Arquivo do mês: novembro 2012

Dilma veta parte da Lei dos Royalties e reserva dinheiro para educação

Lei-dos-royalties-Dilma--e1354109147826[1]A presidente Dilma Rousseff decidiu vetar o artigo 3º do projeto de lei aprovado no Congresso que diminuía a parcela de royalties e da participação especial dos contratos em vigor destinada a estados e municípios produtores de petróleo. O veto, anunciado nesta sexta (30), era uma reivindicação de estados como Rio de Janeiro e Espírito Santo, dois dos principais produtores.

Dilma também decidiu editar uma medida provisória na qual destina para a educação 100% dos royalties de estados e municípios provenientes dos contratos futuros de concessão de áreas para exploração de petróleo.

Royalties são tributos pagos ao governo federal pelas empresas que exploram petróleo, como forma de compensação por possíveis danos ambientais causados pela extração. Participação especial é a reparação pela exploração de grandes campos de extração, como da camada pré-sal descoberta na costa brasileira recentemente.

Com o veto presidencial, fica mantida a atual distribuição dos recursos a estados e municípios produtores dos campos atualmente em exploração.

Futuros campos

No caso dos futuros campos de extração de petróleo, fica mantida a distribuição de royalties definida no projeto aprovado pelo Congresso, pela qual a parcela dos estados produtores de petróleo diminui e a dos não produtores aumenta.

Com isso, a parte dos estados e municípios não produtores, que atualmente é de 7% e 1,75%, respectivamente, passa, em 2013, para 21% (nos dois casos). Em 2020, a parcela aumentaria para 27% do total arrecadado pela União.

Os estados produtores, que hoje recebem 26% do dinheiro, terão a fatia reduzida para 20% em 2013. Os municípios produtores passam dos atuais 26,25% para 15%, em 2013, chegando a 4%, em 2020.

A participação especial dos futuros campos de exploração, atualmente dividida entre União (50%), estado produtor (40%) e município produtor (10%), passaria a incluir estados e municípios onde não existe extração. Em 2013, tanto estados como municípios recebem 10%. Em 2020, 15%. A nova lei reduz a parcela atual de 40% destinada a estados produtores para 32%, em 2013, e para 20%, em 2020.

Medida provisória
A MP só valerá para novas concessões. A primeira rodada de licitações ocorrerá em maio e, até lá, a medida estará aprovada.

A aplicação de 100% em educação se refere à arrecadação com os novos contratos. O valor, segundo o ministro Aloizio Mercadante, é um acréscimo ao mínimo constitucional exigido atualmente.

“O município tem que aplicar 25%, os estados 25% e a União 18% [das receitas]. Então, a receita do petróleo é acima dos 25% dos municípios, acima dos 25% dos estados e acima dos 18% da União. Ou seja, é um acréscimo da receita efetiva. O que vier de receitas do petróleo é para acrescer ao mínimo constitucional”, disse Mercadante.

Também irão para a educação 50% dos rendimentos do Fundo Social, que é uma poupança pública com base em receitas da União. Esse fundo foi criado em 2010 e visa a aplicação em programas e projetos de combate à pobreza, educação, cultura, esporte, saúde, entre outros.
Fonte G1

RADIO: emissoras tem até dezembro para apresentar composição do capital social ao Min das Comunicações

 

Music Energy (+clipping path, XXL)
As concessionárias e permissionárias dos serviços de radiodifusão devem apresentar ao Ministério das Comunicações (Minicom) até o dia 31 de dezembro a declaração com a composição de seu capital social. O modelo já está disponível para preenchimento no site da Abert, na área da Assessoria Jurídica.

As emissoras que optarem por apresentar a declaração por meio da Abert devem enviar duas cópias do formulário, preenchidas, à Assessoria Jurídica da entidade até o próximo dia 14 de dezembro. Após esse prazo, o envio deverá ser feito diretamente ao Minicom.

