Arquivo do mês: janeiro 2013

TRANSITO: limite de álcool no bafômetro fica mais rígido

Não será mais necessário que seja identificada a embriaguez do condutor, mas uma “capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou outra substância psicoativa que determine dependência”.

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O Conselho Nacional de Trânsito publicou nesta terça-feira (29 janeiro 2013) uma resolução que torna mais rígidos os índices máximos de álcool para motorista que for flagrado dirigindo após beber. As mudanças trazidas pela resolução afetam os parâmateros para infração de trânsito e mantém os níveis atualmente em vigor para caracterização de crime. O texto publicado no “Diário Oficial da União” estabelece que, no caso do teste do bafômetro, o limite para que o condutor não seja multado passa de 0,1 miligramas de álcool por litro de ar para 0,05 mg.

Para exames de sangue, a resolução estabelece que nenhuma quantidade de álcool será tolerada. O limite anterior era de 0,2 decigramas de álcool por litro de sangue. A infração continua classificada como gravíssima e o valor da multa é de R$ 1.915,40, além de o motorista ficar impedido de dirigir por um ano.

A resolução do Contran regulamenta a Lei Seca sancionada pela presidente Dilma Rousseff em dezembro, quando o governo já havia estipulado níveis mais rigorosos para caracterização de crime e infração do motorista alcoolizado.

Estão mantidos, na resolução, os limites estabelecidos na lei que definem quando o motorista embriagado incorre em crime de trânsito. A tolerância continua de 0,34 miligramas de álcool por litro de ar ou de 0,6 decigramas por litro de sangue. A pena para esse crime é de detenção de seis meses a três anos, multa e suspensão temporária da carteira de motorista ou proibição permanente de se obter a habilitação.

A Lei Seca também prevê que o motorista pode ser punido por crimes de trânsito se o agente verificar sinais que indiquem alteração da capacidade psicomotora, mas deixou para o Contran estabelecer quais seram os sinais. Na resolução publicada nesta terça, o órgão também define como os agentes poderão verificar se o motorista está sob efeito de álcool.

Sinais de alteração
O texto da resolução diz que os agentes poderão verificar por “exame clínico com laudo conclusivo e firmado por médico, ou constatação pelo agente da Autoridade de Trânsito”, o comportamento do motorista. Para confirmação da alteração da capacidade, “deverá ser considerado não somente um sinal, mas um conjunto de sinais que comprovem a situação do condutor”.

Para se perceber os sinais, o agente deve seguir algumas perguntas previstas pelo Contran. De acordo com a resolução publicada nesta terça, o agente vai, primeiramente, pegar os dados do motorista, como endereço e documento de identificação, questionar se ele bebeu e se considera ser dependente. Depois, vai observar sinais de embriaguez.

O agente vai analisar sinais relativos à aparência do motorista: sonolência, olhos vermelhos, vômito, soluços, desordem nas vestes e odor de álcool no hálito. Depois, quanto à atitude do motorista: agressividade, arrogância, exaltação, ironia, falante, dispersão e quanto à orientação do motorista — se ele sabe onde está, sabe a data e a hora e quanto à memória — se sabe o endereço e se lembra os atos cometidos.

Por fim, vai verificar aspectos ligados à capacidade motora e verbal: dificuldade no equilíbrio e fala alterada.

Com essas observações, de acordo com o texto, o agente fiscalizador deve responder e constatar: se o motorista está sob influência de álcool ou sob influência de substância psicoativa e se ele se recusou ou não a realizar os testes, exames ou perícia que permitiriam certificar seu estado quanto à capacidade psicomotora.

Provas
O texto com as novas regras amplia as possibilidades de provas consideradas válidas no processo criminal de que o condutor esteja alcoolizado. Além do teste do bafômetro ou do exame de sangue, passam a valer também “exame clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros meios de prova admitidos em direito”.

De acordo com o texto, não será mais necessário que seja identificada a embriaguez do condutor, mas uma “capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou outra substância psicoativa que determine dependência”.

Se houver testemunha, diz a resolução, o agente deve anotar os números de identificação e pedir assinatura.

Apesar de provas passarem valer para atestar a embriaguez, a resolução diz que deve-se priorizar o uso do bafômetro.

G1

Embaixador salvou centenas de vidas durante o Holocausto.

