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Ayrton Senna, o filme

Um dos personagens mais importantes do esporte automobilístico mundial terá a sua vida retratada em um filme.

A produtora Working Title, de Hollywood, está produzindo um filme sobre a vida do brasileiro Ayrton Senna.

O documentário tem produção executiva dos britânicos Eric Fellner e Tim Bevan e direção do britânico Asif Kapadia (de “Far North”).

O filme aborda a história do piloto Ayrton Senna, tricampeão mundial de Fórmula 1, que morreu em 1994, aos 34 anos, em um trágico acidente durante o Grande Prêmio de San Marino, na Itália.

O documentário ainda está em fase de pré-produção e deve intercalar imagens da época com entrevistas atuais. Entre os trabalhos já realizados pela produtora Working Title estão: “Queime depois de ler”, “Desejo e reparação”, “Frost/Nixon”, “Quatro casamentos e o funeral” e “O diário de Bridget Jones”.

O local de estreia mundial é simbólico: o Japão sempre foi um dos países mais apaixonados pelo brasileiro e teve uma relação para lá de especial com a Honda, a fabricante dos motores da McLaren em seus três títulos mundiais

Ayrton Senna faria 50 anos hoje

Se estivesse vivo, Senna completaria 50 anos neste domingo.

Esta foto foi tirada minutos antes da corrida que o levou a morte

Principal antagonista de Ayrton Senna nos 11 anos de carreira do brasileiro na Fórmula 1, Alain Prost garante que não guarda nenhuma mágoa do tricampeão mundial, apesar de ter protagonizado com ele dois dos momentos mais polêmicos da história da categoria, as decisões dos títulos de 1989 e 1990. Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, o francês lembrou que havia feito as pazes com o Ayrton antes do acidente fatal que matou o paulista em maio de 1994.

“Ele era alguém especial. Um grande talento natural, amava o que fazia, assumia altos riscos, não tinha limites e as pessoas amam isso. Um verdadeiro campeão. Nas pistas e no coração das pessoas. Ayrton tocava a alma dos fãs da F-1”, afirmou Prost. “O interessante é que as nossas diferenças estão cada vez mais distantes para mim. (…) Senti falta de Ayrton, como tenho certeza que ele sentiria a minha”, declarou.

O tetracampeão acredita que, se estivesse vivo, Senna acompanharia de perto a carreira do sobrinho, Bruno, que conquistou em 2010 sua primeira oportunidade na Fórmula 1. O europeu ainda lembrou alguns momentos curiosos ao lado do ex-companheiro de McLaren.

“O campeonato de 1988 acabou no Japão, Ayrton foi campeão e fomos para a Austrália. Na classificação, lutamos volta a volta pela pole position. Quando acabou o treino, nos reunimos e começamos a trocar informações sobre o que fazíamos para vencer o outro. Rimos muito”, relembrou.

Prost declarou que os dois fizeram “as pazes” na Austrália-1993, último GP do francês. “Passamos a nos falar regularmente desde então”, comentou o veterano, que em 1994 fez questão de viajar ao Brasil para acompanhar o funeral de Ayrton. “Eu não me sentiria bem a vida toda se não fosse”, confessou.

Estadão

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