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Cachaça brasileira não é rum

Um dos maiores entraves para as empresas brasileiras que exportam cachaça para os Estados Unidos é a obrigatoriedade de constar no rótulo das bebidas a expressão “Brazilian Rum”.

Essa definição americana para a cachaça descaracteriza o produto, gerando perda de identidade da bebida que é típica e exclusiva do Brasil.

Segundo o presidente do Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac), César Rosa, a cachaça está enraizada na cultura brasileira e precisa ser reconhecida como tal. Com objetivo de provar que o rum e a cachaça são produtos distintos, o Ibrac desenvolve ações, em especial nos Estados Unidos junto ao Alcohol and Tobacco Tax and Trade Bureau (TTB), agência americana responsável pela autorização e controle da venda de bebidas alcoólicas.

A entidade contratou um escritório de advocacia nos Estados Unidos para em conjunto com a Embaixada do Brasil em Washignton representar os interesses dos produtores e acompanhar o processo de mudança de legislação. A contratação só foi possível após a assinatura de um convênio com o Sebrae, em Pernambuco, uma ação inédita já que é um Sebrae regional que apoia a ação.

Segundo registros do Instituto Brasileiro da Cachaça (IBRAC), atualmente no Brasil existem cerca de 40 mil produtores, com 4 mil marcas, sendo que 99% são produtores micro, pequenos e médias empresas. O setor da cachaça também gera em torno de 650 mil empregos no País. De acordo com o presidente do Ibrac, a falta de reconhecimento internacional da cachaça é o principal empecilho para a comercialização da bebida no exterior.

Por falta de uma Lei que defina a identidade geográfica da bebida, a cachaça produzida no Brasil é conhecida nos Estados Unidos como rum brasileiro. Atualmente exportamos o equivalente a US$ 15 milhões do produto por ano. Se os mercados internacionais perceberem que se trata de um produto diferenciado, como prevê a Lei, podemos exportar algo em torno dos US$ 70 milhões.

InvestNews

Selo de alumínio em lata de cerveja é crime

O Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro recebeu inquérito, conduzido pela Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Saúde Pública, que aponta crime na prática de empresas fabricantes de cervejas que utilizam selos de alumínio nas latas de seus produtos.

De acordo com o inquérito, as empresas praticam crime ao divulgar que os tais selos protegem os consumidores contra contaminações. Agora, as áreas cível e criminal do MP estão convocando os fabricantes das cervejas Itaipava, Nova Schin e Crystal a prestarem esclarecimentos.

O inquérito policial, baseado em laudos periciais dos Institutos Noel Nutels e Carlos Éboli, concluiu pela existência de indícios de crime, uma vez que o relatório afirma que os selos de alumínio não protegem o consumidor contra contaminações. Além disso, os selos podem propiciar, sob determinadas condições, o acúmulo de resíduos perniciosos para a saúde.

O delegado Marcos Cipriano de Oliveira Mello, titular da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Saúde Pública, ainda oficiou o Ministério da Agricultura, responsável pela fiscalização dos rótulos e da qualidade dos alimentos industrializados, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a Secretaria Estadual da Saúde do Rio e a Tutela Coletiva Estadual para que sejam tomadas as devidas providências legais.

Empresas e publicitários foram intimados e estão abertas duas investigações sobre a prática de utilização de selo por duas das principais cervejarias do Brasil: a Schincariol e a Petrópolis, fabricante das Cervejas Itaipava e Crystal.

O laudo atesta ainda que os selos não são uniformes e são frágeis aos métodos usuais de armazenamento da bebida, rasgando facilmente ou sofrendo furos, imperceptíveis a olho nu, que permitem a entrada de microorganismos.

BR Press

Conar analisa o hidrotônico i9 da Coca-Cola

O Conar (Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária) está analisando denúncia contra o i9, bebida que a Coca-Cola lançou como “hidrotônico” -um repositor de sais que, ao contrário dos isotônicos, seria indicado para quem não pratica esportes de alto rendimento. A empresa é acusada de fazer publicidade apresentando incorretamente as características do produto, induzindo o consumidor ao erro.

A categoria “hidrotônico” não é reconhecida pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que classificou o i9 como “composto líquido pronto para consumo”, a mesma classificação do energético Red Bull. As duas bebidas têm o mesmo componente principal, a substância chamada inositol.

