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Alcoolismo deixará de ser motivo para demissão

A CAS (Comissão de Assuntos Sociais) do Senado aprovou nesta quarta-feira (4) projeto de lei que muda os critérios para demissão por justa causa. De acordo com o texto, o alcoolismo deixa de ser motivo para demitir um funcionário dependente de bebida alcoolica. A proposta é de autoria do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ). O texto foi aprovado em caráter terminativo e segue para a Câmara dos Deputados.

Se a proposta for aprovada, o alcoolismo vai entrar na lista de doenças que garantem a proteção do Estado. No entanto, se o trabalhador não concordar em passar por tratamento para se livrar da doença, poderá ser demitido. Para não ser demitido, o trabalhador também vai ter que apresentar atestados médicos alegando que é dependente de álcool.

Autor do projeto, o senador Marcelo Crivella alega que o alcoolismo não é mais visto pela sociedade como uma falha moral, mas sim como uma doença grave.

Marinho, ex-seleção, muito doente

Marinho Chagas, um dos maiores craque da história do futebol do nordeste de  todos os tempos, está muito doente. A “Bruxa” luta contra a doença dos jogadores de futebol.

Ele tem Hepatite do tipo C, sofre com problemas respiratórios  e alcoolismo.

Marinho passou alguns dias internado em um hospital, foi mudado para outro, não quis ficar nesse segundo e hoje já está em um terceiro.

Francisco das Chagas Marinho, ex-jogador do Riachuelo, ABC, Náutico, Botafogo, Seleção Brasileira e Cosmos, dentre outros, alcançou o topo do futebol mundial, sendo considerado por todos como o melhor jogador de futebol nascido nas terras potiguares.

Marinho Chagas, nasceu em Natal em 8 de fevereiro de 1952. Ele foi um dos ídolos do Botafogo na década de 1970, disputando a Copa do Mundo de 1974. Dono de um chute forte e preciso, era conhecido pelos gols de falta marcados freqüentemente e por seu comportamento irreverente e não raro polêmico dentro e fora de campo.

Mas o que mais se destacava em Marinho eram seus avanços assustadores pela lateral do campo rumo ao ataque, características de um verdadeiro ala. Isso na década de 70 causava controvérsia, já que se acreditava ser muito mais importante para um lateral marcar do que apoiar.

Por conta dessa característica de Marinho, o site da Gazeta Esportiva, o considerou como um revolucionário do futebol mundial. Ele foi o primeiro lateral que cobria toda a extensão do campo, ou seja, foi o responsável pela extinção dos pontas e pela exigência de um maior fôlego na posição.

A doença de Marinho Chagas está um pouco mais complicada porque, tal qual uma criança, Marinho dá muito trabalho, resiste demais ao tratamento. Seus familiares e amigos têm chegado junto para ver se colocam um pouco de “juízo” na sua cabeça

Ele precisa entender os riscos que corre caso não concorde em manter o tratamento intensivo. E claro, além dos tratamentos, necessário que ele tome os medicamentos, na beba.

Foi escolhido lateral esquerdo do século em todos os times que jogou. Um fenômeno de verdade – ABC, Náutico, Botafogo, Fluminense e São Paulo.

Não podemos deixar que o povo, nossa gente, se esqueça de Marinho Chagas.

Façam um editorial sobre as necessidades de Marinho!

Por: Edmo Sinedino – Nominuto.com

Blog Robson Pires

Médico diz achar cura para o alcoolismo

Médico lançou polêmica na França ao dizer em um livro que pode ter descoberto a cura para o alcoolismo.

Olivier Ameisen, um dos mais conceituados cardiologistas do país, alega que ele mesmo conseguiu abandonar o vício usando uma droga hoje receitada para relaxar os músculos chamada baclofen.

O livro em que narra sua experiência, Le Derrier Verre (“O Último Copo”, em tradução livre) ele pede para que cientistas façam testes clínicos para provar que o baclofeno elimina o desejo de beber.

A popularização do livro por meio da imprensa francesa levou muitos alcoólatras a buscarem o mesmo tratamento, e alguns médicos de fato revelaram que seus pacientes tiveram sucesso ao usar a droga contra o alcoolismo.

Mas outros especialistas mantêm o ceticismo, advertindo para o perigo por trás das chamadas “curas milagrosas”.

“Precisava de álcool”

Ameisen era professor de cardiologia na Universidade Cornell, de Nova York, e em 1994 abriu um lucrativo consultório em Manhattan.

Mas, acometido de um forte sensação de insegurança – ele se sentia como “um impostor esperando ser desmascarado” – ele passou a procurar alívio em grandes doses de uísque e gim.

“Eu detestava o gosto do álcool. Mas eu precisava de seus efeitos para existir em sociedade”, diz o livro.

O médico diz que tentou todos os recursos conhecidos para acabar com sua dependência. Entre 1997 e 1999, ele passou um total de nove meses confinado em clínicas para alcoólatras, mas nada funcionou.

