os varejistas não resistiram à pressão da cervejaria, que detém mais de 65% de participação no mercado. O preço subiu de R$ 1,05 para R$ 1,12.
A AmBev alega que, em 12 meses, a inflação acumula uma alta de 6,3%, enquanto o aumento no preço do produto foi de 5,4%.

Além disso, a cervejaria argumenta que o supermercado representa 25% das vendas de cerveja. O bar ainda responde por mais de 70% do consumo da bebida no país, e o preço da cerveja em garrafa não aumentou.

Desde setembro, com a alta súbita do dólar, diversos setores da indústria e os supermercados travaram uma forte queda-de-braço para tentar repassar para os preços esse efeito do câmbio. Até a semana passada, o varejo tinha conseguido vencer a disputa.

O argumento da crise internacional e da ameaça de freio no consumo falavam mais alto. A AmBev foi a primeira grande empresa a conseguir furar essa barreira.

Mercado Aberto

Rio Grande do Sul promove seus espumantes

O governo gaúcho lança nesta terça-feira à noite campanha publicitária para promover os espumantes produzidos no Rio Grande do Sul, que responde por cerca de 90% da oferta nacional da bebida. De acordo com dados da Secretaria da Agricultura, o consumo de espumantes nacionais cresce entre 10% e 15% desde o ano 2000.

Com a crescente popularização do espumante, a alta temporada de vendas do setor vinícola da Serra gaúcha já não se encerra na virada do ano, com as festas de Réveillon. O esforço de preparação de estoques e distribuição agora visa contemplar o abastecimento até o final do verão.

Desde 2002, a comercialização de espumantes duplicou. No mercado interno, a produção passou de 4,26 milhões de litros para os 8,56 milhões registrados no ano passado. A escalada foi ainda mais significativa no mercado externo. Segundo dados da União Brasileira da Vitivinicultura (Uvibra), há seis anos, o país exportou unicamente 625 litros. Em 2007, o volume subiu 5.193%, ou 53 vezes mais, chegando a 33.086 litros.

Por meio de convênio assinado nesta terça, o Estado repassará R$ 4 milhões ao Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) para uso em ações durante 2009. Os recursos sairão do Fundo de Desenvolvimento da Vitivinicultura (Fundovitis), que desde 2007 destina 25% de sua arrecadação diretamente ao Ibravin.

A Comissão de Agricultura da Câmara realiza na quarta-feira audiência pública em Brasília para discutir problemas do setor vinícola. A pauta prevê tributação, acordos comerciais com Argentina e Chile, registros de fiscalização e escoamento da produção, entre outros temas.

AE

Diário Oficial ensina fazer “caipirinha”

Às vésperas do fim de semana, o Ministério da Agricultura resolveu ensinar aos apreciadores de bebidas alcoólicas a preparar uma autêntica caipirinha, bebida feita à base de cachaça, limão e açúcar, e que é capaz de alegrar até os mais preocupados com os rumos da economia brasileira em tempos de crise mundial. Para o Ministério, não basta misturar os três ingredientes aleatoriamente. É preciso ter critérios, como deixa claro o artigo 4º da Instrução Normativa (IN) 55, publicada na edição de ontem do Diário Oficial da União e assinada pelo ministro Reinhold Stephanes.

Para o ministério, só será definida como caipirinha “a bebida preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo”. Também foram detalhadas as características de cada um dos ingredientes. “O açúcar aqui permitido é a sacarose – açúcar cristal ou refinado -, que poderá ser substituída total ou parcialmente por açúcar invertido e glicose, em quantidade não superior a cento e cinqüenta gramas por litro e não inferior a dez gramas por litro, não podendo ser substituída por edulcorantes sintéticos ou naturais”, ensina o governo.

O limão utilizado poderá ser adicionado na forma desidratada e deverá estar presente na proporção mínima de um por cento de suco de limão, lembra a IN. Mas não vale qualquer limão: “com no mínimo cinco por cento de acidez titulável em ácido cítrico, expressa em gramas por cem gramas”. Para aqueles que não têm o hábito de consumir caipirinha, o governo abre a brecha para um refresco. “Ingrediente opcional – água”. Ainda segundo o ministério, a bebida alcoólica e não alcoólica utilizada na elaboração da batida deverá atender ao seu respectivo padrão de identidade e qualidade definido na legislação vigente.

Para quem não gosta de caipirinha, o ministério oferece dicas sobre outros tipos de bebidas alcoólicas, inclusive para aqueles que não sentiram os efeitos da crise financeira. “Poderá ser denominado de licor de ouro o licor que contiver lâminas de ouro puro”. A IN também traz informações sobre a produção de bebida alcoólica mista aromatizada gaseificada, que também é conhecida como “cocktail”.

Erro

Apesar do sucesso garantido da IN em plena sexta-feira, a área técnica do ministério informou que o texto foi publicado erroneamente no Diário Oficial, explicando que o governo está revisando os padrões de bebidas e que a IN faz parte desse processo. “Não é um texto definitivo. A idéia era colocá-lo em consulta pública, mas houve erro e a instrução normativa foi publicada hoje (ontem)”, contou, de forma acanhada, um técnico da pasta.

O governo pretende ouvir a opinião de especialistas e da sociedade sobre o tema por um período de 30 dias, possivelmente a partir da semana que vem. É o momento que as pessoas poderão dizer se concordam ou não com o que foi definido pelo governo.

Agência Estado

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