Vale lembrar que a apresentação do documento deve ser feita também junto aos órgãos de registro comercial ou de registro civil de pessoas jurídicas, de total responsabilidade das emissoras. A Abert encaminhará via correio cópia do protocolo do Minicom à associada. O endereço da entidade é SAF/SUL Quadra 02 Lote 04 Bloco D Sala 101 Ed.Via Esplanada – Brasília/DF – Cep:70.070-600, Brasília – DF.

O procedimento está previsto na alínea ‘i’ do artigo 38 da Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962 com a redação da Lei nº 10.610, de 20.12.2002. “O envio da composição social é obrigatório. O descumprimento da determinação pode impedir a renovação de outorgas pelo Ministério das Comunicações”, explica o diretor de Assuntos Legais da Abert, Rodolfo Machado Moura.

O descumprimento da determinação pode impedir a renovação de outorgas pelo ministério das comunicações. É uma obrigação de todo radiodifusor.

MICHAEL JACKSON: os 30 anos de “Thriller”

Li no O Globo e repasso para vocês…

topo-thriller[1]

Thriller’ foi o álbum mais vendido dos Estados Unidos em 1983 e 1984, feito jamais repetido. O álbum ainda passou mais de um ano e meio no top 10 da ‘Billboard’, sendo que, das 80 semanas em que figurou na lista, esteve em primeiro lugar por 37 delas. Ao todo, o disco vendeu cerca de 110 milhões de cópias no mundo inteiro.
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Em 1982, o futuro batia firme na porta. Foi naquele ano que Hollywood abriu uma janela para a imaginação com “E.T. — O Extraterrestre” e “Blade Runner”; que o videogame Atari 2600 bateu a marca de dez milhões de unidades vendidas; que os CD-players (ou discos laser) foram lançados comercialmente; e que o Brasil via a chegada de uma gente fina, elegante, colorida e sincera nas canções de Lulu Santos e da Blitz. Mas um fato cultural de magnitude até então inimaginável haveria de iniciar sua saga antes que 1982 acabasse.

No dia 30 de novembro, chegava às lojas “Thriller”, o segundo LP do cantor americano Michael Jackson em parceria com o produtor Quincy Jones. Quase 30 anos depois, ele permanece como o álbum mais vendido da História (algo como 110 milhões de cópias). Isso depois de ter feito de Michael o Rei do Pop, de ter revolucionado a indústria fonográfica, de ter inaugurado a era de ouro do videoclipe (numa MTV que nascera em 1981) e de ter estabelecido parâmetros artísticos e comerciais que o artista morto em 2009 passou o resto de sua vida tentando, em vão, superar.

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— Sei que ele ficou frustrado por não conseguir repetir vendagens tão altas — conta ao GLOBO o jornalista e escritor americano Nelson George, autor de “Thriller: a vida e a música de Michael Jackson”, lançado no ano passado por aqui pela Zahar. — Hoje, a cultura é muito diferente. As pessoas não compram mais álbuns em massa, fazem download de canções. Não há mais condições para que um álbum venda algo como 40 milhões de cópias.
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Mas os feitos de “Thriller” vão muito além dos números. George lembra que o disco também foi um divisor de águas cultural, rompendo barreiras raciais.
— Michael Jackson provou que os músicos negros americanos poderiam ter apelo global — diz. — A música negra americana sempre teve apelo internacional, mas relativamente poucos artistas conseguiram se beneficiar disso. Michael levou a dança, o canto e a música aos lares do mundo inteiro.

