Arquivo do dia: maio 25, 2012

Ipanema FM lança cerveja própria

Durante o ‘Encontro Aberto da Acerva Gaúcha’, neste sábado, 26, a rádio Ipanema vai lançar a cerveja IPAnema 94,9 IBUS. O evento será realizado das 12h às 17h, no Centro de Eventos Casa do Gaúcho, no Parque da Harmonia. Além da cobertura do encontro, a emissora do Grupo Bandeirantes apresentará a novidade etílica, que estará disponível para degustação juntamente com outras cervejas caseiras e de microcervejarias, que somarão mais de dois mil litros, servidas pelos seus respectivos produtores para os participantes do evento.

Há cerca de um mês, a equipe da rádio se reuniu com produtores de cerveja da empresa BSG, que acompanhou todas as etapas de produção da IPAnema 94,9 IBUS. A novidade é uma cerveja como as de origem inglesa, com a característica de ser amarga – IBUS é o índice de cálculo de amargor da cerveja. Por exemplo, uma cerveja comercial tem em torno de 10 IBUS, mas a da rádio foi produzida com 94,9 IBUS, “sempre mais amarga que as outras”.

A Acerva Gaúcha é uma associação que reúne pessoas que produzem cerveja em casa, de forma artesanal. Entre as principais atividades da associação estão encontros periódicos, em que os associados trocam informações e experimentam as cervejas produzidas pelos demais. Uma vez por semestre, a Acerva promove um evento aberto ao público, no qual os associados expõem suas bebidas para degustação de todos.

Coletiva Net

TRT: Curso pela Internet vale como hora efetiva de trabalho

 

Em acórdão da 8ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, o desembargador Adalberto Martins entendeu que, nos casos em que o empregador exigir a realização de cursos, ainda que por intermédio da internet, o tempo despendido deve ser considerado como efetivo horário extraordinário.

O magistrado não aceitou a tese do banco-reclamado no sentido de que tais cursos, por poderem ser feitos em casa, ficam totalmente à mercê da vontade do empregado, não devendo o tempo gasto, portanto, ser computado como horas extraordinárias revertidas pecuniariamente em favor do trabalhador.

No caso analisado pela turma julgadora, ficou comprovado que o conteúdo dos cursos realizados pelo empregado, ainda que por intermédio da web, referia-se à área financeira, e, dessa forma, o empregador, como entidade bancária que é, certamente se beneficiou do conhecimento adquirido pelo trabalhador.

Nesse passo, o recurso do reclamante foi provido nesse particular, sendo-lhe deferido o tempo gasto com cursos pela internet como se horas extras fossem. A informação foi disponibilizada pelo site Internet Legal- http://www.internetlegal.com.br

Fonte:Convergência Digital

HT Micron, em São Leopoldo, anuncia primeiro lote de chips produzidos no Brasil

 

O Brasil começa a produzir chips localmente. A coreana HT Micron, uma joint venture entre a coreana Hana Micron e a brasileira Parit Participações – apresentará na próxima semana, o primeiro lote comercial de chips da empresa brasileira de encapsulamento e teste de semicondutores na Sala Limpa (em inglês “Clean room”, um ambiente controlado utilizado para testes ou manufatura de produtos onde a contaminação por partículas presentes no ar interfere no resultado), manufaturados numa sala alternativa, criada na Universidade do Vale do Rio dos Sinos, em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. A fabricante também iniciará as obras da sua planta fabril definitiva no local.

Expectativa é que a HT Micron venha a investir até US$ 200 milhões, em cinco anos, no projeto, gerar mais de 1 mil empregos diretos, bem como utilizar matérias-primas renováveis, insumos e embalagens produzidas no RS. A projeção é de um investimento inicial de R$ 30 milhões, com faturamento de US$ 300 milhões até 2012 e US$ 1 bilhão até 2015. A primeira fase iniciou em março deste ano e a conclusão da unidade definitiva está prevista para 2012. A empresa avalia a necessidade de 20% de engenheiros nas áreas de mecânica, eletrônica e automação e 80% de técnicos para completar o quadro de funcionários.

No ano passado, o Parque Tecnológico São Leopoldo – Tecnosinos – foi escolhido para abrigar a unidade da fábrica de encapsulamento e testes de semicondutores da HT Micron, que será a maior do Brasil. Proposta da empresa, agora, que entrega o primeiro lote de chips produzidos no país, é de atuar também, mais à frente, com módulos de memória para computadores, desktops e notebooks, memórias flash como cartões tipo USB, cartões SD e smart cards, circuitos integrados para celulares, circuitos integrados para TV Digital, set top Box, TV LCD e automação.

A apresentação dos primeiros chips produzidos localmente acontecerá no 1º Fórum Brasil-Coreia do Sul em Ciência, Inovação e Tecnologia, que vai reunir pesquisadores, professores, especialistas, empresários nacionais e estrangeiros para debater a indústria dos semicondutores e a política de pesquisa e inovação dos dois países, entre os dias 17 e 19 de outubro, no campus da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, em São Leopoldo. Hoje, o mercado brasileiro consome, anualmente, US$ 17 bilhões em semicondutores importados, que são a base de toda a indústria de informática.

Ana Paula Lobo /Convergência Digital

Alteração na lei que dispõe sobre controle de agrotóxicos no RS

Falta de clareza na lei estaria prejudicando a agricultura
De autoria do deputado Ronaldo Santini (PTB), o PL 78/2012 introduz alteração na Lei nº 7.747, de 22 de dezembro de 1982, que dispõe sobre o controle de agrotóxicos e outros biocidas. O objetivo da proposta é corrigir a lei em vigor, que, conforme o parlamentar, tem trazido problemas à agricultura do Rio Grande do Sul.
Pela proposição, só serão admitidas, em território estadual, a distribuição e comercialização de produtos agrotóxicos já registrados no órgão federal competente. Fica vedado ao órgão estadual exigir, como condição ao cadastramento de produtos agrotóxicos, seus componentes e afins, a comprovação de autorização de utilização do produto no país de origem, assim considerado “aquele que originou a síntese correspondente ao princípio ativo da substância, aquele em que é gerada ou manufaturada a tecnologia e aquele de onde o produto é importado”.
Mudança necessária
Santini sustenta que a redação da norma como está expressa na Lei nº 7.747, por não ser clara, permite ao órgão cadastrador indeferir o registro de produtos que são formulados no Brasil, mas têm suas matérias-primas importadas de países que não autorizam o seu uso local. A falta de autorização de uso pode ocorrer, por exemplo, quando o país de onde é importado o produto não possui a cultura para a qual ele é indicado. Para o parlamentar a falta de cadastro impede a comercialização e utilização desses produtos no Estado, enquanto eles continuam sendo vendidos e utilizados em outras unidades da federação.
“Tal situação fere o princípio da isonomia, na medida em que os agricultores de outros Estados têm acesso aos produtos importados nos termos da legislação federal, enquanto os agricultores do Rio Grande do Sul não têm, ficando adstritos a uma gama menor de produtos, muitas vezes mais caros ou com tecnologia menos moderna”, sustenta Santini.
O parlamentar destaca ainda que a legislação atual impõe barreira não tarifária ao comércio exterior, invadindo competência legislativa exclusiva da União Federal, prejudicando a livre iniciativa e o comércio das empresas localizadas no Estado do Rio Grande do Sul. “Cumpre ressaltar que dispositivo similar, constante da Lei do Paraná (Lei 7.827/83) e de Santa Catarina, foi declarado inconstitucional nos autos das Representações n° 1.246-6-PR e 1248-4-SC”, acrescenta Santini.
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