Arquivo do dia: novembro 12, 2012

BRASIL: Entrada de imigrante qualificado será facilitada

Governo prepara mudança para atrair trabalhador de setores com carência; visto demora até 8 meses
O governo quer facilitar o acesso ao País de trabalhadores estrangeiros qualificados. Profissionais de setores estratégicos, como engenheiros da área petroquímica e técnicos de inovação tecnológica, terão entrada desburocratizada, com menor exigência de documentos e estímulos para permanência prolongada no País, informa João Villaverde. A meta é aumentar a competitividade da economia. Atualmente, os estrangeiros no mercado de trabalho formal são apenas 0,3% da população. Sob coordenação da Secretaria de Assuntos Estratégicos, quatro ministérios trabalham na formulação de uma nova política migratória, o programa Brasil de Braços Abertos. Em vigor desde 1981, o Estatuto do Estrangeiro é considerado anacrônico. Hoje, o prazo médio para emissão de visto para o trabalhador estrangeiro pode levar oito meses e custar cerca de R$ 15 mil. (Págs. 1 e Economia B1)

Brasil mira modelo alemão

Brasil e Alemanha vão firmar acordo para desenvolver um modelo de relação trabalhista para dar mais espaço à negociação direta entre patrão e empregado.

Estadão

Pesquisa revela Geração Y como a mais difícil de atrair e reter

Jovens talentos buscam desafios, além da remuneração e estabilidade

Os profissionais da geração Y, nascidos a partir de 1979, são os mais desafiadores para atração e retenção, aponta pesquisa realizada pela Robert Half, líder em recrutamento especializado, com 2.179 CFOs de 15 países e grandes centros como Brasil, Alemanha Reino Unido, Hong Kong, França e Dubai. A pesquisa da Robert Half mostra que 48% dos executivos acham a geração y a mais difícil de atrair para uma vaga; e 55% pensam que essa faixa etária é a mais complicada de reter.

A faixa etária que reúne formados até profissionais com pouco mais de 30 anos exige mais da empresa, segundo Fábio Saad, gerente sênior da Robert Half. “Eles almejam além de estabilidade e um salário no fim do mês. Por isso, acaba sendo especialmente difícil de atrair e reter”, explica.

Enquanto a geração “baby boomers”, que engloba profissionais nascidos entre 1946 e 1964, ficou marcada por pessoas totalmente fiéis à empresa permanecendo muitas vezes toda a carreira com um só empregado, a geração X, formada por pessoas que nasceram entre de 1947 a 1978, buscou a diversificação, mas com uma dedicação extrema ao trabalho para atingir o sucesso profissional. De acordo com Fábio Saad, a geração Y desafia esses dois modelos. “Além da recompensa financeira há a busca por um propósito ‘maior’ para a atividade profissional”, justifica.

A principal dificuldade de retenção da geração Y é por conta das expectativa em relação ao plano de carreira, segundo seis em cada dez CFOs entrevistados. O segundo ponto é a expectativa de remuneração (54%) e qualidade de vida (36%).

Segundo o especialista da Robert Half, a geração Y busca uma nova maneira de encarar a vida profissional. “Esses profissionais são os filhos da geração X e netos dos baby boomers: viram os pais e avós serem demitidos após décadas trabalhando na mesma empresa ou então se transformarem em ‘workaholics’ para vencer na carreira”, explica.

Para Saad, a geração mais nova prefere mostrar o trabalho em resultado produzido e não em horas trabalhadas. “Esse modelo em que competência é entrar às 7 horas e sair à meia-noite está sendo desafiado”, reforça o executivo. “Ao mesmo tempo em que a geração Y quer subir rapidamente, ela também se preocupa com a vida pessoal.”

Fonte:

Leonardo Stavale – leonardo.stavale@perspectivabrasil.com.br

www.perspectivabrasil.com.br

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