Nascido em uma família operária de Gary, Indiana, Michael foi levado pelo pai, Joe, com mão de ferro, a cantar com os irmãos mais velhos num grupo de r&b, o Jackson 5. Tinha 8 anos. Quando o sucesso veio, com as músicas “ABC” e “I want you back”, ele contava apenas 11, mas já ficara claro que era o grande talento do grupo. Em 1972, fez sucesso solo, com as músicas “I’ll be there” e “Ben”, mas não se afastou dos irmãos. Em 1977, ao participar do filme “O mágico inesquecível” (um remake de “O Mágico de Oz”), Michael conheceu Quincy Jones, jazzista e arranjador que o convenceu a retomar a carreira solo. Assim, em 1979, aos 21 anos, com o disco “Off the wall”, o caçula do Jackson 5 pegou os embalos da discoteque e os transformou em algo novo, vibrante e reluzente, em canções como “Don’t stop til’ you get enough” e “Rock with you”, que não por acaso foram hits mundiais. Em “Thriller”, a dupla Quincy-Michael se preparou para repetir a dose, com ainda mais eficácia.
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Biógrafo Nelson George, que acompanhou a carreira de Michael de perto, na época, como editor da revista “Billboard”, considera fundamental a participação de Quincy Jones no sucesso do disco.
— Foi ele quem trouxe Rod Temperton (compositor inglês, autor de “Rock with you”), quem compôs algumas das canções mais memoráveis do disco (a faixa-título, “Baby be mine” e “The lady in my life”). E também deu forma a “Human nature” e contratou alguns dos melhores músicos e arranjadores de Los Angeles. Sua marca está por todo o disco.
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Mas, mesmo com todo o planejamento artístico (com grandes ideias, como a de voltar a juntar Michael Jackson e Paul McCartney na faixa “The Girl is mine”, ou a de chamar o guitarrista Eddie Van Halen para fazer um solo no rock “Beat it”), “Thriller” não teria chegado onde chegou sem a fileira de históricos videoclipes, feitos por insistência (e com a orientação) do próprio cantor. Na ordem: “Billie Jean” (em que o cantor deu uma lição ou duas de dança), “Beat it” (com seu conceito “West Side story”) e “Thriller”, uma revolução sob vários aspectos.
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Encantado com o filme “Um lobisomem americano em Londres”, Michael chamou o diretor John Landis para fazer o clipe de sua canção em clima de terror (com direito até a narração tenebrosa do ator Vincent Price). Landis idealizou um curta-metragem, com muita maquiagem de zumbi e dança, que custaria um até então inédito meio milhão de dólares. Esse não foi só o artefato decisivo para fazer de “Thriller” o disco mais vendido de todos os tempos: foi um acontecimento cultural, o vídeo que transformou a MTV numa potência (é o mais visto de sua história), que abriu o canal para os artistas negros e que iniciou uma escalada de inovação (e de custos) para os clipes.
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Nelson George se lembra bem daqueles tempos, quando o clipe de “Thriller” não saía das TVs, as cópias do álbum “Thriller” não conseguiam ficar muito tempo nas lojas, e Michael Jackson era figura próxima do onipresente.
— O frenesi em torno desse disco foi algo nunca visto — conta. — Em 1984, fui a três shows da turnê do “Victory” (disco dos irmãos Jackson, do qual Michael participou) e em todos eles havia um burburinho que eu raramente vi. Especialmente em Kansas City.
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Trinta anos depois, a indústria musical pode não ser mais a mesma. Mas “Thriller” segue sendo homenageado — inclusive no Brasil. No dia 15, a banda americana Easy Star All-Stars mostra no Circo Voador sua recriação reggae do disco, “Thrillah”. E em 21 de fevereiro, estreia no Citibank Hall o musical “Thriller Live Brasil Tour” (os ingressos começam a ser vendidos esta semana em http://www.ticketsforfun.com.br), unindo artistas brasileiros aos músicos da produção original inglesa. Tudo para celebrar o disco cuja influência foi decisiva para as carreiras de um rol de artistas que segue por Prince, Lenny Kravitz, Will Smith, Ricky Martin, Justin Timberlake, The Black Eyed Peas, Justin Bieber e, mais recentemente, Bruno Mars (que imitava Michael Jackson profissionalmente na infância). Astros que uniram enorme talento, amor pela música e determinação para vencer obstáculos (cor da pele, nacionalidade, língua) com uma ambição para chegar onde o homem jamais pisou.