Souza_Dantas[1]Passaportes diplomáticos já salvavam vidas. Luiz Martins de Souza Dantas, embaixador do Brasil em Paris até 1942, salvou mais de mil pessoas de serem enviadas a campos de extermínio (judeus, gays, comunistas e artistas), entregando-lhes o documento. A corajosa atitude do diplomata contrariou o ditador Getúlio Vargas, simpático aos nazistas. O papel desse herói brasileiro será relatado a Dilma neste domingo, Dia do Holocausto, em encontro com a comunidade judaica.

O Brasil teve seu próprio Oscar Schindler. Como o famoso empresário retratado no filme de Steven Spielberg, o diplomata Luiz Martins de Souza Dantas (1876-1954), embaixador brasileiro em Paris de 1922 até 1942, foi reconhecido oficialmente pelo Museu do Holocausto (Yad Vashem) em Jerusalém, por ter emitido centenas de vistos durante os anos mais duros da repressão nazista na Europa.

Sem alarde e lutando contra recomendações oficiais do governo Getúlio Vargas, Souza Dantas salvou comprovadamente 475 pessoas de morrerem em campos de extermínio.

O número certo de pessoas – judeus, homossexuais, comunistas e outras vítimas do nazismo – que encontraram a salvação graças à assinatura de Souza Dantas não é conhecido. O historiador carioca Fábio Koifman, 38 anos, diretor de Pesquisas da Universidade Estácio de Sá, acredita que possa passar de mil. Foi graças a Koifman e a seu livro Quixote nas Trevas, que o diplomata foi reconhecido, por unanimidade, com meio século de atraso, pelo conselho do museu, no último dia 2. Koifman deve ir a Jerusalém para a cerimônia, a ser realizada ainda este ano, na qual o diplomata receberá, postumamente, honrarias.

Só 18 diplomatas foram reconhecidos, até hoje, como ”Justos entre as Nações” (denominação dada aos que arriscaram suas vidas para ajudar vítimas do Holocausto). Souza Dantas é o 19º. Não fosse por ele, o ator e teatrólogo polonês Zbignew Ziembinski, por exemplo, nunca teria chegado ao Brasil.

Outro que teria perecido na Europa seria o ”anônimo” brasileiro, nascido em Antuérpia, Raphael Zimetbaum, 75 anos, morador do Rio.

– Ele falou para os meus pais e tios que tinha certeza de que estaria salvando as nossas vidas – conta Zimetbaum, que nunca conheceu o diplomata pessoalmente, mas o idolatra.

Na lista dos 18 diplomatas ”justos” figura uma brasileira: Aracy de Carvalho-Guimarães Rosa, que foi assistente do embaixador brasileiro em Berlim durante a Segunda Guerra Mundial. Também pouco conhecida, ela salvou cerca de 80 pessoas, emitindo vistos por conta própria. O feito de Souza Dantas, no entanto, é considerado bem maior, não pela quantidade de pessoas a quem conseguiu dar asilo, mas pelo risco pessoal que correu.

Souza Dantas foi várias vezes advertido pelo Ministério das Relações Exteriores e ficou numa espécie de prisão domiciliar alemã por 14 meses. Além disso, escapou por pouco das penalidades de um inquérito administrativo aberto pessoalmente por Getúlio Vargas, em outubro de 1941. O processo só não foi até o fim porque, no ano seguinte, o Brasil cortaria relações com a Alemanha e Getúlio decidiu abafar o caso.

– Estamos muito felizes com o reconhecimento oficial. Naquela época, poucos governos estavam abertos a dar asilo às vítimas dos nazistas – diz Eitan Surkis, ministro conselheiro da Embaixada de Israel em Brasília. (Colaborou Pedro Malburg)

Filme:  Homem sensível e elegante, um charmeur nato, grande amante das mulheres, coube a Souza Dantas pronunciar o primeiro discurso da história nas Nações Unidas, colocando o seu nome, definitivamente dentre os mais importantes da diplomacia mundial. Mas, em seu próprio país, permanece desconhecido. Essa é a história que “Bom para o Brasil” contará. O filme está em pré-produção e captação dos recursos necessários a sua realização, já tendo sido tomados alguns depoimentos, como os dos beneficiados por vistos do embaixador: Raphael Zimetbaum, Chana Strozemberg e o economista americano Felix Rohatyn. Também foi feita uma grande pesquisa de imagens nos arquivos europeus e americanos da II Guerra Mundial, o que, esperam os produtores, garantirá uma grande qualidade ao filme, que colocará o embaixador Luiz Martins de Souza Dantas definitivamente na memória dos que aqui nasceram e de muitos dos que escolheram o nosso país para recomeçar as suas vidas.

