Arquivo do dia: junho 18, 2012

Fecundidade no Brasil cai abaixo de dois filhos por casal

O processo de envelhecimento de uma população depende basicamente do declínio da taxa de fecundidade, saneamento básico, acesso à vacinas e medicamentos e nível de urbanização. Enquanto na década de 1940 a taxa de crianças por casal era de 6,1, em 2010 ela chegou a 1,9, índice considerado abaixo do número de reposição da população. Os Estados do Norte e Nordeste apresentam taxas um pouco superiores. O Sul é a região com índice de 1,7 filhos por casal, o menor do Brasil.

“Em 40 anos, conseguimos fazer com a fecundidade o que a Europa levou séculos. Hoje, não vemos tantas crianças como antigamente. Estamos parando de crescer, e rápido”, disse a professora e demógrafa Carmen Siqueira Ribeiro dos Santos, do Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, nesta segunda-feira (18), no auditório da FCM.

Carmen foi a primeira palestrante do Fórum Permanente “Síndrome da Fragilidade na Velhice”. O objetivo deste fórum, segundo os professores André Fatorri e Maria Elena Guariento, professores da área de gerontologia do Departamento de Clínica Médica, é conhecer os aspectos fisiopatológicos da síndrome da fragilidade na velhice e suas relações, para se refletir sobre a construção de um modelo ideal de intervenção que contemple o idoso de forma integral e suas dimensões biopsicossociais.

“Este evento adquire relevância cada vez maior quando observamos o envelhecimento da população. Vamos abordar este tema de forma multiprofissional e interdisciplinar para melhorar a qualidade da assistência à população idosa, bem como avançar nas pesquisas a respeito do tema, particularmente num momento em que a Unicamp sediará um dos Centros de Referência ao Idoso (CRI) do Estado de São Paulo”, comentou Maria Elena.

Fragilidade é um termo utilizado como referência à condição clínica não ótima de saúde no idoso. É classificada também como síndrome clínica, tendo como característica principal a vulnerabilidade biológica com diminuição das reservas fisiológicas de múltiplos sistemas e redução na capacidade de manutenção do equilibro do organismo, o que leva a eventos adversos, como quedas, institucionalização e morte. A fragilidade deve ser diferenciada do envelhecimento, considerando-se que ela pode ser prevenida e, possivelmente, revertida.

“Longevidade, para demografia, diz respeito ao número de anos vivido por um individuou ou geração num determinado período. Envelhecimento diz respeito a uma mudança no perfil dessa distribuição, ou seja, quanto pesa o número de jovens e velhos nessa população”, explica Carmen Siqueira.

A assessora da Coordenadoria Geral da Unicamp e coordenadora dos Fóruns Permanentes Carmen Zink Bolonhini disse que um dos reflexos sociais de que a população brasileira está envelhecendo é o crescente número de propagandas a produtos destinados aos idosos. “Se por um lado isto é um feliz reconhecimento do potencial dos idosos, por outro traz desafios que este Fórum ajudará a esclarecer”, comentou Carmen Zink.

Texto : Edimilson Montalti – ARP-FCM/Unicamp

Paul McCartney comemora hoje 70 anos de idade

Por Vivi Velano/cifraclubnews

Sir James Paul McCartney comemora, hoje, 70 anos de idade. E, como se não bastasse ter sido integrante de uma das maiores bandas pops de todos os tempos – The Beatles – Macca, como é conhecido pelos fãs, tem trilhado uma grande carreira desde a dissolução da banda, em 1970.

Juntamente com John Lennon, protagonizou uma das parcerias de maior sucesso no mundo da música e sua biografia está estampada em toda e qualquer revista de música de referência.Quando pensamos em alguém com 70 anos nos vem à cabeça uma imagem bem diferente da que o Sir Paul nos proporciona, não acham? Há pouco mais de um mês desfrutamos de sua turnê “On The Run”, em passagem pelo Brasil e, pasmem, o septuagenário realizou um show de mais de duas horas, sem utilizar-se de playback ou ajudinhas afins, com um fôlego de deixar qualquer adolescente no chinelo.

TOP MODEL: Candice Swanepoel, nova musa mundial, vai casar com brasileiro

 

Enquanto estava em São Paulo, defendendo as cores da Colcci na SP Fashion Week, a modelo sul-africana Candice Swanepoel, também angel da Victoria’s Secret, aparecia num super-ensaio na nova edição da revista Muse, totalmente nua e fotografada por Mariano Vivanco. Título: The Private Candice. O que raramente as top models fazem, Candice aparece nas fotos em nu frontal. A grande cabeleira loura ganhou baby liss, que lhe deu um ar sauvage e o resultado é a evidência de que a modelo é o que se chama, popularmente, de falsa magra.