— O fato de haver agora uma reavaliação de “Thriller”, bem como de “Bad” (o disco seguinte, de 1987, que mereceu este ano, no seu 25º aniversário, um documentário do diretor Spike Lee), se deve ao fato de que o trabalho de Jackson foi histórico — avalia Nelson George. — Várias gerações de fãs de música cresceram com ele, e essa conexão se sustenta.

FONTE: O GLOBO

Governo e laboratório fazem parceria para remédio contra Aids

 

Por aqui, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, participam nesta sexta-feira de cerimônia que vai oficializar a primeira PDP (Parceria de Desenvolvimento Produtivo) para um medicamento antirretroviral (HIV).

A parceria será entre o laboratório americano Bristol-Myers Squibb e Ministério da Saúde. O evento marca também as comemorações para o Dia Mundial de Combate à Aids.

VERÃO: De 10 protetores solares avaliados 8 foram reprovados

Créditos: Divulgação

Dez marcas vendidas no País foram avaliadas

Entre dez marcas de filtros solares de uso adulto à venda no País, duas têm menos da metade do FPS (Fator de Proteção Solar) declarado no rótulo, revelou uma pesquisa da Pro Teste, Associação Brasileira de Defesa do Consumidor. O valor do FPS informa o tempo a mais que você pode se expor ao sol, em comparação ao período que começaria a ter queimaduras caso não tivesse passado protetor.

A avaliação incluiu produtos das marcas L’Oreal, La Roche-Posay, O Boticário, Coppertone, Cenoura&Bronze, Sundown, Avon, Nivea, Banana Boat e Red Apple, todos com FPS 30.

De acordo com os resultados obtidos pela Proteste, os produtos Nível Sun e Banana Boat foram os piores no quesito FPS. Eles indicam proteção 30, mas têm somente 13 e 10 respectivamente. Os mais bem avaliados nesse item foram L’Oreal Solar Expertise, o La Roche-Posay Anthelios Hélioblock e o Cenoura&Bronze. Quanto aos infantis, pode confiar: todos informam o FPS correto.

A proteção contra raios UVA e UVB também foram medidas. Os raios UVB causam queimaduras solares, câncer de pele e são mais fortes no verão. Já os UVA são constantes durante o ano e levam ao envelhecimento da pele e ao bronzeamento.

De acordo com a pesquisa da Proteste, a situação entre os produtos voltados ao público infantil é melhor. Os cinco produtos analisados tiveram boa avaliação na proteção UVB e dois foram reprovados quanto ao UVA: Cenoura&Bronze e Red Apple.

RESULTADO FINAL:

Resultados

Os protetores L’Oréal Solar Expertise e o Cenoura & Bronze foram os que apresentaram os melhores resultados na avaliação de eficiência do filtro solar. Para fazer o teste de fotoinstabilidade, o FPS dos produtos foi medido antes e depois da exposição a uma temperatura de 40ºC. As marcas Avon, La Roche-Posay, Nivea, Banana Boat e Sundown foram reprovadas. Todos os protetores analisados são de fator 30 e alguns produtos, como o da Nívea, perderam 50% do seu FPS. Após uma hora de uso, os protetores caíram para FPS 15. O segundo pior na avaliação foi o La Roche Posay, que manteve apenas 62% de proteção indicada no rótulo. Segundo a associação, os resultados mostram que os protetores têm pouca resistência à luz e ao calor, apesar de ofereceram proteção aos raios UVB. Além de instável à exposição solar, o Coppertone declarou um fator de proteção (30), maior do que o medido (25).

Todas as embalagens mencionavam resistência à água, mas após imersão de meia hora, o FPS do protetor da Natura caiu para 30% do inicial e o do Sundown foi para 55%. Nos dez produtos a presença de substâncias bloqueadoras dos raios UVA é indicada nos rótulos, mas apenas três mostram o grau de proteção: Cenoura & Bronze, L’Oréal Solar Expertise e Natura Fotoequilibrio.

Os produtos que não apresentaram na composição o benzophenone-3 foram o L’Oréal Solar Expertise, o Cenoura & Bronze e o Hélioblock da La Roche-Posay.

