Arquivo do dia: outubro 15, 2012

IMPRENSA: Fim do Jornal da Tarde?

A redação do Jornal da Tarde se surpreendeu na tarde desta 4ª.feira (10/10) com o contato de leitores preocupados com o futuro do jornal. O departamento de assinaturas, por meio de seu Call Center, começou a informar aos que ligavam para assinar ou renovar assinaturas que isso não seria possível pois o jornal seria descontinuado, conforme a empresa havia orientado.

Num teste a que este J&Cia teve acesso, a atendente assegurou que o JT encerraria suas atividades até o final do ano e que seu conteúdo, incluindo cadernos como Esportes e Jornal do Carro, mudariam integralmente para dentro do Estadão. A redação, surpresa com a norma – que teria sido baixada há duas semanas –, mobilizou-se imediatamente para exigir uma explicação da direção da empresa sobre a situação real do JT e chegou a paralisar o trabalho por um período.

O diretor de Conteúdo do Grupo Estado Ricardo Gandour afirmou que não é verdade que o Jornal da Tarde vá acabar e atribuiu a um erro do Call Center a confusão, o que estava sendo reparado. Gandour disse que a empresa tem vários planos para o JT e está estudando as melhores alternativas dentro do portfólio do Grupo Estado para fortalecer e alavancar a marca.

 

Via PORTAL DOS JORNALISTAS

 

IMPRENSA: Estadão e O Globo estreiam parceria em cadernos

O Estado de S.Paulo e O Globo lançaram nessa 2ª.feira (15/10), o primeiro de quatro cadernos especiais de economia com temas de impacto sobre o futuro do País, que juntos integram a série Desafios brasileiros.

As duas redações vão trabalhar em conjunto nas pautas e levar entrevistas, análises e opiniões. Os cadernos terão o mesmo conteúdo e a mesma distribuição de pautas. A única diferença será o projeto gráfico, peculiar a cada empresa, que seguirá respeitado.

Em São Paulo, o projeto é coordenado por Ricardo Grinbaum, editor de Economia & Negócios, e Cley Scholz, chefe de Reportagem, com participação de repórteres desse caderno e de outras editorias, acrescido de análises de colunistas como Celso MingJosé Paulo KupferRolf KuntzSuely Caldas eEthevaldo Siqueira.

No Rio, a coordenação da equipe está a cargo de Silvia Fonseca, editora-executiva de produção de O Globo, com a editora de Economia Cristina Alves e a editora-assistente Lucila de Beaurepaire. Os repórteres vão se revezar conforme a especialidade de cada um e o tema de cada caderno. Entre os colunistas estão confirmados Miriam Leitão eGeorge Vidor.

O primeiro caderno chegou às bancas com o tema A competitividade da economia brasileira. Em 22/10 a pauta seráMercado de trabalho e educação; em 5/11, Energia e economia verde; terminando em 12/11 com Infraestrutura e Logística.

Para o anunciante, o acordo oferece uma tiragem de 500 mil exemplares por semana, com publicação e circulação simultânea nos dois veículos, o que representa mais de 2,5 milhões de leitores.

Por: Cristina Vaz de Carvalho

Painel: escreva o que quer fazer antes de morrer

“Encontrar um amor”, “visitar Dubai”, “andar de trem-bala”, “trair o marido”… É para instigar respostas como essas que um painel na alameda Ribeirão Preto, região central de São Paulo, conclama as pessoas a dizer o que gostariam de fazer antes de morrer.

Divulgação

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O projeto “Before I Die” foi criado pela artista americana Candy Chang em 2011 e já rodou cidades como Washington, Montreal, Madri e Budapeste. Em setembro ele aportou no país, na fachada do Hostel Beats, na Bela Vista

O projeto “Before I Die” foi criado pela artista americana Candy Chang em 2011 e já rodou cidades como Washington, Montreal, Madri e Budapeste. Em setembro ele aportou no país, na fachada do Hostel Beats, na Bela Vista.

O painel é pintado de preto e recebe uma colagem de stencil com a frase “antes de morrer eu quero….”. Ao lado fica uma caixa com giz sempre à deposição de quem quiser preencher a sentença.

“A maioria fala de família, de relacionamentos. A mais triste que eu vi era ‘fazer as pazes com o meu filho”, conta Lia Garcia, 29, que integra o coletivo Copudicafe, responsável por trazer a intervenção ao Brasil.

“Chutar o rabo do meu chefe”, “conhecer a Disney” e “gastar toda a grana” são algumas das orações que aparecem na versão brasileira da intervenção. Toda semana elas são apagadas para dar lugar a outras.

“Eu queria alguma peça de arte. Achei essa proposta, que é bastante profunda”, diz o dono do hostel, o holandês Frodo Eggens, 34, que aceitou estampar a intervenção em sua fachada. A pedido da reportagem ele escreveu o que ainda gostaria de fazer: “ir pra Groenlândia”.

O resultado do projeto será fotografado e fará parte de um livro a ser lançado em breve por Chang, com imagens das várias cidades que sediaram o “Before I Die”.

Para quem quiser declarar o que ainda quer fazer antes de morrer, o projeto fica na altura do 258 da alameda Ribeirão Preto, na fachada do Hostel Beats. É só pegar giz e escrever.

Confira mais imagens no site oficial do Before I Die

FSP/GUILHERME GENESTRETI

Seleção de métodos alternativos para uso de animais em pesquisas

Estão previstos recursos no valor de R$ 1,1 milhão para propostas voltadas para o financiamento de pesquisas e desenvolvimento e validação de modelo de pele humana na forma de kits para testes de segurança e eficácia

 

Em busca de encontrar soluções em pesquisas sem a experiência ou uso de animais, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) está selecionando propostas até a quinta-feira (18) para estruturação da Rede Nacional de Métodos Alternativos ao Uso de Animais em Pesquisas (Renama).