Candice fala português: quem ensinou foi o namorado, também modelo, Hermann Nicoli. Juntos há sete anos, casamento é assunto em andamento para o casal. Hermann adiantou que planeja pedí-la em noivado no próximo ano e realizar a cerimônia pouco tempo depois: “Queremos nos casar na praia e no Brasil”.

Contratada com exclusividade para o desfile da Animale, que abriu o primeiro dia da semana de moda paulistana, Candice só não roubou os holofotes porque foi, digamos assim, humilde. Ao contrário das colegas tops, Raquel e Isabeli, ela se misturou ao casting de modelos do desfile e não exigiu tratamento especial. A certa altura, inclusive, ela dispensou três pessoas da produção para acompanharem-na ao banheiro. “Nossa, não se preocupem, posso ir sozinha”, insistiu. “Sinto-me muito honrada de desfilar aqui”, disse ela, que iria pisar pela primeira vez em uma passarela brasileira.

Foto: ReproduçãoAmpliar

Candice Swanepoel e o namorado brasileiro, o modelo Hermann Nicoli

Apesar de estar estreando na São Paulo Fashion Week, esta não é a primeira vez que Candice visita o Brasil. Muito pelo contrário: “Já vim tanto pra cá… Meu namorado é brasileiro!”. O eleito de Candice, também conhecida em sua terra natal como “o produto de exportação mais quente da África do Sul”, é o modelo Hermann Nicoli, com quem divide um loft no Greenwich Village, em Nova York, há cinco anos.

Volkswagen do Brasil condenada a pagar R$ 1,6 milhão a ex-gerente

A Volkswagen do Brasil deve pagar indenização de R$ 1,6 milhão a um gerente executivo da empresa que foi transferido para a Alemanha. A 3ª Vara Cível de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, acatou a alegação de assédio moral e mandou a empresa indenizá-lo em cem vezes o seu último salário. Só a condenação por dano moral foi arbitrada em quase R$ 600 mil. A decisão é de abril e cabe recurso.

O gerente trabalhava no setor de exportação da montadora. Ficou por 35 anos na empresa. Depois de aposentado, apresentou a reclamação com uma série de alegações, como a falta de reajustes salariais previstos em norma coletiva e o cumprimento de jornada extraordinária.

O trabalhador também alegou que, em maio de 2011, foi demitido depois de sofrer assédio moral. Antes disso, passou dois anos na Alemanha, trabalhando como autônomo. De acordo com ele, houve fraude na contratação e, no período, sua remuneração em moeda alemã foi inferior ao que receberia no Brasil, em reais. Além da indenização, a Volks terá de pagar convênio médico no formato vitalício tanto para o trabalhador quanto para seus dependentes.

O gerente executivo foi admitido pela empresa brasileira em 1976. Dezenove anos depois, foi transferido para a Europa, onde, segundo os autos, passou a prestar serviços a empresa subsidiária da reclamada, a Volkswagen Aktiengesellschaft (VWAG).

De acordo com a juíza Roseli Yayoi Okazava Francis Matta, “o contexto revela que a fraude foi praticada pelo empregador em relação aos direitos do autor. Isto porque a própria reclamada garantiu ao reclamante, durante a sua permanência na VWAG, a contribuição à Previdência Social (INSS), em dobro, como autônomo e, ainda, destacou que seriam mantidas as contribuições da Companhia ao Plano de Aposentadoria da Volkswagen do Brasil, ou seja, este último implemento somente afeto aos empregados dos quadros da reclamada”.

A juíza concluiu: “Foge à razoabilidade que a reclamada tenha concordado com a suposta admissão do reclamante na empresa subsidiária alemã e tenha garantido a readmissão daquele na ré, após o término do contrato com aquela empresa”.

Ela lembrou, ainda, que no contrato deve prevalecer o princípio da primazia da realidade. “A relação objetiva evidenciada pelos fatos define a verdadeira relação jurídica estipulada pelos contratantes, ainda que sob capa simulada, não correspondente à realidade.”

Processo: 0000880-96-2011-5-02-0463

Por Marília Scriboni/Consultor Juridico

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