JUSTIÇA: CNJ cria grupo para padronizar regime de custas judiciais no país

O presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Cezar Peluso, instituiu, por meio da Portaria 232, grupo de trabalho “para elaborar estudos e apresentar propostas” para a criação de um regime de custas para o Poder Judiciário. Atualmente, os tribunais estaduais adotam diferentes critérios para a fixação das custas, o que acaba provocando distorções no Judiciário, afirma o conselheiro Jefferson Kravchychyn, coordenador do grupo de trabalho. A presidência da comissão ficou com o conselheiro Ives Gandra Martins Filho, ministro do Tribunal Superior do Trabalho.

Kravchychin lembrou que estudo do Departamento de Pesquisa Judiciária, órgão do CNJ, constatou diversas contradições no atual sistema de cobrança de custas pelos tribunais estaduais. Os valores são mais altos nos estados mais pobres e de menor renda per capita, causas de menor valor custam relativamente mais do que as de valor elevado, o baixo custo dos recursos estimula os maus pagadores a usar a justiça para protelar pagamentos.

“As diferenças dos valores entre os estados são muito grandes”, comenta. O custo alto das ações, segundo ele, pode ter reflexo negativo na arrecadação do Judiciário: muitas pessoas que poderiam pagar se o valor fosse mais acessível recorrem à justiça gratuita. Com o estabelecimento de uma política para a cobrança, ele acredita na possibilidade de o Judiciário arrecadar mais.

A questão é bastante complexa e envolve o financiamento do Judiciário, reconhece Kravchychyn. Por isso, o CNJ vai discutir com todos os tribunais, levantar as peculiaridades de cada estado e traçar uma proposta conjunta. “A ideia não é fazer nada de cima para baixo, mas trabalhar com os tribunais”, explica. A discussão deve envolver também o aumento dos repasses do Executivo para custear o Judiciário.

Para o conselheiro, a iniciativa vai levar a uma mudança conceitual, que é a mais importante: os devedores têm o direito de recorrer, mas terão que pagar o valor justo por isso. O sistema como está hoje ele beneficia quem usa o Judiciário para ter lucro. É o caso dos grandes litigantes que postergam o pagamento de dívidas com recursos à justiça.

O grupo de trabalho, criado pela Portaria 232 do presidente do CNJ e do STF, em 20 dezembro, terá 180 dias, prorrogáveis por igual prazo, para apresentar suas conclusões. Integram o grupo, além de Jefferson Kravchychyn e Ives Gandra, o presidente do Colégio de Presidentes dos Tribunais de Justiça do Brasil, desembargador Marcus de Souza Faver, o desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Ruy Stocco, o juiz auxiliar da Presidência do CNJ, Márcio Kepler Fraga, o juiz do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, Carlos Eduardo Richinitti, a juíza de direito do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Maria Paula Gouvêa Galhardo, o secretário-feral da Ordem dos Advogados do Brasil, Miguel Cançado, e o diretor do Departamento de Arrecadação do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, José Torres Cláudio Vasconcelos.

 

Fonte: CNJ

BRASIL: existem seis mulheres para cada homem

O mercado matrimonial está mais restrito para elas do que para eles. No país, existiam, em 2011, quase seis mulheres a mais do que homens, considerando todas as faixas etárias. Eram 94,3 homens para cada grupo de 100 mulheres, segundo dados da Síntese de Indicadores Sociais, do IBGE, divulgados nesta quarta-feira (28).

O IBGE detalhou esse indicador (chamado de razão de sexo) por regiões metropolitanas na faixa etária de 20 a 39 anos (de maior destaque no caso das uniões) e constatou que os piores lugares para uma mulher encontrar um companheiro são Salva

 

dor e Rio de Janeiro –isso considerando, claro, apenas uma questão estatística.

