Arquivo do mês: agosto 2013

Impostos Impostômetro atinge marca de R$ 1 trilhão nesta terça-feira

impostometro_centro_capital_paulista_tributos_be_01[1]O Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) vai registrar nesta terça-feira (27/8), às 12h20, R$ 1 trilhão em impostos, taxas e contribuições federais, estaduais e municipais pagos por todos os brasileiros desde 1º de janeiro de 2013.

Em 2012, o valor de R$ 1 trilhão foi alcançado no dia 29/8, o que revela aumento da carga tributária de um ano para outro. Este é o sexto ano consecutivo que o Impostômetro chega a esta marca. No último dia de 2013, ele deverá registrar R$ 1,62 trilhão.

Do R$ 1 trilhão, o tributo de maior arrecadação é o ICMS, com 20,66% do total, seguido da contribuição previdenciária para o INSS com 18,02%, do Imposto de Renda com 17,17% e da COFINS com 10,84%.

A média de arrecadação diária totaliza R$ 4,72 bilhões, sendo que por segundo é arrecadado o valor de R$ 54.633,48.

Até 27/8, cada brasileiro já terá pago R$ 5.117,86 em tributos. Até o final do ano, cada brasileiro terá desembolsado aproximadamente R$ 8.202,00.
Regiões

A Região Sudeste concentra 63,52% de toda a arrecadação, seguida da Região Sul com 13,41%, Região Centro-Oeste com 10,61%, Região Nordeste com 9,07%, e Região Norte com 3,39%.

São Paulo é o estado com maior arrecadação, com 37,58%, seguido do Rio de Janeiro com 16,17%, Minas Gerais com 6,98%, Distrito Federal com 6,92%, Paraná com 5,38% e Rio Grande do Sul com 4,91%. Os estados com menor arrecadação são Acre com 0,12% do total, Amapá com 0,11%, e Roraima com 0,09%.

 

Brasil Econômico

#RADIO: Mix fm assume a Pop Rock no RS

ce44695c42e5b1a6e55afbd39a4efb07[1]Uma notícia que preocupa o mercado de rádio do sul do país. A rede nacional liderada pela Mix FM 106.3 de São Paulo está chegando ao Rio Grande do Sul.

Será uma parceria entre a rede paulista e a Pop Rock FM 107.1 de Porto Alegre, importante estação voltada ao segmento jovem do Rio Grande do Sul e matriz de uma rede estadual. A mudança já está sendo anunciada através da 107.1 FM, emissora que segue como Pop Rock FM, porém iniciou na noite de sexta-feira  (16 de agosto) a veiculação de chamadas de expectativas referentes à estréia da Mix FM em Porto Alegre. Por enquanto o material não informa uma data oficial para a estréia em território gaúcho.

Com a Mix FM no lugar da Pop Rock, a rede paulista amplia de forma considerável a sua cobertura nacional. Trata-se de mais uma capital presente na lista de centros atingidos pela Rede Mix de Rádio. No sul do país a rede paulista já conta com afiliadas no Paraná e Santa Catarina, passando agora a atingir o Rio Grande do Sul. A 107.1 FM é uma emissora sintonizada com facilidade em toda a região metropolitana de Porto Alegre, sendo uma das maiores aglomerações populacionais do país.

Trata-se também da primeira passagem da Mix FM no território gaúcho, estado que ainda não teve a oportunidade de abrigar uma afiliada da rede jovem, situação que deverá ser alterada em breve com a estréia da futura Mix FM 107.1 de Porto Alegre.

A Pop Rock busca através da Mix FM um reposicionamento no mercado de rádio do Rio Grande do Sul, sendo uma tentativa de se aproximar de concorrentes diretas como Atlântida FM 94.3 e Jovem Pan FM 97.5, emissoras que hoje são os principais vetores da audiência jovem na capital gaúcha. Já a Mix FM passa a ter presença em mais uma capital estadual, rede que também está presente em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Recife, Manaus, Goiânia, Belém, Maceió, Natal, João Pessoa, Cuiabá e Vitória. No sul a Mix FM já conta com as seguintes estações: Mix FM 91.3 de Curitiba, Mix FM 90.1 de Londrina, Mix FM 97.9 de Maringá, Mix FM 94.7 de Ponta Grossa e Mix FM 95.5 de Bombinhas / Balneário Camboriú (litoral de Santa Catarina).

Com presença em 14 capitais, Porto Alegre também será a 12 cidade com mais de 1 milhão de habitantes a ser coberta por uma emissora da Mix FM.

Fonte: TudoRádio

GASOLINA: Subsídio de combustível ajuda até quem não precisa

Além dos prejuízos para a Petrobras, a política de subsídios aos preços dos combustíveis gera uma renúncia fiscal de R$ 1 bilhão por mês.

bomba_combustivel_posto_gasolina[1]Além dos prejuízos à Petrobras, a política de subsídios aos preços dos combustíveis praticada pelo governo vem provocando uma renúncia fiscal de R$ 1 bilhão por mês este ano. O valor corresponde à isenção da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre gasolina e diesel, segundo cálculos do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE). Para especialistas, a estratégia causa distorções no mercado e beneficia também consumidores de automóveis de luxo, como utilitários esportivos.