A Coca-Cola diz que cumpriu a legislação ao informar no rótulo as restrições ao consumo do i9. E considera o questionamento apresentado por um consumidor ao Conar uma “abordagem não comum” -o que pode indicar que algum concorrente da Coca esteja por trás da representação.

MB

Após lei seca, mortes caem 12% nas federais

O número de mortos nas estradas federais caiu 12% nos 30 primeiros dias de lei seca em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo levantamento feito pela PRF (Polícia Rodoviária Federal). A variação foi mínima no total de feridos (queda de 1%) e de acidentes (alta de 1,3%).
De 20 de junho a 20 de julho deste ano, 534 pessoas morreram em estradas federais e outras 6.219 ficaram feridas, num total de 10.676 acidentes. No mesmo intervalo de 2007, ocorreram 607 mortes, 6.284 feridos e 10.537 acidentes nas vias federais.

A estatística pós-lei seca contraria uma tendência de aumento da violência nas estradas brasileiras neste ano. Entre 1º de janeiro e 19 de junho de 2008 (véspera do início de vigência da lei seca), a PRF registrou 60.782 acidentes em vias federais, uma alta de 10,89% em relação ao mesmo intervalo de 2007.

O número total de feridos também vinha aumentando. No intervalo considerado de 2008, 34.945 pessoas ficaram feridas nas estradas, número 5,07% maior que o mesmo período um ano antes (33.259). O número de mortes estava em ligeiro declínio -2.969 em 2008, e 2.993 em 2007, variação negativa de 0,8%.
Hoje, a PRF divulga um balanço das férias de julho. Até a tarde de ontem, a queda de mortes em relação às férias de 2007 estava próxima a 15%.

Segundo a PRF, a queda no número mortes e a estabilidade na quantidade de acidentes e de feridos, contra uma expectativa de aumento nesses três itens, devem ser atribuídas à implantação da lei seca, bem como a diminuição das mortes.

FSP

Bebida que aumenta seios é hit na Europa

Um drink está fazendo com que homens viajem milhares de quilômetros para levá-lo de presente para as esposas ou namoradas. A “boza”, como é conhecido, atrai as pessoas porque tem a fama de aumentar os seios femininos. Ela é uma bebida fermentada turca, consumida especialmente no inverno com fins terapêuticos

A boza contém vitaminas A, B e E. Durante o processo de fermentação, ela produz ácido lático, que ajuda a digestão. Os vendedores afirmam que é a primeira vez que ouvem falar sobre o suposto poder estético da bebida nas mulheres – apesar de a boza ser conhecida há 900 anos. O que se sabe é que ela aumenta a produção de leite em mulheres grávidas.

O doutor Savaş Çömlek declarou ao “Turkish Daily News” que pode haver um aumento dos níveis de prolactina, o hormônio responsável pela produção de leite – daí o crescimento dos seios. Ele acrescentou que morangos também são capazes de provocar o mesmo efeito.

O departamento de engenharia de alimentos da Universidade de Uludağ em Bursa, na Turquia, está desenvolvendo uma boza light. Dirigida ao público feminino, deve chegar ao mercado em breve.

Marinha estuda adotar “lei seca” no mar

A marinha estuda adotar bafômetro para medir teor alcoólico dos condutores de barcos e lanchas. A “lei seca”, que já pune com prisão alguns casos de embriaguez em terra, deve chegar ao mar já no próximo verão.

O iatista Lars Grael apoia a iniciativa da Marinha e diz que torce muito pela rápida implatação dos bafômetros. Grael teve a perna direita decepada após ser atropelado pela lancha do empresário Carlos Guilherme de Abreu e Lima, que estaria embriagado.

Lei Seca reduz 57% das mortes

Levantamento feito pelo Instituto Médico-Legal (IML) de São Paulo aponta queda de 57% no número de mortes por acidentes de trânsito na capital após a vigência da chamada ?lei seca? para motoristas, segundo informou neste domingo (13) a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

Foi comparada a média das mortes nos três finais de semana de junho, quando a lei não estava em vigor, com os dois últimos, quando a lei passou a valer. Os dados foram colhidos nas três unidades do IML na capital.

