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BEATLES: morre o guitarrista Tony Sheridan

Ele fez história ao colaborar com os Beatles no começo da carreira. Em 2011, ele havia se apresentado no Brasil

 

beatles-tony-sheridan-1[1]O cantor e guitarrista inglês Tony Sheridan entrou para a História como o artista que assina o compacto no qual os Beatles gravaram juntos pela primeira vez. John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Pete Best (baterista original do grupo, antes da entrada de Ringo Star) acompanham Sheridan em seu single “My bonnie”/ “When the saints go marching in”, registrado em junho de 1961. O compacto entrou para o folclore da banda quando o empresário Brian Epstein (fundamental na condução da carreira dos Beatles) contou que ouviu falar do quarteto pela primeira vez quando um cliente pediu o disco na sua loja em Liverpool.
Sheridan e os Beatles se conheceram na Alemanha, onde os Beatles foram para uma série de shows. O músico – com fama de imprevisível, dado a bebedeiras que o levavam a esquecer as letras das músicas e , eventualmente,a perder sua guitarra – tocava num clube próximo ao deles, e o quarteto sempre ia assistir a suas apresentações.
Sheridan nasceu em Norwich em 1940. Aos sete anos, ele aprendeu a tocar violino. Na escola, chegou a tocar na orquestra e a cantrar no coro. Em 1956, já como guitarrista, ele formou uma banda e foi para Londres. Ele é tido como o primeiro músico britânico a tocar guitarra elétrica na TV, em rocks clássicos como “Blue suede shoes”.
Quando a Beatlemania estourou, Sheridan estava mais voltado para o blues e o jazz, mais ligado às raízes da música americana – interesse registrado em seu primeiro disco. Em 2002, ele lançou o álbum “Vagabond”. As músicas gravadas em 1961, com os Beatles, foram relançadas muitas vezes, a última delas em 2011, como “The Beatles with Tony Sheridan first recordings: 50th anniversary edition”.
Em 2011, Sheridan tocou no Brasil, na praia de Camburi, em Vitória, no Espírito Santo. Em 2012, poucas semanas após uma apresentação na Califórnia, ele sofreu uma cirurgia cardíaca. O artista morreu no último sábado, de causa não divulgada, aos 72 anos. Ele deixou a mulher e um filho de um casamento anterior, o músico de rockabilly Tony Sheridan Jr.

 

O Globo

Paul McCartney comemora hoje 70 anos de idade

Por Vivi Velano/cifraclubnews

Sir James Paul McCartney comemora, hoje, 70 anos de idade. E, como se não bastasse ter sido integrante de uma das maiores bandas pops de todos os tempos – The Beatles – Macca, como é conhecido pelos fãs, tem trilhado uma grande carreira desde a dissolução da banda, em 1970.

Juntamente com John Lennon, protagonizou uma das parcerias de maior sucesso no mundo da música e sua biografia está estampada em toda e qualquer revista de música de referência.Quando pensamos em alguém com 70 anos nos vem à cabeça uma imagem bem diferente da que o Sir Paul nos proporciona, não acham? Há pouco mais de um mês desfrutamos de sua turnê “On The Run”, em passagem pelo Brasil e, pasmem, o septuagenário realizou um show de mais de duas horas, sem utilizar-se de playback ou ajudinhas afins, com um fôlego de deixar qualquer adolescente no chinelo.

Conheça a cantora brasileira que encantou Paul McCartney

“E se Paul McCartney me chamasse para cantar para ele? Só para ele?” A cantora paulista Izzy Gordon se perguntou isso, meio que sonhando, enquanto fazia esteira numa academia de ginástica. Claro, seria uma loucura. Afinal, ela já havia cantado para Bono Vox em 2008, e um raio não iria cair duas vezes em sua cabeça. Minutos depois, o celular toca. Era o raio de novo. “Estão querendo você para um show no bar do Hotel Hyatt. Dizem que é para um estrangeiro, deve ser o Paul McCartney”, falou seu produtor.

Izzy e banda seguiram para o Upstairs Bar, do Hyatt, por volta das 22h30 de sábado. Seu nome fora indicado pelo próprio hotel para divertir McCartney e sua mulher Nancy, que fazia aniversário. E ela começou com ‘Parabéns a Você’ em ritmo de samba. Depois de ‘Chega de Saudade’ e ‘O Morro Não Tem Vez’, de Tom Jobim, além de uma música de seu repertório, ‘De Cada Lado’.