JUSTIÇA: Banco que negou água à funcionária é condenado

calor_copo_agua_dr%5B1%5D[1]Impedida de beber água durante o horário de trabalho, uma ex-funcionária de uma das empresas que presta serviços para o Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A. (Banrisul) ganhará indenização de R$ 7 mil. A decisão foi tomada pela 8ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Por unanimidade, os juizes trabalhistas consideraram que houve dano emocional à funcionária.
A terceirizada exercia a função de auxiliar de serviços gerais. De acordo com a decisão tomada no fim do ano passado, a que o Correio teve acesso, a trabalhadora relata que nenhum funcionário da área de limpeza podia usar os bebedouros dos 21 andares do prédio do Banrisul, em Porto Alegre.
A esdrúxula proibição começou em 2005, um ano depois de a autora da ação ser contratada pela empresa da área de limpeza Proservice Portaria e Serviços Ltda, de onde foi demitida em 2009. Na ação, a vítima relatou ainda que sofria assédio moral e que não recebeu devidamente as verbas rescisórias a que tinha direito.
Todas as três instâncias que apreciaram o caso deram ganho de causa à ex-funcionária terceirizada do Banrisul. A primeira decisão foi tomada pela 11ª Vara do Trabalho de Porto Alegre, que responsabilizou tanto o banco quanto a empresa empregadora pelo dano causado à mulher. “Não há dúvida de que os demandados, ao proibir os empregados de consumir água durante a jornada de trabalho, afrontam direitos fundamentais dos trabalhadores, ferindo diretamente o princípio da dignidade da pessoa humana”, destaca a decisão do juízo de primeiro grau. “Entre as necessidades mínimas de qualquer ser humano estão as de alimentação e hidratação, sendo que o consumo de água durante a jornada é ínsito (próprio) à preservação da própria saúde do trabalhador”, acrescenta a decisão da 11ª Vara.
O Banrisul recorreu ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que confirmou a decisão de primeira instância e fixou a indenização em R$ 7 mil. O banco voltou a recorrer, dessa vez ao TST, que manteve o valor da indenização e considerou a instituição bancária responsável pelo dano junto com a empresa terceirizada. “No caso dos autos, é inequívoca a responsabilidade subsidiária da segunda reclamada (Banrisul) pelas parcelas deferidas à autora, porquanto não agiu de forma a impedir o descumprimento de obrigações legais e contratuais pela empregadora”, destaca o voto da relatora do processo no TST, a juíza convocada Maria Laura Franco.
Consta nos autos que, segundo uma testemunha, não era permitido aos empregados terceirizados beber água nos bebedouros do edifício sede do Banrisul, em Porto Alegre, a não ser que tivessem autorização e que, “caso o empregado precisasse tomar água, saía de seu posto de trabalho, procurava a senhora Isaura e, se fosse autorizado, podia beber água”. A testemunha não soube informar se a proibição partiu do banco ou da empresa terceirizada. Ela acrescentou que não havia água no vestiário dos funcionários. “Caso algum empregado fosse flagrado nos andares tomando água ou café era verbalmente advertido e encaminhado para receber uma advertência escrita”, relatou a testemunha.
O Banrisul entrou com embargos contra a decisão do TST. Os recursos deverão ser julgados a partir de fevereiro, quando os ministros retornam do recesso. Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa da estatal gaúcha informou que “o pretenso episódio teria ocorrido em 2005 sob outra diretoria do Banrisul” e que “os registros disponíveis não autorizam afirmar que o fato ocorreu”. De acordo com a assessoria, a política de gestão de pessoas do banco “é reconhecida pela forma transparente e democrática com que são conduzidas as relações de trabalho”. De acordo com os autos, a empresa terceirizada não compareceu à audiência inicial e, por isso, a Justiça aplicou a pena de confissão, na qual são considerados verdadeiros os fatos relatados e não são contestados.