De acordo com o presidente da Federação Latino-Americana de Biofísica, Marcelo Morales, a criação e o fortalecimento do Renama são fundamentais para o avanço da substituição de animais em pesquisas, quando houver comprovação científica da eficácia do método alternativo.

“Neste momento, o Brasil dá os primeiros passos na proliferação desses métodos, mas ainda há uma necessidade muito grande dos animais para a ciência. Só vamos conseguir substituir em alguns casos. Ainda é desta forma – com uso dos animais- que vamos conseguir fazer novas metodologias para a produção de medicamentos e de vacinas não só para uso de seres humanos, mas também dos próprios animais”, explicou.

A legislação brasileira exige que todas as instituições em que são feitas pesquisas com o uso de animais tenham uma comissão de bioética responsável por garantir que não lhes seja causado sofrimento.

A representante no Brasil da organização Worldwide Events to End Animal Cruelty (Weeac), que defende o fim da crueldade contra animais, Patrícia El-Moor, vê com otimismo a iniciativa do governo brasileiro. Embora reconheça que a criação do Renama cause desconfiança entre ativistas que exigem uma resposta mais rápida e definitiva às suas demandas, ela acredita que a rede vai contribuir, de fato, para incentivar pesquisas de métodos substitutivos.

 

Renama

A Renama foi criada em junho deste ano, no âmbito do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), com o objetivo de atuar no desenvolvimento, na validação e na certificação de tecnologias e de métodos alternativos ao uso de animais para os testes de segurança e de eficácia de medicamentos e cosméticos. Outra atribuição da rede é promover maior integração de trabalhos e estudos colaborativos de grupos que atuam nessa área.

 

Edital de participação

Estão previstos recursos no valor de R$ 1,1 milhão para propostas voltadas para as linhas temáticas: financiamento de pesquisas para implementação em laboratórios, desenvolvimento e validação de modelo de pele humana na forma de kits para testes de segurança e eficácia, e métodos alternativos ao uso de animais.

Podem participar da seleção instituições de ensino superior, públicas ou privadas sem fins lucrativos; institutos e centros de pesquisa e desenvolvimento, públicos ou privados sem fins lucrativos; ou empresas públicas que executem atividades de pesquisa em ciência, tecnologia ou inovação.

As propostas devem ser encaminhadas ao CNPq pela internet, companhadas de arquivo contendo o projeto. A chamada e o regulamento podem ser conferidos no site da instituição.

 

Método alternativo existente 

Morales, que também é professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), citou o exemplo de um método certificado internacionalmente para substituir os animais em testes de irritabilidade de pele. Esses kits, com estruturas celulares produzidas em cultura, são comercializados, mas o curto prazo de validade prejudica a importação pelo Brasil.

“O Brasil ainda não usa esse kit porque não conseguimos importar e usar durante o período de validade, que é apenas sete dias. Depois de ser enviado e passar por todos os trâmites da alfândega, o prazo já foi ultrapassado. É muito importante que tenhamos uma rede nacional que faça pesquisa com esses métodos alternativos e nos permita substituir sempre que possível”, avaliou.

 

Abrir empresa no Brasil leva até 119 dias

O excesso de burocracia dificulta a vida do empreendedor brasileiro. Reunir toda a documentação para se abrir uma empresa no Brasil pode levar até 119 dias. Nos casos menos demorados, é possível finalizar todas as etapas em 49 dias, segundo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Para o gerente de competitividade da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Cristiano Prado, é justamente o excesso de burocracia que atrapalha a “formalização e legalização” dos negócios, além de encarecer o procedimento. “O Brasil tem cultura de exigir burocracia muito forte. São fases desnecessárias que tomam o tempo do empresário e torna mo processo mais caro. Às vezes é tão complicado que o empresário prefere ficar na ilegalidade ou informalidade”, avaliou.

Pesquisa da Firjan aponta que o custo médio para abertura de empresas no Brasil é R$ 2.038. O valor pode variar 274% entre os estados. O levantamento destaca que é mais barato abrir um negócio na Paraíba (R$ 963). Já os empreendedores de Sergipe têm que desembolsar até R$ 3.597 para o mesmo fim.

Segundo o estudo Quanto Custa Abrir uma Empresa no Brasil, o custo é três vezes superior ao que é gasto nos outros países do grupo do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Em 2008, os gastos para abrir uma empresa no país atingiram R$ 430 milhões. Nos outros países do bloco, as despesas com o mesmo processo somaram cerca de R$ 166 milhões. Dos 183 países pesquisados, o Brasil aparece na 58ª posição de alto custo.

O governo federal já identificou a demora no processo e tenta reduzir o tempo de espera do empreendedor. Nesse sentido, o governo aposta no Projeto Integrar, que consiste em um cadastro unificado, no qual todos os órgãos envolvidos no processo de abertura da empresa possam visualizar a documentação necessária. A expectativa é que todas as etapas sejam finalizadas em nove dias.

O programa funciona em caráter experimental em alguns estados. O projeto nacional foi lançado em Brasília em setembro, mas a efetiva redução na espera para se abrir uma empresa deve ocorrer apenas no segundo semestre de 2013.

O custo médio para abertura de empresas no Brasil é R$ 2.038, contra R$ 1.213 na Colômbia, R$ 315 no Canadá e R$ 559 na Rússia. Esse valor varia 274% entre os estados brasileiros, sendo o mínimo na Paraíba (R$ 963) e o máximo em Sergipe (R$ 3.597).

Fonte INFO

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