Em Salvador, “faltavam” quase 15 homens (14,7, exatos) para cada grupo de 100 mulheres de 20 a 39 anos. No Rio, a diferença era de 11,1 a favor das mulheres. Em todas as nove maiores regiões metropolitanas do país, o número de homens era menor do qu

e o de mulheres.

As mulheres de Curitiba, São Paulo e Belo Horizonte tinham, porém, mais chances de achar um parceiro. Para cada 100 mulheres de Curitiba, existiam 95,8 homens –um deficit de 4,2 homens. Em São Paulo, existiam 6,2 mulheres a mais. Em Belo Horizonte, “faltavam” 5,8 homens para uma centena de mulheres.

Em todo o mundo, nascem mais homens do que mulheres. É característico da espécie humana. Mas em muitas culturas e regiões (como o Brasil) os homens estão mais sujeitos à mortalidade, especialmente por causas violentas.

No grupo de idade de 0 a 19 anos, sobravam 3,8 pessoas do sexo masculino a cada 100 meninas e adolescentes. Já na faixa acima dos 60 anos, o deficit de homens chegava a 20,5.

Segundo dados do SUS (Sistema Único de Saúde), as mortes por causas externas (acidentes e violência) na faixa etária entre 20 e 29 anos correspondiam em 2009 a 79,9% do total entre homens e 34,3% entre mulheres.

IBGE/FSP

Pedido de aposentadoria até sexta-feira evita redução do benefício

O segurado do INSS que planeja pedir a aposentadoria por tempo de contribuição neste ano deve agendar o requerimento até sexta para fugir do novo fator previdenciário.

O benefício por tempo de contribuição exige, no mínimo, 30 anos de pagamentos ao INSS para mulheres e 35 para homens.

A tabela que define os descontos dessas aposentadorias será atualizada e passará a valer para todos os benefícios agendados a partir de sábado, 1º de dezembro (veja aqui a tabela atual).

Assim, pedidos de aposentadoria feitos pela internet no sábado e no domingo já terão o desconto da nova tabela. Para agendamentos feitos nos postos do INSS, o novo fator vale a partir desta segunda.

Para o INSS, quando o segurado agenda o pedido de aposentadoria, ele já deu entrada no requerimento do benefício. Por isso, mesmo que o atendimento no posto seja feito depois de sábado, valerá a tabela do fator válida na data do agendamento.

O pedido pode ser feito pela internet ou por telefone, na Central 135. No sitewww.inss.gov.br, acesse o link “Agendamento eletrônico de atendimento”. Será solicitado o nome, a data de nascimento e número do NIT (Número de Identificação do Trabalhador).

ATUALIZAÇÃO

A atualização do fator é feita com base nas informações do Censo Demográfico, feito pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) a cada dez anos.

A tabela vinha sendo atualizada com base em estimativas. Agora, as informações serão corrigidas com os dados do Censo de 2010.

A expectativa de vida da população interfere na definição do desconto do fator. O IBGE deve divulgar esses dados –oficialmente chamados de tábuas de mortalidade– na quinta.

Segundo a Previdência, a data inicial para a atualização do fator é dia 1º.

Editoria de Arte/Folhapress

FONTE FSP

Carteira de estudante terá novo padrão de segurança

A carteira nacional estudantil deve ter novo padrão de segurança a partir de janeiro de 2013. Governo, entidades estudantis e indústria assinaram hoje (27) protocolo de intenções para a emissão do documento que terá certificado digital no padrão da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil).

A exigência faz parte da Lei Geral da Copa para garantir a meia-entrada nos eventos desportivos que o Brasil sediará, como a Copa das Confederações e a Copa do Mundo. Estudantes terão 50% de desconto para compra dos bilhetes mais baratos, chamados de ingressos categoria 4.

O acordo foi assinado entre o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), a UNE e a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia em Identificação Digital (Abrid). As carteiras estudantis com certificado digital seguirão padrão único e somente poderão ser emitidas pela União Nacional dos Estudantes (UNE), Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), pelos diretórios centrais dos estudantes (DCEs) das instituições de ensino superior e pela União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes).

