Arquivos da Categoria: Arte

SITES BACANAS PARA QUEM TRABALHA COMO FREELANCER

Freelance[1]Muitos profissionais que já têm trabalho fixo prestam serviço extra, sem vínculo empregatício, para reforçar o orçamento. Não é de hoje que essa prática, conhecida como freelance, é adotada em todo o mundo, e pelos mais diferentes profissionais: São fotógrafos, jornalistas, advogados, ilustradores, web designers, cozinheiras, entre outros. Trabalhar como ‘freela’ pode também ser o primeiro passo para aqueles que buscam abrir seus próprios negócios. De uma maneira ou de outra, ser freelancer está em alta.
Para aqueles que estão desempregados, mas querem iniciar o ano com um trabalho engatilhado, ou para quem quer arranjar um trabalho extra e aumentar o seu orçamento, listamos alguns sites que ajudam os profissionais a encontrarem oportunidades de trabalho, gerenciar seu negócio ou encontrar ideias para aprimorar os serviços prestados. Confira:
EscolaFreelancer – O site busca ajudar os leitores a melhorar vários aspectos da sua carreira, produtividade, trabalho, organização pessoal e profissional, entre muitos outros assuntos diretamente e indiretamente relacionados com a vida profissional de freelancer. Traz matérias e artigos sobre esta modalidade de trabalho, como: “Como criar um portfólio online em 7 passos” ou “As maiores dificuldades na gestão de tempo e como superá-las”, entre outros.
Freela.com.br– O site reúne diversas oportunidades de trabalho em diferentes áreas.
BuscaFreelas – Esta é uma rede social voltada para freelancers.
Prolancer– O site traz oportunidades para profissionais das áreas de design e criação, fotografia e audiovisual, publicidade e marketing, redação e conteúdo e web e desenvolvimento.
ComunicaGeral– Oferece oportunidade para freelancer, programador, web designer, profissionais de comunicação, marketing, design gráfico, internet e tecnologia. Os profissionais podem ainda divulgar seu currículo e portfólio e descrever suas necessidades, recebendo as oportunidades de trabalho correspondentes.
ShoeBoxed – Este é um aplicativo que ajuda na organização financeira do profissional, como pagamentos, notas fiscais e outros documentos. A inscrição é gratuita.

Luto: Morre o designer de capas icônicas do rock

ledzeppelin-presence-album-covereditada[1]Criador de algumas das mais icônicas capas da história do rock, o designer britânico Storm Thorgerson morreu na manhã desta quinta-feira, aos 70 anos. De acordo com comunicado divulgado por sua família, o artista teve uma morte tranquila, quando estava cercado por seus parentes e amigos.

“Apesar de ter tido uma incrível recuperação após sofrer um derrame, em 2003, ele estava doente já há algum tempo devido a um câncer. Ele deixa sua mãe, Vanji, seu filho, Bill, sua mulher, Barbie Antonis, e seus dois enteados, Adam e Georgia”, diz o texto.

Amigo de infância de integrantes do Pink Floyd, Thorgerson assinou quase todas as capas da banda, incluindo as marcantes de The Dark Side of the MoonAnimalsThe Wall e Atom Heart Mother.

Além delas, o artista foi o responsável por dezenas de capas de discos de rock ao longo das últimas quatro décadas, incluindo trabalhos de Bruce Dickinson, Megadeth, Muse, Peter Gabriel, The Cult e Dream Theater.

Em comunicado divulgado pela rede britânica BBC, David Gilmour, eterno guitarrista do Pink Floyd, lamentou profundamente a notícia e enfatizou o quão próximo era de Thorgerson: “conhecemo-nos no início de nossa adolescência. Ele foi uma força constante em minha vida, tanto no trabalho quanto na vida pessoal. Um ombro para chorar e um grande amigo. Sentirei sua falta”.

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Você pode tricotar casacos com o pêlo de seu cão

Para ter no guarda-roupas essa peça única, é necessário ir guardando os pelos do animal após escová-lo.

