Arquivo do dia: novembro 19, 2012

Livros abordam prédios históricos de Porto Alegre

Livro ‘Conservação de Monumentos’ e folders sobre marcos arquitetônicos serão lançados nesta quinta-feira

A Coordenação da Memória, da Secretaria da Cultura de Porto Alegre, apresenta nesta quinta-feira, 22, um livro e seis outras publicações sobre prédios e monumentos históricos e artísticos da Capital. O lançamento será às 17h, no Museu de Porto Alegre (Rua João Alfredo, 582). Publicado pela Editora Cidade, o livro ‘Conservação de Monumentos’ resume em cerca de 60 páginas as diretrizes que norteiam a preservação e manutenção permanente de prédios e monumentos, e mostra a evolução histórica deste processo.

A obra especifica cuidados práticos e recomendações técnicas de acordo com o material (rochas, metais, concreto armado, cerâmica, resinas, etc). O livro conta com cerca de 60 imagens, todas com referência de data de construção, estilo, localização, autor e época do registro; e dados bibliográficos para consultas mais aprofundadas. A organização é de Flávia Boni Licht e de Luiz Antônio Bolcato Custódio.

Na forma de folders, as outras seis publicações se referem a marcos arquitetônicos como o Mercado Público, o Paço dos Açorianos, o Arquivo Histórico de Porto Alegre, o Chalé da Praça XV, o Museu de Porto Alegre e a Casa Torelly, sede administrativa da Secretaria da Cultura. Seguindo o estilo das publicações de grandes museus, são oferecidas informações sobre história, estilos e técnicas empregados em cada edificação, com comentários sobre elementos internos importantes. Ilustrações em tamanho grande do artista plástico e professor Joaquim da Fonseca nomeiam cada detalhe que compõe as fachadas dos seis prédios mencionados e um resumo informa os serviços disponíveis, contatos e horários de funcionamento dos locais.

Tabaco energético é nova aposta para o mercado de biocombustíveis

Sunchem South Brazil cultiva tabaco energético em lavoura experimental em Rio Pardo (RS)

Transformar sementes de tabaco em energia pode ser uma fonte de receita alternativa para os fumicultores, acossados por campanhas contra o produto que fornecem. A Sunchem South Brazil, joint venture da italiana Sunchem com a gaúcha M&V Participações, busca investidores para o cultivo de uma variedade da planta desenvolvida e patenteada pela sócia na Itália, sem nicotina e inútil para a fabricação de cigarros, mas rica em óleo para produção de biocombustíveis.

Controlador da M&V, o engenheiro químico Sérgio Detoie Cardoso diz que o plano inclui o plantio do “tabaco energético” em sistema de integração com os agricultores locais, em cerca de 20 mil hectares em cinco anos e 50 mil em dez anos, além da usina de extração do óleo.

A expectativa é que sejam colhidas seis toneladas por hectare na lavoura experimental, que fica no Rio Grande do Sul.

Mais resistente, a espécie é capaz de passar por períodos de falta de chuva e geada, como ocorreu em julho no Estado. O mau tempo não foi suficiente para frustrar o produtor Nelson Tatsch, que acompanha a lavoura de perto.

– O tabaco energético tem uma grande capacidade de rebrotar. Observamos isso quando caiu geada e a planta praticamente morreu. Se fosse o outro tabaco, acho que não teria volta e essa rebrotou e a lavoura que nós temos aqui é uma brotação. Já é algo muito importante, comprovamos a rusticidade dessa variedade – afirma o produtor.

A colheita é feita manualmente. Diferente do tabaco convencional, onde são retiradas as folhas, no tabaco energético, o principal é retirar os cachos da planta. Eles contêm uma espécie de cápsulas que têm aproximadamente cinco mil sementes que produzem de 30% a 40% de óleo vegetal.

– Esse óleo é bem superior a outras culturas, por exemplo. A soja tem capacidade de produção de 16,17% e a do tabaco energético é 30,4%. O dobro – explica Tatsch.

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