Sentado ali à sua frente com Nancy no colo, o ex-beatle parecia gostar bastante. “Ele olhava para você como olhava para o John Lennon”, exagerou o empolgado Bocato, trombonista que tocou com a cantora.

Paul foi para o meio da pista do bar, dançou com a namorada, sambou duro, mas sambou. Brincou com os músicos e cantou abraçado com Izzy ‘É com Esse Que Eu Vou’. Izzy fez um segundo ‘Parabéns a Você’ para Nancy, e nesse momento Paul foi a seu ouvido cochichar: “Cante também para o Sidney, o Sidney.” Quem? “Sy-d-ney”, soletrava Paul. O bendito Sidney era um integrante da equipe dele.

O cachê normal de Izzy é R$ 10 mil. Mas McCartney pechinchou. E fechou em R$ 7 mil.

Izzy Gordon cresceu ouvindo jazz e muita música brasileira. De uma família musical, a cantora paulista, filha de Dave Gordon e sobrinha de Dolores Duran, conviveu ouvindo e vendo em sua casa, nomes como Jair Rodrigues, Tim Maia, César Camargo Mariano, Rita Lee, Wilson Simonal, Cassiano, Marisa Gata Manso e muitos outros, que de repente apareciam em sua casa com seu pai, para conversas e jam sessions no piano que ela estudava.

Iniciou sua carreira dando canjas em casas noturnas onde seu pai trabalhava. Mas confirmou seu talento como cantora no musical: “Emoções Baratas”, do diretor José Possi Neto. Com o musical viajou para Curitiba e Porto Alegre. Ainda com José Possi, fez o show da entrega do prêmio Sharp para o Teatro Brasileiro, ao lado de Beatriz Segal e Eva Wilma.

Fez parte da primeira formação do Grêmio Recreativo Amigos do Samba Rock Funk Soul, com Skowa. Com o Grêmio gravou o disco Via Paulista (Sesc Pompéia), ao lado de Jorge Benjor. Também com o Grêmio, fez shows com Ed Motta e gravou o disco 23 de Jorge Benjor, com quem fez uma rápida turnê como backing vocal.

Fez dois musicais com o irmão Tony Gordon: Mr Jazz, com direção de Luis Carlos Miélli e a Tradicional Jazz Band, e Whats on in London, com Christianne Neves.

Izzy se tornou eclética e tem participado de festivais de Jazz & Blues em diversos cantos do Brasil. O Festival mais inusitado aconteceu no carnaval de 2003, no Ceará, na cidade de Guaramiranga, onde também se apresentava Duofel, Tradicional Jazz Band e Hermeto Pascoal. Também em 2003, participou ao lado do irmão Tony Gordon do VI Visa Búzios Jazz & Blues.

Entre seus últimos trabalhos, Izzy recebeu elogios de ninguém menos que Quincy Jones (que já produziu artistas tão diversos como a jazzista Sarah Vaughan e o rei do pop Michael Jackson, entre outros) e toda produção do U2, incluindo o Bono Vox. Izzy fez dois shows exclusivos para a Banda U2 no Hotel Hyatt em SP.

Júlio Maria/BlogEstadão

Paul McCartney: ingressos podem custar até 700 reais

O ex-beatle Paul McCartney vai voltar ao Brasil, 17 anos depois de sua última apresentação no país.

Ele tem dois shows confirmados: um em Porto Alegre, no dia 7 de novembro, no estádio Beira-Rio, e outro em São Paulo, no estádio do Morumbi, no dia 21 do mesmo mês. Mas é provável que haja um segundo show na capital paulista.

Mas os fãs do ex-Beatle Paul McCartney que pretendem assistir ao show do cantor no dia 21 de novembro, no estádio do Morumbi, em São Paulo, vão ter que preparar os bolsos para comprar os ingressos.

Em coletiva de imprensa, a organização anunciou que as entradas custarão entre R$ 140 (arquibancada laranja) e R$ 700 (pista premium).

A pré-venda dos ingressos começa na sexta-feira (15) e vai até quarta-feira (20), mas será válida somente para cartões do Bradesco. A venda para o público em geral inicia na quinta-feira (21), pelo telefone (11) 4003-3222 ou pelo site ingresso.com.

A partir do dia 18, a bilheteria do estádio do Pacaembu iniciará as vendas dos ingressos. O local foi escolhido por ter acesso mais fácil que o local do show.

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