 

 

Existe até um livro que ensina como tricotar a partir dessa matéria prima: Knitting With Dog Hair: Better a Sweater from a Dog You Know and Love than from a Sheep You’ll Never Meet(algo como “Tricotando com pelos de cachorro: melhor um suéter de um cão que você conhece e ama do que de uma ovelha que você nunca encontrará”).

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Uma das imagens da série do fotógrafo francês Erwan Fichou: guarda-roupas variado

O fotógrafo francês Erwan Fichou bolou uma série de imagens batizada de Dogwool. Ele fotografou os donos, juntos de seus cachorros, vestindo peças de roupas produzidas com os pelos dos totós.

Para ter no guarda-roupas essa peça única, é necessário ir guardando os pelos do animal após escová-lo. O processo pode levar alguns meses até se conseguir atingir a quantidade suficiente para fazer um casaco, um cachecol ou um colete. No caso de um chapéu, por exemplo, precisa-se de 80 a 100 gramas do material.

Os pelos se transformam em uma espécie de lã: seus fabricantes garantem que o produto final não cheira mal (Foto: Dog Wool)

A empresa francesa Dog Wool, que garante que o produto final não cheira mal, cobra 12 euros para transformar em “lã” 50 gramas da penugem. Depois de prontos, enviam os novelos para você mesmo costurar o modelo desejado. O custo do frete de ida e volta da mercadoria fica por conta do cliente.

Existe até um livro que ensina como tricotar a partir dessa matéria prima: Knitting With Dog Hair: Better a Sweater from a Dog You Know and Love than from a Sheep You’ll Never Meet(algo como “Tricotando com pelos de cachorro: melhor um suéter de um cão que você conhece e ama do que de uma ovelha que você nunca encontrará”).

Se dependesse da quantidade de pelos que soltam meus quatro gatos, eu conseguiria fazer um casaco por semana. Mas se eu usaria uma peça dessas? Jamais.

Fonte: Carolina Giovanelli |/VejaSP

ROCK POP: os Bonecos do David Bowie


Antes de começar o post, já alertamos: estes bonecos não estão à venda. Mas que dá vontade de ter essas miniaturas perfeitas do camaleão David Bowie, dá.
via Virgula

 


O trabalho é da artista E.V. Svetova, conhecida como Katyok no deviantART, site de portfólios onde divulgou os tais bonecos.

 

via Virgula

#DISCO: atletas se transformam e recriam capas de álbuns famosos

Via Blue Bus

Allyson+Felix+as+beyonce+side+by+side[1]

14 atletas norte-americanos aceitaram o desafio da ESPN e se transformaram em astros da música para um editorial da sua publicaçao The Music Issue. Assim, por exemplo, a velocista Allyson Felix virou Beyoncé; Josh Freeman, quarterback do Tampa Bay Bucaneers, incorporou Michael Jackson; a jogadora de futebol Alex Morgan virou Kate Perry e o nadador Ryan Lochte recriou a icônica capa do álbum Nevermind, do Nirvana. Abaixo você vê também os jogadores de futebol americano Trent Richardson, Marshawn Lynch e LaMarr Woodley como o grupo Run-D.M.C., o piloto da NASCAR Jimmie Johnson como Bob Dylan e o piloto de Motocross James Stewart no papel de Rick James. Veja todos aqui. Saiu no Adverve.

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REVISTA: brasileiro faz capa da Time com Barack Obama

Obama Um novo trabalho do artista plástico brasileiro Vik Muniz é a próxima capa da revista americana Time. Ele usou recortes de edições passadas para compor o rosto do presidente Barack Obama, na semana em que ele toma posse de seu segundo mandato. O quadro original irá enfeitar a Casa Branca.

Vik Muniz, é um artista plástico brasileiro radicado em Nova York que faz experimentos com novas mídias e materiais.