No primeiro final de semana de junho, foram registradas 14 mortes. No segundo, 11 e, no terceiro, 10. No quarto final de semana, quando a lei já vigorava havia mais de uma semana, foram registradas cinco mortes. O mesmo número se repetiu no primeiro final de semana de julho.

Grupo Schincariol compra cervejaria Cintra

O grupo Schincariol anunciou nesta quarta-feira a compra da cervejaria Cintra. Segundo a companha, foram adquiridas as marcas e a fórmula das cervejas, além da rede de distribuição e os materiais de ponto de venda que pertenciam à Ambev. A Cintra registra vendas de 130 milhões de litros por ano.

A compra da Cintra amplia a participação do grupo Schincariol no segmento de bebidas e faz parte do conjunto de investimentos de R$ 1 bilhão previstos para 2008.

De origem portuguesa, a Cintra iniciou as suas atividades no Brasil em 1997. Seu principal mercado no país é o Rio de Janeiro. A empresa exporta para outros países como Chile, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Estados Unidos.

A marca Cintra é mais uma de uma série de aquisições feitas pelo grupo Schincariol, iniciada em 2007, com a compra da Baden Baden, de Campos do Jordão (SP), e a marca e o negócio de franquias da Devassa (RJ). No último dia 8 de maio, a empresa anunciou a compra da Eisenbanhn, cervejaria artesanal de Blumenau (SC).

Em 2007, a empresa adquiriu também a pernambucana Nobel. O Grupo Schincariol é a segunda maior cervejaria do Brasil e está entre as 20 maiores no mundo. Tem 14 unidades industriais, registrou R$ 4,5 bilhões em vendas em 2007 e tem capacidade instalada de produção de 4 bilhões de litros por ano.

FSP

Alcoolismo: União gasta R$ 33,3 bilhões

Alheios à batalha travada no Congresso entre o Ministério da Saúde e a indústria de bebidas alcóolicas sobre a lei seca nas estradas e a limitação da propaganda de bebidas, os 11 homens reunidos no grupo de psicoterapia voltado para pacientes do Programa de Apoio ao Alcoolismo do Hospital Universitário de Brasília (HUB) contam histórias semelhantes sobre o consumo compulsivo de bebidas alcoólicas.

A regra é o paciente tentar várias vezes até engatar no tratamento, que inclui remédios, atendimento psicológico e clínico – explica a psicóloga Isabel Cristina Reis, coordenadora do programa que segue o padrão do atendimento a pacientes de alcoolismo do Sistema Único de Saúde (SUS). Somados os gastos com o atendimento direto no tratamento de alcoolismo, a estrutura representou despesa de R$ 36,8 milhões aos cofres da União entre 2002 e 2006, de acordo com o Ministério da Saúde.

Nem de longe isso representa o custo total do alcoolismo para o País – observa a especialista. Segundo ela, faltam dados sobre o tratamento de doenças ligadas ao alcoolismo, em casos que chegam às áreas de cardiologia, neurologia e até dermatologia nos hospitais públicos.

Uma estatística da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), dá uma idéia do impacto financeiro de acidentes rodoviários ligados ao consumo de álcool. O custo anual desses acidentes para os cofres públicos é da ordem de R$ 28 bilhões. Outros R$ 5,3 bilhões anuais são gastos na assistência às vítimas, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Metade dos envolvidos nessas ocorrências abusou do álcool.

Até por falta de treinamento dos profissionais de saúde, de forma geral, são escassos os registros que relacionem essas doenças às ocorrências de alcoolismo. Ninguém registra o adolescente que exagerou na bebida durante a balada ou comunica o caso à família.

Também não há quem relacione os casos em que o jovem retorna ao Pronto Socorro com o mesmo quadro regularmente.

JB

RS proíbe bebidas em estádios e ginásios

O governador em exercício, Paulo Afonso Feijó, sanciona nesta terça-feira (1º), às 11 horas, no Palácio Piratini, a lei que proíbe a comercialização e o consumo de bebidas alcoólicas nos estádios de futebol e nos ginásios de esportes do Rio Grande do Sul.

Segundo a lei a ser sancionada, ficam proibidos, nos dias de jogos, a comercialização e o consumo de bebidas alcoólicas nos estádios de futebol e nos ginásios de esportes do Estado. Essa determinação aplica-se somente à área interna destes locais, durante realização de partidas de futebol profissional, válidas em competições oficiais.

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