Apenas apresentando carteira com certificação digital, os estudantes poderão adquirir meia-entrada para competições desportivas organizadas pela Fifa no Brasil.

Para o presidente da UNE, Daniel Iliescu, a medida de aplicar novo padrão de segurança à carteira estudantil vai ampliar a credibilidade do documento. “Vamos recuperar o padrão nacional da carteira perante os produtores culturais, esportivos e à sociedade. Atualmente há uma demanda artificial da meia-entrada devido às carteiras fraudadas. É importante regulamentar o documento para que se preveja a demanda real de meia-entrada e não haja mais uma enxurrada de meia-entrada, que na prática, são falsas e apenas elevam o valor dos ingressos”, explicou Iliescu.

O novo documento deve ter o mesmo o preço da atual carteira de estudante, que varia de R$ 8 a R$ 35, conforme a região do país, e terá validade até março de 2014.  Ela poderá ser obtida pelo site da UNE (http://www.une.org.br/) ou postos de atendimento espalhados por todo país. Segundo Iliescu, o valor obtido com os documentos dá autonomia financeira às entidades estudantis.

Heloisa Cristaldo
Agência Brasi

Brasil: penúltimo lugar em ranking global de qualidade de educação

O Brasil ficou em penúltimo lugar em um ranking global de educação que comparou 40 países levando em conta notas de testes e qualidade de professores, dentre outros fatores. A pesquisa foi encomendada à consultoria britânica Economist Intelligence Unit (EIU) pela Pearson, empresa que fabrica sistemas de aprendizado e vende seus produtos a vários países.

Os resultados foram estruturados a partir de notas de testes efetuados por estudantes dos países entre 2006 e 2010. Também foi considerado pela pesquisa a quantidade de alunos que ingressam na universidade e foram empregados.

Conhecidas como “super potências” da educação, a Finlândia e a Coreia do Sul dominam as duas primeiras colocações do ranking e, na sequência, figuram Hong Kong, Japão e Cingapura. Alemanha (15), Estados Unidos (17) e França (25) estão em grupo intermediário e México (38), Brasil (39), e Indonésia (40) integram as posições mais baixas. Entre os sul-americanos, Chile (33), Argentina (35) e Colômbia (36) estão em melhor colocação que o Brasil.

ranking é baseado em testes efetuados em áreas como matemática, ciências e habilidades linguísticas a cada três ou quatro anos e, por isso, apresenta um cenário com atraso estatístico frente à realidade atual.

Ao analisar os sistemas educacionais bem-sucedidos, o estudo concluiu que investimentos são importantes, mas não tanto quanto manter uma verdadeira “cultura” nacional de aprendizado, que valoriza professores, escolas e a educação como um todo. O relatório destaca ainda a importância de empregar professores de alta qualidade, a necessidade de encontrar maneiras de recrutá-los e o pagamento de bons salários.

O Ministério da Educação (MEC) informou desconhecer a pesquisa realizada pela consultoria britânica Economist Intelligence Unit (EIU).

Conheça o Ranking Pearson-EIU

1- Finlândia
2 – Coreia do Sul
3 – Hong Kong
4 – Japão
5 – Cingapura
6 – Grã-Bretanha
7 – Holanda
8 – Nova Zelândia
9 – Suíça
10 – Canadá
11 – Irlanda
12 – Dinamarca
13 – Austrália
14 – Polônia
15 – Alemanha
16 – Bélgica
17 – Estados Unidos
18 – Hungria
19 – Eslováquia
20 – Rússia
21 – Suécia
22 – República Tcheca
23 – Áustria
24 – Itália
25 – França
26 – Noruega
27 – Portugal
28 – Espanha
29 – Israel
30 – Bulgária
31 – Grécia
32 – Romênia
33 – Chile
34 – Turquia
35 – Argentina
36 – Colômbia
37 – Tailândia
38 – México
39 – Brasil
40 – Indonésia

Heloisa Cristaldo/Agência Brasil Com informações da BBC Brasil

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