 

Fonte: Correio Braziliense

Família encontra jabuti sumido há 30 anos na bagunça de casa no Rio

Animal vivia dentro de quarto entulhado de equipamentos eletrônicos sem a família saber. Eles achavam que bicho tinha fugido de casa durante obra.

Perla RodriguesDo Fantástico

Jabuti ficou dentro de quarto por 30 anos (Foto: Perla Rodrigues/ TV Globo)Jabuti ficou dentro de quarto por 30 anos (Foto: Perla Rodrigues/ TV Globo)

Manuela tinha uma vida normal de jabuti. Acordava, passeava pelo jardim, comia suas folhas e adorava se esconder pela casa. Um belo dia resolveu se esconder muito bem e ficou sumida por 30 anos.

Aconteceu em Realengo, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. A jabuti da família Almeida foi reencontrada numa caixa de som após 30 anos sumida dentro da própria casa da rua Padre Sabóia de Medeiros.

No início da década de 1980, durante uma reforma da casa, os Almeida deram por falta do bicho. “Eu achei que ela tinha fugido, porque o pedreiro que fazia a obra da casa deixava o portão aberto”, disse a dona da jabuti, Sueli de Almeida. A família perguntou para a vizinhança, mas ninguém encontrava uma ‘tartaruga fugitiva’ por Realengo. Até que Manuela foi esquecida.

No início de 2013, o patriarca da família, Leonel Almeida, morreu. Ele tinha a mania de acumular objetos e equipamentos eletrônicos dentro da própria casa. Esse hábito era tão arraigado que chegou a ocupar um quarto e o segundo andar da residência.

“Tudo que ele achasse que dava para consertar na rua, ele pegava. Se achasse uma televisão velha, pensava que no futuro poderia usar alguma peça para consertar uma nova e, assim, foi acumulando as coisas”, explica a filha Lenita de Almeida.

Após a morte de Leonel, o filho começou a desobstruir as áreas intransitáveis da casa. Até que veio a surpresa dentro de um dos sacos de lixo.

“Eu coloquei o saco de lixo no chão e o vizinho só me avisou ‘vai jogar fora a tartaruga também?’. Nesse momento, eu fiquei branco e não acreditei”, disse o filho Leandro.

Família brinca com Manuela (Foto: Perla Rodrigues/ TV Globo)Família brinca com Manuela
(Foto: Perla Rodrigues/ TV Globo)

A família toda ficou emocionada. Afinal, a querida ‘tartaruga’ Manuela tinha voltado. Mas como ela conseguiu viver dentro de um quarto cheio de equipamentos eletrônicos durante anos?

O professor e veterinário Jeferson Pires explicou ao Fantástico como os jabutis são resistentes.

“Apesar das situações adversas, eles podem ficar muito tempo sem comer. Mesmo sem ter um dado cientifico comprovando, eles podem ficar de dois a três anos sem comer. Na natureza, eles comem frutas, folhas, fezes, animais mortos”, disse.

A família, apaixonada por animais, acha que a jabuti se alimentava de cupins no local e, para eles, não há a possibilidade de alguém ter colocado ela dentro do quarto.

Manuela é um jabuti da espécie Chelonoides carbonaria, conhecida como jabuti piranga. Mas, para os Almeida, não tem jeito, é a tartaruga da casa. Agora, Manuela anda por toda a residência e diverte as gerações que já conhecia e as novas da família Almeida.

TV paga fatura mais que TV aberta em 2012

LG_42LH7000_remote_hand_test_review[1]O setor de TV por assinatura brasileiro fechou 2012 com um faturamento de R$ 23,7 bilhões, um crescimento de 32% sobre os R$ 18 bilhões de 2011, conforme adiantou o colunista Daniel Castro em sua coluna desta terça-feira.

Os dados são da ABTA (Associação Brasileira de Televisão por Assinatura), mas ainda não foram divulgados oficialmente e podem sofrer alterações.

Foi o primeiro ano em que a TV por assinatura faturou mais do que a TV aberta no país. Porém, cabe ressaltar que isso não quer dizer que a TV aberta está ficando mais pobre ou ameaçada pela TV paga. Além de a TV paga crescer em ritmo acelerado e seguir ficando mais rica, os dados da ABTA incluem as receitas das operadoras de TV por assinatura com telefonia e banda larga nos resultados.

