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Arqueólogos acham ossuário de Caifás que julgou Jesus Cristo

Arqueólogos israelenses confirmaram a autenticidade de um ossuário (caixa usada para guardar ossos depois da fase inicial de sepultamento) pertencente à família do sacerdote que teria conduzido o julgamento de Jesus.

A peça, feita em pedra e decorada com motivos florais estilizados, data provavelmente do primeiro século da Era Cristã -tem, portanto, uns 2.000 anos.

Sebastian Scheiner/Associated Press
Funcionário da Autoridade Israelense de Antiguidades mostra inscrição em ossuário

A inscrição no ossuário, em aramaico (“primo” do hebraico, língua do cotidiano na região durante a época de Cristo), diz: “Miriam [Maria], filha de Yeshua [Jesus], filho de Caifás, sacerdote de Maazias de Beth Imri”.O nome “Caifás” é a pista crucial, afirmam os arqueólogos Boaz Zissu, da Universidade Bar-Ilan, e Yuval Goren, da Universidade de Tel-Aviv, que estudaram a peça.

Afinal, José Caifás é o nome do sumo sacerdote do Templo de Jerusalém que, segundo os Evangelhos, participou do interrogatório que levaria à morte de Jesus junto com seu sogro, Anás.Não se sabe se Miriam seria neta do próprio Caifás bíblico ou de algum outro membro da família sacerdotal. O ossuário, no entanto, liga a parentela à casta de Maazias, um dos 24 grupos sacerdotais que serviam no Templo.O governo israelense diz que o ossuário estava nas mãos de traficantes de antiguidades, impedindo o estudo de seu contexto original.

Encontradas moedas de ouro da Idade do Ferro

Conselho de Serviços Arqueológicos do Condado de Suffolk)
As moedas de ouro foram encontradas em um jarro de cerâmica

Um britânico com um detector de metais encontrou uma das maiores quantidades de moedas datadas da Idade do Ferro em Suffolk.

As 824 moedas de ouro foram encontradas em outubro em um jarro de cerâmica quebrado em um campo perto do mercado local, mas foram reveladas apenas agora.

Jude Plouviez, do Conselho de Serviços Arqueológicos do Condado de Suffolk, afirmou que as moedas datam entre 40 a.C. e 15 d.C. e, na época em que circulava, o montante deveria valer entre 500 mil e 1 milhão de libras, mas devem valer bem menos atualmente.

Segundo ela, esta é a maior descoberta de moedas da Idade do Ferro na Grã-Bretanha desde 1849, quando um agricultor descobriu entre 800 e 2 mil moedas em um campo perto de Milton Keynes.

“É uma boa descoberta, nos dá muitas informações novas sobre o final da Idade do Ferro”, afirmou Plouviez.

“Certamente sugere que havia um povoamento importante nas proximidades. Até onde compreendo, (a região) era ocupada por tribos ricas”, disse.

Segredo

Plouviez disse que foram feitas escavações secretas em Suffolk depois que o homem que descobriu as moedas relatou sua descoberta ao conselho em outubro.

As moedas, cada uma pesando cerca de cinco gramas, serão avaliadas.

“Não sabemos quanto elas valem, mas será menos do que valiam naquela época”, afirmou.

Ela acrescentou que depois da avaliação, as moedas serão oferecidas para museus britânicos.

Plouviez acrescentou que o local exato onde as moedas foram encontradas não será divulgado e outras buscas na área não encontraram outros artefatos.

BBC

Descoberta estátua colossal de Marco Aurélio

Estátua do imperador Marco Aurélio na Turquia
(Foto: France Press)

Os restos de uma estátua colossal que representa o imperador Marco Aurélio nas termas romanas de Sagalassos, atual Aglasun, província de Burdur (oeste da Turquia), foram descobertos por uma equipe de arqueólogos belgas e turcos.

Os arqueólogos descobriram na quarta-feira, 20 de agosto, uma representação da cabeça de Marco Aurélio, de uma altura de 90 cm, assim como o braço direito segurando um globo, ambos em ótimo estado, disse o curador do museu de Burdur, Haciali Ekinci.

Calcula-se que a estátua devia ter uma altura de 4,5 metros, disse o arqueólogo.

As pernas do imperador, que reinou de 161 a 180 dC, também foram desenterradas pela equipe liderada pelo professor belga Marc Waelkens da Universidade Católica de Lovaina, acrescentou.

Sagalassos, habitada até o século VII DC, foi destruída nessa época por vários terremotos e caiu no esquecimento.

O professor Waelkens realiza desde 1985 pesquisas nesse local rico em tesouros arqueológicos.
A mesma equipe de arqueólogos já havia descoberto nesse sítio partes de outra estátua colossal, a cabeça, a tíbia e um pé do imperador Adriano que reinou de 117 a 138 dC.

France Press

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