A isenção da Cide sobre gasolina e diesel foi instituída em junho de 2012, para evitar que reajustes nos preços chegassem ao bolso do consumidor, mas o valor da renúncia vem crescendo proporcionalmente ao aumento do consumo de combustíveis no Brasil. Apenas no primeiro semestre deste ano, as vendas de gasolina e diesel tiveram alta de 3,8% e 5,9%, respectivamente. Para a Petrobras, o congelamento de preços tem provocado sucessivos prejuízos na área de abastecimento da estatal, obrigada a importar produtos a preços mais altos para abastecer o mercado interno. No segundo trimestre deste ano, as perdas foram de R$ 2,5 bilhões.

Segundo o CBIE, a renúncia da Cide na gasolina resulta em uma perda média de R$ 724 milhões por mês. No diesel, a perda de arrecadação mensal é de R$ 310 milhões. O imposto, que deve ser divvidido entre União, estados e municípios, tem os recursos destinados, por lei, para investimentos em infraestrutura e meio-ambiente. “Essa política, iniciada para incentivar as vendas de automóveis no auge da crise, privilegia hoje o transporte individual em detrimento do coletivo, com todos os efeitos negativos na qualidade de vida das grandes cidades”, comenta o diretor do CBIE Adriano Pires. “Somado à redução do IPI, o congelamento nos preços dos combustíveis foi um grande estímulo ao aumento da frota”, conclui.

Linear, a política de congelamento e renúncia fiscal nos preços dos combustíveis beneficia todos os proprietários de veículos, independentemente das condições financeiras. No caso do diesel, beneficia proprietários de utilitários esportivos movidos ao combustível, cujas vendas vêm crescendo no Brasil nos últimos anos. Segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), foram licenciados, no Brasil, até agosto deste ano,125.235 veículos comerciais leves a diesel (categoria em que se enquadram caminhonetes e utilitários), volume 22,3% superior ao registrado no mesmo período do ano anterior.

A política linear de subsídios também não distingue beneficiados no mercado de gás liquefeito do petróleo (GLP), o gás de cozinha, em botijões de 13 quilos – combustível há mais tempo com o preço congelado no país. Ao todo, são 11 anos de represamento de preços do gás vendido em botijões de 13 quilos. O último aumento, no início de 2002, gerou mal estar entre o comando da Petrobras e o então candidato à presidência, José Serra, preocupado com os efeitos do reajuste na campanha eleitoral.

Hoje, o gás engarrafado em botijões de 13 quilos é vendido pela Petrobras com uma defasagem de 44,9% com relação à cotação praticada no Golfo do México, usada como referência de preços pela estatal. A empresa importa entre 15% e 20% do consumo nacional. No caso do GLP, porém, há uma distinção de preços entre o produto vendido em botijões e o comercializado em outros vasilhames, 53% mais caro. Esse gás, hoje mais caro do que a cotação internacional, representa 28% das vendas e é destinado, principalmente, ao comércio, indústria e grandes condomínios residenciais.

O subsídio aos combustíveis voltou à pauta após as manifestações que tomaram as ruas do Brasil a partir de junho, como uma alternativa para o financiamento de melhorias no transporte público e na infraestrutura das cidades. Desde junho, a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) pressiona pela retomada a cobrança da Cide sobre a gasolina, com a arrecadação destinada exclusivamente a projetos de mobilidade urbana.

“Quando o governo dá subsídio ao automóvel, pensa no emprego e na atividade econômica, e não na mobilidade”, diz o diretor técnico do Departamento Sindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Clemente Ganz. “É preciso mudar esse paradigma”, completa. Anteontem, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, apresentou estudo da Fundação Getúlio Vargas que indica que um aumento de R$ 0,50 na Cide sobre a gasolina seria suficiente para bancar uma redução de até R$ 1,20 na tarifa de ônibus da capital paulista.

DIESEL

■ Preço médio de revenda – R$2,332/litro
■ Defasagem com relação ao mercado internacional -26,9%
■ Crescimento das vendas no primeiro semestre de 2013-5,9%
■ Importações no primeiro semestre de 2013-5,5 bilhões de litros

GASOLINA

■ Preço médio de revenda – R$2,830/litro
■ Defasagem com relação ao mercado internacional – 32,5%
■ Crescimento das vendas no primeiro semestre de 2013 – 3,8%
■ Importações no primeiro semestre de 2013 – 2,4 bilhões de litros

GLP (botijão de 13 quilos)

■ Preço médio de revenda – R$40,97
■ Defasagem com relação ao mercado internacional- 44,9%
■ Crescimento das vendas no primeiro semestre de 2013 -0,7%
■ Importações no primeiro semestre de 2013 – 1,4 milhão de m³

FONTE: Tendências, ANP e CBIE

Fonte Brasil Econômico/Nicola Pamplona

#SAÚDE Britânico reverte diabetes com dieta de apenas 11 dias

 

ImagemNa Grã-Bretanha, mais um caso de sucesso na reversão do diabetes tipo 2 voltou a chamar a atenção para a teoria de que por meio de uma dieta de restrição calórica, feita por um período determinado de tempo, é possível se livrar da condição que afeta cada vez mais pessoas em todo o mundo.