Outro dado que chama a atenção é que, mesmo com o crescimento, a TV paga possui menos faturamento com publicidade do que a aberta.

As receitas da TV aberta vêm quase exclusivamente da publicidade, conforme destaca o colunista. Na TV paga, publicidade representa apenas 7% do total das receitas.

Até outubro, as redes abertas tinham arrecadado R$ 16 bilhões em publicidade, segundo o Projeto Intermeios.

 

Mesmo com a maior demanda de propaganda no final do ano, dificilmente Globo, Record, SBT, Band, Rede TV! e demais redes conseguirão superar a casa dos R$ 20 bilhões de receitas em 2012. Em 2011, elas faturaram R$ 18 bilhões. Previam um crescimento de 10% no ano passado.

 

Com informações de Daniel Castro/Redação Adnews

BRASIL: bolsas de estudos na União Europeia

Reunida com representantes da União Europeia, a presidente Dilma Rousseff (PT) assina nesta quinta-feira (24) acordo de cooperação para criar cem bolsas de estudos no centro de pesquisa integrada do bloco europeu.

O acordo faz parte do programa Ciência Sem Fronteiras e vale apenas para alunos de doutorado e pós-doutorado. O acordo foi elaborado em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia.

O centro de pesquisa da União Europeia tem oito unidades em cinco países diferentes (Itália, Bélgica, Espanha, Alemanha e Holanda). A prioridade são bolsas para áreas de prevenção de desastres naturais, mudanças climáticas, energia, segurança alimentar, bioeconomia, nanotecnologia e tecnologia da informação.2148993-2354-rec

IGREJA: Vaticano é dono oculto de imóveis caros em Londres

0,,6316470,00[1]Poucos turistas em visita a Londres imaginariam que as instalações da refinada joalheria Bulgari em New Bond Street têm qualquer conexão com o papa. O mesmo vale para a sede do próspero banco de investimento Altium Capital, na esquina de St. James’ Square e Pall Mall.

Mas esses edifícios de escritórios em um dos bairros mais caros de Londres são parte de um surpreendente império secreto de imóveis comerciais do Vaticano.

397388_527879377242649_443220372_n[1]Por trás de uma estrutura disfarçada por companhias de paraísos fiscais, a carteira internacional de imóveis da igreja foi expandida ao longo dos anos, com o uso de dinheiro pago originalmente por Mussolini em troca do reconhecimento do regime fascista pelo papa, em 1929.

Desde então, o valor internacional desse patrimônio criado com a ajuda de Mussolini vem crescendo até atingir os 500 milhões de libras.

Em 2006, no auge da mais recente bolha imobiliária, o Vaticano investiu 15 milhões de libras desse dinheiro para adquirir o imóvel do nº 30, St. James’ Square. Outros imóveis britânicos controlados pela igreja ficam em 168 New Bond Street e na cidade de Coventry. O Vaticano também controla edifícios de apartamentos em Paris e na Suíça.

O aspecto surpreendente da história, para alguns, será o esforço do Vaticano para preservar o sigilo sobre os milhões de Mussolini. O edifício da St. James’ Square foi adquirido por uma empresa chamada British Grolux Investment, que detém outros imóveis no Reino Unido.

O registro de empresas britânico não revela os verdadeiros proprietários da empresa e não menciona o Vaticano.

O “Guardian” enviou cartas a ambos perguntando a quem eles representavam, mas não recebeu respostas. A lei britânica permite que os verdadeiros proprietários de uma empresa sejam protegidos por sócios nominais.

 

The Guardian

Chacrinha vira musical com Jorge Fernando de Velho Guerreiro

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A saga do pernambucano Abelardo Barbosa, o Chacrinha, será mesmo 1 musical no ano que vem. Na coluna  Gente Boa  no jornal O Globo de hoje, uma notinha informa que personagem será vivido por Jorge Fernando, diretor de novelas da Globo e ator – que tambem vai dirigir.

O projeto ‘Chacrinha – o velho guerreiro’ é da Aventura Entretenimento, de Luiz Calainho e Aniela Jordan.

ESTUDO: conheça os maconheiros mais famosos da história

maconha[1]Os adeptos costumam chamar de “mundo verde”. A maconha é apreciada por figuras famosas mundialmente, que se destacaram por suas histórias de vida. Governantes, artistas, cientistas, poetas, pensadores e filósofos, de diferentes tempos da história até os dias atuais, consumiram a substância, segundo o escritor americano Lester Grinspoon, em seu livro, A Medicina Esquecida.

