Arquivo do dia: março 12, 2013

ROCK: Morre Peter Banks, guitarrista fundador da banda Yes

O rock mais uma vez está de luto. Morreu, na última semana, o músico Peter Banks, guitarrista da formação original de banda de rock progressivo Yes. Banks tinha 65 anos e estava em sua residência, na cidade de Londres. As causas da morte não foram divulgadas pela família do artista.

A notícia sobre a morte de Banks só foi divulgada nesta terça-feira (12), por meio da página oficial do Yes no Facebbok.

“Nós estamos profundamente entristecidos em saber sobre a passagem do companheiro e integrante fundador do Yes, Peter Banks. Ele era um enorme pedaço do tecido que fez o Yes ser o que é. Nossos pensamentos, nossas sinceras condolências e orações estão com ele e sua família. Peter, nós vamos sentir muito a sua falta.

Além de ter escolhido o nome Yes, Banks desenhou o logotipo da banda. Tocou nos dois álbuns do grupo; o homônimo trabalho de estreia, lançado em 1969; e no disco “Time And A Word”, de 1970. Em 1971, o guitarrista saiu do time para formar a banda Flash, que lançou três registros. Ainda na década de 1970, o músico integrou o conjunto musical Zox & the Radar Boys, que tinha um então novato Phil Collins na bateria. A partir dos anos 80, Peter Banks seguiu como artista solo.

EUA reconhecem cachaça como bebida brasileira

WEBER-HAUS-Cachaca-brasileira-do-RS[1]

Produto era vendido no país como rum; agora, fabricantes querem multiplicar as exportações e chegar a 5 milhões de caixas ao ano*

Depois de mais de uma década de negociações, o Alcohol and Tobacco Tax and Trade Bureau (TTB) – órgão do governo americano especializado no comércio de álcool e tabaco – publicou ontem registro reconhecendo a cachaça como produto genuinamente brasileiro. Com a decisão, que passa a valer a partir de 11 de abril, a bebida deixa de ser vendida como “Brazilian Rum”, conforme determinava a autoridade americana.

O governo brasileiro, com isso, evita nos Estados Unidos que aconteça com a cachaça o que ocorreu com a vodca russa. A Rússia perdeu o direito exclusivo internacional de utilizar o nome vodca como uma marca do país, porque não tinha seu registro na Organização Mundial do Comércio (OMC).

Em troca do reconhecimento americano, o governo brasileiro agora terá 30 dias para formalizar o reconhecimento do “Bourbon Whisky” e o “Tennessee Whisky” como produtos genuinamente americanos.

“O registro oficializa um pprocesso que começou há um ano, pelo qual estamos lutando há mais de uma década”, diz César Rosa, presidente do Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac).

A nova regulamentação entra em vigor no dia 11 de abril quando o Brasil poderá exportar a cachaça aos EUA como produto de origem exclusiva.

Para o governo dos Estados Unidos, a cachaça é uma bebida típica e característica do Brasil, que não pode mais ser confundida com rum ou vodka. A nova regulamentação publicada no equivalente norte-americano do Diário Oficial e que entra em vigor no dia 11 de abril é comemorada pela cachaçaria Weber Haus, de Ivoti (RS). Só em 2012, a empresa familiar de produção 100% orgânica, sediada na chamada Rota Romântica do Rio Grande do Sul, exportou mais de 50 mil litros de cachaça artesanal para os EUA. Um de seus principais pontos de venda naquele mercado, onde está desde 2007, é a rede de churrascarias Fogo de Chão.

“O importante é que a cachaça não precisa mais se enquadrar na legislação do rum ou da vodka, por exemplo. Até pouco tempo eles vendiam como brazilian rum. Agora passam a tratar como uma bebida distinta e específica, chamada cachaça. A nova regulamentação valoriza a característica real do produto, o que há dentro da garrafa para o consumidor”, explica a gerente de exportação da Weber Haus, Denise Hörlle.

As linhas completas Weber Haus e Lundu estão disponíveis em solo norte-americano em lojas especializadas, nas chamadas liquor stores, lojas de souvenires e outros restaurantes. Os rótulos elaborados em Ivoti também já foram servidos em duas edições do Brazilian Day, em Nova York, a mais recente delas em 2012.

“Além de ficar assegurada a exclusividade para produtores brasileiros, este avanço nos EUA ajudará a cachaça a escapar da possibilidade de tornar-se um destilado genérico como a vodka e o rum, que são produzidos em todo mundo”, conclui o presidente da diretoria executiva do Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac), Vicente Bastos Ribeiro. Em 2011, as exportações de cachaça foram US$ 17,3 milhões para todo o mundo. Desse total, US$ 1,8 milhão, pouco mais de 10%, foi vendido para os Estados Unidos.

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