Foi aluno da Fundação Armando   Álvares Penteado (FAAP), onde frequentou aulas do curso de Publicidade e Propaganda.Suas obras são feitas normalmente de coisas que nem imaginávamos , como lixo . Vik Muniz fez duas réplicas detalhadas da Mona Lisa deLeonardo da Vinci: uma feita com geléia e outra com manteiga de amendoim. Também trabalhou com açúcar, fios, arame, e xarope de chocolate, com o qual produziu uma recriação da Última Ceia de Leonardo. Reinterpretou várias pinturas de Monet, incluindo pinturas da catedral de Rouen, que Muniz produziu com pequenas porções de pigmento aspergidas sobre uma superfície plana. Ele fez as imagens com açúcar mascavo.1]

Em seu quadro de Sigmund Freud, usou calda de chocolate para criar a imagem. Para sua série Sugar Children (Crianças do Açúcar), Muniz foi para uma plantação de açúcar em St. Kitts para fotografar filhos de operários que trabalham lá. Após voltar para Nova York, ele comprou papel preto e vários tipos de açúcar, e copiou os instantâneos das crianças espalhando os diferentes tipos de açúcar sobre o papel e fotografando-o.

Morre Oscar Niemeyer

Oscar Niemeyer participa do lançamento de mais um número de sua revista, Nosso CaminhoO arquiteto Oscar Niemeyer, de 104 anos, morreu no Rio. Ele estava internado desde 2 de novembro, no Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul. Reconhecido internacionalmente por suas obras, Niemeyer completaria 105 anos em15 de dezembro. A morte dele foi confirmada às 21h55.

Nesta quarta-feira (5), um boletim médico informava que o estado de saúde do arquiteto havia piorado e era considerado grave.

Ainda segundo o hospital, Niemeyer respirava com a ajuda de aparelhos e encontrava-se sedado por causa de uma infecção respiratória.

O hospital informou também que a piora do quadro clínico do paciente aconteceu após a visita do médico Fernando Gjorup nesta quarta-feira.

Histórico de internações
O arquiteto foi internado várias vezes ao longo dos últimos anos. A última foi em 2 de novembro, quando voltou ao Samaritano, seis dias depois de ter recebido alta. Desta vez, Niemeyer foi submetido a tratamento de hemodiálise e fisioterapia respiratória.

No dia 13 de outubro, o arquiteto deu entrada no Hospital Samaritano após sentir-se mal, apresentando um quadro de desidratação. Ele ficou internado por duas semanas.

Em maio, Niemeyer também esteve internado no mesmo hospital, quando deu entrada com desidratação e pneumonia. Depois de 16 dias, com passagem pela UTI, recebeu alta.

Em abril de 2011, o arquiteto ficou internado por 12 dias por causa de uma infecção urinária. Também já foi submetido a cirurgias para a retirada da vesícula e de um tumor no intestino.

Em 2010, Niemeyer também foi internado em abril, devido a uma infecção urinária.

Em 2009, o arquiteto ficou internado por 24 dias no Samaritano, entre setembro e outubro, após dores abdominais. Ele chegou a passar por uma cirurgia para retirar um tumor no intestino grosso, uma semana depois de ter sido operado para a retirada de um cálculo na vesícula.

Em junho do mesmo ano, o arquiteto foi internado no hospital Cardiotrauma de Ipanema, também na Zona Sul, queixando-se de dores lombares. Ele passou por uma bateria de exames e recebeu alta médica algumas horas depois. Na ocasião, exames de sangue e uma tomografia indicaram que Niemeyer estava apenas com uma lombalgia.

Em 2006, o arquiteto chegou a ficar 11 dias internado, após sofrer uma queda e passar por uma cirurgia.

Filha do arquiteto morreu em junho
A designer Anna Maria Niemeyer, única filha de Oscar Niemeyer, morreu aos 82 anos, em consequência de um enfisema pulmonar, em 6 de junho.

Segundo o administrador Carlos Oscar Niemeyer, filho de Anna, o avô esteve pela última vez com sua mãe, três dias antes, durante uma visita ao Hospital Samaritano, onde Anna Maria ficou mais de 40 dias internada.

Ainda de acordo com Carlos Oscar, durante o tratamento, Anna chegou a receber alta, mas voltou a ser internada no dia 1º de junho. Ela teve cinco filhos,13 netos e quatro bisnetos.

Carlos Oscar contou que sua mãe e o avô eram muito próximos e costumavam se falar todos os dias. Ele disse que Niemeyer ficou muito abalado ao receber a notícia da morte da única filha.