Pesquisas de arqueólogos britânicos da revista National Geographic concluíram que os faraós egípcios eram grandes apreciadores de suas propriedades. Pesquisadores concluíram o fato ao estudarem escritos antigos e vestígios da planta achados em inúmeras tumbas.

O antropólogo britânico Charles Dolphin concluiu e publicou em sua obra A História da Cannabis, que os Imperadores Liu Chi-nu e Shen-Nung, dos primeiros séculos da China, foram consumidores da erva. Fatos são relatados por historiadores chineses, onde falavam de sua mágica em forma de fumaça. A própria história de seu povo traz um fato interessante sobre a criação do papel, antes feito do cânhamo.

Charles Dolphin também descreve que a Rainha Vitória, da Inglaterra, assim como a nobre sociedade inglesa que fazia parte de seu ciclo de amizades, foram adoradores dos efeitos da “diamba” – como era chamada a maconha pelos escravos africanos. Os fatos são contados em diários e agendas, guardadas no Palácio de Buckingham. Nos dias de hoje, os príncipes Harry e William continuam a tradição, segundo o polêmico jornal inglês The Mirror, que publicou imagens dos filhos da realeza.

Os quatro garotos de Liverpool, Beatles, enfumaçaram o palácio, certa vez, no auge de seu sucesso, em visita à Rainha Elizabeth. Os próprios artistas relatam o fato em pelo menos 60 livros sobre Paul McCartney, e a história da banda.

A artista plástica Yoko Ono, viúva de Jonh Lennon fez uma série de fotos na cidade de Nova Iorque. As imagens retrataram o líder dos Beatles consumindo a erva,  e hoje fazem parte de suas exposições pelo mundo.

Jack Herer, escritor e sociólogo americano, afirma que Abraham Lincoln, o primeiro presidente dos Estados Unidos, foi consumidor da erva, além de incentivar massivamente a sua plantação. Mais tarde, o presidente dos EUA George Washington foi um dos maiores plantadores da cannabis em terras norte-americanas. O contemporâneo ex-presidente Bill Clinton, deixou para a humanidade uma das frases mais cômicas relacionadas ao assunto, onde afirmou “Fumei, mas não traguei”. O atual presidente Barack Obama já admitiu que fumou “algumas vezes”.

Segundo o professor de Filosofia da Universidade de Oxford Fritz Allhoff, o poeta, dramaturgo e ativista francês Victor Hugo admitiu em escritos particulares e para os amigos parisienses que seus efeitos ajudavam suas criações, transmitidas do coração ao papel. William Shakespeare, escritor e poeta inglês, também a utilizava para mesmo fim. Oscar Wilde também a idolatrou.

Carl Segan, renomado cientista e escritor, foi um grande defensor do seu uso em inúmeras campanhas ao redor do mundo. O pai da psiquiatria, Sigmun Freud, admitiu que era seu “calmante preferido”, tema esse abordado pelo psicólogo inglês John Gray, no livro Freud, meu Herói .

Os escritores de obras de suspense e terror clássicos Edgar Allan Poe e Stephen King apreciaram a embriaguez da cannabis, assim como o filósofo Fredreich Nietzshe. Além dele, o novelista e crítico social Henry Charles Bukowski foi um dos maiores maconheiros da história, afirma o pesquisador Brian Preston, em sua publicação, Planeta Maconha.

Considerado um dos maiores atletas de todos os tempos, o americano Michael Phelps, foi flagrado por um paparazzi fumando maconha. O fato teve grande repercussão na mídia mundial, após publicação.

CINEMA

Entrando no universo da sétima arte, o jornalista californiano Jeff Henne pesquisou e encontrou nomes de famosos que fazem uso da cannabis. Henne conviveu décadas nos cenários e escritórios de Hollywood e observou o mundo paralelo. A pesquisa do repórter relata renomados diretores, como Francis Ford Coppolla, Hitchcock, Martin Scorsese, Oliver Stone, Quentin Tarantino. Além desses, a pesquisa inclui nomes como Ridley Scott, David Lynch, David Cronemberg, Stanley Kubrick , George Lucas e Steven Spilberg – que tragaram a fumaça “da verdinha”.