O jornalista britânico Robert Doughty, de 59 anos, que até o ano passado estava entre os 371 milhões de portadores do diabetes no mundo, reverteu o quadro da própria condição com uma dieta de apenas 800 calorias por dia.
Num período de apenas 11 dias, Doughty enfrentou o duro regime de ingerir três doses diárias de shakes de reposição alimentícia com 200 calorias cada, somada a uma uma porção de legumes e vegetais de mais 200 calorias. Como parte da dieta, ele também teve que tomar um total de três litros de água por dia.

O drástico regime, que para efeito de comparação tem menos calorias do que apenas um dos lanches vendidos pela rede de fast food Mc’Donalds – o Big Tasty tem 843 calorias – não foi ‘nada fácil de enfrentar’, contou o jornalista em entrevista à BBC Brasil.

‘Frequentemente me sentia muito cansado… Uma noite, depois de ir ao teatro, quase não consegui subir as escadas da minha estação local de trem, e caminhar para casa parecia praticamente impossível. Também sentia muito frio, chegando a colocar quatro camadas de roupa no meio do verão, quando sentia meus dedos ficarem dormentes’, disse o jornalista.

Doughty seguiu a dieta depois de procurar na internet estudos referentes ao diabetes tipo 2. Antes de começar o regime, ele procurou o pesquisador Roy Taylor, da Universidade de Newcastle, autor da teoria da dieta de 800 calorias, além do próprio médico, de quem obteve o aval para cortar as calorias diárias.
Ele já havia tentando uma dieta considerada menos radical, com cerca de 1.500 calorias por dia, com a qual emagreceu, mas não reduziu a glicose no sangue para o nível adequado.

A teoria
O diabetes tipo 2 se desenvolve quando o pâncreas para de produzir insulina em quantidades suficientes para manter o nível normal de glicose no sangue. No caso do diabetes tipo 1 – também chamado de diabetes congênito -, o pâncreas para totalmente de produzir insulina, que precisa ser injetada no paciente.
Nos dois casos, sem o controle adequado, o nível de glicose no sangue alcança um patamar de risco, o que pode gerar a longo prazo diversas complicações nos rins, pressão arterial alta, perda parcial ou total da visão, problemas no coração, dentre outros males.
No caso da diabetes tipo 2, a condição está fortemente associada à obesidade, uma condição que se alastra em todo o mundo.

Foi justamente a associação com a gordura que intrigou professor Roy Taylor, da Universidade de Newcastle, no norte da Inglaterra, quando iniciou seus estudos sobre o diabetes tipo 2 há dois anos.
Ele notou que pacientes que se submetiam à cirurgia para redução de estômago passavam por um período de transição, logo após a cirurgia, de redução drástica da quantidade de calorias ingeridas.
‘Até se acostumarem com a redução do próprio estômago, os pacientes comiam muito pouco, porque se sentiam saciados muito rápido e tinham náuseas. Com isso eles perdiam muito peso, num espaço de tempo bem curto’, afirmou Taylor em entrevista à BBC Brasil.
Passados alguns meses depois do emagrecimento, o pesquisador notou que a maioria dos pacientes que tinham diabetes tipo 2 tinham se livrado da condição.
Todos eles tinham algo em comum: haviam perdido uma grande quantidade de gordura na região abdominal.
Estudos preliminares mostraram, então, que esse tipo de gordura, localizada na barriga, próxima de órgãos como o pâncreas e o fígado, tinha uma associação com o desenvolvimento do diabetes tipo 2.
‘Descobrimos que a gordura na região abdominal provoca uma reação metabólica que dificulta a digestão da glicose pelo pâncreas. A simples presença da gordura nessa região causa uma mudança no metabolismo, que dificulta a produção de insulina’, explicou Taylor.
Ao fazer a relação entre calorias ingeridas, tempo gasto para perder peso e a quantidade de gordura perdida, principalmente na região abdominal, Taylor chegou à teoria da dieta de hiper redução calórica.
‘Cada pessoa é diferente, mas notamos que a redução calórica para algo em torno de 800 calorias por dia causava a reversão do diabetes. Alguns pacientes demoram mais que outros, mas todos conseguem reverter a condição dentro de oito semanas’, afirmou o pesquisador.
O estudo de Taylor foi divulgado em 2011, na publicação científica Diabetologia.
Riscos
A dieta das 800 calorias é considerada segura, mas precisa ser feita com acompanhamento médico, pois há vários riscos e fatores que devem ser levados em consideração.
De acordo Taylor, o primeiro passo é saber se o indivíduo está bem nutrido e não possui falta de vitaminas no organismo, principalmente o ferro.

 

via G1

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