Temendo pela segurança de seus próprios pacientes, Ameisen decidiu parar de atendê-los e voltou a Paris. Então, em 2000, ele leu um artigo sobre um americano que foi tratado com baclofen para espasmos musculares, mas alegou que, durante o tratamento, sentiu que ficou mais fácil abandonar seu vício em cocaína.

Estudos adicionais revelaram que a droga ajudava cobaias a se livrarem do vício em álcool ou cocaína. Contudo, para a surpresa do cardiologista, especialistas em dependência desconheciam o baclofen.

Em março de 2002, ele começou a testar a droga em si mesmo com doses diárias de cinco miligramas.

“Os efeitos iniciais foram um relaxamento muscular mágico e um sono de bebê”, disse Ameisen. Quase imediatamente, ele passou a sentir menos vontade de beber.

Gradualmente, ele aumentou para a dosagem máxima de 270 mg e então se viu “curado”. Hoje, usa, de 30mg a 50 mg por dia.

“Meu caso é o primeiro em que um tratamento médico suprimiu completamente o vício em álcool”, alega. “Hoje, eu posso beber um copo e não tem efeito. Acima de tudo, eu não tenho aquela necessidade irresistível de beber.”

Alguns médicos decidiram ignorar que a droga não está oficialmente liberada para tratar alcoolismo e dizem ter testemunhado excelentes resultados.

Em Genebra, o doutor Pascal Garche disse ter submetido 12 pacientes ao tratamento, dos quais sete mostraram notável melhoria.

“Nunca tive reações como estas antes. Não podemos ignorar descobertas como essa”, disse.

Alain Rigaud, presidente da Associação Nacional para a Prevenção do Alcoolismo e da Dependência da França,  tem suas reservas. “Nós precisamos de testes abrangentes para determinar como a droga age, se é eficiente e em qual dose, e se é verdadeiramente inofensiva no logo prazo”, disse.

“Mas mesmo se a droga realmente funcionar, isso não significa que só a droga, isoladamente, é a solução.”

BBC/UK

Alcoolismo: União gasta R$ 33,3 bilhões

Alheios à batalha travada no Congresso entre o Ministério da Saúde e a indústria de bebidas alcóolicas sobre a lei seca nas estradas e a limitação da propaganda de bebidas, os 11 homens reunidos no grupo de psicoterapia voltado para pacientes do Programa de Apoio ao Alcoolismo do Hospital Universitário de Brasília (HUB) contam histórias semelhantes sobre o consumo compulsivo de bebidas alcoólicas.

A regra é o paciente tentar várias vezes até engatar no tratamento, que inclui remédios, atendimento psicológico e clínico – explica a psicóloga Isabel Cristina Reis, coordenadora do programa que segue o padrão do atendimento a pacientes de alcoolismo do Sistema Único de Saúde (SUS). Somados os gastos com o atendimento direto no tratamento de alcoolismo, a estrutura representou despesa de R$ 36,8 milhões aos cofres da União entre 2002 e 2006, de acordo com o Ministério da Saúde.

Nem de longe isso representa o custo total do alcoolismo para o País – observa a especialista. Segundo ela, faltam dados sobre o tratamento de doenças ligadas ao alcoolismo, em casos que chegam às áreas de cardiologia, neurologia e até dermatologia nos hospitais públicos.

Uma estatística da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), dá uma idéia do impacto financeiro de acidentes rodoviários ligados ao consumo de álcool. O custo anual desses acidentes para os cofres públicos é da ordem de R$ 28 bilhões. Outros R$ 5,3 bilhões anuais são gastos na assistência às vítimas, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Metade dos envolvidos nessas ocorrências abusou do álcool.

Até por falta de treinamento dos profissionais de saúde, de forma geral, são escassos os registros que relacionem essas doenças às ocorrências de alcoolismo. Ninguém registra o adolescente que exagerou na bebida durante a balada ou comunica o caso à família.

Também não há quem relacione os casos em que o jovem retorna ao Pronto Socorro com o mesmo quadro regularmente.

JB

Bebidas nas estradas: governo diminui restrições

Em reunião com o ministro das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, e com o chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Jorge Félix, os líderes dos partidos aliados na Câmara dos Deputados concordaram nesta quarta-feira em acabar com a proibição de bebidas alcoólicas ao longo das rodovias no perímetro urbano.

Será mantida a proibição nas áreas rurais, segundo o líder do PT na Câmara, Maurício Rands (PE). O relatório deverá ser votado hoje no plenário da Casa.

Junto com o abrandamento da medida provisória (MP) que proíbe a venda de bebidas alcoólicas nas estradas foi acertado o aumento do rigor nas penas para o motorista que dirigir após ingeri-las. No entanto, em todos os casos o motorista que beber e dirigir será punido pelo menos com multa, ou poderá ser processado por infração ao Código Penal.

Conforme Rands, um novo tipo penal deverá ser criado para enquadrar motoristas que registrarem mais de 0,6% no índice de concentração de álcool no sangue. Em relação ao motorista que ingerir bebidas alcoólicas, o relatório ficará mais rigoroso, segundo o líder petista, porque não aceitará qualquer grau de ingestão.

AE

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