Os atores Julia Roberts, John Belushi, John Wayne, Luke Perry,  Arnold Schwarzenegger, Peter Fonda, Richard Pryor, Jack Black, Steve Martin, Macaulay Culkin, Wesley Snipes, Burt Reynolds, Harrison Ford, Cameron Diaz e Johnny Depp são exemplos do quanto a cannabis está inserida em Hollywood.

MÚSICA

Jeff Henne também cita nomes da música, inclusive existem nomes brasileiros. O mesmo jornalista esteve no Rio de Janeiro onde passou as férias de 2006. Ele admite que a lista de maconheiros é tão extensa de famosos, que poderia ilustrar uma centena de páginas. Tom Jobim, Vinicius de Moraes e Rita Lee são citados na pesquisa.

Ainda no Brasil, a banda Planet Hemp defende seu uso e mudanças na lei, através das letras de Marcelo D2 e outros  membros.

HISTÓRIA

Os efeitos relaxantes e medicinais da curiosa e milenar planta cannabis sativa ainda causam polêmica e discussão na sociedade médica mundial sobre seus benefícios e malefícios. Os derivados da matéria-prima do cânhamo, facilmente se misturam com a história da humanidade. Há relatos chineses do seu uso recreativo e medicinal há mais de 2000 anos antes de Cristo, assim como das antigas sociedades dos Sumérios, Babilônicos e Egípcios. E tem, entre seus defensores, personalidades famosas na sua odisséia.

Uso da erva como ingrediente na produção de materiais náuticos se destacou ainda no Velho Mundo. Há antropólogos e historiadores que afirmam: as cordas que se misturavam entre mastros e velas de navios ingleses, portugueses, espanhóis e holandeses, eram feitos do cânhamo, na época da conquista oceânica. O fato é relatado no Tratado Sobre o Canamo, publicado em Portugal no século XVIII. Na publicação, são citados fatos como: portugueses chegaram ao Brasil através da força do cânhamo – ou melhor, a força de suas cordas navais.

SP é condenado a pagar indenizações a autistas

3yearold_autism_1[1]O Estado de São Paulo foi condenado a pagar indenizações de R$ 15 mil às famílias de dois jovens autistas. Eles permaneceram internados por dois anos em uma entidade conveniada ao Estado voltada a pessoas com deficiência intelectual e autismo. Lá, de acordo com o relato das mães, os jovens receberam um atendimento inadequado.

Laudo do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) de dezembro de 2009 aponta falta de instalações e equipamentos adequados na sala de emergência e armazenamento incorreto de medicamentos, entre outras irregularidades.

A advogada da entidade Casa de David, onde os jovens foram internados, Cleize Hernandes Bellotto, afirma que as declarações não procedem. Segundo ela, o processo aberto pelo Cremesp foi arquivado. ‘Se procedessem, o processo não teria sido arquivado. Não foram constatadas as irregularidades até então alegadas’, diz.

Tratamento

A defensora pública Renata Tibyriçá, responsável pelo caso, conta que os jovens, que têm autismo grave, asseguraram o direito ao atendimento especializado em novembro de 2008 por meio de uma ação que determinou que eles fossem internados na Casa de David. Segundo Renata, as mães ficaram insatisfeitas com o tratamento oferecido aos filhos. Por isso, a defensoria solicitou uma vistoria na instituição e, diante do constatado, pediu a transferência dos pacientes.

No Hospital João Evangelista, para onde foram levados, exames apontaram desnutrição, parasitose intestinal, micose e piolhos. Um dos pacientes apresentava escoriações. ‘A ação é referente à indenização por maus tratos sofridos naquele período. Isso foi comprovado pelo estado em que chegaram à outra instituição’, diz Renata. Para a defensora, a decisão é um precedente importante para alertar que cabe ao Estado fazer uma fiscalização mais direta das instituições conveniadas.

Segundo Cleize, a Casa de David mantém o convênio com a Secretaria Estadual da Saúde desde 1996. A entidade passou a atender autistas em 2008, quando abriu 30 vagas para esses pacientes. Outros 300, que têm outros tipos de deficiência, também ficam internados na instituição. A Procuradoria-Geral do Estado afirma que interpôs recurso de apelação a essa decisão no início do mês e aguarda nova manifestação do Poder Judiciário. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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