“O pai receber a notícia da morte de um filho é uma coisa extremamente difícil, imagina para um pai de 104 anos, a situação é ainda mais complicada”, comentou Carlos, durante o sepultamento de Anna Maria Niemeyer.

Oscar Niemeyer manifestou vontade de ir ao enterro da filha no Cemitério São João Batista, em Botafogo. Mas, de acordo com os parentes, ele não compareceu após os médicos avaliarem que as condições de saúde do arquiteto não eram favoráveis.

Visita à Passarela do Samba
Em fevereiro, Niemeyer fez uma visita ao Sambódromo, durante a fase final das obras de reforma da Passarela do Samba que mantiveram o traçado original que o arquiteto projetou há 30 anos. Ele enfrentou o sol forte de meio-dia e percorreu num carrinho aberto toda a extensão da Avenida.

“Está muito bom. Melhorou muito. Este não é um trabalho só meu, é o trabalho de um grupo. Estou entusiasmado”, disse Niemeyer, na ocasião.

O projeto de Niemeyer previa um equilíbrio entre os dois lados da Sapucaí, como se fosse um espelho. Com a obra, a Sapucaí passou a ter 12.500 lugares a mais, podendo acomodar 72.500 pessoas.

Trabalho em ateliê para festejar 104 anos
Autor de mais de 600 projetos arquitetônicos, Niemeyer decidiu festejar os seus 104 anos do jeito que mais gostava: trabalhando em seu ateliê de janelas amplas diante da Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio.

Em agosto de 2011, ele lançou o livro “As igrejas de Oscar Niemeyer” (Editora Nosso Caminho), na galeria de um shopping da Zona Sul do Rio.

Embora ateu convicto, o arquiteto selecionou fotos e desenhos das 16 obras religiosas, entre capelas e igrejas, que realizou ao longo de sua carreira.

“As pessoas se espantam pelo fato de, mesmo sendo comunista, me interessar pelas igrejas. E a coisa é tão natural. Eu morava com meus avós, que eram religiosos. Tinha até missa na minha casa. E eu fui criado num clima assim. Esse passado junto da família me deixou com a ideia de que os católicos são bons, que querem melhorar a vida e fazer um mundo melhor”, explicou Niemeyer, na ocasião.

Globo.com

Japonês usa latinhas de alumínio para montar esculturas de ícones como Batman e Pikachu

Estátuas colecionáveis de seu personagem favorito são caras e certamente vão abrir uma fenda em sua conta bancária. O artista japonês Macaon, no entanto, tira suas obras colecionáveis do lixo, mais especificamente, de latinhas de alumínio.
Algumas latas de cerveja viram a camisa verde de Luigi, enquanto as asas de Buzz Lightyear trazem o roxo de embalagens de refrigerante de uva. O resultado é brilhante e extremamente fiel. Confiram:

TST encomenda escultura de R$ 300 mil

 

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) encomendou uma escultura para ser instalada em uma das portas principais que ficará no valor de R$ 324,7 mil. A obra será executada pela Associação Cultural Ossos do Ofício, entidade brasiliense de artes. De acordo com o TST, a estátua deverá simbolizar o conceito “Trabalho, Justiça e Capital”. O prazo para confecção e instalação da escultura é de 60 dias, a partir da assinatura do contrato. O Tribunal e a associação não forneceram informações a respeito das dimensões ou do material a ser usado na criação da obra.

 

De acordo com o TST, a obra é de Anna Bella Geiger e tem as dimensões de 5,5 m de comprimento, 2,10 m de largura e 0,8 m de altura. A obra é feita em alumínio e possui acabamento artístico.

Além da nova decoração, o TST também adquiriu novos materiais de limpeza. No total, R$ 2 mil foram empenhados para reabastecer a área de serviço do tribunal. Os produtos encomendados incluem 130 panos de prato, 80 fibras de limpeza, 900 esponjas dupla face e 744 litros de detergente.

 

Com informações do site Contas Abertas.

