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Rose di primo: a mulher que inventou a tanga

 

Símbolo de mulher brasileira, musa de Ipanema, inventora da tanga, Rose Di Primo deixou marcas nas areias do Rio e no imaginário de milhões de brasileiros. Maior símbolo sexual de todos os tempos, ela detém o recorde de capas de revistas masculinas. Foi também nos anos 1970 a modelo mais cara e prestigiada e alcançou o topo do sucesso. O outro lado da moeda também viveu: décadas depois não tinha dinheiro para pegar ônibus. Amou e sofreu. Na Igreja Presbiteriana encontrou a paz e também o atual marido, 20 anos mais jovem. O casal mora na Espanha e lá ela é apenas Rosa. É feliz, bem feliz, e faz questão do anonimato.

Em setembro de 1973 chegou às bancas de todo Brasil uma revista Manchete. Mas essa edição não era apenas mais uma. Na capa, uma jovem linda, de cabelos longos, sorriso perfeito e uma pitada de escândalo: montada numa moto, o corpo escultural, moldado pelas areias e dourado pelo sol de Ipanema, era coberto apenas por um biquíni cortininha.

A revista esgotou em poucos dias e mudou completamente a vida daquela moça de 18 anos, chamada Rose Di Primo. Dois dias depois de a revista chegar às bancas, Alexandre, seu então companheiro, a acordou mostrando a capa – ela adorou! Mal sabia que ali começava uma nova fase de vida: muita fama, viagens, glamour, drogas, amores, dores, brigas e algo que nunca havia imaginado: tornar-se a maior modelo daquela década.

A foto da capa da revista rodou o mundo, foi vendida para vários países, ilustrou diversos produtos e campanhas publicitárias (até uma de creme de barbear). Mas de dinheiro, mesmo, a gata viu apenas o cachê da capa. Outros tempos, outras regras. As agências de modelos ainda engatinhavam.
Maior símbolo sexual do país
Em uma semana ela se tornou símbolo da mulher carioca e o maior símbolo sexual de todos os tempos que este Brasil já teve. Estudando as capas das revistas em que ela apareceu, dá para acompanhar a evolução de costumes no país: da primeira capa de Ele Ela, sem nada aparecer, em março de 1974, até o nu total, para a mesma revista, em janeiro de 1988.

Hoje vivendo em  Barcelona, Rose Di Primo é apenas Rosa. Lá, leva uma vida tranqüila, longe dos holofotes, reforma casas e é muito feliz. Abaixo, os principais trechos de sua entrevista.

Confira a íntegra da matéria na Revista Joyce Pascowitch, edição de agosto.

J.P: Há quantos anos está em Barcelona?
RP : Mudei para Barcelona há dois anos, depois de um ano em Portugal. Lá não foi nada bom. Mas aqui moro num apartamento lindinho de dois quartos, sala, saleta e área de serviço, que aqui é um luxo, a três quadras da praia. Temos duas varandas e na maior, no verão, faço churrasco vendo o mar.
J.P: Como é seu dia-a-dia?
RP : Igual ao de todas as mulheres imigrantes que batalham aqui. Trabalho, cuido da minha casa e do ‘dim dim’. Isso é puxado aqui, mas com Deus abençoando, tudo se torna uma grande aventura.
J.P: O que gosta de fazer nos momentos de lazer?
RP : Acordar sem despertador, ir à praia, alugar um filme. Tomar sorvete passeando pela ‘rambla’, ir ao zoológico, ver televisão, namorar o maridão, enfim, passatempos normais.
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Revista da Joyce Pascovitch

‘Stairway to heaven’ vale US$ 572 milhões

É a música do Led Zeppelin mais adorada pelo público geral – mas também a faixa que a banda mais se esforçou em tirar dos holofotes. Mas “Stairway to heaven”, segundo cálculo do site norte-americano Portfolio.com, vale um total de US$ 572 milhões.

Robert Plant e Jimmy Page, autores da música, nunca permitiram o uso de “Stairway to heaven” em filmes e comerciais – apesar de “Rock and roll” ter há alguns anos figurado em peça publicitária da Cadillac.

Mas de acordo com as contas do site, só US$ 12 milhões foram provenientes de execuções em shows (do Led e de outros artistas), rádios e outros meios. US$ 550 milhões foram contabilizados das vendas dos quatro discos em que “Stairway” apareceu – a banda nunca permitiu que a faixa fosse lançada como compacto/single – incluindo a coletânea “Mothership” também vendida em formato digital e os downloads e ringtones do acordo com a empresa Verizon.

Outros potenciais US$ 10 milhões foram estimados para o caso de Plant/Page mudarem de idéia e licenciarem a música para usos alheios, totalizando US$ 572 milhões.

Enquanto isso, prosseguem os rumores de que a versão reformada do Led Zeppelin fará uma turnê em 2009.

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