Incêndio destrói “Samba” de Di Cavalcanti

Uma das mais importantes obras da história da arte brasileira e principal item da coleção de Jean Boghici, a pintura “Samba” (1925), de Di Cavalcanti, foi destruída no incêndio. O colecionador adquiriu a obra numa loja de móveis da rua Barata Ribeiro, nos anos 1960. Ele encontrou a tela dentro de um lote de obras de Di Cavalcanti. Com os sócios da galeria Relevo, que manteve de 1961 a 1969, comprou todas as pinturas.

— Jean sempre foi um “achador” de coisas fabuloso — conta o colecionador Afonso Costa, amigo de Boghici. — Ele comprou uns painéis enormes do Guignard, que estavam no antigo hotel Riviera, em Copacabana. Teve um olho de comprar muita coisa. Lamento muito que um acervo dessa qualidade e importância possa ter virado pó.
Segundo amigos do colecionador, “Samba”, uma das mais importantes obras de Di, pode ser avaliada em mais de US$ 10 milhões.
Pioneiro no mercado da arte no país, o marchand começou a comprar obras nos anos 1960, quando abriu a galeria Relevo (fechada em 1969). Na esquina da Avenida Nossa Senhora de Copacabana com a Rua Duvivier, o espaço investiu em artistas que já tinham galeria, adquirindo obras de Alfredo Volpi, Di Cavalcanti, Pancetti e Guignard, mas também apostou nos novos nomes de então, como Antonio Dias, Rubens Gerchman e Wanda Pimentel. A galeria foi cenário de importantes exposições, como a coletiva da Escola de Paris, em 1964, que mais tarde deu origem à histórica mostra “Opinião 65”, no Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio.

Desde então, Boghici já unia duas funções: colecionador e marchand. Ele influenciou os mais importantes colecionadores do país, como Sérgio Fadel, Luiz Antonio de Almeida Braga e Gilberto Chateaubriand — este, lembram os amigos, costuma dizer que Boghici é “pai” de sua coleção.

O apartamento duplex na Rua Barata Ribeiro, onde o colecionador vive com a mulher, Geneviève, guardava os tesouros de seu acervo, que também ocupa parte da galeria que leva seu nome, em Ipanema. Sua coleção, que inclui telas viscerais de Antonio Dias dos anos 1960, é considerada uma das mais importantes do século XX no país. Seu acervo de pinturas internacionais também tem nomes de destaque, como Lucio Fontana e Modigliani. Ele possui ainda móbiles de Alexander Calder e obras de Rodin.

Planos para museu no porto

Organizador da exposição inaugural do Museu de Arte do Rio, o MAR, na Zona Portuária, Leonel Kaz usaria 180 obras da coleção de Boghici para preencher o terceiro andar da instituição, cuja inauguração está prevista para setembro. Um catálogo com 250 páginas e imagens do acervo do colecionador será publicado pela editora Aprazível na ocasião da mostra.

— É uma realidade dramática, mas posso afirmar: se esse incêndio tiver grandes proporções, a arte brasileira terá sofrido golpe tão ou maior do que aquele vivido no incêndio do MAM — diz Leonel Kaz, referindo-se ao acidente no museu carioca nos anos 1970, que deteriorou boa parte do acervo da instituição.

Boghici foi namorado de Lygia Clark, e, em textos, ela credita a ele a ideia de usar dobradiças em seus célebres “bichos”. Foram elas que fizeram as obras serem maleáveis. Nascido na Romênia em 1928, Boghici, que estudou engenharia, mudou-se para Paris, onde dividiu apartamento com o secretário do escultor romeno Constantin Brancusi, outro expoente da história da arte.

Em 1949, Boghici veio para o Brasil, dormiu algumas noites na Praia de Copacabana até ir para Belo Horizonte, onde conheceu o artista Guignard (1896-1962). Dele, Boghici possui obras fundamentais como “Floresta tropical” (1938). O colecionador e marchand é dono ainda de “Sol poente” (1929), de Tarsila do Amaral.

— Jean é de uma importância incrível para a arte brasileira. Sempre generoso e parceiro das instituições. Se o acervo foi danificado, é uma perda inestimável, pois se trata de um dos mais importantes e expressivos do país — diz Carlos Alberto Gouvêa Chetaubriand, presidente do MAM e filho do Gilberto Chateubriand.

O Globo

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